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domingo, 24 de abril de 2011

O que você acha dos discos ao vivo reeditados?

Responda ao questionário abaixo, e depois a gente conversa a respeito. Aproveite pra contar sobre o seu favorito.

sábado, 11 de julho de 2009

Há 40 anos, o Deep Purple virava O Deep Purple

Em 10 de julho de 1969, num barzinho apertado chamado Speakeasy, na Margaret Street, em Londres, Ian Gillan e Roger Glover estreavam no Deep Purple. Foi o começo público da fase mais criativa da história da banda. E até hoje o Gillan diz que foi o melhor show da vida dele, embora tivesse só umas 20 pessoas. O lugar hoje é um salão de cabeleireira.

Durante pouco mais de um mês, a partir do início de junho, a Mk2 era uma formação clandestina. Eles ensaiavam de dia no Hanwell Community Centre, onde Charles Chaplin estudou. Foi lá que esboçaram Kneel and Pray (mais tarde Speed King) e Child in Time (Jon Lord brincava tocando "Bombay Calling", do It's a Beautiful Day, e o Gillan começou a gritar em cima).

À noite, eles se dividiam: Blackmore, Lord e Paice pra um lado, tocando com a Mk1, e Gillan e Glover pro outro, fazendo os shows finais do Episode Six. No dia 10 de junho, exatamente um mês antes da estréia ainda calhou de as duas bandas tocarem no mesmo festival, em Cambridge. Mesmo depois de a Mk2 estrear nos palcos, Gillan e Glover ainda passariam duas semanas intercalando shows entre as duas bandas.

A primeira música que eles gravaram foi Hallellujah, em 7 de junho. Ela também foi o tema do primeiro vídeo gravado por eles, em 2 de agosto, na TV alemã:



Mas o que eu acho o auge da criatividade do Deep Purple é isto aqui, do Bilzen Jazz Festival, em 22 de agosto:

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O aniversariante do dia: Nick Simper

Se você olhou a agenda do Purpendicular, já viu que o aniversariante de hoje (junto com meu irmão mais novo) é o Nick Simper, primeiro baixista do Deep Purple. Este é o perfil dele que eu escrevi para a agenda:

    Nicolas David Simper (Londres, 1945) foi o primeiro baixista a participar do Deep Purple, tendo sido convidado pelo guitarrista Ritchie Blackmore - com quem tocou na banda "Lord Sutch and the Savages". Em julho de 1969, porém, foi substituído por Roger Glover sem ser avisado anteriormente. Até hoje, ele guarda mágoas em relação a isso. Após sair do Deep Purple, simper participou das bandas Warhorse e Fandango. Atualmente, toca em seu tempo livre com a Good Old Boys e neste ano participou de alguns tributos ao Deep Purple na Europa.

Veja abaixo ele tocando "Emmaretta" (!!!!) em maio, em Viena. Relevem os trejeitos e tropeços do vocalista, porque desde 1968 ninguém do Purple tocava isso:


Este é mais recente: em setembro, ele toca "Hush" como convidado da banda 24 Carat Purple, em Londres - com direito a um "lacraia" pulando na frente da câmera:

domingo, 2 de novembro de 2008

O calendário do Deep Purple

Veja aqui ao lado o calendário exclusivo criado pelo blog Purpendicular com todos os eventos relevantes do Deep Purple: aniversários, casamentos (como o do Blackmore, mês passado), shows da banda e de ex-membros no Brasil, shows interessantes fora do país e até as datas das turnês antigas da banda, se você tiver paciência de buscar até 1991.

Se você tem um Google Calendar, você pode adicionar essas datas todas à sua agenda usando este link.

Se você tem uma banda que faz tributo ao Deep Purple em algum lugar do Brasil e quiser colocar seu show neste calendário, avise aqui nos comentários.

domingo, 4 de maio de 2008

Cobra branca no Mofodeu e o amor do Coverdale


Com a proximidade do show do Whitesnake, o profeta Vitor Banana Benvindo manda o seguinte aviso:

    O MOFODEU, o Programa que tira o MOFO do ROCK, fará um especial "Whitesnake: Early Years" no dia 06 de maio. O objetivo é celebrar a vinda da banda ao Brasil e tocar algumas canções esquecidas no tempo.

    Elegeremos canções do disco Northwinds (1978) até o Saints & Sinners (1982), discos não muito valorizados, mas que na nossa opinião são o auge da banda.

    Queremos a ajuda de nossos ouvintes para escolher as músicas.

    Para dar sua sugestão de música é só deixar um comentário no nosso blog.

    www.programamofodeu.blogspot.com

    MOFODEU
    O Programa que tira o MOFO do ROCK
    www.programamofodeu.blogspot.com

Concordo plenamente em que aquele era o auge da banda, embora o sucesso na FM tenha vindo só depois. Era blues na veia. Era três quintos da Mk3 do Deep Purple.

E ele pergunta: qual é a estatística de músicas do Whitesnake que têm amor no título? Vamos atualizar com o disco atual.

Os 12 discos de estúdio do Whitesnake têm 121 faixas únicas, incluindo as bônus. Descontei as que são versões ao vivo, mas mantive as regravações. Dessas 121 faixas, 27 têm "Love" ou "Lovin'" no título. Com isso, 22,3% das faixas do Whitesnake têm amor.

Disco a disco, o mais cheio de amor é "Slide it In", de 1984. Das 11 faixas, 4 têm amor. Isso dá 36,4%. O único que não tem amor nenhum no título é o "Come An'Get it" (1981).

Mas o amor no título se divide com regularidade no antes e depois da fase gloriosa apontada pelo Vitor: são 13 em cinco discos até o "Saints & Sinners" e 14 em cinco discos depois.

Esta é a lista de percentagens de amor:

    Slide it In (1984) - 36,4%
    Ready an' willing (1980) - 30,0%
    Whitesnake (1987) - 27,3%
    Good to be Bad (2008) - 27,3%
    Snakebite (1978) - 25,0%
    Trouble (1978) - 23,1%
    Lovehunter (1979) - 23,1%
    Saints and Sinners (1982) - 20,0%
    Slip of the Tongue (1989) - 20,0%
    Restless Heart (1997) - 14,3%
    Come an' Get It (1981) - 0,0%

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Datapurple atualizado

Os mestres já fizeram 48 shows no Brasil, em oito visitas. Com isto, o país está empatado com o Canadá entre os que a banda mais visita:

PaísShows
EUA569
Reino Unido334
Alemanha234
França91
Itália72
Japão61
Austrália57
Brasil e Canadá48
Suécia41
Espanha e Suíça39

Pela primeira vez na história da banda, os mestres tocarão na Venezuela e no Equador. Em 2007, pela primeira vez também, tocaram no Uruguai.

Ao final dos shows da turnê sul-americana, as várias encarnações do Deep Purple oficial tocaram "Smoke on the Water" 1632 vezes no palco desde o dia 1/3/1972, quando eles tocaram a música pela primeira vez ao vivo no Paris Theatre, em Londres ("In Concert 70-72"). Destas, 1413 vezes foram com o Gillan.

Isso não conta outras participações, como em programas de TV e rádio.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Os sertanejos também curtem o Deep Purple

Há algum tempo, o colunista do JT Diogo Salles escreveu um artigo fazendo um elogio do brega no rock. Agora, o jornal publica uma resposta escrita por Zezé Di Camargo que, convenhamos, me surpreendeu:

    Para finalizar, você, como roqueiro e fã de Whitesnake, há de convir que o David Coverdale quando veio do Deep Purple e fundou o Whitesnake, deu um tratamento (como diriam?) brega para as letras da banda. Aliás, em termos de letras, é o grupo que mais fala de amor. Não precisa ir muito. Basta analisar os títulos das músicas (Is This love, Looking for love). Mas uma coisa é certa, e isso prova que, de amor, o Brasil entende bem. Em 1985, substituindo o Def Leppard no Rock In Rio, o Whitesnake passou a se consagrar no nosso país com esta apresentação. Sendo assim, dou a mão à plamatória: Diogo e tantos outros que ainda estampam a camiseta do preconceito, vamos vestir a camiseta dos ‘bregas’, se assim preferirem rotular, ou dos puros, como prefiro chamar. E cantar "É o Amor" em todos os sons e tons. Não acredito que as 25 milhões de pessoas que compraram nossos CDs até hoje estejam todas erradas.

Zezé sabe do que fala, talvez por ser leitor do Purpendicular. No ano passado, fiz as contas e descobri que 70,23% das canções do Whitesnake têm a palavra "love" no título.

Não é a primeira vez nos últimos tempos em que um cantor sertanejo me surpreende citando o Deep Purple. Edson, da dupla Edson & Hudson, também andou falando isso recentemente.

Nas comunidades sobre o Deep Purple no Orkut, quando postei a informação, o pessoal comentou que pode ser a influência dos duetos entre Coverdale e Hughes. Sem falar na indumentária do Ritchie Blackmore.

Continuando desse jeito, dia desses o Coverdale vai processar o Wando por uso indevido da letra inédita de "Fire'n'Passion".

E você, o que acha? Tirando "Anyone's Daughter", o que o Deep Purple tem a ver com o sertanejo? O que "Is This Love" tem a ver com "É o Amor"?

Se você faz parte do Orkut, clique aqui e vote na enquete.

sábado, 6 de outubro de 2007

Disco de ouro

Esta relíquia está no prédio da Warner na Califórnia.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Gillan e o Rei - Tudo a ver

Falei brincando outro dia numa comunidade do Orkut sobre o quanto a capa do disco "Mr. Universe", do Gillan, não condiz com o glorioso conteúdo do play. "Parece capa de disco do Roberto Carlos", eu disse, meio que brincando.

Resolvi pagar pra ver o que meu cantor favorito tem a ver com o cantor favorito do meu pai. E tem a ver. Vejam abaixo as capas separadas no nascimento:



Roberto Carlos 1995 x Mr. Universe (1979)



Roberto Carlos 1969 x Naked Thunder (1990)



Roberto Carlos 1994 x Toolbox (1992)

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Palhetada

Descobri via The Highway Star o fórum onde Richard Dawk, que trabalhou na parte técnica com Blackmore nos anos 70 e 80, responde a perguntas de leitores.

Há questões bem interessantes, como esta aqui: por que nunca se ouve o clique da palheta de Blackmore contra as cordas nas gravações?

A resposta: a palheta é especial, feita de casca de tartaruga. É contra a lei em vários países ter isso - motivos ecológicos -, mas o som é perfeito.

Pelas maravilhas da internet, você também pode ter uma palheta do Ritchie.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Datapurple geográfico

O Deep Purple já visitou 71 países ao longo de sua carreira.

Nos dez anos com Steve Morse, a banda visitou 68 deles. A nova fase do Deep Purple desbravou 36 países onde o Deep Purple nunca havia pisado antes.

Nos 17 anos com Blackmore, foram 30 países. Com a Mk1, ele visitou apenas 6 países.

David Coverdale conheceu com o Deep Purple 18 países. Eles incluem a Iugoslávia (Belgrado e Zagreb, em março de 1975) e uma tentativa frustrada de ir a Hong Kong, em dezembro do mesmo ano. Três meses depois do show cancelado, acabaria o Deep Purple.

Joe Lynn Turner foi a 20 países. Eles incluem dois shows em Israel, onde o Deep Purple nunca tinha ido e aonde nunca mais voltou. Foram os últimos shows da banda antes da volta do Gillan.

Hoje em dia, o Deep Purple faz em média a mesma quantidade de shows que fazia no auge dos vinte e poucos anos dos mestres. É possível ver exatamente em que fase eles andavam apenas pela quantidade de shows dos anos mais movimentados:

1) 1972 - 123 apresentações (lançamento do Machine Head, primeira turnê no Japão, auge do sucesso da banda)
2) 1970 - 119 apresentações (lançamento do In Rock, Deep Purple toda hora na BBC, matando a pau)
3) 1996 - 116 apresentações (entrada do Steve Morse, lançamento do Purpendicular)
4) 1969 - 112 apresentações (duas formações, entrada do Ian Gillan e do Roger Glover, Concerto...)
5) 2004 - 110 apresentações (turnê de Bananas)

Até o final do ano, 2006 deve ultrapassar a quantidade de apresentações de 2004. Lembre que esses dados são até o dia 14 de novembro.

Ao final da turnê do Deep Purple no Brasil, dia 3, o Bananão passará a ser o nono país onde o Deep Purple mais tocou em toda sua carreira, com 45 shows - empatado com o Canadá. Na ordem:

USA - 542
UK - 334
Germany - 234
France - 65
Italy - 63
Japan - 61
Australia - 57
Canada - 45
Sweden - 41


17 países viram o Deep Purple uma só vez. Isso inclui a Província Cisplatina, o Peru, a Romênia, a Bolívia e Belarus.

O nome mais comum de lugares onde o Deep Purple tocou em toda sua existência é Stadthalle. Por 26 vezes, estádios assim chamados em cidades alemãs abrigaram os mestres. Logo em seguida vêm os lugares chamados "Coliseum" e "Entertainment Centre" - 19 vezes. Nas "House of Blues", o Deep Purple tocou 13 vezes.

Há nove shows em lugares chamados Olympia - do lendário clube parisiense à extinta casa de shows de São Paulo. Se somarmos os "Olympiahalle", são 18.

Serviço

Músicas que não vão tocar no show, nem que caia um raio na cabeça do Gillan:

Burn, Stormbringer, Mistreated (são do Coverdale) e Child in Time (ele caiu doente depois de cantar na turnê de 2002).

Músicas que provavelmente não vão tocar desta vez e nem nas próximas turnês:

Sometimes I Feel Like Screaming, Ted the Mechanic, Any Fule Kno That, Don't Make Me Happy, Bananas, House of Pain, Haunted (infelizmente, das músicas de House of Blue Light pra cá eles só tocam as do disco da vez)

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Datapurple 2

1904


Foram os shows do Deep Purple entre 1968 e 14 de novembro último. O show número 1905 será neste sábado, no Celeiro de Ases. Eu irei ao show 1907. Estive antes no 1798, no 1605, no 1191 e por pouco não fui ao 954 e ao 1383.

Ao todo, o Deep Purple já fez 38 shows no país até hoje, e o primeiro foi o 948, em 1991. Serão 45 ao final da apresentação em Belo Horizonte, dia 3 de dezembro.

711


foram os shows do Deep Purple em que Ian Gillan cantou ao lado de Ritchie Blackmore

851


foram os shows do Deep Purple em que Ian Gillan cantou ao lado de Steve Morse. A ultrapassagem exata ocorreu em 17 de junho de 2005, na cidade de Ionia, no Minessota (EUA).

1466


vezes o Deep Purple já tocou Smoke on the Water em seus shows até hoje. A primeira foi em 9 de março de 1972, em Londres. Esse show está registrado no disco duplo "In Concert 70-72". Desde então, se eles não tocarem o melô do tam-tam-tam correm o risco de ser linchados antes de sair do palco.

Ritchie Blackmore tocou Smoke on the Water apenas 580 vezes com o Deep Purple. Ian Gillan cantou a música 1297 vezes com o grupo, sem contar seus shows solo.

55


shows do Deep Purple foram cancelados até hoje. Um deles foi no Paraná, na turnê de 2003. Outros sete shows foram cancelados desde então. O mais recente foi no dia 15 de outubro, em Volgogrado (Rússia). A formação atual cancelou apenas 10 de seus 413 shows.

O primeiro show cancelado foi em 13 de agosto de 1969, três dias após a estréia da Mk2, no clube Revolution, em Londres ("Black Cat Woolwich, The Tiger's Head, The Cafe des Artistes, The Revolution and the Bag O' Nails, I'll see you down the Speak"). Salvo engano, isso ocorreu porque Gillan e Glover tinham compromissos contratuais com o Episode Six. Foram cancelados os shows de 13, 15 e 16 de agosto daquele ano por isso. O cancelamento seguinte só viria em 8 de dezembro de 1973, que seria o primeiro show da Mk3, em Arhus, Dinamarca.


A planilha completa dos shows do Deep Purple, até 14 de novembro último, foi feita a partir dos dados do Deep Purple Live Index. O show seguinte é o deste sábado no Gigantinho, em Porto Alegre.

Os cálculos foram feitos por mim no Excel.

terça-feira, 30 de maio de 2006

Pára tudo

Amigos, pausa para o grande momento da arqueologia purpleana.

É o equivalente na história do Deep Purple ao elo perdido na antropologia.

Respirem fundo.

Respiraram?

Estão prontos?

Sério?

Achei no YouTube o mais antigo vídeo do Deep Purple que existe.

Foi gravado em 20 de abril de 1968, na TV dinamarquesa.

Quando a banda marcou o estúdio, ainda se chamava Roundabout. MINUTOS ANTES de ir ao ar, eles mudaram de nome para Deep Purple - e o Jon Lord EXPLICOU ISSO NO AR.

(A banda se chamava Roundabout por herança do primeiro baterista, Chris Curtis. Com o desaparecimento dele e a substituição por Ian Paice, eles queriam um novo nome. Parte da banda queria "Fire". Blackmore bateu pé no "Deep Purple". Vocês sabem quem venceu.)

O vídeo mostra um trecho do solo de "Help", dublada de uma demo - que saiu em CD no Brasil no remaster de Shades of Deep Purple.