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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005

Vivendo alto

O Living Loud, projeto do qual participam Don Airey e Steve Morse, é assunto da coluna do Arthur Dapieve no No Mínimo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2004

Deep Purple em férias, mas gravando

Em 2005, o Deep Purple vai meio que tirar férias. Vai haver poucos shows, mas eles voltam ao estúdio com o Michael Bradford pra gravar um novo disco. O Gillan vai gravar um novo disco solo e vai ganhar um documentário em sua homenagem. Stormbringer deve ter seu remaster lançado.

Enquanto isso, no dia 2 de dezembro, o Bruce Dickinson apresenta seu Masters of Rock especial sobre o Ian Gillan, na Radio 2 da BBC. Pra ouvir, no dia, clica aqui. Pra saber mais sobre os especiais Masters of Rock, clica aqui. Gillan também fez uma participação especial no disco de Dean Howard (que fez com ele a turnê Repo Depo, em 1990/91). O véio canta e toca harmônica na música "Smokescreen".

O DVD duplo Living Loud, do Steve Morse, saiu no Brasil em 10 de novembro. O guitarrista com mãos-aranha fez um contrato com uma grande rede de telefonia celular (não descobri qual) para criar dois catálogos de 10 a 12 toques em true tone. O primeiro será "Killer Riffs" (riffs "matadores", como o de Smoke on the Water e Whole Lotta Love) e o segundo será "Sizzling Solos" (solos de cair o queixo).

Estão encenando Jesus Christ Superstar na Coréia. O cara que canta o papel de Judas disse que sempre quis participar de uma montagem na ópera-rock mais sensacional de todos os tempos porque era fã do Deep Purple. O Judas rouba a atenção sobre o Gillan (personagem-título) no álbum conceitual de 1971.

Dezoito anos depois de Seventh Star, Tony Iommi (do Black Sabbath) e Glenn Hughes voltam ao estúdio para gravar um disco. Recentemente, os dois também lançaram "The 1996 DEP Sessions", com gravações de umas jams que eles fizeram dez anos depois do disco que era pra ser um solo do Iommi e acabou sendo marquetado como disco do Sabbath.

E a última notícia é tipo Vera Fischer, velha mas boa. Semana passada, na turnê inglesa, Jon Lord subiu ao palco pra brincar com seu velho Hammond e ver como o sucessor Don Airey está cuidando do seu brinquedão. Olha a prova:

terça-feira, 4 de maio de 2004

Duas notícias recentes sobre o Deep Purple

Não esqueci vocês. É que eu estou de mudança pra São Paulo muito em breve (no sábado à noite), então perdoem a baixa freqüência.

Dez notícias recentes sobre o Purple, pra tirar atraso:

1) Mais de 2 mil leitores da revista inglesa Top Guitar votaram no maior riff de guitarra de todos os tempos. Ganhou Sweet Child O'Mine, mas Smoke on the Water ficou em quarto lugar. Perdeu pra Smells Like Teen Spirit (segundo) e Whole Lotta Love (terceiro).

2) O site indiano Webindia publicou observações de Gillan e Glover sobre como a televisão e a tecnologia mudaram a música. "Estamos num mundo diferente; a tecnologia e a televisão mudaram muita coisa, tiraram o romance. A indústria está detonada, é gananciosa, nunca se importou com a música", disse o Gillan. "Somos expostos à música pela televisão, porque tudo é orientado pela imagem. O pessoal quer tocar pelas razões erradas", disse o Glover. O que explica os dois primeiros lugares da parada acima.

3) No mesmo site indiano, o Gillan revela o que é para os velhos roqueiros o que um dia foi o sexo, drogas e roquenrôu: "Eu aprecio acordar de manhã e fazer as palavras cruzadas, ou sentar à noite com uma garrafa de vinho pra comer gorduras com os amigos", disse ele. Com minha própria garrafa de vinho aberta, cheers para o mestre.

4) Entre 13 de agosto e 10 de setembro, Joe Satriani vai fazer uma turnê com o Deep Purple e o Thin Lizzy nos EUA, acabando em Seattle. Satriani, lembrem, substituiu o Blackmore no Deep Purple, subindo ao palco com os mestres pela primeira vez em 8.dez.1993. Ele já foi convidado a acompanhar o Steve Morse duas vezes nos últimos quatro anos, e honrosamente faz parte da família do Purple.

5) "Estivemos conversando outro dia e eu acho que esta é a melhor formação que já tivemos, sem dúvida. Com o nosso nível de trabalho, nossa musicalidade é o que nos mantém de pé. O maior desafio é nos mantermos novos em folha". Palavras de Ian Gillan ao New Zealand Herald. Ele esteve no país vinte anos antes, lançando Perfect Strangers, mas não lembra de nada porque estava bêbado até não poder mais.

6) Também ao jornal neozelandês, ele minimizou o grau de influência do Deep Purple sobre bandas mais jovens. "Como tudo mais, a música é um processo evolucionário. Durante os anos das nossas formações, copiamos todo mundo, de Chuck Berry a Ella Fitzgerald, de Ray Charles a Marvin Gaye. Foi esse o começo do nosso desenvolvimento musical. Mas você não vai além da mediocridade se não tiver aquele algo mais. Para capturar boa música, você deve ser mais do que um bom artesão."

7) Um colunista australiano foi ao show do Deep Purple, curtiu pra caraco mas apontou que as letras do grupo não fazem sentido. De fato, é preciso conhecer a história por trás delas pra entender o que algumas significam. Strange Kind of Woman, por exemplo, eu só entendi direito depois de ler a biografia do Ian Gillan.

8) O jornal australiano The Age tem uma interessante reportagem sobre as bandas experientes cujas formações são irreconhecíveis pra quem não está acompanhando de perto. Comete a injustiça de dizer que não sobrou nenhum membro original do Deep Purple. Claro, um argumento de especialista colocaria o Chris Curtis nas baquetas antes do Ian Paice, mas o Curtis não chegou nem a ensaiar com o Purple.

9) Interessante ler esta matéria sobre como o rock pesado, "alternativo", virou mainstream. Ela comete a injustiça de dizer que "bandas como o Deep Purple, Black Sabbath e Led Zeppelin ficaram fascinadas pelo misticismo e pelo ocultismo", mas é um bom artigo.

10) Tô devendo uma notinha sobre o Living Loud, mas isso vai mais adiante assim que eu ouvir o disco deles.