Mostrando postagens com marcador Burn. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Burn. Mostrar todas as postagens

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Finalmente: "What's Going On Here?" ao vivo

Burn é um dos meus discos favoritos do Deep Purple. Em várias das vezes em que eu ouço o álbum, minha faixa favorita fica sendo "What's Going On Here?". Gosto dos jograis entre Coverdale e Hughes - essa e "Hold On", do Stormbringer.

Sempre quis ver ao vivo, mas a música só foi tocada em alguns shows do começo da turnê da Mk3. Só existe áudio em bootlegs muito chiados. Quando chegou aos shows oficialmente gravados, na Califórnia e em Londres, já não estava mais no setlist.

Embora a Mk3 tenha nos privado desse privilégio, especialmente em vídeo, Glenn Hughes tocou essa música em Wolverhampton (Reino Unido), em junho de 2009. A banda é mais ou menos a mesma que veio ao Brasil no final daquele ano. O show foi lançado como "bootleg oficial" em CD e DVD pela Edel Records. Foi a gravadora que pôs o vídeo no YouTube pra dar um gostinho.

Hughes encara as partes das duas vozes muito bem. Compreensivelmente para um sujeito que se livrou dos excessos todos, ainda que não dê pra saber se é consciente, ele enrola as palavras na hora de falar "I've been drinking all night" e outros excessos do gênero.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Uma velha resenha

Entrou no ar um arquivo digital da revista Veja. Você pode pesquisar por palavra dentro desse arquivo. Pesquisei "Deep Purple". Uma pobreza: apenas 10 menções, sendo duas ao Whitesnake (e aí fala de onde o Coverdale começou) e outras muito casuais, de passagem, no meio de outras matérias e declarações.

O único resultado que realmente fala no trabalho do Deep Purple é este, da seção de notas sobre novos discos pop na edição de 17 de julho de 1974. É uma resenha do Tárik de Souza sobre o então mais novo disco da banda:

    BURN, com o grupo Deep Purple, LP Purple/Odeon (9003) -- Várias vezes reformulado, o Deep Purple parece sensivelmente afetado por sua última transformação, quando deixaram o quinteto inglês o vocalista Ian Gillan e o baixista e compositor Roger Glover. Sua incendiária energia, porém, foi diluída pelo próprio desgaste do gênero guitarras-gargantas-e-baterias-abertas-a-todo-volume.

A resenha imediatamente anterior é sobre o disco "Shinin' On", do Grand Funk. O Bento daria risada ao ler. Alguém comenta a resenha do Burn?

quinta-feira, 4 de maio de 2006

Rolam as pedras

Esta aqui embaixo é a capa do número mil da revista Rolling Stone, lendária bíblia da música pop. Vocês conseguem identificar algum membro do Deep Purple nesse onde-está-Wally? Eu ainda não procurei direito.



Vale a pena ler, no site da Rolling Stone, as resenhas de alguns discos do Deep Purple. Eles começam em Machine Head e resenham todos os principais discos até House of Blue Light (incrivelmente considerado melhor do que Perfect Strangers pela revista).

Como muitos de nós não vivemos a época original do lançamento dos discos (eu nasci uma semana antes da resenha de Made in Europe), ainda mais nos EUA, é sempre uma preciosidade encontrar essas coisas pra ver como os vaivéns do Deep Purple foram recebidos na época. Sente só, no original:

Machine Head - "Now, I can't be that much of a purist, because I'm sure that "Highway Star" and "Space Truckin'" took at least 20 minutes each to compose, but I do know that this very banality is half the fun of rock 'n' roll. And I am confident that I will love the next five Deep Purple albums madly so long as they sound exactly like these last three." (Ele comenta três músicas na resenha. Nenhuma delas é Smoke on the Water.)

Made in Japan - "While Purple refuses to take themselves too seriously, all of the solos on Made In Japan are technically superior to most instrumental melodramatics one hears from supposedly more serious bands."

Who Do We Think We Are - "Jeez, what an unsettling album! For the life of Reilly I can't understand how Deep Purple evidently lost the macho glory which made their In Rock LP such an Owsleyan mindfuck."

Burn - "Deep Purple's first album since last year's departure of vocalist Ian Gillan and bassist/composer Roger Glover is a passable but disappointing effort. On Burn, new lead singer David Coverdale sounds suitably histrionic, like Free's brilliant Paul Rodgers (rumored to have been Purple's first replacement choice). But the new material is largely drab and ordinary, without the runaway locomotive power of the group's best work."

Stormbringer - "While the two newcomers are just as competent as their predecessors (as witnessed on the title cut, one of the few real throwbacks to Machine Head days), the attempts that the band has made at diversifying its sound have been only partly successful. (...) Stormbringer still exhibits a few points of flash—the occasional familiar Blackmore riff or Lord organ wail—but in toto it's a far cry from the band's peak."

Come Taste The Band - "Like Blackmore, Bolin establishes tension between Purple's solid rhythm foundation and his own sustained clarity and agitated upper-fret playing. While Blackmore was largely confined by this style, Bolin employs it as only one of many. His more flexible approach to writing and arranging produces a more melodic and dynamic feel. With him, Purple's music has outgrown the predictability of the past. Textures replace a reliance on volume, and changes in tone and pace more frequently contrast and augment each other. There is evidence of give and take that Deep Purple hasn't shown for some time. (...) A visible attempt to experiment has expanded the group's music beyond the heavy-metal trap, and this could lead them to rediscover the progressive style that somehow vanished after In Rock."

Made in Europe - "Composed of five extended tracks from three European concerts in early 1975, Made in Europe chronicles the last moments of guitarist Ritchie Blackmore's membership in Deep Purple, and the opportunity to glean a few more bucks from Blackmore's currently rising status seems to be the sole reason for its release. (...) The only interesting moments occur on "Burn," the seven-minute opening cut. It's a well-done, solid rocker, but its fascination stems largely from how hard vocalist David Coverdale tries to mimic his popular predecessor Ian Gillan." (Acuma?)

Perfect Strangers - "Excepting the title cut and the rambunctious but less effective "Knocking at Your Back Door," the material consists of hastily knocked-off jams that allow guitar demigod Ritchie Blackmore to whip out his finger exercises in public. The band spent about six to eight weeks recording this comeback. (The current lineup is actually neither the original nor the final Deep Purple but the most successful – of "Smoke on the Water" fame.) It doesn't sound as if they spent much more time thinking about it, either. (...) Then again, did Deep Purple ever have more than one or two really good, concise numbers on an album? Maybe they're just making the kind of record they always did, the only kind they know how to make."

House of Blue Light - "Of the seventies hard-rock dinosaurs that still roam the earth, Deep Purple is one of the few with any credibility left in its crunch. The House of Blue Light – the second album by Purple's classic In Rock lineup since their return to active duty – is certainly a marked improvement over their lukewarm '84 comeback, Perfect Strangers, and, except for a couple of outright duds on side two, is as good as this band has ever been since its "Smoke on the Water" salad days."

O que eles falam de outros discos:

Os primeiros - "Their first two American albums on Tetragrammaton were mostly uninspired, despite some good cover versions of songs like "I'm So Glad" and "Hush." The basic problem seemed to be that the group hadn't really learned to write yet, so the covers were the best way to grow without losing the audience. Except that no self-respecting late-Sixties rock band wants to put out an album with nothing but covers on it, so we were left with a bunch of boring originals, half of them instrumental. When, that is, they weren't indulging in long "improvisational" forays such as their first album's bolero rendition of Hey Joe."

Concerto - "The pretentious side of Deep Purple found its fullest expression in their first album for Warner's, Concerto For Group and Orchestra, written by Lord and performed with the aid of Malcolm Arnold and the "Royal Philharmonic Orchestra." It was an atrocity."

In Rock - Deep Purple in Rock was a dynamic, frenzied piece of work sounding not a little like the MC5 (anybody who thinks that all heavy bands put out thudding slabs of "downer" music just hasn't gotten into Deep Purple).

domingo, 11 de setembro de 2005

Que tal as capas do Purple?

Ainda não vi ninguém que tenha gostado da capa de Rapture of the Deep. Ainda não escrevi pro Glover, que foi quem teve a idéia. Mas o Deep Purple sempre foi uma banda em que o som vale mais do que a imagem. Alguns exemplos de capas desse tipo:

Abandon - eu acho até bonita essa capa, mas o disco já foi acusado por fanáticos religiosos de induzir ao suicídio. Por não ser à prova de idiotas, vem pra lista.



The Battle Rages On - aos 16 anos, quando saiu o disco, eu quase tatuei isso no braço. Por sorte, eu tive bom senso.



Slaves and Masters - ok, a capa é até estilosa, o ranço é muito por causa do som. Mas desde os 14 anos tenho pesadelos ao enxergar o Fernando Collor estilizado naquela bola de cristal.



Who Do We Think We Are - sentado na calçada, de canudo e canequinha, tublét-tublin... eu vi uma bonequinha, tublét-tublin... fazendo uma bolinha, tublét-tublin... bolinha de sabão, tublét-tublin, bolinha de sabão, tublét-tublin...



Burn - sim, até eu quero comprar essas velas. Mas é bizarro, concordam?

quinta-feira, 21 de outubro de 2004

Chegou

Depois de várias idas e vindas, finalmente chega às minhas mãos, ao meu discman e aos meus ouvidos o remaster de Burn, lançado no último dia 4 em Londres e devidamente comprado na Amazon britânica (cuidado: o Leão tunga R$ 36,96 quando o sujeito compra um CD desses).

É o primeiro trabalho do Purple de que eu historicamente tive três versões: vinil, CD convencional e CD remasterizado, importado, com faixas extras e o escambau. Sempre saltei do vinil pro especial.

Algumas matérias sobre o novo Burn nos sites gringos:

- Seção especial do The Highway Star
- Trechinhos de Coronarias Redig e You Fool No One remixadas
- Resenhas contemporâneas
- Looking Back, May 1974
- Discografia do Burn
- Discografia do Live in London
- Discografia do California Jam

Enquanto ouço essa maravilha, pra postar depois a resenha, queria aproveitar o espaço e a atenção dos amigos pra recordar o longo e extenuante processo que levou à confecção disto.

4.mar.2002
Ainda não se sabia que fim haviam levado as fitas originais do estúdio. O Cabide deu:

"Alguém aí com conexões suecas poderia tentar descobrir onde estão as fitas com outtakes do disco Burn, do Deep Purple? Há alguns anos, Glenn Hughes, baixista e vocalista do Purple na época, as teria entregue a um jornalista sueco, que as repassou a outro sueco. (Dizem as más línguas que Hughes as trocou por drogas.) Sem essas fitas, não sai a edição remasterizada de Burn, a próxima da série Purple Remasters. Sem ela, não saem as seguintes."

15.abr.2002
Um dia depois do aniversário do Blackmore, o Purpendicular noticia:

"Simon Robinson conseguiu. Ele achou todas as masters de Burn, o primeiro disco da quarta formação do Deep Purple. Até o final do ano ele consegue terminar de ouvi-las, e a edição remasterizada só deve sair lá por 2003. Roger Glover deve supervisar o trabalho, apesar de não ter participado do disco. Por isso, ele consultou Jon Lord e Ian Paice, que estavam lá. Ainda não é garantido que saiam os outros dois discos da primeira fase do Purple (Stormbringer e Come Taste the Band). Glenn Hughes teria trocado por drogas todas as masters em que ele esteve envolvido."

11.mai.2002
Não só as fitas de Burn, mas também as de Stormbringer haviam sido encontradas, o que garante meu granicídio do ano que vem:

"Algumas semanas depois da descoberta das masters de Burn, a DPAS conseguiu botar as mãos nas fitas originais do disco Stormbringer. A partir do ano que vem podem sair os dois remasters. Segundo Simon Robinson, as fitas estão em excelente estado e têm três versões diferentes de vocais para a balada "Soldier of Fortune", uma poderosa versão instrumental de "Highball Shooter" e os vocais originais de Coverdale para as palavras ditas ao contrário no começo de Stormbringer: "Cocksucker, muthafucker, Stormbringer". Singelo, né?"

24.nov.2002
A EMI francesa lança uma caixa especial com as gravações convencionais de Burn e Stormbringer. Caça-níqueis.

31.jan.2003
A EMI convida Roger Glover a fazer o remaster:

"Planeta: Terra. Cidade: Londres. A EMI pediu e o Roger Glover aceitou supervisar a reedição do disco Burn, ainda que ele estivesse fora do Purple na época. Ian Paice e Jon Lord, que estavam dentro, deram seu OK. O Simon Robinson, da DPAS, conseguiu achar todas as fitas originais ainda no ano passado. Então, é extremamente possível que saia ainda este ano o disco. Já estou preparando minhas burras."

19.abr.2003
Uma notícia boa e uma ruim: Glover já estava com as fitas originais na mão, mas as gravações dos ensaios não eram boas o bastante:

"Mestre Roger Glover, que se comprometeu a remasterizar o Burn, está com as fitas já há algumas semanas, segundo a DPAS. A associação localizou as fitas com os ENSAIOS do disco, mas "infelizmente a qualidade do som não era boa o bastante". Triste, muito triste. Mas esse remaster vai ser um puta disco, de qualquer forma. Já tenho todos os das Mk 1 e 2. Estou só no aguardo dos da 3."

8.mai.2003
Roger Glover desistiu de remasterizar Burn, e eu já desconfiava que não ia muito pra frente a coisa:

No último email que eu mandei pra ele, eu o parabenizei por pegar a bronca e perguntei o que ele estava achando do material. Ele não respondeu.

9.mai.2003
Roger Glover se explica:

"Decidi não fazer a remixagem de Burn. Como eu não estava no disco originalmente, me senti meio estranho no começo por me envolver, mas eu achava que podia dar um ar diferente às gravações. Peter Denenberg e eu ouvimos as transferências digitais (feitas nos estúdios Abbey Road) e começamos a trabalhar em várias músicas, incluindo a faixa-título. Depois de alguns dias brigando com os sons, escutamos às versões remasterizadas que saíram na caixa New Live and Rare e eu cheguei à conclusão de que não estávamos trazendo nada de novo para a música. Assim, saí do projeto. A EMI vai levar adiante, mas eu não tenho mais nada a acrescentar."

19.out.2003
"Está andando o remix de Burn. Segundo o Simon Robinson, o que já está pronto ficou poderoso, "com um trabalho deslumbrante em Sail Away, em particular". O remix deve ficar pronto em outubro e o disco em si sai no ano que vem, como edição especial de 30 anos de Burn."

5.nov.2003
Promete-se que o disco sairia em abril:

"Deve sair lá por abril do ano que vem, nos trinta anos do disco original. Essa é, na minha opinião, a jóia da coroa do que vai sair. É aquela versão remasterizada, remixada, com faixas extras e o escambau, incluindo livretinho escrito pelo Simon Robinson, da DPAS. Parece que o Glenn Hughes vai supervisar a remixagem. Diz o site da DPAS que há belos trabalhos em Sail Away, Mistreated e You Fool No One. Em breve haverá trechos no site da DPAS e, claro, o Purpendicular vai dar a dica."

27.nov.2003
São anunciadas as faixas do disco:

01. Burn
02. Might Just Take Your Life
03. Lay Down Stay Down
04. Sail Away
05. You Fool No One
06. What's Goin' On Here
07. Mistreated
08. A 200
09. Mistreated remix
10. You Fool No One remix
11. Burn remix
12. Sail Away remix
13. Coronarias Redig


15.mar.2004
Ainda em Porto Alegre, eu posto aqui uma frase de um produtor do show California Jam, que se considerava culpado por Blackmore ter posto fogo no palco 30 anos antes:

"Acho que sou pessoalmente responsável por Blackmore ter batido sua guitarra contra a câmera. Eu falei com ele na noite anterior. O Deep Purple fez um ensaio técnico, e eu perguntei se ele ia quebrar a guitarra dele. E Richie disse: 'sim, talvez. Sei lá, que merda'. Ele estava meio puto com várias coisas que não tinham nada a ver comigo. E eu disse: 'Veja, se você for quebrar a guitarra, privilegie a câmera. Vou fazer uma bela filmagem e vai ficar genial'. E ele privilegiou bem a câmera, gerando US$ 8 mil de prejuízo."

11.abr.2004
Com isso, eu reedito o Clássicos Purpendicular: California Jam

27.abr.2004
Aniversário de 30 anos do lançamento de Burn. Eu reproduzo do deep-purple.net alguns cartazes promocionais da época:



15.set.2004
Posto aqui um link para as memórias do Coverdale sobre a gravação de Burn. Com observações assim:

"Passei boa parte da noite escrevendo toneladas de letras para o que virou 'Burn'... mais tarde, brinquei que eu estava tão empolgado que escrevi pelo menos doze letras pra música!!! Não era verdade, mas apenas um leve exagero... provavelmente fiz umas 3 ou 4 versões... a mais memorável pra mim se chamava... olha só... 'The Road'!!! Então, em vez de 'All I hear... is BUUUUUUURRRNNN!' era 'Take me down... the ROOOOOOAAAADDD!!!'.

Longe de ser uma das minhas melhores letras... e foi uma fonte de grande alegria para o sr.Lord. De qualquer forma... eu deixei todas as letras... incluindo a letra completamente sci-fi de 'Burn', que eu tinha escrito especificamente pensando no Ritchie... num piano de cauda no estúdio, para os caras olharem e escolherem. Não preciso nem dizer... eu estava me sentindo bem satisfeito de dar tantas escolhas a eles... e então eu saltei pra cama... absolutamente detonado..."

sábado, 25 de setembro de 2004

Remaster de Burn sai segunda

Estou roendo as unhas. Já encomendei o meu via The Highway Star (sai o mesmo preço na Amazon, mas o nosso purplesite favorito ganha uns caraminguás). Recomendo comprar da loja britânica, que sai bem mais em conta em reais. Na americana, custa US$ 29,99 sem frete, o que dá uns R$ 86 só o CD. Na britânica, custa 12,08 libras tudo, o que deu R$ 62. Agora é esperar uma semana e roer as unhas enquanto isso. Posto resenha aqui assim que chegar.

Já é o mais vendido disco do Deep Purple na Amazon britânica, e é o 104º mais vendido de todos os CDs da loja virtual. As faixas:

1. Burn
2. Might Just Take Your Life
3. Lay Down Stay Down
4. Sail Away
5. You Fool No One
6. What’s Goin’ On Here
7. Mistreated
8. “A” 200
9. Coronarias Redig (single b-side 2004 remix)
10. Burn (2004 remix)
11. Mistreated (2004 remix)
12. You Fool No One (2004 remix)
13. Sail Away (2004 remix)

quarta-feira, 11 de agosto de 2004

Vai ser esta?

Parece que vai ser esta a sobrecapa do remaster de Burn:



Que tal?

terça-feira, 27 de abril de 2004

Há 30 anos

Burn foi lançado em 1974, e muito em breve sai o remaster. A DPAS traz os pôsteres da época, numa extraordinária seção especial:



quarta-feira, 5 de novembro de 2003

Pra programar o bolso

A EMI anunciou seu calendário de relançamentos de discos do Deep Purple e correlatos:

• DEEP PURPLE - THE EARLY YEARS.
• WHITESNAKE - THE EARLY YEARS.
Devem sair em fevereiro de 2004, em uma série da EMI que mostra trabalhos dos primeiros anos de bandas contratadas pela gravadora. Nada de material novo aqui.

• DEEP PURPLE - BURN.
Deve sair lá por abril do ano que vem, nos trinta anos do disco original. Essa é, na minha opinião, a jóia da coroa do que vai sair. É aquela versão remasterizada, remixada, com faixas extras e o escambau, incluindo livretinho escrito pelo Simon Robinson, da DPAS. Parece que o Glenn Hughes vai supervisar a remixagem. Diz o site da DPAS que há belos trabalhos em Sail Away, Mistreated e You Fool No One. Em breve haverá trechos no site da DPAS e, claro, o Purpendicular vai dar a dica.

• DEEP PURPLE - THE PLATINUM COLLECTION.
Uma coletânea de três CDs, sem nada de novo pra quem já tem tudo o que já saiu de oficial da banda. Pra quem não tem tudo o que já saiu de oficial, melhor procurar completar...

• DEEP PURPLE - LIVE IN LONDON.
Opa! Vai sair remixado em setembro de 2004. O CD de Live in London só saiu no Japão (no Brasil existe à venda uma versão semioficial, na prática pirata); o primeiro lançamento oficial do mais famoso disco ao vivo da Mk3 vai incluir uma versão de 30 minutos de Space Truckin', que ficou de fora no vinil original, de 1980.

• DEEP PURPLE - STORMBRINGER.
Versão remixada, remasterizada, com faixas extras e o escambau. Deve sair no começo de 2005.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2003

De volta a 1974

Gently borrowed from the DPAS websitePlaneta: Terra. Cidade: Londres. A EMI pediu e o Roger Glover aceitou supervisar a reedição do disco Burn, ainda que ele estivesse fora do Purple na época. Ian Paice e Jon Lord, que estavam dentro, deram seu OK. O Simon Robinson, da DPAS, conseguiu achar todas as fitas originais ainda no ano passado. Então, é extremamente possível que saia ainda este ano o disco. Já estou preparando minhas burras.

Também em relação a 1974, havia sérias restrições ao CD de California Jam que foi lançado há alguns anos. Além de os últimos 25 minutos não fazerem nenhum sentido sem o vídeo (é aquele show em que o Blackmore quebrou três guitarras e botou fogo no palco), o som era péssimo. Pois a DPAS foi atrás, catou as masters originais do vídeo e recompilou o disco. A nova versão sai entre março e abril deste ano, e deve incluir a faixa Lay Down, Stay Down - que nunca apareceu nem em vídeo e nem em CD.

O novo California Jam vai sair pela série Sonic Zoom, que lança versões perfeitas de piratarias que valem a pena. Esse de California Jam (que vai se chamar "Live at Ontario Motor Speedway") será provavelmente o único que de alguma forma já havia sido lançado oficialmente. A mesma série também vai lançar em breve o título "Perks and Tit", com um show ocorrido três dias depois de California Jam. Diz que no meio do show o Glenn Hughes diz: "é muito legal fazer um show sem se preocupar em estar sendo gravado". Estava para sair este mês.

A série Sonic Zoom promete. Os três primeiros lançamentos (Space 1970, Inglewood 1968 e Denmark 1972) eu já tenho de alguma forma. California Jam também, mas não completo. Agora: Perks and Tit e Kneel and Pray (especialmente este, gravado no infame cassino de Montreaux em 1969 e que inclui uma dificílima versão Mark 2 de "Kentucky Woman") são verdadeiros achados.

quarta-feira, 25 de setembro de 2002

Ritmo fascinante

Estou ouvindo agora a música "Fascinating Rhythm", do George Gershwin - na voz do Harry Connick Jr. A música foi composta em 1924 pelo criador do clássico do jazz Porgy & Bess. O que tem a ver com o Deep Purple? Bom, daí é que, 50 anos depois da composição de Gershwin, Ritchie Blackmore tirou o riff de Burn. Fred Astaire, o espantalho de "O Mágico de Oz", também gravou. Um site italiano colocou MP3 de trechos de ambas, Burn e Fascinating Rhythm para o leitor ouvir e tirar suas conclusões. Não foi a primeira música que eles "roubaram" de Gershwin. Em 1973, Blackmore já havia copiado parte de Rhapsody in Blue para fazer o riff de Painted Horse (um outtake de Who do We Think We Are).

A letra completa de "Fascinating Rhythm", de Gershwin, vai abaixo. Conheça mais sobre Gershwin (esse cara aí do lado) e sua música neste site.

Fascinating Rhythm
--George & Ira Gershwin
from Lady, Be Good! (1924)

Got a little rhythm, a rhythm, a rhythm
That pit-apats through my brain;
So darn persistent,
The day isn't distant
When it'll drive me insane.
Comes in the morning
Without any warning,
And hangs around me all day.
I'll have to sneak up to it
Someday, and speak up to it.
I hope it listens when I say:

Fascinating Rhythm,
You've got me on the go!
Fascinating Rhythm,
I'm all a-quiver.

What a mess you're making!
The neighbors want to know
Why I'm always shaking
Just like a flivver.

Each morning I get up with the sun --
Start a-hopping,
Never stopping --
To find at night no work has been done.

I know that
Once it didn't matter --
But now you're doing wrong;
When you start to patter
I'm so unhappy.

Won't you take a day off?
Decide to run along
Somewhere far away off --
And make it snappy!

Oh, how I long to be the man I used to be!
Fascinating Rhythm,
Oh, won't you stop picking on me?

segunda-feira, 4 de março de 2002

Utilidade pública

Alguém aí com conexões suecas poderia tentar descobrir onde estão as fitas com outtakes do disco Burn, do Deep Purple? Há alguns anos, Glenn Hughes, baixista e vocalista do Purple na época, as teria entregue a um jornalista sueco, que as repassou a outro sueco. (Dizem as más línguas que Hughes as trocou por drogas.)

Sem essas fitas, não sai a edição remasterizada de Burn, a próxima da série Purple Remasters. Sem ela, não saem as seguintes.

O interessante de tudo é que quem tem guardou tão bem que nem no mercado negro de piratarias do Purple essas músicas circulam.