sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

Turner acha seu disco maravilhoso



Joe Lynn Turner andou dando uma entrevista em janeiro. Ela foi reproduzida pelo Deep-Purple.net. Seu sem-nocionismo continua no lugar, o que torna bastante divertido ler a entrevista - fica muito claro quem é escravo e quem é mestre, pra fazer um trocadalho com o título do disco do Purple que ele gravou. Toma lá:

P: Como você vê, em retrospecto, o período do "Slaves and Masters"? Não foi difícil substituir Ian Gillan, especialmente frente a fãs ferrenhos do Deep Purple?
JLT:
Substituir Ian Gillan ou qualquer outro cantor admirado pelos fãs é, sim, sempre um desafio. Mas eu tentei interpretar as músicas do passado do Purple do meu jeito singular. [NR: Ô. Bota singular nisso.] Na verdade, depois que eu entrei pro DP o Ian chegou a me mandar um bilhete muito simpático, dizendo pra "cantar como você canta". Foi algo muito cavalheiresco da parte dele. Sobre como eu lembro daquele tempo, acho que fizemos um grande álbum, "Slaves and Masters", e escrevemos algumas outras músicas que não foram lançadas. Fizemos uma turnê pelo mundo durante a Guerra do Golfo, quando muitas bandas tinham medo de sair pra estrada [NR: acuma?!?!?!], e os fãs apreciaram bastante [NR: Arrã...]. Foi uma grande experiência. Eu respeito completamente todos os membros do Deep Purple e sempre vou admirá-los por sua incrível contribuição à história do rock and roll. Fico feliz de ter podido fazer parte disso também.

P: Você foi o protegido de Ritchie. Como era com o resto da banda?
JLT:
Bom, o Rainbow me recebeu de braços abertos. Sem problemas lá! Todos eram parte do time e todos trabalhávamos bem juntos. Éramos felizes por termos tanto talento na nossa turma durante todos os 3 álbuns do Rainbow de que participei. No Deep Purple... havia muitas frustrações reprimidas do passado, egos e ciumeiras que levaram ao fim da encarnação do Purple de que fiz parte. Basicamente, tudo veio abaixo quando estávamos no estúdio pra gravar o segundo álbum. Aí, logo depois de sair o "The Battle Rages On", Ritchie deixou o grupo.

P: O que você acha da formação atual do Deep Purple?
JLT:
É uma banda diferente agora. Falta autenticidade a eles sem o Ritchie Blackmore [NR: uiuiuiui, chefinho...]. Acredito que os riffs e a forma de tocar de Blackmore ajudaram a definir o legendário som do Purple que se identifica mais com a banda. Entretanto, "Bananas" é um bom disco. Parece que agora o Purple está chegando mais perto de seu som original, e "Bananas" foi um passo na direção certa.

P: O que você acha de eles não quererem tocar faixas de álbuns onde o Gillan não canta?
JLT:
Eu não entendo esse conceito. É estranho, porque eu cantava qualquer uma das músicas deles, porque eu consigo. [NR: Sim. Child in Time, então, estava primorosa, sem falar em A Whiter Shade of Pale. Credo.]

P: Existe alguma chance de você voltar a tocar com o Ritchie?
JLT:
Eu adoraria, e um tempo atrás a empresária dele, Carol Stevens, disse que o Ritchie e a Candice queriam que eu fizesse um dueto com a Candice, e espero que eles continuem pensando assim. Sempre tivemos uma química mágica... [NR: noooooffa!] Sinto que fomos uma das melhores equipes de voz e guitarra de toda a história. [NR: a MODÉSTIA do homem, senhoras e senhores!]

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