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sábado, 18 de abril de 2009

Possível setlist do Jon Lord

Dei uma pesquisada na internet pra ver se conseguia descobrir algo sobre o possível setlist do Jon Lord em São Paulo. No YouTube, tem um show inteiro feito na Eslováquia dia 12 de março com a mesma banda que vem ao Brasil. Eles tocaram pelo menos estas:

- Concerto
- Pictures of Home
- One From the Meadow (Beyond the Notes)
- Bourèe (Sarabande)
- Pictured Within (Pictured Within)
- The Telemann Experiment (Beyond the Notes)
- Child in Time

Deve ser simplesmente genial assistir Child in Time tocada ao vivo pelo Jon Lord. Pelas minhas contas, será a primeira vez em que alguém envolvido no original toca essa música aqui no Brasil.

O Steve Balsamo, um dos dois vocalistas que vêm com o Lord, tem a voz mais ou menos parecida com a do Gillan quando jovem. O problema, como vocês podem ver no vídeo abaixo, é que na hora dos gritos cantam ele e a também ótima cantora Kasia Laska. Problema porque o resultado me lembra mais a versão de Blackmore's Night do que a do verdadeiro Deep Purple da Era de Prata amigos.

domingo, 8 de março de 2009

Ian Gillan, o Cavaleiro do Púrpura


    Percebi aquilo só uma vez, durante a noite toda. Ele deu um bocado de ordem e todo mundo se mandou. Então, quando ficou só... Batman se curvou sobre a sela... feito um velhinho... Mais do que depressa, ele se ergueu e sorriu pra mim como se fosse engraçado.

O trecho acima vem de perto do fim de "Batman: o Cavaleiro das Trevas", um clássico dos quadrinhos dos anos 80. Um Batman de 60 e tantos anos volta a patrulhar Gotham City. Por baixo do capuz ainda é um senhor de idade, mas a motivação o mantém em pé. Ele leva tiro de bandido e da polícia, apanha feito cachorro ladrão, mas ainda assim segura as pontas com firmeza. Consegue até regenerar uma gangue e liderar uma cavalgada heróica para dar um choque de ordem no blecaute nuclear de Gotham City. Afinal, ele é o Batman.

Lembrei do Cavaleiro das Trevas ao ver agora há pouco o show do Purple em São Paulo. Amanhã devo escrever uma resenha decente. O rascunho que fiz no calor da hora está no Twitter. Fui enviando música a música pra não perder o setlist, e aproveitei pra incluir outras observações.

Só escrevo isto às três da manhã porque preciso contar a vocês quem realmente é o Ian Gillan. Ao longo da semana, vi gente reclamando da postura profissional dele. Vi gente achando um desrespeito ele cantar gripado desse jeito. Quem fala isso tem seus motivos, com base no que viu.

Porém, o Gillan que eu vi, do ponto de vista privilegiado de quem assiste o show lá da coxia, foi outro. Imensamente profissional. Fabulosamente respeitoso com seu público. Tossindo, mas à altura da lenda.

Acompanho o Deep Purple com freqüência suficiente pra não esperar do Gillan os agudos de 1970. Isso não é demérito, é um fato da natureza: o Pelé também não ganharia uma Copa hoje, com a idade que tem, e sei lá se ele ainda sequer cabeceia a bola de olhos abertos. Mas isso já é de alguns anos. O fato novo é que desde a chegada à América do Sul o Gillan estava gripado. Perdeu muito a voz noutros shows. Tossia muito.

Conversei com ele aqui. Ele estava bem rouco, mas garantiu que estava bem: "Acho legal que você se preocupe, mas é só uma gripe mesmo", ele disse. OK, mas um cantor gripado é mais ou menos o mesmo que um escrevinhador com tendinite.

Embora a coisa parecesse bem feia, ele estava bom o bastante pra cantar bem, embora sem arriscar muito. Um amigo ouviu uma nota desafinada em Into the Fire, mas fora isso nada além. Ele tossia de quando em vez entre um verso e outro. Mas as cenas que fizeram meu já imenso respeito por ele crescer ainda mais ocorreram deliberadamente longe da vista do público.

Atrás da bateria havia uma espécie de penteadeira preparada para o Gillan. Ali havia o setlist, toalhas, garrafas e lenços de papel. Foi ali que ele deixou seus crocs para entrar no palco como gosta: de pé no chão. E era ali que ele se refugiava na hora dos solos.

Ali, Ian apoiava os braços magros sobre a penteadeira, fechava os olhos e baixava a cabeça. Meditava. Respirava fundo, e sua camiseta ondulava.

Por um instante, estava ali um velhinho - um respeitável senhor de mais de 60 anos. Mas era só um instante. Quando o solo estava por terminar, Ian tomava um bom gole do que tivesse na frente (fosse água, cerveja ou pinga), respirava fundo e voltava para o palco.

Ao ultrapassar a bateria, ele batia o olho na platéia e abria seu sorriso mais sincero. Abria os braços, como que querendo abraçar os milhares de espectadores, e a galera delirava. Ele estava novo em folha, revigorado, como o Popeye depois de comer espinafre. Aí, puxava o microfone do bolso traseiro da calça e fazia o que sabe fazer melhor: cantava, batia palmas, regia a platéia, pulava, chacoalhava o pandeiro. Estava pronto para o combate. Afinal, ele é o Ian Gillan.

Lembrei das vezes em que deixei de trabalhar por estar muito gripado. Foram poucas, e não prejudicaram ninguém. Mas, quando vi o Ian Gillan daquele jeito, e além de tudo levantando daquele jeito, me senti um tremendo dum bunda-mole pelo mero motivo de faltar ao serviço por conta de gripe.

Termino com uma citação da primeira parte do Cavaleiro das Trevas:

    Onde está a dor? Eu deveria ser uma massa de músculos exaustos e doloridos... fracos, desgastados, incapazes de se mover. Se eu fosse velho, com certeza estaria assim... mas hoje eu sou um homem de trinta anos... não, vinte. A chuva em meu peito é um batismo. Eu nasci outra vez.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Estréia em Minsk


É noite de 14 de fevereiro em Minsk, capital da Bielo-Rússia. Os fãs de rock se amontoam no estádio. O celular de um dos participantes foca um soldado de jaqueta pesada, lembrando o velho exército soviético. As luzes se apagam, e primeiro vem o tecladista - cabeludo, de bigodão. O baixista passa meio correndo. O baterista se posiciona em seu banquinho.

Então, entra o guitarrista, todo vestido de preto e com uma guitarra branca pendurada em seu pescoço. Aplausos, muitos aplausos. Ele pára do lado esquerdo do palco, defronte aos amplificadores, e lá ficará pelo resto do show. Em meio ao solo de teclado, entra o vocalista, socando o ar em júbilo. Muitos aplausos.

É a estréia da banda Over the Rainbow, cujos cartazes bielorussos tinham o "over the" bem pequeno e anunciavam a "volta dos membros originais".

O vocalista e líder da banda, recebido em júbilo, é Joe Lynn Turner, que cantou na fase mais pop do Rainbow - entre 1980 e o final, em 1984. Depois, foi chamado para o Deep Purple. Desde o começo na banda, ele aceitou muito bem as brincadeiras pesadas feitas pelo Ritchie Blackmore e aos poucos ganhou seu respeito e espaço na conspiração política interna da banda. Em 1989, após a demissão de Ian Gillan do Deep Purple, Turner foi cantar lá e, ao que diz a biografia do Blackmore, tentou conspirar contra Jon Lord. Quebrou a cara. Hoje, praticamente vive das glórias daqueles quatro anos de sua carreira no Rainbow, mais a fama dos outros dois anos no Purple.

O tecladista bigodudo é Tony Carey, que esteve no Rainbow entre 1975 e 1978. Ele foi demitido por Ritchie Blackmore por duas vezes. Blackmore pegava em seu pé por não jogar futebol, segundo o próprio dono da bola admitiu em entrevista a Bloom em 1998. Os outros, como Cozy Powell, entravam junto na brincadeira, até que Carey não suportava mais sequer almoçar com os colegas. Blackmore queimava cartas de tarô e passava por baixo de sua porta no hotel. Carey acabou pedindo pra sair e não foi creditado no último disco que gravou com a banda, "Long Live Rock'n'Roll".

O baterista lá no fundão é Bobby Rondinelli, que tocou na banda entre 1980 e 1983. Uma das versões para sua saída da banda pouco antes de ela terminar, segundo Bloom, era que Turner teria conspirado com Blackmore para isso.

O baixista, Greg Smith, tocou com a última formação do Rainbow, entre 1994 e 1997. A biografia de Ritchie Blackmore só menciona sua contratação após a demissão de Rob DiMartino. Nada sobre seus destaques na banda. Nada sobre eventuais brigas.

O guitarrista, apesar das roupas e do canto do palco, é o único que não tocou nas várias formações do Rainbow - embora tenha o DNA do único que esteve em todas. Jürgen Blackmore só esteve em shows do Rainbow original tentando falar com seu pai, que o driblava, segundo ex-membros da banda contaram ao biógrafo Jerry Bloom. Mas o cara é o que há de mais impressionante na banda, como se pode ver neste vídeo de "Kill the King":



Este foi o setlist:

Tarot Woman
Kill the King
Street of Dreams
Man on the Silver Mountain
Death Alley Driver
Eyes of the World
Ariel
Power
Can’t Happen Here
Jealous Lover
Stargazer
Long Live R’n'R

Encore 1
Since You Been Gone
I Surrender

Encore 2
All Night Long

sexta-feira, 8 de junho de 2007

A eterna polêmica do setlist

O The Highway Star colocou no ar uma pesquisa para cada um votar quais são as 15 músicas que acha que deviam estar no setlist do Deep Purple.

Só quatro das que eu escolhi ficaram entre as 15 primeiras.

O mais legal é o seguinte: as 15 primeiras não mudam em quase nada a estrutura das últimas turnês. Do que eles não andaram tocando ultimamente, só Anya e Rat Bat Blue. Se for olhar as 25 primeiras, só duas músicas da turnê atual, mais o solo do Steve Morse, não estão na lista.

Ou seja: a gente reclama, reclama, reclama que o setlist é engessado, mas na hora de brincar de escolher a média não varia muito. Continuam as mesmas seis músicas do Machine Head e as mesmas duas do Perfect Strangers.

Ou seja: na média, as escolhas que eles fazem agradam à maioria. Não a cada um especificamente, mas à maioria. Eles acertam ao usar a lógica do "em time que está ganhando não se mexe" - embora um golzinho a mais não faça mal a ninguém.

terça-feira, 13 de março de 2007

The Battle Rages On entra no setlist

Os italianos colocaram no Youtube o vídeo de "The Battle Rages On", gravado no show de Parma dia 7. Foi a primeira vez em que a banda tocou a música pelo menos desde 1995. Minhas impressões: o ritmo está mais lento (parece mais pesado) e o Gillan canta a música em tom mais grave.

sexta-feira, 9 de março de 2007

Velhas novidades no setlist

Parece que o setlist do Deep Purple está desengessando. Não é um fenômeno novo - costuma acontecer especialmente depois do primeiro ano de turnê de um disco sem o lançamento de outro novo. (A turnê de Abandon, que durou praticamente cinco anos, foi pródiga em variações do setlist.)

"The Battle Rages On" reestreou no setlist, depois de 12 anos, no show de Parma, anteontem (7). Isso cumpre a promessa que Ian Paice fez quando andou tocando na Itália com uma banda de tributo ao Deep Purple. Ele mencionou que havia a possibilidade de a banda incluir "The Battle Rages On" ou alguma coisa do disco Purpendicular no setlist.

O site do fã-clube italiano do Deep Purple conseguiu e mandou pro The Highway Star a lista de músicas que seriam tocadas ou que poderiam ser tocadas naquele show. Ela não foi seguida à risca - não rolou Into the Fire, que foi trocada por The Battle Rages On -, mas anotações no pé dela diziam:

- Screamin'
- Ted
- Battle Rages On


De resto, o show teve mais ou menos a mesma composição dos shows brasileiros de novembro:

Pictures Of Home/Things I Never Said/The Battle Rages On/Strange Kind Of A Woman/Rapture Of The Deep/Fireball/Wrong Man/Steve Morse Solo/The Well Dressed Guitar/When A Blind Man Cries/Lazy/Kiss Tomorrow Goodbye/Don Airey Solo/Perfect Strangers/Space Truckin’/Highway Star/Smoke On The Water, e no bis Hush (with Ian Paice solo)/Black Night

Os italianos estão botando aos poucos os vídeos no YouTube. Assim que rolar vídeo da velha música nova, boto aqui.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

O setlist portoalegrense

01. Pictures Of Home
02. Things I Never Said
03. Into The Fire
04. Strange Kind Of Woman
05. Rapture Of The Deep
06. Fireball
07. Wrong Man
08. Solo do Morse
09. Well Dressed Guitar
10. Kiss Tomorrow Goodbye
11. When A Blind Man Cries
12. Lazy
13. Solo do Airey - incluindo o Canto Alegretense
14. Perfect Strangers
15. Space Truckin´
16. Highway Star
17. Smoke On The Water
18. Hush (com solo do Paice)
19. Solo do Glover
20. Black Night

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Pra comparar

Nos EUA, o Ian Gillan aproveita os intervalos da turnê do Purple pra fazer a de Gillan's Inn. Não se sabe se vai rolar a pensão do Gillan no Brasil, mas fico com uma inveja brutal dos americanos só pelo setlist.

Pra comparar, vejam o que é o setlist do Deep Purple e o que é o setlist do Ian Gillan:

Deep Purple, Grécia, 24/7/2006 - Fireball, Hush, Rapture of The Deep, Strange Kind Of Woman, Wrong man, solo de guitarra ~ Kiss Tomorrow Goodbye, When a Blind Man Cries, Lazy, solo de teclado ~ Perfect Strangers, Space Truckin'. Bis: Highway Star, Smoke on the Water, Black Night

Ian Gillan, EUA, 16/8/2006 - No Laughing In Heaven, Into The Fire, Hang Me Out To Dry, Have Love Will Travel, Wasted Sunsets, Not Responsible, jam instrumental,
Unchain Your Brain, Bluesy Blue Sea, Texas State Of Mind, Sugar Plum, When A Blind Man Cries, Men Of War, solo de bateria, Smoke On The Water. Bis: Trouble, Knockin’ At Your Back Door

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

O novo setlist

Ontem, em Londres, o Deep Purple tocou 19 músicas - das quais 11 são da fase Morse (SETE delas são do disco novo, incluindo uma faixa-bônus que só saiu no Japão mas todo mundo já baixou na internet, e duas são do disco Purpendicular). O set abriu com Pictures of Home e ainda teve Living Wreck no meio. Quer instrumentais? Então taca Steve Morse com Contact Lost e Well-Dressed Guitar, enganchadinhas e seguida de Lazy, que é seguida de um solo do Airey.

Puta showzaço - se não tivesse Smoke on the Water era melhor ainda. Fotos do show aqui. Claro que coisas assim eles só podem fazer no Velho Continente. Aqui no Bananão, o que o pessoal quer ouvir é o que todo mundo está careca de conhecer. E se duvidar ainda saem reclamando por eles não tocarem Burn.

Abaixo, o setlist:

Pictures of Home
Things I Never Said
Wrong Man
Ted the Mechanic
Living Wreck
Rapture of the Deep
Back To Back
Before Time Began
Contact Lost
Well-Dressed Guitar
Lazy
Keyboard Solo
Perfect Strangers
Junkyard Blues
Sometimes I Feel Like Screaming
Space Truckin
Highway Star
Smoke on The Water

Kiss Tomorrow Goodbye
Black Night

terça-feira, 25 de outubro de 2005

Setlist mexicano

Ontem, no México:

1 Fireball
2 Strange Kind of Woman
3 Wrong man
4 Kiss Tomorrow goodbye
5 Demon´s eye
6 Rapture of the deep
7 Contact lost (incluye partes de somebody stole my guitar)
8 Don Airey solo (jarabe tapatio, star wars, 2001 space odissey)
9 Perfect Strangers
10 Intro- Highway star
11 Space Trucking
12 Smoke

Encore

13 Lazy
14 Hush (incluye solo de Ian Paice)
15 Black nite (incluye solo de Roger Glover)

terça-feira, 11 de outubro de 2005

Prêmio Classic Album

Dia 4 deste mês, o Deep Purple ganhou da revista inglesa Classic Rock o prêmio "Classic Album", por "In Rock". Neste mês, a revista traz uma matéria com os bastidores da gravação do disco. Vou começar a bater nas bancas da Paulista desde agora. Os sites de revistas inglesas são uma bosta.

A foto abaixo mostra os meliantes no local do crime. Estava com saudade do moço da esquerda.



Mais algumas:

1) Os mestres fizeram ontem à noite um show secreto de uma hora e cinco minutos no Hard Rock Café de Londres. Poucas centenas de sortudos assistiram. A novidade no setlist é "Kiss Tomorrow Goodbye". As outras duas músicas do disco novo, "Wrong Man" e "Rapture of the Deep", já estavam no setlist desde o começo de setembro. Este o setlist inteiro:

Fireball
I've Got Your Number
Strange Kind Of Woman
Kiss Tomorrow Goodbye
Rapture Of The Deep
Wrong Man
Lazy
Perfect Strangers
Highway Star
Smoke On The Water


2) Nesta quinta, na rádio 2 da BBC, o Gillan vai apresentar trechos do "Gillan's Inn", o disco que celebra seus 40 anos de carreira com a participação especial de vários amigos, no programa "Masters of Rock". O programa é apresentado pelo Bruce Dickinson, que é um fã do Gillan ("I wanted to scream like a Banshee..."). Deve ir ao ar nesta quinta, às 9 da noite inglesas ou meia-noite brasileira. Quer ouvir pela internet? O link é este.

3) Na notícia do Blabbermouth, também ficamos sabendo que o disco que comemora a carreira do Gillan só sai lá por fevereiro do ano que vem. Antes disso, porém, o Purpendicular deve ter uma cópia (cortesia do mestre).

4) O DVD Live In Concert 72/73, que tem o show de Copenhagen e o de Hofsfra e que foi resenhado na Playboy deste mês, já é disco de ouro na Austrália. Bom, né? Saiu uma notinha sobre ele também na VIP.

5) O Jon Lord está gravando um disco de Natal com a cantora pop norueguesa Maria Arredondo. Sai no final de novembro.

6) A patroa do Blackmore faz uma participação especial em uma balada do próximo CD do Helloween.

DIA DE JOHN PEEL

Dia 13, quinta-feira, o mesmo dia em que o Gillan vai dar entrevista, a BBC vai comemorar o primeiro "Dia de John Peel". Pra quem não sabe, Peel foi o cara na BBC que "descobriu" o Deep Purple. Foi o primeiro a chamá-los ao ar. A emissora botou um baita de um site no ar, homenageando boa parte do que ele fez na carreira.

Entre os recursos do site, já encontrei o programa de duas "Peel Sessions" com o Deep Purple: 18/jun/1968 (a primeira aparição da banda no rádio, com Hush, One More Rainy Day e Help) e 14/jan/1969 (Hey Joe, Hey Bop a Roo Bop, Emmaretta e Wring That Neck). Todas essas músicas já saíram oficialmente no Brasil, nos remasters dos três primeiros discos do Purple e no especialíssimo "Deep Purple - The Early Years".

Também tem uma página especial sobre o Deep Purple, onde fico sabendo que Child in Time esteve entre as mais tocadas de 1976.

terça-feira, 6 de setembro de 2005

Os vampiros de Dusseldorf

Segundo o Deep-Purple.net, começaram a rolar nos dias 2 e 3 as primeiras músicas do novo disco nos shows do Purple: Wrong Man e Rapture of the Deep entraram no setlist dos shows na Alemanha. Em Dusseldorf, no dia 3, o produtor Michael Bradford subiu ao palco pra tocar Smoke on the Water, Hush e Black Night.

De Bananas, resta apenas Contact Lost. Vejam o srtlist inteiro:

Fireball / Mary Long / Strange Kind of Woman / Wrong Man / Demon's Eye / Rapture Of The Deep / Contact Lost / Don solo ~ Perfect Strangers / Highway Star / Space Truckin / Steve solo ~ Smoke on the Water [with Michael Bradford]. Encore: Lazy / Hush [with Michael Bradford] / Black Night [with Michael Bradford].

Pelo que mostram as fotos, o Ian Gillan cortou de novo o cabelo, cansou de deixar crescer. Já aparentava ter cortado naquela foto do dentista. Agora ficou claríssimo. Algumas das fotos, direto do Deep-Purple.net:


quinta-feira, 16 de outubro de 2003

Como eles constroem os setlists

Tá lá no Roger Glover:

"O fato infeliz da vida é que os fãs mais sofisticados sempre vão querer ouvir as músicas mais obscuras ou mais recentes, enquanto as turnês de verão na América e os festivais da Europa exigem que toquemos músicas mais reconhecíveis. Nós até tentamos incorporar o que se pode chamar de músicas 'lado B', como Mary Long, mas não funcionou. A dureza disso tudo é que os dois últimos discos [Purpendicular e Abandon] muito embora tenham valor duradouro para um fã, não geraram o alto nível necessário para tornar suas músicas reconhecíveis para o público em geral. Elas não foram sucesso! Agora, com o novo álbum, Bananas, há uma chance de que possamos romper essa barreira da aceitação e ter alguns novos clássicos. Pessoalmente, eu ainda gostaria de explorar algumas das músicas dos dois álbuns anteriores também, mas preciso que o resto da banda concorde. Nem sempre é uma tarefa fácil."

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

O setlist

Na semana passada, no lançamento de Bananas na Alemanha, o setlist foi o que segue abaixo. Provavelmente não será o mesmo que vão apresentar ao vivo (tem mais músicas novas do que o usual, e propositadamente). Mas olha só:

- Highway Star
- Knocking at Your Back Door
- Silver Tongue
- Lazy
- Contact Lost/Haunted (uma levando à outra)
- Bananas
- Well Dressed Guitar
- House of Pain
- Perfect Strangers
- Smoke on the Water
- Hush
- I've Got Your Number
- Black Night

Gently borrowed from the DPAS

sexta-feira, 6 de junho de 2003

Hush e I'm Alone ressuscitam

O site do jornal italiano Corriere della Sera pôs no ar um vídeo de dois minutos e meio com um pedaço da apresentação do Deep Purple tocando Hush no show de Milão, do dia 31. Na nova turnê, eles ressuscitaram a música I'm Alone, de um single de Fireball, que nunca havia sido tocada ao vivo.

E finalmente foi revelada quem é a italiana que anuncia o Deep Purple com o Luciano Pavarotti ("il rock'n'roll no muore mai, è vero?"). É essa loira aí embaixo, chamada Milly Carlucci: