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domingo, 11 de setembro de 2005

Que tal as capas do Purple?

Ainda não vi ninguém que tenha gostado da capa de Rapture of the Deep. Ainda não escrevi pro Glover, que foi quem teve a idéia. Mas o Deep Purple sempre foi uma banda em que o som vale mais do que a imagem. Alguns exemplos de capas desse tipo:

Abandon - eu acho até bonita essa capa, mas o disco já foi acusado por fanáticos religiosos de induzir ao suicídio. Por não ser à prova de idiotas, vem pra lista.



The Battle Rages On - aos 16 anos, quando saiu o disco, eu quase tatuei isso no braço. Por sorte, eu tive bom senso.



Slaves and Masters - ok, a capa é até estilosa, o ranço é muito por causa do som. Mas desde os 14 anos tenho pesadelos ao enxergar o Fernando Collor estilizado naquela bola de cristal.



Who Do We Think We Are - sentado na calçada, de canudo e canequinha, tublét-tublin... eu vi uma bonequinha, tublét-tublin... fazendo uma bolinha, tublét-tublin... bolinha de sabão, tublét-tublin, bolinha de sabão, tublét-tublin...



Burn - sim, até eu quero comprar essas velas. Mas é bizarro, concordam?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2004

Seis notícias

1) Em mais um pedaço do quebra-cabeça da história do Deep Purple que vai para o túmulo, o empresário Artie Mogul, ex-presidente da Tetragrammaton Records (EUA), morreu em 26 de novembro. Foi ele quem assinou o contrato com o Deep Purple em maio de 1968, garantindo que eles fizessem sucesso com Hush nos EUA antes mesmo de serem conhecidos na Inglaterra. Apenas para recapitular, há poucas semanas morreu o DJ John Peel, da BBC, o primeiro cara que apresentou o Purple no rádio na Europa.

2) Foi lançado no Brasil o mais novo disco solo do Jon Lord, Beyond the Notes. Salvo engano, é o primeiro disco solo dele que sai por aqui. No ano passado, também foi lançado no Brasil o Snapshot, mais novo disco solo do Roger Glover (e também acho que o primeiro dele a sair no Brasil). Os quatro primeiros da Blackmore's Night também foram lançados por aqui e andam sendo vendidos bem baratinho. São os primeiros esforços solo dos mestres que são lançados nestas plagas sem haver nenhum contexto promocional ou turnê. Parece-me o início de uma muito bem-vinda tendência, que vai poupar os bolsos dos fanáticos. Aguardem resenha aqui.

3) Na FNAC da Paulista, os remasters importados de In Rock e Who Do We Think We Are estão baratinhos: R$ 39,90. Há três anos, comprei na galeria do rock o In Rock por R$ 50 e na Boca do Disco o WDWTWA (sueco) por R$ 80. Os remasters de Fireball e Made in Japan já saíram no Brasil. Já achei o de Fireball por R$ 16 (R$ 31 na FNAC) e o de MiJ por R$ 44 (R$ 51 na FNAC). Paguei R$ 60 pelo de Fireball e R$ 70 pelo de MiJ. Apenas estou no lucro com o remaster duplo de Machine Head: na FNAC está R$ 72, e eu paguei R$ 45 por ele em 2001. Vão lá, completem suas coleções, substituam seus discos antigos e saiam ganhando com os papos de estúdio de In Rock, as galinhagens etílicas de Fireball, a inteira reconstrução de Machine Head, o blues com Blackmore no baixo de WDWTWA e o bis do Made in Japan.

4) Já falei antes, mas repito: é amanhã, dia 2, o especial do Ian Gillan apresentado pelo Bruce Dickinson na Radio 2 da BBC. Dá pra ouvir numa boa pela internet. O Deep Purple foi uma das bandas formadoras da cabeça do goela de sirene do Iron Maiden - cujo teste na banda foi Black Night. No segundo dia deste ano, ele apresentou um especial sobre o Deep Purple que começava com uma narração sobre o tecladinho calmíssimo da versão de estúdio de Speed King:

--Eu queria ser o pé esquerdo do baterista. Eu queria gritar feito uma banshee. Eu queria maltratar as cordas de uma guitarra e fazê-la chorar. Tudo começou quando eu passei pela frente de uma porta fechada de estúdio e de trás dela ouvi isto:

(entra a letra na música: "Good golly, said the little miss Molly, while she was rockin' in the house of blue light...")


5) Já leram a entrevista interativa com o Roger Glover no site dele?

6) Confirmado: Ian Paice e Glenn Hughes fazem parte do projeto italiano Moonstone, que lança seu primeiro disco em janeiro. É a velha cozinha da Mk3 e Mk4 voltando a funcionar brevemente. Também participaram do projeto os feras Carmine Appice, Paul Shortino, Steve Walsh, Eric Bloom, Graham Bonnet, Kelly Keeling, Chris Catena, Tony Franklin, James Christian e Howie Simon.

segunda-feira, 29 de abril de 2002

Versões perdidas de Who Do We Think We Are

Dois anos depois do lançamento do remaster de Who Do We Think We Are --do qual eu só achei a versão importada da Suécia, ao salgadíssimo preço de R$ 80--, o disco será lançado nos EUA.

No mesmo aviso do lançamento, a Deep Purple Appreciation Society informa que NOVAS fitas de estúdio da época das gravações foram descobertas. Entre elas: algumas das primeiras versões de Woman From Tokyo (o CD que comprei inclui um remix e uma ponte alternativa) e três versões primitivas de Mary Long, todas sem solo nem vocal. Há um blues instrumental ("que só seria de interesse para fãs muito ferrenhos", segundo o Simon) e mais galinhagens de estúdio.

Quando será que vão lançar essas raridades? Eu quero!!!