Mostrando postagens com marcador Episode Six. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Episode Six. Mostrar todas as postagens

sábado, 11 de julho de 2009

Há 40 anos, o Deep Purple virava O Deep Purple

Em 10 de julho de 1969, num barzinho apertado chamado Speakeasy, na Margaret Street, em Londres, Ian Gillan e Roger Glover estreavam no Deep Purple. Foi o começo público da fase mais criativa da história da banda. E até hoje o Gillan diz que foi o melhor show da vida dele, embora tivesse só umas 20 pessoas. O lugar hoje é um salão de cabeleireira.

Durante pouco mais de um mês, a partir do início de junho, a Mk2 era uma formação clandestina. Eles ensaiavam de dia no Hanwell Community Centre, onde Charles Chaplin estudou. Foi lá que esboçaram Kneel and Pray (mais tarde Speed King) e Child in Time (Jon Lord brincava tocando "Bombay Calling", do It's a Beautiful Day, e o Gillan começou a gritar em cima).

À noite, eles se dividiam: Blackmore, Lord e Paice pra um lado, tocando com a Mk1, e Gillan e Glover pro outro, fazendo os shows finais do Episode Six. No dia 10 de junho, exatamente um mês antes da estréia ainda calhou de as duas bandas tocarem no mesmo festival, em Cambridge. Mesmo depois de a Mk2 estrear nos palcos, Gillan e Glover ainda passariam duas semanas intercalando shows entre as duas bandas.

A primeira música que eles gravaram foi Hallellujah, em 7 de junho. Ela também foi o tema do primeiro vídeo gravado por eles, em 2 de agosto, na TV alemã:



Mas o que eu acho o auge da criatividade do Deep Purple é isto aqui, do Bilzen Jazz Festival, em 22 de agosto:

domingo, 11 de junho de 2006

De raiz

DE RAIZ

Muito antes de Child in Time, Ian Gillan já quebrava tudo. Vejam abaixo dois flagrantes dele no Episode Six, em 1967 (o Glover também tocava lá), e o vídeo alemão de Hallellujah, a primeira música que ele gravou com o Deep Purple. Depois de Hallellujah, um vídeo raro de Screaming Lord Sutch. O Blackmore deve ser o guitarrista, mas só aparece o som.







quinta-feira, 7 de abril de 2005

Gloria Bristow e o Episode SIx

Mandei um e-mail pra três senhoras que descobri numa pesquisa na internet. Todas elas têm o mesmo nome da produtora do Episode Six, a banda que alçou o Gillan ao estrelato. Essa mulher era como uma irmã mais velha pra eles. Salvou o Gillan de seu desastroso primeiro casamento e que processou o Deep Purple quando a banda roubou dois dos músicos do E6, em 1969.

(O caso foi resolvido quando a HEC Music pagou 3 mil libras pra ela; esse dinheiro foi utilizado pra formar uma nova banda a partir dos despojos do Episode Six. Essa banda se chamava Quatermass, e só gravou um disco - por sinal, ótimo. Uma música deles ficou famosa com a versão do Rainbow: Black Sheep of the Family.)

Quero fazer ume breve entrevista com ela sobre o que ela acha dos 40 anos de carreira do mestre, tendo sido ela a primeira a apostar dinheiro nele.

Difícil é achar a certa. Uma já respondeu - é e sempre foi jardineira e ecologista.

Há uns dois anos, mandei algumas perguntas pra DPAS, que ia entrevistar a Sheila Carter (vocalista do E6). Mas eles nunca publicaram o resultado.

Aliás, quem não conhece o E6 devia procurar. É extremamente divertido ouvir o Gillan fazendo cover de The Doors (Light My Fire e Spanish Caravan), Beatles (Here, There and Everywhere) e Rolling Stones (Satisfaction).

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2002

Episódio Seis


Não. Essa turma aí em cima não é o casting do filme do Scooby-Doo, apesar de parecer muito. É o conjunto Episode Six, uma competente banda de rock inglês do final dos anos 60.

Durou de 1964 a 1969, e gravou coisas muito interessantes, como a instrumental "Mozart Versus The Rest" --uma brincadeirinha extremamente rápida com a guitarra correndo por tons clássicos-- e uma versão muito simpática de "Here, There and Everywhere", que tenho ouvido sem parar. Claro que tem coisas próprias também: "Mighty Morris Ten", que parece coisa dos Beach Boys; "Love, Hate, Revenge", que tem uma cadência meio militar com toques de Mammas and the Papas.

Som de primeira, para curtir numa boa. Não sei se dá para ficar fã, mas dá para a família inteira escutar com um sorriso no rosto, sem se chatear nem uma vez. Pena que o primeiro CD completo deles só foi sair em 1994, 25 anos depois do final da banda (e ainda assim com a sugestiva citação na capa do CD ao nome de uma banda em que dois de seus membros fizeram sucesso depois do fim do Episode --"The Complete Episode Six -- The Roots of..."). Até então, eles só tinham lançado singles.

O cantor do grupo, competentíssimo, era um guri desconhecido, de uns 20 anos. Ian era o nome dele (e continua sendo, mesmo depois de mais de 30 anos de estrelato). Outro cara que eu já admirava antes é o Rog, que tocava baixo no Episode Six e escrevia algumas letras. O cara é muito competente. Tirando os dois, que eu já conhecia de outros cantos, os outros ficaram praticamente desconhecidos depois. Especialmente a tecladista e cantora Sheila Carter --a última incursão dela no mundo da música foi selecionar as faixas para um dos lançamentos do Episode Six.

É fantástico descobrir músicas "novas".