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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Há 10 anos, o último show de Lord como titular

Em 22 de fevereiro de 2002, o Deep Purple encerrou abruptamente uma turnê extremamente badalada no Reino Unido. Era o fim da Mk7, oito shows antes do previsto. Leia o que eu escrevi no Purpendicular na época aqui.

O motivo do cancelamento da turnê: uma gripe absurda que fez com que Ian Gillan cancelasse dois shows alguns dias antes e naquele último show deixasse de lado Child in Time, a atração da turnê.

Em 14 de março, a banda anunciava que Airey substituiria Lord pela segunda vez, pra fazer a turnê na Rússia. Já tinha até foto oficial da nova formação, e no dia 17 de março foi oficializada a substituição. Rasmus Heide, no Purpendicular, escreveu um editorial pra dizer que a saída de Lord não significaria o fim do Deep Purple como tanta gente andava temendo. Dez anos depois, eles ainda estão aí na estrada.

Os shows londrinos seriam retomados meses depois, já com Don Airey como titular e Jon Lord fazendo participação especial. Os shows dessa turnê tiveram várias participações especiais, como a do Iron Maiden. O último foi lançado em DVD na caixa Around the World Live.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Dez anos de Purpendicular!

Este blog entrou no ar no dia 13 de fevereiro de 2002.

Aquele começo de ano foi um período curioso na história do Deep Purple. A banda fazia uma turnê marcante no Reino Unido, onde Ian Gillan até cantaria Child in Time. E havia o boato de que Jon Lord poderia se aposentar do Deep Purple.

Eu tinha um outro blog, onde eu falava sobre política, guerra, economia e qualquer outro assunto que me viesse à cabeça. Tão empolgado eu andava que comecei a falar MUITO sobre Deep Purple lá. Meus amigos não aguentavam, então resolvi criar um blog só sobre o assunto. Valeu a pena: são dez anos de uma experiência muito interessante. Visite os arquivos para ver.

Fiquei tão empolgado no dia em que criei o blog, e tinha tanto assunto, que pus SETE posts no ar. Se for contabilizar este post, o sétimo mais recente é de mais de um mês atrás. Um dos sete posts era a confirmação de que Jon Lord se aposentaria ao final da turnê inglesa, interrompida por conta de uma gripe do Gillan.

Para comemorar os 10 anos do blog, num ano que aparenta prometer muita coisa boa, fiz uma pequena alteração no layout. Abaixo do logo temos o link para uma página dedicada a cada formação, uma dedicada à discografia, uma aos DVDs e uma aos shows. Até agora, só botei a página da Mk1. Estou puxando do Wikipurple, onde vou manter as páginas dos membros da banda.

Jon Lord foi o motivo da criação do blog. Jon Lord também é o motivo da nova empolgação: em sua mensagem de feliz ano novo aos fãs, ele disse que está melhor de saúde e que deve ter boas notícias na semana que vem. Suponho que seja uma turnê com sua banda pela Europa. Pelo que ouvi por alto de boa fonte, possivelmente Paris em abril.

E tem muita coisa aí a caminho: 40 anos de Machine Head, possível disco novo a caminho e tudo mais. O remaster de Perfect Strangers, que devia ter saído no ano passado, pode ser que saia neste ano.

O que você espera do Deep Purple em 2012?

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

A agenda pesada do Purple, por Lord

P: Estava olhando ontem o site do Deep Purple e vi um calendário imenso de shows. O que você acha disso?

R: Sei lá, não estou mais na banda. De fato, foi por isso que eu saí, era muito pesado. Acho saudável que uma banda como eles faça muitos shows, mas fico muito feliz de não estar mais envolvido com isso.


JON LORD, em entrevista a Johnnie Walker na BBC

segunda-feira, 18 de agosto de 2003

Gillan: "Lord esteve de saída por cinco anos"

O Ian Gillan deu uma simpaticíssima entrevista a um jornal inglês, onde além das grandes tiradas ("Eu não sou uma lenda, lenda é o Rei Arthur; espere mais alguns séculos e a gente vê"), ele deixou passar esta sobre a política interna do Purple nos últimos anos:

"Estivemos relutantes em correr (com o novo disco), porque o Jon Lord esteve de saída por cinco anos. Quer dizer, bendito seja ele, ele é um monumento da banda, mas isso foi meio perturbador. Não sabíamos se podíamos incluí-lo nas composições, já que ele estava com a cabeça em outras coisas. Quando Jon finalmente tomou a decisão, foi um certo alívio - todos podíamos manter o foco."

segunda-feira, 7 de outubro de 2002

Três boas notícias

Uau, faz uma semana, já, que não escrevo aqui. Bom, vamos lá.

1) Os shows de despedida do Jon Lord - Ipswitch, sem dúvida, e também aquele em que o pessoal do Iron Maiden participou - foram gravados em áudio e vídeo. Provavelmente sairá alguma coisa futuramente.

2) Por falar no Tomato, o Jon Lord vai à Austrália com o maestro Paul Mann, em janeiro do ano que vem, para apresentar o Concerto. Enquanto isso, ele está compondo um concerto para piano e orquestra - coisa que o Mann disse estar entre as melhores que Jon já compôs. Será apresentado em fevereiro.

3) O Ian Gillan gravou em vídeo muitos shows, platéia e bastidores desde 2000. Pretende fazer um documentário. Ian Paice já entrou na farra com ele.

domingo, 22 de setembro de 2002

Saudações do mestre



Leiam agora as resenhas de Peter Judd e Greg Harrop sobre o último show do Jon Lord no Deep Purple, publicadas no site da DPAS.

sábado, 21 de setembro de 2002

Homenagem a um mestre

Esta é pela aposentadoria do Jon Lord. Vai demorar pra baixar, mas vale a pena. São fotos de toda a carreira dele no Deep Purple. Para saber mais sobre a carreira dele, clique no linque. Leia a homenagem que os fãs fizeram para ele tão logo foi anunciada a aposentadoria, no começo do ano (a mnha é a primeira da página 10). Conheça o Pictured Within, o mais recente disco solo do Jon Lord. E, se tem alguma dúvida do tamanho do talento do Lord, imprima este artigo para saber mais. O cara é um mestre MESMO.













Um mestre se aposenta

Coloquei o meu CD do Concerto para Grupo e Orquestra, o Concerto original, para tocar. A noite de quinta foi a última do Jon Lord no Deep Purple. O mesmo Jon Lord que fundou o grupo, em 1968, e agora resolveu se aposentar. Eu estava bem na boa com isso até que li esta maldita resenha do Rasmus Heide sobre o show. O desgraçado me deixou sem jeito aqui:

"Dizem que meninos grandes não choram, mas se Jon pode, todos podemos. Quando Highway Star terminou - com um relutante Ian Paice esticando um pouco mais a música - não sou o único a secar a bochecha. Caminhando alguns passos para a frente, eu me encontro à beira do palco, no meio de um mar de fãs que cantam 'Jon! Jon! Jon! Jon! Jon!'. No palco, o pessoal da banda se abraça, aperta as mãos e troca beijos no rosto. Depois de uma reverência coletiva dos seis homens para a platéia, os outros gentilmente põem Jon à frente de todos. De braços dados, todos eles apontam para Jon, enquanto ele - completamente sem jeito - caminha devagar pela beirada do palco, agradecendo, sorrindo, chorando, apertando todas as mãos que pode e acenando para os que estão mais distantes. Ao mesmo tempo, aplausos, aclamações, admiração, respeito e mil agradecimentos desesperadamente inadequados são dirigidos a ele.Digno até o fim, em pé sob um único holofote em frente a seu Hammond, ele dá uma última olhada para a onda de emoção à sua frente, faz uma última reverência e, com uma saudação, vira as costas e segue seu caminho. As luzes se acendem, os amplificadores tocam uma música. Exaustos, drenados e não acostumados com esse tipo de turbilhão emocional em um show do Deep Purple, ficamos em volta do palco por um tempo, olhando um para o outro, sem conseguir razoavelmente comentar o que acabou de acontecer ante nossos olhos. Buscando consolo, bato nas costas de alguém, acho que é Stathis (Pagniopoulos, do The Highway Star)."

O setlist da noite:

Ipswich September 19, 2002:
Fireball ~ Into The Fire riff
Woman From Tokyo
Mary Long
Ted The Mechanic
Lazy
The Well Dressed Guitar
Space Truckin'
Don Airey's solo
Perfect Strangers (w/Jon Lord)
Jon Lord's solo (incl. Pictured Within, Concerto second movement)
When A Blind Man Cries
Speed King
Smoke On The Water

Hush
Black Night
Highway Star

quinta-feira, 19 de setembro de 2002

Árvore genealógica no palco

Bernie Marsden, que foi guitarrista do Whitesnake (a banda do David Coverdale, que por sua vez já foi do Deep Purple entre 1974 e 1975), subiu ao palco do Deep Purple ontem para dividir as cordas com o Steve Morse durante Smoke on the Water. Leia a resenha que ele mesmo escreveu. Realmente, o Jon Lord deve estar emocionado com a despedida que estão fazendo para ele.

sexta-feira, 13 de setembro de 2002

Love hurts

Dan McAfferty, do Nazareth, subiu ao palco do Deep Purple ontem para cantar "Love Hurts" com os mestres.

Enquanto isso, Joe Satriani mandou para o The Highway Star as fotos de sua passagem como convidado pelo palco da banda nos EUA, em 30 de julho.

segunda-feira, 9 de setembro de 2002

Dois tecladistas no palco

Vejam abaixo o Ian Gillan entre os DOIS tecladistas do Deep Purple: Don Airey (o novo) e Jon Lord (que está saindo).

Iron Maiden se despede de Jon Lord

Depois do Satriani, foi a vez do Iron Maiden. Durante a música Smoke on the Water, no segundo dia da turnê de despedida do Jon Lord, em Londres, os convidados especiais foram três caras do Iron: o guitarrista Janick Gers, o baterista Nicko McBrain (tocando bongô, pandeiro e tom tom) e o vocalista Bruce Dickinson. Steve Morse e Janick duelaram com as guitarras, e Morse ganhou!

Com isso, eram nove músicos no palco (Don Airey voltou ao palco para participar da baderna toda).

Leia a resenha na DPAS.

segunda-feira, 26 de agosto de 2002

Eu quero ir pra Londres em setembro

Olha o que estão preparando para os shows de despedida do Jon Lord:

"Segundo as últimas informações, Don Airey vai tocar a primeira parte do show toda noite e começar 'Perfect Strangers'. Durante a música, as luzes vão se apagar, e quando elas voltarem Jon Lord vai estar atrás do Hammond. Ele, então, vai conduzir a parte final do show, com 'Lazy', 'Speed King', 'Hush' e 'Highway Star' como as músicas possíveis."

domingo, 18 de agosto de 2002

O sonho do Jon Lord

Deu na Total Rock:

"Jon Lord, o ex-mestre dos teclados do Deep Purple, disse à Total Rock que gostaria de reunir todos os membros vivos do Deep Purple para um evento único. Isso ocorreria em frente de uma audiência de convidados, num estúdio, e traria virtualmente todas as encarnações da banda tocando alguns números, que seriam filmados. E Lord acredita que isso é factível. Quer saber mais? Se ligue no programa Doom & Co., no sábado 24, para um especial sobre o Deep Purple."

O Doom & Co começa a partir das 18h de lá (três da tarde aqui). EU não vou perder.

A idéia dele acabaria parecendo mais ou menos com a capa do CD "In Profile" - esse aí do lado, com entrevistas e trechos de músicas. Só duvido que o Homem de Preto concorde em dividir o palco com o Gogó de Prata nesse show dos sonhos do Jon Lord... mas seria no mínimo interessante rever a Mark 3 reunida no palco (a Mark 2 eu já vi reunida até vezes demais).

quarta-feira, 14 de agosto de 2002

Por que Jon Lord se aposentou

Jon Lord, o mestre dos teclados, deu uma entrevista de quatro páginas à revista inglesa Classic Rock, falando sobre os motivos de ter saído do Purple. Fala pouco sobre o que vai fazer agora, mas fala com muito carinho da forma como saiu do Purple. Não vou traduzir agora por falta de tempo, mas abaixo vão alguns trechos:

Why did you decide to retire?
"I'd seriously been considering the idea of leaving for a couple of years. In fact, I started to think about it since the 'Concerto' anniversary tour. I began thinking that I'd be 60 soon, and that might be a good time to finish. The main reason was the travelling. Nothing will ever come close to the joy that I've had playing on stage with that band. I've always enjoyed it and I'll take away some truly great memories"

......

Did you indicate to the rest of the members of Deep Purple how you were feeling
"I'd actually gone to the band three years ago and suggested that we all took a little more time for personal projects; I told them that I wasn't comfortable with the amount of touring that was being discussed. And the response I got back was a very friendly one, but it was : "Jon, that's not how we see it". So I soldiered on for a bit longer.
But then I injured my knee. And in a way it almost turned out providentially, because it gave me some time at home while the rest of the guys were out on the road. It was like a little snapshot of what things would be like [if I quit]. And it wasn't all that bad. But it was quite weird. At about nine o'clock each night my fingers started twitching and I ran around the house looking for a Hammond [organ] to play"

...

What about the claim that you'd looked "bored and disinterested" during Purple's last UK tour?
That was absolutely untrue. And I saw some responses to it on the internet from people wanting to know where that description had appeared. I wasn't bored and disinterested, I was actually having a whale of a time. The only problem was that I also had the virus that eventually brought the tour to an end, so for about five or six of the concerts that eventually ended at Hammersmith I was going on stage with a temperature of 102 degrees and feeling like complete crap. So I'd plead that in my defence. The knowledge that it was to be my Purple swansong made it a little bit sad, but it also brought a certain poignancy that I found myself enjoying it in a rather odd way.

Did the rest of the band know by then?
Oh yes. At the beginning of the last tour, in Dublin in February, we had a stunning first night, one of our best ever. I was sitting in the bar afterwards with some Irish friends, and Ian Gillan came over and gave me a big hug. He said 'Listen, I know this is gonna be your last tour, but if you ever change your mind you can [come back].' I told him 'No Ian, I think this is it.' And he said: 'Well, do what you feel you have to do and we'll always love you.' So that was a nice emotional moment.

quinta-feira, 1 de agosto de 2002

Steve Morse e Joe Satriani juntos no palco

Dois dos maiores guitarristas do mundo estiveram juntos no palco do Deep Purple anteontem, no Reno Hilton Amphitheatre, nos EUA. Um dos ex-guitarristas do Deep Purple subiu ao palco para tocar com Steve Morse e os meus velhos algumas músicas.

Quem é o cara? Bom, Tommy Bolin morreu, Blackmore não fala com os caras... nas palavras que Ian Gillan disse no palco: "em 1993 e 94, tivemos o privilégio de tocar com um maravilhoso guitarrista. Ele mora aqui pertinho, e por isso o convidamos para dar uma canja. Senhoras e senhores... JOE SATRIANI!". O carequinha ficou no palco por meia hora, tocando clássicos do Deep Purple e trocando figurinhas com as cordas de Steve Morse.

James D. Strange, que estava lá, afirma: "Era claro que até Steve estava de queixo caído com alguns dos truques que Joe tira de sua guitarra. (...) A versão daquela noite de Highway Star merece uma nota especial. Steve e Joe detonaram uma brilhante improvisação sobre o brilhante solo de Blackmore, e nessa hora fiquei sem palavras com os talentos que passaram pelas cordas do Deep Purple, ontem e hoje. Esse momento musical, acho, foi simbólico da grandeza do Deep Purple. O DP nos deu três décadas de música brilhante, e ainda vem mais aí. Eles são lendas de seu próprio tempo."

De resto, dizem, o show estava fenomenal. Nos solos, Don Airey (o novo tecladista) contrabandeou até um trechinho da música de Guerra nas Estrelas. Gillan imitou Elvis Presley! A banda também apresentou uma nova música, segundo eles composta no dia 29. Com essa, uma instrumental, são três. Novo disco a caminho!

Eu queria ter estado lá. Só me resta esperar o pirata.

segunda-feira, 6 de maio de 2002

Gillan cutuca Lord pelo atraso do novo disco

O Gillan deu uma entrevista para um jornal indiano sobre o Deep Purple e o porquê da demora do novo disco. Interessante é que, agora que o Jon Lord saiu, ele arrisca umas farpas para o nosso respeitável Tomato ao lado das que reserva para o Homem de Preto. Na biografia dele, ele costumava deixar umas farpas para o baterista, Ian Paice --quer dizer, "bons mesmo" só ele e o Glover, seu amigo desde o Episode Six. Não gosto muito desse esquema de panelinha, mas o Gillan é um dos caras que eu respeito.

Abaixo, os melhores trechos da entrevista.

"A maior parte das nossas músicas foi escrita de um ponto de vista de ao vivo. Às vezes, reduzíamos as turnês quando havia problemas dentro da família. Esses problemas podiam ser causados pelo Ritchie (Blackmore), ou porque Jon de repente decidia que não queria visitar um país em particular. Mas, de qualquer forma, sempre enfatizamos as turnês. Na formação atual, nos damos muito bem e estamos abertos a fazer muitas turnês. Mas o processo de lançar discos só por lançar será evitado. Vamos prestar um pouco mais de atenção ao tipo de novas músicas que produzimos."

Este aqui é o melhor, que explica muito da pobreza musical de hoje em dia:

"Veja, quando entrei no Deep Purple os membros tinham várias influências musicais. Um adorava clássico. Outro gostava de rock'n'roll, um terceiro de música instrumental e um quarto preferia blues. Nossos modelos iam de Beethoven a Buddy Rich e Bob Dylan, passando por Ella Fitzgerald, Sonny Boy Williamson, Chuch Berry e muitos outros. Então, havia uma variedade de influências nas músicas que escrevíamos. Em contraste, as bandas de hoje são somente influenciados pelo Deep Purple, pelo Black Sabbath, e uma meia dúzia de outros grupos. Por isso, eles fazem basicamente todos quase a mesma coisa. É sempre legal saber que tantos grupos novos são influenciados por nós. Mas eu preferiria ser uma influência menor do que uma influência maior."

"Durante os últimos anos, estive cada vez mais interessado em música popular de vários países. Escuto música da Indonésia, da Noruega, do Brasil [por isso é que ele adorou minha versão bossa nova de Smoke on the Water...], da Rússia, de muitos lugares. Em todo lugar há uma riqueza de brilhantismo musical. Desta vez, pretendo comprar muitos CDs de música indiana. Não consigo gostar de hip-hop. Talvez eu esteja muito velho pra isso, mas minha filha adora. Eles vêem esse tipo de música como um estilo de vida, e vêem muita profundidade nisso [Ô! Us mano, pow, as mina, pá!] Não faço parte da turma, mas respeito. Temos que respeitar o fato de que cada geração tem o direito de escolher o que prefere."

sexta-feira, 19 de abril de 2002

Gillan e a espera pelo novo disco

PALAVRA DO GILLAN

Do site do Gillan:

"Sei que deve parecer uma eternidade a espera pelo novo álbum do Deep Purple, mas todos os elementos devem estar no lugar ou não vai ficar direito. Um touro jovem disse ao touro velho... "Olha ali uma fila de vacas naquela montanha! Vamos correr lá pra surpreender uma ou duas?" O touro velho olhou devagar e disse: "Por que não vamos caminhando devagarinho para surpreendermos todas?"

Temos algum material já escrito com Jon, e obviamente trabalharemos em novas músicas com Don. O que vai para o próximo disco vai depender do estado de espírito do momento.

Jon decidiu que deixaria a banda depois da turnê britânica. A decisão já estava pendente há algum tempo, e como Don Airey já havia feito a turnê européia anterior, não era difícil ver que a audiência o aceitou totalmente; até porque ele tocou brilhantemente. Também tivemos a oportunidade de ver como nos dávamos nos bastidores; sem problemas, então tudo se ajeita.

Todos temos sensibilidades, e assim simplesmente chegar e declarar que Jon se aposentou e Don é o novo cutucador de marfins seria, de certa forma, não muito purplesco. Acho que está certo ter um período de graças. Não esqueça que isto é uma família e que temos que conversar bem entre nós antes de fazer declarações públicas.

Acho que você gostaria de saber que Jon ligou algumas vezes durante a turnê russa para desejar-nos sorte quando íamos entrar no palco.

Provavelmente o mais importante é o sentimento interno; o de que a banda está se dando bem. Já estamos marcando turnês para o outono de 2004, e, sim, estamos fazendo um novo disco. Meu chute revisado é que vamos passar algum tempo no estúdio nos meses de outono e inverno para lançar o disco na primavera de 2003."

sexta-feira, 22 de março de 2002

Marcada a despedida oficial

Os shows do Deep Purple no Reino Unido, em setembro, serão a despedida oficial do Jon Lord. Ele já não toca nos próximos shows, porque está gravando projetos solo e as viagens não deixariam tempo para que ele gravasse.

A melhor notícia de todas para os fãs do Purple é que ele se ofereceu para contribuir com o próximo disco da banda, que será gravado em agosto. Que tal um Deep Purple com dois tecladistas?

Simon Robinson, o homem por trás da Deep Purple Associated Society e um dos maiores especialistas em Deep Purple no mundo inteiro (manja mais até que eu!), colocou no ar uma nota explicando por que motivo só o site deles publicou as idas e vindas dos indícios da aposentadoria do Lord:

"O motivo foi dar aos fãs como eu e você a chance de ver uma ou duas apresentações extras, sabendo que seriam as últimas de Jon Lord. Pode-se entender que, como o Deep Purple quer continuar, fazer muito alarde em cima disso poderia ter um impacto negativo, daí abordarmos o assunto em um tom mais baixo."

segunda-feira, 18 de março de 2002

Editorial do The Highway Star

O Rasmus Heide colocou um editorial no The Highway Star sobre a saída do Jon Lord. Leiam.