
Mestre Ian Gillan não é um sujeito que se preocupa muito com o sucesso em vendas ou em bilheteria. Sua medida de sucesso é outra. Na comunidade Devotos de Ian Gillan, no Orkut, um colega perguntou que disco era esse que o mestre disse ser o melhor de sua carreira numa entrevista no Brasil. Entrei em contato com o homem, via seu site, e ele respondeu:
- Ah, era o Accidentally on Purpose, com o Roger Glover; eu estava falando sobre sucesso.
Para a maior parte das pessoas nos negócios ou na mídia, o sucesso, ou qualquer medida do que é melhor, é quantitativo. Pra mim, é qualitativo.
Outro exemplo na mesma entrevista foi sobre o melhor show que já fiz na vida.
Não foi no Madison Square Garden, nem no Royal Albert Hall, nem no Festival de Reading, nem os 200 mil que juntamos na Bretanha recentemente.
Não, foi no Speakeasy, na Margaret Street, em Londres, em agosto de 69 [na verdade, foi em 10 de julho de 69], minha primeira vez com o Deep Purple.
O Roger Glover e eu olhamos um pro outro e pensamos: '...é este!'
Não devia ter mais de 30 pessoas lá dentro - ou talvez 50, se contar o Keith Moon.