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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Now What?!, há quatro anos

Em 2013, quando o Deep Purple lançou o "Now What?!", este blog estava em recesso. Dia 25 de abril de 2013, quando o disco entrou no iTunes, baixei, ouvi e fui postando faixa por faixa na versão Facebook deste blog. Para mim, "Now What?!" é provavelmente o disco mais bem pensado da Mk8, ainda que eu goste de todos. Como não postei na época, reproduzo aqui, postando retroativamente.



Chegou.

A Simple Song: Porrada nas zoreia. Ouça com fones a todo volume. Mas daqueles internos, pra não cair. Porque sua cabeça não vai ficar parada.

Weirdistan: baixo assustador. Teclado gigante. Guitarra cortando. Nunca ouvi a bateria tão claramente. Gillan se divide em três, todos eles geniais. Vale aquilo dos fones, pague o otorrino depois. Sai barato perto desse troço.

Out of Hand: a introdução me remete ao Psicose, mas aí vem o riff - sério candidato ao CQC usar como vinheta, como usa uns dos últimos dois discos. Som bem moderninho, tios. Podia ser clipe da MTV nos anos 90 fácil. Haja volume nesses fones.

Três por vez. Não quero morrer do coração.

Hell to Pay: a história dos revolucionários de sofá que proclamam não ser representados pelo feliciano e fazem comentários em blog com adjetivos terminados em alha. Versão do disco muito melhor que a do single. Os tios se puxaram.
Body Line: coisa mais boa. A jam do começo promete se entrar no show. Refrão achei meio caidinho, mas a música tem umas paradinhas legais. Solo divertido do Morse, Airey mandando ver com os lados das mãos. O riff é excelente.

Above and Beyond: Gillan escreveu no dia em que o Lord morreu. É como se ele estivesse psicografando um recado do amigo. Coisa linda esse teclado.

Blood from a Stone: voz do Gillan maduro é o destaque. Bela faixa.

Uncommon Man: outra homenagem ao Lord. Forte trabalho. Foi usada num dos previews, naquele primeiro, muito empolgante. Coisa genial. É a resposta da banda a "De Profundis", do primeiro solo do Lord pós-Purple. Gillan: "who says you can't have it all? It's good t be king" lembra minha entrevista com o Lord.

Après Vous: Glover segurando no baixo a piração de Airey e Morse é fabuloso.

All the Time in the World: o pulso ainda pulsa.
Vincent Price: o tecladista que compôs a introdução de Mr. crowley finalmente veio substituir Jon Lord na banda!!! riff porrada, vi gente comparando com No More Tears. Tem uma pegada de rock horror, como diria Sérgio Chapelin. Pombas, o disco abre com uma porrada nas zoreia e termina com outra.
It'll be Me: caraca, o que é essa voz grave??? Coisa que o Gillan tocava com os Javelins. Sempre legal ver os tios atualizando o que ouviam quando moleques.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Gillan: disco novo será gravado em Nashville a partir de 23 de junho


Meu colega Marco Jayme catou esta entrevista do Gillan à Classic Rock. O foco principal é o Who Cares, que saiu no ano passado. Mas o cantor fala bastante do futuro do Deep Purple. O novo disco, pelo que Gillan diz, será gravado em Nashville, no final de junho. Ainda não tem data pra sair o disco novo.


Gillan elogia a produção de Bananas ("Bananas foi um disco de som fantástico... O primeiro disco de Bradford conosco foi brilhante") e critica a produção de Rapture of the Deep ("...em contraste completo com Rapture of the Deep"). A foto acima, aliás, é da produção de Bananas. Gillan também fala sobre as expectativas em relação ao produtor Bob Ezrin, ainda que o contrato não tenha sido assinado.

"Ele veio até nós pra conversar sobre o assunto e todo mundo se apaixonou por ele. Acho que a ideia de trabalhar com alguém que respeitamos profissionalmente e pessoalmente... vai ser mais fácil. Pra ser honesto, acho que o que estamos procurando é uma daquelas abordagens de profissional antigo, onde você tem uma direção e um grande som. É isso que queremos. Cortar o lixo, que a gente só nota tarde demais. Precisamos de um ouvido objetivo, acho que isso é muito importante."

To close, we simply must talk about Deep Purple. It’s true that Bob Ezrin is producing your new album?
It looks that way. I’m not sure I’m allowed to say anything until contracts are signed but it seems… let’s put it this way, I’m booking a flight out to Nashville on June 23. So I’m sure he will be [producing], yes.
June 23 is when you’re going to kick off the recording?
The whole thing, the writing and everything, yes. We’ve got six weeks to do it.
Bob Ezrin is an interesting choice…
I think it’s great to work with different producers and Bob Ezrin has got an amazing track record. No pun intended. He came up to see us to talk it through and everyone fell in love with him. I think the idea of working with somebody you’ve got respect for professionally and personally… it’s going to make it easy. To be honest, what I think we’re looking for is one of those old-pro type approaches where you have guidance and a great sound. That’s what we want. To cut out the rubbish, which we always recognise too late. We need an objective ear, I think that’s really important. I’m looking forward to it very much.
If you look at the history of Purple, you’ve self-produced more often than not.
Generally, yes. We’ve used Martin Birch as a kind of engineer and sixth ear… a sixth pair of ears, I should say. But generally self-produced. This time I think we’re a little more focused than we have been in the past. We never make plans; we just turn up with nothing and crack on from there. But I think Bob Ezrin will help us focus. I thought Bananas [2003, produced by Michael Bradford] was a fantastic-sounding record… in complete contrast to Rapture Of The Deep [2005, also produced by Bradford]. Bradford’s first album with us was brilliant. We’re all a bit long in the tooth and as life goes on you do need someone to give you that cutting edge, which I’m sure Bob Ezrin will provide.
When will new album be released?
Well, I don’t know. There used to be a long lapse between finishing the recording, then the post-production, the artwork and everything… it used to take ages. It’s much quicker these days. I’ve done three or four albums since the last Purple album. Once the music’s sorted, the rest of it takes no time at all. So, when’s it coming out? I don’t know. How do you sell records these days anyway?

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Dois guitarristas do Purple no Brasil em outubro

Joe Satriani e Steve Morse virão ao Brasil com a turnê do G3, informa o Guia da Folha. O terceiro guitarrista desta formação do G3 é John Petrucci.

Eles devem tocar no Rio no dia 11 de outubro e em São Paulo no dia 12 de outubro. Feriado! Vai ter pré-venda de 7 a 13 de maio, mas os preços ainda não foram anunciados.

Em julho, o trio de ligeirinhos vai tocar na Europa.

Fiquei um pouco apreensivo ao ver as datas em outubro. Até lá, o novo disco do Deep Purple já deve estar lançado, e a turnê deveria estar começando. Mas as primeiras datas anunciadas para os shows da nova turnê são só para novembro.

(A dica foi do ligadíssimo Castanheira, pauteiro deste blog.)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Contrataram o produtor de "The Wall", do Pink Floyd????


A DPAS catou de passagem numa entrevista do Steve Morse a informação de que o Deep Purple teria contratado Bob Ezrin como produtor do novo disco.

Simon Robinson diz que isso é um indicativo de que a banda está levando muito a sério o trabalho, porque Ezrin já produziu discos de Pink Floyd, Kiss e outros comercialmente bem-sucedidos. Mas quais? No artigo sobre Ezrin na Wikipedia constam vários que eu não sei avaliar, todos os grandes discos do Alice Cooper, três de uma boa fase do Kiss, aquele do Aerosmith em que eles gravaram "Train Kept A-Rollin" e... "The Wall", do Pink Floyd.

Os grandes discos do Deep Purple nos anos 70, incluindo "Machine Head", foram produzidos por Martin Birch, mas ele não está mais com a banda há algum tempo.

De "Perfect Strangers" até "Abandon", quem produziu foi Roger Glover, vindo de uma experiência produzindo outras bandas. Nada a reparar - ele é um bom produtor. Mas, quando Michael Bradford assumiu a produção de "Bananas" e "Rapture of the Deep", o baixo de Glover apareceu bem mais. Acho que é pela modéstia do Glover.

Quando Bradford foi anunciado, eu fiquei com o pé atrás. Dá pra ver aqui nos arquivos do blog. Poxa, ele estava gravando com o Charlie Brown Jr. Mas aí o cara é tão gente boa, respondendo e-mails inclusive durante os trabalhos de mixagem, e o "Bananas" ficou tão legal, que achei fabuloso. Gostei da ideia de trazerem um produtor de fora.

Os remasters também se beneficiaram de um produtor externo. "Stormbringer" e "Come Taste the Band" tiveram o dedo de Kevin Shirley, que produz os discos do Black Country Communion. Soam que é uma maravilha. 

Então, se for Ezrin mesmo, que seja muito bem-vindo.

Mal posso esperar pelo novo disco. Eu já não podia antes, agora posso ainda menos.

sábado, 10 de março de 2012

Steve Morse: gravaremos novo disco em junho e julho


Em entrevista ao Classic Rock Revisited, Steve Morse deu datas para a gravação do sucessor de Rapture of the Deep:
"O jeito como fazemos é gravar algumas ideias sem vocais e apresentá-las ao Ian [Gillan]. Tem mais sessões de composição marcadas pra maio, e aí vamos começar a gravar em junho e julho."
Na mesma entrevista, o guitarrista manifestou uma leve frustração com o ritmo de trabalho do Deep Purple. Nada preocupante: ele só queria ter definições das datas com um pouco mais de antecedência pra poder encaixar alguns shows solo.
"Não acho que o Deep Purple possa manter pra sempre esse ritmo de turnês que fazemos. Eu sempre os pressionei, às vezes até demais, pra ter algum controle do calendário, pra que eu possa marcar coisas quando tiver um intervalo. O problema que eu sempre encontro é que, quando aparece um intervalo, está tarde demais pra marcar shows do meu material solo. Não fico sabendo sobre datas completamente abertas até bem tarde no jogo. Essa é minha única reclamação sobre o Deep Purple: eu queria ter mais controle das datas. Acho que de alguma maneira isso vai naturalmente desacelerar."
Entendo a frustração do Steve. O problema, porém, é que nos países em desenvolvimento - Brasil incluído - os shows são marcados muito em cima da hora. E boa parte dos shows das longas turnês da banda passam por esses países. A frequência do Deep Purple no Brasil virou até piada em alguns sites.

Apenas para comparar, estão à venda desde o ano passado os ingressos dos shows que o Deep Purple vai fazer na Europa no final de 2012. Mas no ano passado só anunciaram as datas dos shows da banda em São Paulo poucas semanas antes. Todo ano é assim. Não vai longe: a turnê "Rock'n'Roll All Stars", que vai trazer o Glenn Hughes ao Brasil em abril, passaria por São Paulo (no Credicard Hall), mas agora só vai rolar no Maranhão. Isso foi definido faltando mais ou menos um mês para o show.

Acho que tem mais a ver com a estrutura das casas de espetáculo de países em desenvolvimento do que com a organização da banda. Ninguém quer se comprometer hoje a fazer um show do Deep Purple em outubro se corre o risco de daqui a dois meses aparecer o Michel Teló (ou o sucessor dele surgido de última hora) querendo a mesma data e prometendo lotar a casa muito mais do que o Deep Purple, pagando mais. Ou um João Gilberto, querendo cobrar um ingresso que custa seis vezes o preço do ingresso do Deep Purple.

No ainda incipiente mercado de espetáculos do Brasil, onde tem chance de ganhar mais grana o povo se atira mesmo.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ian Paice vai gravar com Rick Wakeman?


Até agora, o Ian Paice era o único dos membros do Deep Purple que não estava gravando como convidado nos discos dos outros ou não gravou disco solo (Glover gravou). Rick Wakeman acaba de mudar isso.

Quem viu no blog do tecladista foi o The Highway Star:
Tem muitas outras coisas que eu vou tentar levar a cabo neste mês, que incluem um possível álbum em trio com Tony Levin e Ian Paice. Ainda estão no início as discussões com todos os envolvidos, mas parece muito promissor. 
Em julho do ano passado, Wakeman foi convidado pra tocar na Sunflower Jam, o show beneficiente anual promovido pelas esposas gêmeas de Paice e Jon Lord. Coloquei um vídeo do momento histórico neste post. Paice e Wakeman já tinham se encontrado antes, dando uma entrevista juntos em 1982. Este é o vídeo de onde saiu a imagem acima.

No dia 2 de abril, Paice também dará uma canja num show em homenagem a Buddy Rich, nos 25 anos da morte do baterista. Será no Reino Unido. Aí, pelas minhas contas, o Deep Purple já estará em férias e poderá finalmente começar a gravar seu disco.

E o disco novo? Nada de novo, quase.

Em entrevista publicada ontem num jornal canadense, o Ian Gillan disse que realmente houve uma sessão de composição no ano passado, mas que eles dificilmente vão aproveitar alguma coisa dela.
Nada aconteceu de verdade, e não estávamos muito no pique. Então, acho que vamos começar do zero e ver o que acontece. Eu imagino que a coisa vai rolar bem, porque não escrevemos nada há algum tempo.
Razoável. Bananas e Rapture of the Deep foram compostos assim. Eles se acertam melhor tocando juntos, ouvindo um o que o outro faz e sacando na hora como reagir.

***

Apenas pra atualizar a lista de participações especiais de outros membros do Deep Purple em discos dos outros ainda por sair:

Steve Morse

  • Tributo a Tommy Bolin (Glenn Hughes também estará lá)
  • Flying Colors
Ian Gillan
  • Tributo a Dio (Glenn Hughes também estará lá)
Don Airey
  • Homenagem às vítimas do tsunami no Japão
Ian Paice
  • Álbum em trio com Rick Wakeman e Tony Levin

domingo, 22 de janeiro de 2012

Novo disco sai antes de 2013, segundo site oficial

Foi eu reclamar aqui no blog e os mestres se mexeram.

 O site oficial do Deep Purple anuncia que a gravação mesmo do novo disco deve ficar lá pro verão do hemisfério norte (junho a agosto), e que ao menos nessa parte do ano não vai rolar turnê.

Frase do Ian Gillan no site oficial: "Sabemos que vamos desapontar alguns dos nossos fãs no verão, mas estamos muito empolgados com a turnê de outono/inverno e continuaremos nossa turnê mundial com o disco novo em 2013".

Fevereiro inteiro, na agenda do Deep Purple, está ocupado por shows no Canadá. Não há nada marcado entre março e o início de novembro, quando começa a turnê europeia (tinha uns shows já vendendo ingresso na Europa em julho, lembra o The Highway Star, e não se sabe como vai ficar).

Isso sugere espaço pra dar uma turnezinha por países menos ricos entre março e junho. Aqui na América do Sul, pelo menos, eles marcam sempre de última hora. Possivelmente deve rolar algo semelhante na Ásia, que é outro baita mercado pra eles. Na Europa e nos EUA, porém, até os ingressos são vendidos com antecedência.

Ainda anteontem o leitor Bruno Crepaldi perguntou, quando por acaso comemoramos nossos aniversários juntos no bar Gillan's Inn, em São Paulo, se tinha novidades. Então: o que se tem disponível é isso aí.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Steve Morse grava tributo a Tommy Bolin. E o disco novo do Purple, cadê?


Você já quis ouvir Steve Morse tocando músicas do Tommy Bolin? Eu sempre quis, mas meu mestre Ian Gillan não canta nada da Mk4 - e tem lá suas razões. Pois agora o guitarrista atual do Deep Purple vai participar do disco "Great Gypsy Soul", um tributo ao segundo guitarrista da banda, morto em 1976. (Depois de o Deep Purple mesmo morrer temporariamente.)

Fico curioso para saber que faixa ele tocará. Eu adoraria que fosse algo do disco "Spectrum", que Bolin gravou com Billy Cobham. Uma palhinha de "Quadrant 4":


Além de Morse, participam do disco os guitarristas Peter Frampton, Brad Whitford (Aerosmith), Derek Trucks e Warren Haynes (ambos da Allman Brothers Band).

É a segunda participação especial do Morse anunciada em poucos dias. A primeira foi na banda Flying Colors. Também já foi anunciado que Ian Gillan vai participar de um disco em homenagem a Ronnie James Dio, junto com Glenn Hughes. Atualmente, o vocalista do Deep Purple está em turnê na Europa com uma orquestra. Ian Paice, o baterista, está preparando shows com um tributo ao Deep Purple. Don Airey gravou uma homenagem às vítimas do terremoto e tsunami japonês de 2011 e participou de um disco do irmão Keith Airey. Roger Glover tem filha pequena pra cuidar e netos para babar.

Só do disco novo do Deep Purple que ninguém anuncia nada. Na folguinha do começo do ano, estão aparentemente todos ocupados demais pra pôr a mão na massa e finalizar disco novo. Em fevereiro já tem turnê o mês inteiro (17 dos 28 dias) e aí geralmente a banda já entra na roda viva das turnês - embora ainda não tenha nada anunciado para o período entre março e novembro.

Torço para que eles dêem uma paradinha com todos os projetos paralelos nesse período e gravem o disco. Adoraria que a turnê europeia, que começa em Luxemburgo no dia 8 de novembro, já fosse a do sucessor de "Rapture of the Deep".

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Dez anos de Purpendicular!

Este blog entrou no ar no dia 13 de fevereiro de 2002.

Aquele começo de ano foi um período curioso na história do Deep Purple. A banda fazia uma turnê marcante no Reino Unido, onde Ian Gillan até cantaria Child in Time. E havia o boato de que Jon Lord poderia se aposentar do Deep Purple.

Eu tinha um outro blog, onde eu falava sobre política, guerra, economia e qualquer outro assunto que me viesse à cabeça. Tão empolgado eu andava que comecei a falar MUITO sobre Deep Purple lá. Meus amigos não aguentavam, então resolvi criar um blog só sobre o assunto. Valeu a pena: são dez anos de uma experiência muito interessante. Visite os arquivos para ver.

Fiquei tão empolgado no dia em que criei o blog, e tinha tanto assunto, que pus SETE posts no ar. Se for contabilizar este post, o sétimo mais recente é de mais de um mês atrás. Um dos sete posts era a confirmação de que Jon Lord se aposentaria ao final da turnê inglesa, interrompida por conta de uma gripe do Gillan.

Para comemorar os 10 anos do blog, num ano que aparenta prometer muita coisa boa, fiz uma pequena alteração no layout. Abaixo do logo temos o link para uma página dedicada a cada formação, uma dedicada à discografia, uma aos DVDs e uma aos shows. Até agora, só botei a página da Mk1. Estou puxando do Wikipurple, onde vou manter as páginas dos membros da banda.

Jon Lord foi o motivo da criação do blog. Jon Lord também é o motivo da nova empolgação: em sua mensagem de feliz ano novo aos fãs, ele disse que está melhor de saúde e que deve ter boas notícias na semana que vem. Suponho que seja uma turnê com sua banda pela Europa. Pelo que ouvi por alto de boa fonte, possivelmente Paris em abril.

E tem muita coisa aí a caminho: 40 anos de Machine Head, possível disco novo a caminho e tudo mais. O remaster de Perfect Strangers, que devia ter saído no ano passado, pode ser que saia neste ano.

O que você espera do Deep Purple em 2012?

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Roger Glover: "devemos começar a gravar o novo disco no começo do ano"

Em mensagem aos fãs em seu site, o aniversariante de hoje - ninguém menos que mestre Roger Glover - coloca mais um capítulo na novela do próximo disco do Purple. Segundo ele, houve uma conversa produtiva ao final da turnê sul-americana.
"O IG e eu fomos juntos para Frankfurt, via Caracas, e tivemos tempo de conversar sobre o próximo álbum. Foi uma conversa produtiva, e apesar de todas as coisas negativas que andam dizendo na internet, estamos entusiasmados e definitivamente trabalharemos sobre o projeto no começo do ano novo. Li em algum lugar que todas as faixas estavam finalizadas, faltando apenas o vocal. Não é verdade. Da sessão de composição no começo deste ano no estúdio El Cortijo, na Espanha (que não é do Ian Paice, como creio que alguns acreditam), temos uma dúzia de jams e ideias inacabadas para músicas - são diamantes brutos que ainda precisam ser polidos. E é isso."
A banda já tem shows marcados para fevereiro, no Canadá, e para novembro e dezembro de 2012, em vários países da Europa. Considerando que quando eles turneiam não gravam e quando gravam não turneiam, pode ser que a gravação role em janeiro. Considerando o tempo de produção, mixagem e lançamento, é possível que se o disco for gravado por janeiro saia lá por agosto ou setembro. Foi o que houve com o Bananas, por exemplo.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Pra quem duvidou na outra entrevista...

...Roger Glover confirmou ao Boston Herald que a banda concordou em gravar um disco novo:

We had a writing session in March. We did manage to get together and agree to do an album. People were saying the business has changed, people don’t buy albums anymore. I’m not of that belief. We’re an album band. We were born and should die that way. An album is almost like a school report of a particular era, a great tradition.
Mas o Steve Morse deu outra entrevista e pelo jeito parece que não vai rolar de eles testarem as músicas novas no palco.

“We used to do that. You Tube has derailed that concept. The first time you do a new song, it’s immediately pushed out on You Tube.”
Aconteceu na pré-turnê de Bananas, em 2002. Duas músicas foram testadas ao vivo: "Up the Wall", que depois virou "I've Got Your Number", e "Long Time Gone", que não foi pro disco. Esta foi gravada no Festival de Jazz de Montreux em 2000:

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Glover: o novo disco está só composto, não gravado

Mestre Glover, em plena licença-paternidade, deu uma entrevista ao Vancouver Sun sobre a turnê com a orquestra que começa neste final de semana.

Na entrevista, ele deu mais detalhes sobre o disco, que aparentemente só está composto:

"Estamos trabalhando num novo álbum. Já tivemos uma sessão de composição; ficamos uns nove dias na Espanha e tiramos um monte de ideias boas nas quais trabalharemos mais tarde neste ano, e depois viremos, presumivelmente, com um álbum matador."
Aqui faz sentido a declaração do Steve Morse de que as músicas novas podem estrear já na nova turnê, mesmo sem o disco. Segundo o site oficial da banda, o disco deve sair só em 2012, e eu estava estranhando o fato de que já diziam estar gravado.

Fazer o disco, porém, não foi consenso. Ian Gillan algumas vezes disse que não precisava. E o que realmente dá dinheiro é fazer turnês - coisa que eles não páram de fazer. Glover foi questionado sobre a maior demora da história do Deep Purple em lançar algo novo. Já faz quase seis anos que saiu o Rapture of the Deep, enfim. Resposta do Glover:

"Já houve discordâncias na banda sobre se devíamos fazer um novo disco. Isso realmente não dá mais dinheiro. Minha opinião é que somos uma banda de álbuns e devemos fazê-los mesmo perdendo dinheiro, porque isso é o que fazemos. Talvez eu seja tradicionalista, mas acredito que devemos continuar como somos. Podemos progredir com nossa música, mas a forma como a fazemos deve ser como sempre a fizemos. Não há nada de errado nisso. Um disco é como capturar um momento no tempo. E, numa banda com uma história como a nossa, esses momentos dizem muito."
Leia tudo o que já saiu aqui sobre os vaivéns do novo disco do Deep Purple neste link.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Músicas novas podem estrear já na nova turnê, diz Morse

Steve Morse deu uma entrevista ao Examiner, dando alguns detalhes sobre a turnê "The Songs That Built Rock". Segundo ele, a orquestra vai basicamente dar uma floreada nas faixas do Deep Purple. O filé mesmo está aqui:

"Algumas músicas nós nunca tocamos nos Estados Unidos, algumas vão se sair muito bem ao vivo, serão ressuscitadas e, é claro, temos um monte de material novo. Se formos conseguir incluir isso na turnê vai depender da rapidez com que o disco ficar pronto. (...) O material está soando superbem, na verdade. Estamos dando um tempinho para o Ian Gillan decorar as letras e tal."

Ou seja: o disco já está gravado, só não se sabe ainda quando sai. Músicas dele podem ser testadas no palco já nessa turnê, que começa nos EUA em 3 de junho. Cruzem os dedos!

O "decorar as letras" é divertido. Como todo fã do Deep Purple sabe, Ian Gillan vira suas próprias letras de cabeça pra baixo desde sempre. Highway Star, por exemplo, cada show ele canta de um jeito. Pessoalmente, adoro ver os improvisos dele.

sábado, 16 de abril de 2011

Quando sai o novo disco do Deep Purple? Talvez 2012

Hoje estreou a nova cara do site oficial do Deep Purple voltado à imprensa e promotores de shows.


Ele é todo embalado com a arte da turnê "The Songs That Built Rock", em que eles farão vários shows com orquestra nos EUA e na Europa. No texto de apresentação da turnê, há um resumo de tudo o que a banda vem fazendo. E diz o seguinte:

The band is planning a new album for 2012. Their last studio album was Rapture of the Deep in 2005.

Ou seja: a confiar no site oficial, e não tenho motivos para não confiar, o novo disco sai só no ano que vem. O que faz sentido, se neste ano eles estão investindo pesado numa turnê que celebra a influência do Deep Purple na história do rock. Nada impede que essa turnê vá para outros lugares também, como Ásia e América do Sul, onde o Deep Purple tem muitos fãs. Vale a pena segurar o lançamento. Até porque hoje a grana no negócio da música está mais nos shows do que nos discos, embora os lançamentos arejem o repertório.

Ocorre, porém, que aparentemente eles JÁ começaram a trabalhar em 17 músicas para um disco novo. Ao menos 9 teriam sido gravadas em março num estúdio particular que o Ian Paice tem na Espanha. O baterista, que seria o produtor do novo disco ao lado do Roger Glover, teria confirmado e dito que o disco novo vai ser mais pesado que "Rapture of the Deep".

Em fevereiro, na Cidade do México, Ian Gillan disse que "já estava na hora" de ter um disco novo.

"So we're gonna get together and have a writing session quite soon. And if we get excited, then we'll probably have another [album finished and ready for release] shortly after that. We'll see how it goes. But there's no plans. But I think we're getting poked by various connections who would like to see another DEEP PURPLE record. So I think it's about time."

Quando sai o novo disco?

Uma coisa não exclui a outra. Eles podem gravar agora pra ter tempo de melhorar o material até lançar. Já passamos por isso antes, quando depois do Abandon eles levaram cinco anos pra lançar o Bananas. Algumas músicas foram testadas no palco, uma foi melhorada no meio do caminho ("I've Got Your Number") e outra foi descartada ("Long Time Gone").

Eu queria o mais rápido possível, mas entendo o lado deles. Pessoalmente espero que saia o mais rápido possível mas conto com 2012. Até lá, teremos possivelmente novo discos solo do Roger Glover e do Ian Gillan, pra segurar o apetite.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Calculando a turnê e o disco novo

O Deep Purple tem um show marcado no México dia 5 de abril. O show seguinte é na Austrália, dia 27.

Isso significa mais ou menos o seguinte:

1) Se vão fazer um show no dia 5 e outro no dia 27, é quase certo que isso ocorre porque as datas dos shows de intermédio ainda não foram divulgadas.

2) Se vão tocar no México, é possível que engatem uma breve turnê latino-americana. Isso pode incluir um show no Brasil.

3) Só tem março pra eles gravarem um eventual disco novo. Depois disso, talvez só julho/agosto - quando (ainda) não tem nada marcado. Pode ser legal pra voz do Gillan, porque é verão no hemisfério norte.

Pessoalmente, eu preferia que eles só voltassem ao Brasil na turnê do disco novo. Já recebemos quatro rodadas da turnê de Rapture of the Deep (ou duas de Rapture of the Deep e duas da eterna turnê de Machine Head).

Prefiro demorar a voltar a vê-los e vê-los de repertório novo a vê-los mais cedo e com mais ou menos o mesmo repertório de sempre.

terça-feira, 3 de março de 2009

Novo disco este ano?

Don Airey, em entrevista ao Classic Rock Revisited:

    Vamos fazer um disco, provavelmente este ano, O último que fizemos nos manteve na estrada pelos últimos três anos, que é a duração dessa turnê.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Novo disco em 2009, e mais Rússia

Ian Gillan, em entrevista à Bloomberg:

    Esta turnê de três anos termina na Rússia e depois na Alemanha, em novembro. Acho que vamos tirar uma folga no natal e depois espero que vamos ao estúdio pra fazer outro disco e começar tudo de novo.

Em outra matéria, sobre o show na Rússia, Gillan diz que curtiu tanto o Medvedev que faz questão de receber o presidente no show do final do ano:

    Dava pra ver na cara dele que ele estava muito feliz por estar conosco, porque ele é um fã. Diferentemente de muitos políticos, seu sorriso era genuíno. Acho que genuíno pra caramba. (...) Quando voltarmos em outubro, eu adoraria convidar Medvedev e todos os seus amigos.

Gillan tem bons motivos pra ter adorado. Joe Lynn Turner, que é Joe Lynn Turner, foi tratado da seguinte maneira:

    Turner, que tocou muitos velhos sucessos do Deep Purple ao lado do guitarrista sueco Yngwie Malmsteen, disse em entrevista em Moscou, durante uma turnê russa, que foi tratado "generosamente". Embora se recuse a dizer quanto ganhou, ele disse que os organizadores do show os colocaram no hotel cinco estrelas Baltschug Kempinski e colocaram um Mercedes com chofer à sua plena disposição. Como um presente final de gratidão, Turner recebeu um relógio suíço Breguet.

Nessa matéria, também, há analistas russos dizendo que não se deve confundir o bom gosto musical de Medvedev com liberalismo político. Vale levar em conta o aviso.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Glover fala sobre o novo disco

Mestre Roger Glover deu uma entrevista ao G1. Segundo ele, o grupo só vai parar pra pensar num novo disco no final do ano. Alguns pontos:

    "O Deep Purple se tornou um grupo focado em turnês. Fazemos shows o tempo todo, e o grande motivo para isso é que os negócios mudaram muito. Com a queda na venda de CDs, que está praticamente acabada, o trabalho das bandas se foca em shows ao vivo. É a forma que elas encontraram para sobreviver. Nosso grupo se consolidou como o de uma grande apresentação ao vivo, e hoje podemos encontrar lugares para tocar com bastante público em qualquer lugar do mundo, o que nos mantém muito ativos. Fazemos mais shows e turnês muito mais longas. Antes, fazíamos turnês de três a quatro meses para promover discos recém-lançados. Os shows eram agendados apenas na Europa, nos EUA e no Japão. Isso até 15 anos atrás, quando, mesmo na Europa, não conseguíamos tocar em lugares como a Espanha, por exemplo. Não havia infra-estrutura para grandes shows em nenhum outro lugar do mundo, o que também limitava as viagens. Hoje isso mudou, e podemos ir a qualquer lugar do mundo, à América do Sul, à África, à Europa Oriental, à Indonésia e até mesmo à China, lugares que se desenvolveram nos últimos 15 anos. Mudou a indústria, que requer mais shows para sustentar as bandas, e mudou a tecnologia, que permite que toquemos com som de qualidade em qualquer lugar do mundo, o que faz com que nos apresentemos mais vezes em todos os lugares onde há público." "Por ser um grupo formado por músicos muito competentes, nem sequer ensaiamos mais. Decidimos o repertório nos camarins, pouco antes de entrar no palco. Soa como uma estratégia perigosa, mas sempre dá certo. Mesmo quando acabamos tocando as mesmas músicas, a atmosfera de cada show é completamente diferente, há solos diferentes. Isso é o que torna divertido. Se fosse o mesmo show, seria uma apresentação de cabaré do rock. Não somos um grupo de música de cabaré." "Sou fã do Led Zeppelin, acho que eles são fabulosos e mudaram a forma como se faz música. Foi algo que o Purple ajudou, nos anos 1960 e 1970, um período mágico, revolucionário da música. Na época, havia uma grande profissionalização da música. Os grupos eram formados por músicos, as gravadoras tinham músicos em suas equipes. Hoje o mundo é outro. As gravadoras estão falidas, estão desaparecendo. Isso é em grande parte porque as empresas foram comandadas por advogados e contadores. Além disso a tecnologia se difundiu no mundo, fazendo com que proliferassem novas bandas, e que se tornasse fácil divulgar novas músicas. O que acontece é que o Purple sobreviveu a isso tudo, já estava na mente de todas as pessoas, um clássico, que se mantém atual. É algo que acontece também com o Zeppelin. Essas bandas fizeram algo mágico no passado e continuam queridas em todo o mundo, o que novos grupos não conseguem." "Devemos voltar a pensar num novo álbum de estúdio no final do ano. É algo difícil de fazer atualmente, já que se vendem poucos discos. Perdemos dinheiro para gravar. Mas o foco é fazer shows, e pretendemos voltar ao Brasil muitas outras vezes. Não temos um limite, uma data de quando pretendemos parar de tocar. Não estou querendo me aposentar. Isto é a minha aposentadoria, na verdade. Meu último trabalho foi quando tinha 19 anos."

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Novo disco em 2008?

Em declaração enterrada lá nos últimos parágrafos de uma entrevista ao jornal inglês Express & Star, o Ian Gillan deu o que me parece ser a primeira indicação até agora de prazo para o próximo disco do Deep Purple:

    "Lá pelo final deste ano, vamos estar malucos de tantas idéias e vamos direto pro estúdio. O Purple nunca chega a fazer planos de verdade - não somos muito profissionais, nesse sentido. É isso que torna tudo emocionante, e é por isso que todos os nossos discos são tão diferentes."

Bananas foi gravado no começo de fevereiro e lançado em meados de agosto de 2003. Rapture of the Deep foi gravado entre março e abril e lançado no final de outubro de 2005. Se eles forem pro estúdio em dezembro de 2007, vai ter aumentado um pouco a demora entre um disco e outro, mas talvez tenha coisa boa nas lojas lá por julho de 2008.