Acabo de bolar aqui uma nova seção comemorativa para o Purpendicular.
Dia 9 de março, vai fazer 40 anos que "Smoke on the Water" estreou ao vivo nos palcos do Deep Purple. Foi nos estúdios da BBC, naquele show que está no "In Concert 70-72".
Até lá, vamos postar aqui várias versões em vídeo da música. Serão três por post: uma original, do próprio Deep Purple, uma excelente, dos outros, e uma exótica (divertida, vergonhosa ou de outro tipo). Se você tiver dicas, especialmente das excelentes e exóticas, mande aqui nos comentários.
Começo hoje.
Original
Deep Purple ao vivo na Universidade de Hofstra, em maio de 1973. É a primeira versão em vídeo conhecida (ao menos completa) de Smoke on the Water. Aí, já fazia mais de um ano que a música estava no setlist.
Excelente
Cover do Metallica, enviado numa comunidade do Facebook pelo cantor Abdalla Kilsam. Vale lembrar que o baterista do Metallica é fã da banda. O primeiro show a que assistiu na vida foi também o primeiro show da terceira formação do Deep Purple, em Copenhague.
Exótica
Em 1992, fiquei furioso ao saber que o Kid Abelha havia gravado uma versão de Smoke on the Water em seu mais novo disco de então. Ouvi e achei uma porcaria aguada. Outro dia estava fuçando no YouTube e descobri a pérola abaixo. São eles no Programa Livre, do Sérgio Groismann, fazendo cover da música em português em 1993. O causo contado, porém, é deles mesmos. Troque Frank Zappa and the Mothers por Paralamas do Sucesso e incêndio no cassino por um piti em que a Paula Toller se mandou de Montreux e foi para Portugal. Acrescente os versos "se eu ficasse em Montreux/ teria sido mais feliz". Diversão garantida.
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Terceiro DVD de Montreux a caminho

Será o terceiro DVD do Deep Purple em Montreux na coleção da Eagle Rock e o quarto lançamento com shows da banda na cidade que deu origem a "Smoke on the Water". Até agora, já temos:
Live in Montreux 1969 (só em CD, com a Mk2)
Live at Montreux 1996 (com a Mk7)
Live at Montreux 2006 (com a Mk8)
O próximo lançamento, que sai dia 7 de novembro, tem um setlist de resto sem maiores surpresas:
- Orchestral Intro
- Highway Star
- Hard Loving Man
- Maybe I’m A Leo
- Strage Kind Of Woman
- Rapture Of The Deep
- Woman From Tokyo
- Contact Lost
- When A Blind Man Cries
- The Well Dressed Guitar
- Knocking At Your Back Door
- Lazy
- No One Came
- Don Airey Solo
- Perfect Strangers
- Space Truckin’
- Smoke On The Water
- Hush
- Black Night
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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
200 anos de Smoke on the Water
É o Luiz Antonio Ryff quem chama a atenção: na semana passada, a Quinta Sinfonia do Beethoven (tchan-tchan-tchan-tchaaan) completou 200 anos.
Em entrevista recente à CNN, o Blackmore andou dizendo que foi nela que ele se inspirou pra compor o riff de Smoke on the Water.
Mas não esqueça também a conexão bossa nova do riff.
Em entrevista recente à CNN, o Blackmore andou dizendo que foi nela que ele se inspirou pra compor o riff de Smoke on the Water.
Mas não esqueça também a conexão bossa nova do riff.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Sobre datas e datas
Eu queria ter escrito nos últimos dias sobre os primeiros shows do Deep Purple com o Satriani, que aconteceram há 15 anos no Japão. Pena que estou curto de tempo.
Mas vejam só: hoje tem dois aniversários relevantes para o Deep Purple. Muito significativos, aliás.
Neste dia, há 38 anos, o Deep Purple foi a um show do Frank Zappa em Montreux. Vocês sabem o que aconteceu lá.
E, no mesmo dia, há 32 anos, o Tommy Bolin morreu de overdose. O Deep Purple já havia acabado.
Mas vejam só: hoje tem dois aniversários relevantes para o Deep Purple. Muito significativos, aliás.
Neste dia, há 38 anos, o Deep Purple foi a um show do Frank Zappa em Montreux. Vocês sabem o que aconteceu lá.
E, no mesmo dia, há 32 anos, o Tommy Bolin morreu de overdose. O Deep Purple já havia acabado.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Smooooke on the jaaaapa... e dá-lhe samurai!
O Xando Zupo catou este vídeo sensacional com uma versão completamente inusitada de Smoke on the Water, interpretada por uma orquestra de bombeiros japoneses:
sábado, 6 de outubro de 2007
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Smoke over Beethoven
Ao longo dos anos, já li, ouvi e passei adiante todo tipo de explicação sobre a origem do riff de Smoke on the Water. Minha favorita é a que coloca Tom Jobim na história, com a introdução da música "Maria Moita".
Em entrevista à CNN, porém (veja aqui), Ritchie Blackmore dá outra versão: segundo ele, nosso querido dã-dã-dã é o tema da Quinta Sinfonia de Beethoven tocado ao contrário. É a primeira vez que eu o vejo dizer isso. "Isso significa que eu devo uma grana preta a Beethoven", disse Blackmore.
Não faz sentido: enquanto o riff de Smoke on the Water tem quatro notas, o da Quinta tem duas: tchan-tchan-tchan-tchaaaaan...
Já havia visto anteriormente um paralelo entre Smoke on the Water e a Quinta na questão do poder da simplicidade. Quinta ao contrário, é a primeira vez.
Mas, como foi o Blackmore quem compôs e eu toco mal pra cacilda, quem sou eu pra tirar sarro, certo?
O entrevistador - que não conseguiu aprender o riff nem com o Blackmore ensinando - também pergunta se alguma vez na vida o guitarrista já cansou de tocar nosso querido dã-dã-dã. Ele responde:
-- Absolutamente nunca. È um riff que todos devemos ter em nossas mentes. Toda noite quando eu vou dormir, eu lembro dele e penso: "nossa, sou muito feliz por ter escrito o pam-pam-pam, pam-pam-param...".
Em entrevista à CNN, porém (veja aqui), Ritchie Blackmore dá outra versão: segundo ele, nosso querido dã-dã-dã é o tema da Quinta Sinfonia de Beethoven tocado ao contrário. É a primeira vez que eu o vejo dizer isso. "Isso significa que eu devo uma grana preta a Beethoven", disse Blackmore.
Não faz sentido: enquanto o riff de Smoke on the Water tem quatro notas, o da Quinta tem duas: tchan-tchan-tchan-tchaaaaan...
Já havia visto anteriormente um paralelo entre Smoke on the Water e a Quinta na questão do poder da simplicidade. Quinta ao contrário, é a primeira vez.
Mas, como foi o Blackmore quem compôs e eu toco mal pra cacilda, quem sou eu pra tirar sarro, certo?
O entrevistador - que não conseguiu aprender o riff nem com o Blackmore ensinando - também pergunta se alguma vez na vida o guitarrista já cansou de tocar nosso querido dã-dã-dã. Ele responde:
-- Absolutamente nunca. È um riff que todos devemos ter em nossas mentes. Toda noite quando eu vou dormir, eu lembro dele e penso: "nossa, sou muito feliz por ter escrito o pam-pam-pam, pam-pam-param...".
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sexta-feira, 24 de novembro de 2006
Datapurple 2
Foram os shows do Deep Purple entre 1968 e 14 de novembro último. O show número 1905 será neste sábado, no Celeiro de Ases. Eu irei ao show 1907. Estive antes no 1798, no 1605, no 1191 e por pouco não fui ao 954 e ao 1383.
Ao todo, o Deep Purple já fez 38 shows no país até hoje, e o primeiro foi o 948, em 1991. Serão 45 ao final da apresentação em Belo Horizonte, dia 3 de dezembro.
foram os shows do Deep Purple em que Ian Gillan cantou ao lado de Ritchie Blackmore
foram os shows do Deep Purple em que Ian Gillan cantou ao lado de Steve Morse. A ultrapassagem exata ocorreu em 17 de junho de 2005, na cidade de Ionia, no Minessota (EUA).
vezes o Deep Purple já tocou Smoke on the Water em seus shows até hoje. A primeira foi em 9 de março de 1972, em Londres. Esse show está registrado no disco duplo "In Concert 70-72". Desde então, se eles não tocarem o melô do tam-tam-tam correm o risco de ser linchados antes de sair do palco.
Ritchie Blackmore tocou Smoke on the Water apenas 580 vezes com o Deep Purple. Ian Gillan cantou a música 1297 vezes com o grupo, sem contar seus shows solo.
shows do Deep Purple foram cancelados até hoje. Um deles foi no Paraná, na turnê de 2003. Outros sete shows foram cancelados desde então. O mais recente foi no dia 15 de outubro, em Volgogrado (Rússia). A formação atual cancelou apenas 10 de seus 413 shows.
O primeiro show cancelado foi em 13 de agosto de 1969, três dias após a estréia da Mk2, no clube Revolution, em Londres ("Black Cat Woolwich, The Tiger's Head, The Cafe des Artistes, The Revolution and the Bag O' Nails, I'll see you down the Speak"). Salvo engano, isso ocorreu porque Gillan e Glover tinham compromissos contratuais com o Episode Six. Foram cancelados os shows de 13, 15 e 16 de agosto daquele ano por isso. O cancelamento seguinte só viria em 8 de dezembro de 1973, que seria o primeiro show da Mk3, em Arhus, Dinamarca.
A planilha completa dos shows do Deep Purple, até 14 de novembro último, foi feita a partir dos dados do Deep Purple Live Index. O show seguinte é o deste sábado no Gigantinho, em Porto Alegre.
Os cálculos foram feitos por mim no Excel.
segunda-feira, 12 de junho de 2006
Não vai rolar
Como esta revista eletrônica já suspeitava, o meu gênio genioso favorito não vai tocar com o Deep Purple na homenagem aos 40 anos do Festival de Jazz de Montreux. Vejam lá a nota que Ritchie Blackmore colocou em seu site:
"O boato mais ridículo do mês! A verdade sobre o show que vai acontecer em Montreux é: Ritchie e seus representantes nunca foram sondados pelos membros do Deep Purple, por seus agentes ou pelos organizadores do show de Montreux. A única forma pela qual este escritório ouviu falar sobre o show foi por meio de fãs que aparentemente estão sendo enganados por boatos falsos. Como todos sabem, Ritchie deixou o Deep Purple em 1993 - há 13 anos. Ritchie não fará uma aparição no show de Montreux."
Alguns comentários:
1) Claude Nobs não teria feito a declaração sobre a possível ida de Ritchie a Montreux se não fosse verdade, pelo menos, que os empresários do Deep Purple iriam tentar;
2) Bruce Payne, o empresário do Purple (que trabalhou com Blackmore durante mais de 20 anos e hoje não consegue falar com ele), já passou por problemas terrivelmente chatos com Blackmore antes. Coisa de tentar pagar direitos autorais e além de tudo ser processado. O Blackmore tem uma birra feia com ele e o Purple em geral (vide notícia abaixo, em alemão);
3) A empresária e sogra do Blackmore é biruta. Há poucas semanas, ela tomou de um jornalista sueco a caríssima caixa "Listen, Learn, Read On", que ele tentou pedir para o Blackmore autografar. Fez um fiasco dos diabos e disse que jornalistas suecos nunca mais entrevistariam o genioso gênio. É bem possível que essa senhora tenha feito que não ouviu caso o Payne tenha ligado. Tenho algumas idéias sobre o porquê do comportamento dela, mas deixo isso para um outro post, sobre como me parece que funciona Blackmore's Night;
4) Dona Vânia pode dormir sossegada: não vou mais vender a mãe pra ir a Montreux.
(Meu agradecimento de hoje vai ao amigo Robson Rocco, por avisar que saiu a nota oficial.)
"O boato mais ridículo do mês! A verdade sobre o show que vai acontecer em Montreux é: Ritchie e seus representantes nunca foram sondados pelos membros do Deep Purple, por seus agentes ou pelos organizadores do show de Montreux. A única forma pela qual este escritório ouviu falar sobre o show foi por meio de fãs que aparentemente estão sendo enganados por boatos falsos. Como todos sabem, Ritchie deixou o Deep Purple em 1993 - há 13 anos. Ritchie não fará uma aparição no show de Montreux."
Alguns comentários:
1) Claude Nobs não teria feito a declaração sobre a possível ida de Ritchie a Montreux se não fosse verdade, pelo menos, que os empresários do Deep Purple iriam tentar;
2) Bruce Payne, o empresário do Purple (que trabalhou com Blackmore durante mais de 20 anos e hoje não consegue falar com ele), já passou por problemas terrivelmente chatos com Blackmore antes. Coisa de tentar pagar direitos autorais e além de tudo ser processado. O Blackmore tem uma birra feia com ele e o Purple em geral (vide notícia abaixo, em alemão);
3) A empresária e sogra do Blackmore é biruta. Há poucas semanas, ela tomou de um jornalista sueco a caríssima caixa "Listen, Learn, Read On", que ele tentou pedir para o Blackmore autografar. Fez um fiasco dos diabos e disse que jornalistas suecos nunca mais entrevistariam o genioso gênio. É bem possível que essa senhora tenha feito que não ouviu caso o Payne tenha ligado. Tenho algumas idéias sobre o porquê do comportamento dela, mas deixo isso para um outro post, sobre como me parece que funciona Blackmore's Night;
4) Dona Vânia pode dormir sossegada: não vou mais vender a mãe pra ir a Montreux.
(Meu agradecimento de hoje vai ao amigo Robson Rocco, por avisar que saiu a nota oficial.)
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quinta-feira, 1 de junho de 2006
Acho que não rola
Saiu ontem uma entrevista com o Blackmore numa revista alemã. Ele colocou no site dele uma imagem da página:

Fiz um esforço de reportagem pra traduzir essa frase. Diz ali: "até um gorila podia ter pego meu lugar no Deep Purple".
Bem, amigos do Purpendicular, acho que não vai rolar o reencontro em Montreux.
Fiz um esforço de reportagem pra traduzir essa frase. Diz ali: "até um gorila podia ter pego meu lugar no Deep Purple".
Bem, amigos do Purpendicular, acho que não vai rolar o reencontro em Montreux.
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quarta-feira, 31 de maio de 2006
Para maníacos
Abaixo, o vídeo do Deep Purple tocando "Burn" na Leeds Polytechnic, em maio de 1974 - um mês depois de California Jam. As vozes ficaram mixadas mais alto que os instrumentos. Confesso que não me agradam os gritinhos do Hughes, tampouco o fato de ele uivar no refrão. Não me agradam porque eu sei que ele sabe fazer melhor do que isso.
E que tal a única gravação em vídeo conhecida que mostra a Mk2 original tocando Smoke on the Water?
E o que vocês diriam de ver Roger Glover e David Coverdale dividindo o palco? É o baile da borboleta. São poucos segundos, eu tenho o vídeo inteiro e de repente um dia eu subo pro YouTube:
E que tal a única gravação em vídeo conhecida que mostra a Mk2 original tocando Smoke on the Water?
E o que vocês diriam de ver Roger Glover e David Coverdale dividindo o palco? É o baile da borboleta. São poucos segundos, eu tenho o vídeo inteiro e de repente um dia eu subo pro YouTube:
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They all may go to Montreux
Mais notícias: Pete York confirmou que Jon Lord estará em Montreux dia 15 de julho. Por acaso, será o último dia do festival, e está marcado o show do Purple pra esse dia. Na agenda de Blackmore's Night, não há nada marcado até 28 de julho.
Estou batalhando uma entrevista com "Funky" Claude. Vamos ver o que conseguiremos.
Estou batalhando uma entrevista com "Funky" Claude. Vamos ver o que conseguiremos.
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Funky Claude, ainda correndo pra cima e pra baixo
"Funky" Claude Nobs, o papa do Festival de Jazz de Montreux, citado na letra de Smoke on the Water, comemora em julho os 40 anos do tradicional festival. Ele já fechou com o Deep Purple (que acaba de lançar um DVD com os shows que fez lá em 1996 e em 2000) para participar. Em entrevista à Billboard, ele afirma: Ritchie Blackmore está sendo convidado pra fazer uma aparição especial no show do Purple. Resta saber se o genioso gênio vai topar. O Lord topa facinho.
No Orkut, previ estes quatro cenários possíveis:
1) Blackmore topa e por uma noite a Mk2 estará de volta. Ele toca mas nem olha na cara do Gillan;
2) Blackmore topa, mas só pra tocar Smoke on the Water e olhe lá. Já tá bom demais;
3) Blackmore topa, mas só por videoconferência. Ele toca de dentro de seu castelo ou em outro palco, e a imagem é transmitida pelo telão;
4) Blackmore não topa, manda todo mundo à merda e processa quem reclamar.
É claro que tem o quinto cenário, o mais absurdo de todos:
Blackmore topa, se comporta durante o show inteiro e, com um sorrisinho, bota fogo no palco no meio de Smoke on the Water - não sem antes dar uma guitarrada na cabeça do Gillan, que desmaia. Com o joelho ferrado, Lord tropeça e cai embaixo do teclado. Ian Paice atira uma baqueta contra a cabeça do Blackmore, que fura seu cérebro. Glover consegue salvar Lord. Mas, com o incêndio, Gillan e Blackmore morrem carbonizados. Ninguém consegue identificar qual é qual e os corpos são trocados no enterro. O Deep Purple acaba, mas seus discos passam a vender feito água.
(Um abraço à Ana Cristina Gomes, que forneceu o link da entrevista do Funky Claude.)
No Orkut, previ estes quatro cenários possíveis:
1) Blackmore topa e por uma noite a Mk2 estará de volta. Ele toca mas nem olha na cara do Gillan;
2) Blackmore topa, mas só pra tocar Smoke on the Water e olhe lá. Já tá bom demais;
3) Blackmore topa, mas só por videoconferência. Ele toca de dentro de seu castelo ou em outro palco, e a imagem é transmitida pelo telão;
4) Blackmore não topa, manda todo mundo à merda e processa quem reclamar.
É claro que tem o quinto cenário, o mais absurdo de todos:
Blackmore topa, se comporta durante o show inteiro e, com um sorrisinho, bota fogo no palco no meio de Smoke on the Water - não sem antes dar uma guitarrada na cabeça do Gillan, que desmaia. Com o joelho ferrado, Lord tropeça e cai embaixo do teclado. Ian Paice atira uma baqueta contra a cabeça do Blackmore, que fura seu cérebro. Glover consegue salvar Lord. Mas, com o incêndio, Gillan e Blackmore morrem carbonizados. Ninguém consegue identificar qual é qual e os corpos são trocados no enterro. O Deep Purple acaba, mas seus discos passam a vender feito água.
(Um abraço à Ana Cristina Gomes, que forneceu o link da entrevista do Funky Claude.)
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2006
Notícia sobre o incêndio de Montreux
Achei uma preciosidade na internet: um site que tem um recorte de jornal do dia seguinte ao incêndio no cassino de Montreux. Só que está em francês.
sábado, 24 de dezembro de 2005
Preciosidade da tosqueira
O povo do The Highway Star conseguiu: colocaram no ar um vídeo do Deep Purple Tabajara de 1980, aquele Bogus Deep Purple do Rod Evans, tocando Smoke on the Water. Pena que meu computador de casa não abre. Mas vou correndo a um cibercafé.
Pra saber mais sobre o Bogus Deep Purple, tem um link direto pra seção especial do THS sobre ele aqui ao lado.
Pra saber mais sobre o Bogus Deep Purple, tem um link direto pra seção especial do THS sobre ele aqui ao lado.
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terça-feira, 4 de maio de 2004
Duas notícias recentes sobre o Deep Purple
Não esqueci vocês. É que eu estou de mudança pra São Paulo muito em breve (no sábado à noite), então perdoem a baixa freqüência.
Dez notícias recentes sobre o Purple, pra tirar atraso:
1) Mais de 2 mil leitores da revista inglesa Top Guitar votaram no maior riff de guitarra de todos os tempos. Ganhou Sweet Child O'Mine, mas Smoke on the Water ficou em quarto lugar. Perdeu pra Smells Like Teen Spirit (segundo) e Whole Lotta Love (terceiro).
2) O site indiano Webindia publicou observações de Gillan e Glover sobre como a televisão e a tecnologia mudaram a música. "Estamos num mundo diferente; a tecnologia e a televisão mudaram muita coisa, tiraram o romance. A indústria está detonada, é gananciosa, nunca se importou com a música", disse o Gillan. "Somos expostos à música pela televisão, porque tudo é orientado pela imagem. O pessoal quer tocar pelas razões erradas", disse o Glover. O que explica os dois primeiros lugares da parada acima.
3) No mesmo site indiano, o Gillan revela o que é para os velhos roqueiros o que um dia foi o sexo, drogas e roquenrôu: "Eu aprecio acordar de manhã e fazer as palavras cruzadas, ou sentar à noite com uma garrafa de vinho pra comer gorduras com os amigos", disse ele. Com minha própria garrafa de vinho aberta, cheers para o mestre.
4) Entre 13 de agosto e 10 de setembro, Joe Satriani vai fazer uma turnê com o Deep Purple e o Thin Lizzy nos EUA, acabando em Seattle. Satriani, lembrem, substituiu o Blackmore no Deep Purple, subindo ao palco com os mestres pela primeira vez em 8.dez.1993. Ele já foi convidado a acompanhar o Steve Morse duas vezes nos últimos quatro anos, e honrosamente faz parte da família do Purple.
5) "Estivemos conversando outro dia e eu acho que esta é a melhor formação que já tivemos, sem dúvida. Com o nosso nível de trabalho, nossa musicalidade é o que nos mantém de pé. O maior desafio é nos mantermos novos em folha". Palavras de Ian Gillan ao New Zealand Herald. Ele esteve no país vinte anos antes, lançando Perfect Strangers, mas não lembra de nada porque estava bêbado até não poder mais.
6) Também ao jornal neozelandês, ele minimizou o grau de influência do Deep Purple sobre bandas mais jovens. "Como tudo mais, a música é um processo evolucionário. Durante os anos das nossas formações, copiamos todo mundo, de Chuck Berry a Ella Fitzgerald, de Ray Charles a Marvin Gaye. Foi esse o começo do nosso desenvolvimento musical. Mas você não vai além da mediocridade se não tiver aquele algo mais. Para capturar boa música, você deve ser mais do que um bom artesão."
7) Um colunista australiano foi ao show do Deep Purple, curtiu pra caraco mas apontou que as letras do grupo não fazem sentido. De fato, é preciso conhecer a história por trás delas pra entender o que algumas significam. Strange Kind of Woman, por exemplo, eu só entendi direito depois de ler a biografia do Ian Gillan.
8) O jornal australiano The Age tem uma interessante reportagem sobre as bandas experientes cujas formações são irreconhecíveis pra quem não está acompanhando de perto. Comete a injustiça de dizer que não sobrou nenhum membro original do Deep Purple. Claro, um argumento de especialista colocaria o Chris Curtis nas baquetas antes do Ian Paice, mas o Curtis não chegou nem a ensaiar com o Purple.
9) Interessante ler esta matéria sobre como o rock pesado, "alternativo", virou mainstream. Ela comete a injustiça de dizer que "bandas como o Deep Purple, Black Sabbath e Led Zeppelin ficaram fascinadas pelo misticismo e pelo ocultismo", mas é um bom artigo.
10) Tô devendo uma notinha sobre o Living Loud, mas isso vai mais adiante assim que eu ouvir o disco deles.
Dez notícias recentes sobre o Purple, pra tirar atraso:
1) Mais de 2 mil leitores da revista inglesa Top Guitar votaram no maior riff de guitarra de todos os tempos. Ganhou Sweet Child O'Mine, mas Smoke on the Water ficou em quarto lugar. Perdeu pra Smells Like Teen Spirit (segundo) e Whole Lotta Love (terceiro).
2) O site indiano Webindia publicou observações de Gillan e Glover sobre como a televisão e a tecnologia mudaram a música. "Estamos num mundo diferente; a tecnologia e a televisão mudaram muita coisa, tiraram o romance. A indústria está detonada, é gananciosa, nunca se importou com a música", disse o Gillan. "Somos expostos à música pela televisão, porque tudo é orientado pela imagem. O pessoal quer tocar pelas razões erradas", disse o Glover. O que explica os dois primeiros lugares da parada acima.
3) No mesmo site indiano, o Gillan revela o que é para os velhos roqueiros o que um dia foi o sexo, drogas e roquenrôu: "Eu aprecio acordar de manhã e fazer as palavras cruzadas, ou sentar à noite com uma garrafa de vinho pra comer gorduras com os amigos", disse ele. Com minha própria garrafa de vinho aberta, cheers para o mestre.
4) Entre 13 de agosto e 10 de setembro, Joe Satriani vai fazer uma turnê com o Deep Purple e o Thin Lizzy nos EUA, acabando em Seattle. Satriani, lembrem, substituiu o Blackmore no Deep Purple, subindo ao palco com os mestres pela primeira vez em 8.dez.1993. Ele já foi convidado a acompanhar o Steve Morse duas vezes nos últimos quatro anos, e honrosamente faz parte da família do Purple.
5) "Estivemos conversando outro dia e eu acho que esta é a melhor formação que já tivemos, sem dúvida. Com o nosso nível de trabalho, nossa musicalidade é o que nos mantém de pé. O maior desafio é nos mantermos novos em folha". Palavras de Ian Gillan ao New Zealand Herald. Ele esteve no país vinte anos antes, lançando Perfect Strangers, mas não lembra de nada porque estava bêbado até não poder mais.
6) Também ao jornal neozelandês, ele minimizou o grau de influência do Deep Purple sobre bandas mais jovens. "Como tudo mais, a música é um processo evolucionário. Durante os anos das nossas formações, copiamos todo mundo, de Chuck Berry a Ella Fitzgerald, de Ray Charles a Marvin Gaye. Foi esse o começo do nosso desenvolvimento musical. Mas você não vai além da mediocridade se não tiver aquele algo mais. Para capturar boa música, você deve ser mais do que um bom artesão."
7) Um colunista australiano foi ao show do Deep Purple, curtiu pra caraco mas apontou que as letras do grupo não fazem sentido. De fato, é preciso conhecer a história por trás delas pra entender o que algumas significam. Strange Kind of Woman, por exemplo, eu só entendi direito depois de ler a biografia do Ian Gillan.
8) O jornal australiano The Age tem uma interessante reportagem sobre as bandas experientes cujas formações são irreconhecíveis pra quem não está acompanhando de perto. Comete a injustiça de dizer que não sobrou nenhum membro original do Deep Purple. Claro, um argumento de especialista colocaria o Chris Curtis nas baquetas antes do Ian Paice, mas o Curtis não chegou nem a ensaiar com o Purple.
9) Interessante ler esta matéria sobre como o rock pesado, "alternativo", virou mainstream. Ela comete a injustiça de dizer que "bandas como o Deep Purple, Black Sabbath e Led Zeppelin ficaram fascinadas pelo misticismo e pelo ocultismo", mas é um bom artigo.
10) Tô devendo uma notinha sobre o Living Loud, mas isso vai mais adiante assim que eu ouvir o disco deles.
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2003
Marca Diabo
Tá no Marca Diabo, do grande Giuliano Ventura, uma nova versão do meu texto sobre como Tom Jobim compôs o riff de Smoke on the Water.
terça-feira, 18 de novembro de 2003
Foi Antônio Brasileiro quem soprou essa toada
Não, Tom Jobim não estava em Montreux em 1971 e tampouco assistiu ao cassino pegando fogo. (Certamente esteve alguma vez no festival de jazz, e o "funky" Claude Nobs certamente tem discos de MPB em sua vastíssima coleção.) Provavelmente, Jobim também não conhecia os guris do Deep Purple, e acho até que nem eles eram fãs do maestro soberano.
Esta história começa no fórum gringo do Deep Purple. Em um dos tópicos, o colega sul-africano Jouni aponta para um link de um site com trechos do disco da cantora de technobossa Rosália de Souza. "Escutem a faixa 'Maria Moita' - escreveu - E depois digam se reconhecem aquele trechinho musical pegajoso".
Mesmo que num ritmo manhoso, não tinha como não reconhecer o dã-dã-dã. Era, sem dúvida, o riff de Smoke on the Water. Mas o cancioneiro da bossa nova foi composto em sua quase integralidade nos anos 60, então havia chances de ser mais velho que Smoke on the Water.
Era. Pior que era.
Pesquisando na internet, vi que em 1964 a Nara Leão já cantava Maria Moita em festivais. A música, composta por Carlos Lyra e com letra de Vinícius de Moraes, era no mínimo oito anos mais velha que Smoke on the Water. Busquei outros trechos de outras versões da música pra ver se o fraseado continuava lá. Continuava. A cifragem de Maria Moita está aqui.
Aprofundando mais a pesquisa, encontrei o seguinte trechinho de entrevista do Carlos Lyra no site do Tom Jobim:
"E ele também fez uma introdução para 'Maria Moita', que eu mantive para sempre, herdei dele. E teve também uma volta, quando eu sugeri que ele mudasse uma nota em 'O morro não tem vez'. A frase melódica dele era mais para o blues, e ele acabou adotando a que eu mostrei, e ele disse: 'Esta é mais popular, é mais o morro, já não é aquela coisa de morro dos Estados Unidos, um negócio de Beverly Hills, esse morro é mais carioca.' E a gente trocava figurinha assim, o tempo todo, que era uma coisa muito gostosa."
Não é novidade que os caras do Purple ouviam jazz, e bossa nova era o fino do jazz entre o final dos anos 60 e começo dos 70. O guitarrista Ritchie Blackmore roubava fraseados para fazer riffs, sem se preocupar muito. O riff de "Burn", por exemplo, é completamente chupado de "Fascinating Rhythm", dos irmãos George e Ira Gershwin; "Child in Time" foi roubo do Jon Lord - o teclado da introdução é uma cópia mais lenta de "Bombay Calling". Há uma série de casos assim, que relatei há tempos aqui.
"Smoke on the Water", porém, era até hoje tida como completamente original.
Alguém aí tem o telefone do Carlos Lyra? Estou indo atrás da conexão Deep Purple também. Creio que o segredo seja o Claude Nobs.
quarta-feira, 20 de agosto de 2003
Pra variar um pouco
domingo, 4 de maio de 2003
Uêpa! Smoooke on the waaater!
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