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sábado, 21 de maio de 2011

Paice, em Israel: só os frouxos cancelam shows por motivo político

No ano passado, especialmente depois do ataque israelense a um navio palestino (que levava inclusive uma cineasta brasileira), matando parte da tripulação, vários músicos cancelaram shows que fariam em Israel. Elvis Costello foi um. Santana foi outro. Pixies também.

Já o Deep Purple anunciou em dezembro que tocaria lá. Houve alguma pressão pra eles mudarem de ideia, mas isso não rolou. O motivo é muito simples, afirmaram membros da banda em entrevista coletiva: eles não misturam música e política.

Ian Paice teria dito que cancelar show por motivo político é coisa de "wimp" (frouxo, medroso, bunda-mole). Ian Gillan disse que o fato de eles terem tocado em Londres não significa, por exemplo, que eles tenham apoiado o governo Tony Blair.

O Haaretz atribui a Steve Morse - único americano da banda - o seguinte raciocínio: se o Deep Purple não respeita os políticos de seu próprio país e mesmo assim toca lá, por que levaria os políticos de outros países em consideração na hora de decidir se tocam ou não?

Em 2008, eles foram contratados pela Gazprom, a Petrobras russa, pra tocar na despedida do fã Dmitri Medvedev, que virou presidente da Rússia. Neste ano andaram voltando lá pra bater papo com ele.

Minha opinião pessoal: não acho NADA legal banda puxar saco de político. Qualquer banda e qualquer político. Não gosto da postura do Bono, por exemplo, de puxar o saco dos políticos de todos os países que o U2 visita, ainda que por causas nobres.

Também não curti quando o Deep Purple foi tocar na festa privada do Medvedev. A foto do evento é essa aí de cima. Mas aí tem um outro nível, também - eles não foram lá pra necessariamente puxar o saco. Foram contratados pra tocar - e espero que tenham ganho bem pra isso.

Da mesma forma, na mão inversa, eu acho que seria abuso da boa vontade qualquer político barrar qualquer banda.

Alice Cooper e Miles Davis tocaram no Brasil em 1974, em pleno governo Médici. E isso foi legal pra caramba - um sopro de liberdade em meio à ditadura. A maior parte das bandas legais não vinha pra cá, mas por motivos econômicos. Não tinha grana pra um show deles. A economia era muito fechada.

Aí, estou com os meus velhos mestres mais uma vez. Banda geralmente não toca pra político. Toca pra fã. Independente de seus fãs apoiarem ou não o governo do país em que vivem.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Presidente da Armênia dá disco da Who Cares para presidente da Rússia


Saiu na semana passada o disco da Who Cares, resenhado ontem pelo Vitor Benvindo. O disco é beneficiente, e sua receita vai para uma escola de música da Armênia.

Ontem, o presidente armeno Serzh Sargsyan mandou o disco de presente para o mais famoso fã do Deep Purple no mundo: seu colega russo Dmitry Medvedev.

Que, por sinal, nunca respondeu meus tweets pedindo uma entrevista para o Purpendicular, nem meus emails pedindo entrevista pra MTV, quando veio ao Brasil no ano passado.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Coverdale: é preciso prestar mais atenção na política

Em entrevista ao jornal inglês The Independent, David Coverdale surpreende por seu interesse em política:

    Eu gostaria que as pessoas se preocupassem mais com ... Política, porque é algo que diretamente afeta as vidas de todos. As pessoas realmente precisam prestar mais atenção no que está rolando. Por mais chato e insidioso que pareça ser, às vezes, há coisas terríveis sendo feitas, no mundo inteiro, em nome do povo - e é preciso tentar impedir.

Autopromoção descarada: se o leitor do Purpendicular quiser saber mais sobre política, pode visitar meu outro blog: o E Você Com Isso?.

O cantor do Whitesnake também dá duas palinhas completamente Whitesnake:

    Um engano comum sobre mim é... O pessoal pensa que eu não gosto de mulheres. Percebi que depois de eu fazer uma série de sucessos sobre corações partidos, o pessoal confundia o significado das letras, pensando que elas eram sexistas quando eu achava que eram sexy. Resumindo bem, minha filosofia é esta... Tudo tem a ver com o amor.

Em homenagem ao homem da cobra branca que visita o Brasil daqui a poucos dias, segue Coverdale e Vandenberg tocando "Soldier of Fortune", do Stormbringer.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Novo disco em 2009, e mais Rússia

Ian Gillan, em entrevista à Bloomberg:

    Esta turnê de três anos termina na Rússia e depois na Alemanha, em novembro. Acho que vamos tirar uma folga no natal e depois espero que vamos ao estúdio pra fazer outro disco e começar tudo de novo.

Em outra matéria, sobre o show na Rússia, Gillan diz que curtiu tanto o Medvedev que faz questão de receber o presidente no show do final do ano:

    Dava pra ver na cara dele que ele estava muito feliz por estar conosco, porque ele é um fã. Diferentemente de muitos políticos, seu sorriso era genuíno. Acho que genuíno pra caramba. (...) Quando voltarmos em outubro, eu adoraria convidar Medvedev e todos os seus amigos.

Gillan tem bons motivos pra ter adorado. Joe Lynn Turner, que é Joe Lynn Turner, foi tratado da seguinte maneira:

    Turner, que tocou muitos velhos sucessos do Deep Purple ao lado do guitarrista sueco Yngwie Malmsteen, disse em entrevista em Moscou, durante uma turnê russa, que foi tratado "generosamente". Embora se recuse a dizer quanto ganhou, ele disse que os organizadores do show os colocaram no hotel cinco estrelas Baltschug Kempinski e colocaram um Mercedes com chofer à sua plena disposição. Como um presente final de gratidão, Turner recebeu um relógio suíço Breguet.

Nessa matéria, também, há analistas russos dizendo que não se deve confundir o bom gosto musical de Medvedev com liberalismo político. Vale levar em conta o aviso.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Gillan conta como foi a festa do skavurska

GILLAN CONTA COMO FOI A FESTA DOS NETS

Em artigo para o jornal inglês The Times, mestre Ian Gillan conta como foi o show no Kremlin. Alguns trechos:

    "O pessoal evidentemente não percebe que shows privados são bastante comuns. Eles são o que os músicos chamam de 'canjas em partidas de tênis e bar mitzvah'." "Precisamo mudar algumas datas da nossa turnê na América Latina pra conseguir, mas valei a pena. Eu nunca tinha entrado no Kremlin antes - embora tivesse tremido de frio do lado de fora em várias ocasiões -, e foi ótimo. A atmosfera era como a de um baile de final de mandato." "A segurança era forte, mas ser revistado pelos guardas foi bem menos desumano do que na maior parte dos aeroportos comerciais." "Muitos russos de uma certa geração aprenderam inglês ouvindo rock e música pop no rádio. Foi assim que Medvedev conheceu o Deep Purple. Nós antigamente tocávamos músicas como Child in Time, que mostravam a eles que havia gente fora de seu país que sentia um desencanto similar com seus líderes. É bem refrescante ver como as coisas desapertaram na Rússia." "O show no Kremlin foi divertido, mas não foi selvagem. Quem não está acostumado a ir a shows de rock não sabe qual é o protocolo. É bem difícil pirar quando se está de paletó, vindo do gabinete. Mas tocar para uma platéia mais reservada não é nada novo pra nós." "Os caras mais jovens e funcionários iniciantes estavam todos de pé, embora ficassem olhando nervosos pros seus chefes pra ver se podiam ou não soltar as gravatas. Quase como se perguntassem: 'até que ponto vocês permitem que nos divirtamos?'. Tenho certeza de que eu poderia fazer todo mundo ficar de pé, mas eu sabia que a Tina Turner cantaria a seguir, e não seria legal fazer isso com ela." "Quando encontramos Medvedev, ele tinha um sorriso bobo no rosto, por encontrar sua banda favorita. Tivemos uma boa conversa, mas não falamos de política. Todos na banda temos opiniões tão tremendamente diferentes sobre religião e política que nunca entramos no assunto." "Sabe aquele boato sobre (Alexei) Miller (o presidente da Gazprom, a Petrobras russa, que pagou o show) adiantando em umas oito horas o acordo da Gazprom com a Ucrânia pra não estragar o show? Bom, fui eu que pedi pra ele fazer isso. Só brincando: é o tipo de plano que a gente inventa só depois de tomar muita vodca."

Pra quem leu até aqui, um brinde: o vídeo de Smoke on the Water, no show do Kremlin.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Trechos da festa dos nets

A Reuters pôs no ar alguns trechos da Festa dos Nets onde o Deep Purple tocou. Alguém colocou Smoke on the Water no YouTube, mas o vídeo foi retirado.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Mais da festa do skavurska

Tina Turner também cantou na Festa dos Nets.

Será que ela cantou "River Deep, Mountain High"?

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Skavurska


Vejam a cara de felicidade do ilustre cavalheiro aí do meio. Eu conheço bem essa expressão, porque ela também já esteve no meu rosto. Acontece que esse é o provável próximo presidente russo, Dmitry Medvedev, chefão da Gazprom, privatizada do gás russa e candidato de Vladimir Putin à sua sucessão no comando do país.

Para desgosto da maior parte dos fãs, o Deep Purple tocou ontem na festa dos 15 anos da "Petrobras" russa, na despedida de Medevedev antes de se tornar o candidato oficial.

O show ficou tão pop que levou o New York Times a citar a banda pela primeira vez nos dez anos em que o leio.

Medvedev tem tantos discos do Deep Purple quanto eu, mas sua conta bancária é bem mais gorda. Fã da banda desde o tempo em que ter o Machine Head em casa podia dar cadeia, Medvedev já contratou Joe Lynn Turner e Glenn Hughes em 2004 pra gravar músicas compostas por ele próprio. Turner, ex-vocalista do Deep Purple que hoje parece aceitar convite pra cantar até em churrascaria, cantou pra Medvedev e outros 70 magnatas russos em julho do ano passado. Mas eu não consigo deixar de achar meio incômoda essa coisa toda.

O anúncio foi polêmico na Rússia, por todos os justos motivos. Os fãs de lá ficaram até contentes que os políticos russos tenham bom gosto pra música, "mas pena é que eles não estejam gastando seu próprio dinheiro nisso".

Não se sabe quanto o Purple ganhou por isso, mas a Forbes lembra que o cachê mais alto já pago por ricaços na Rússia foi para George Michael: US$ 3,5 milhões. Como se trata do presidente da "Petrobras" russa, de um cara que parece ser mais fã do Deep Purple do que eu e que ainda por cima pode ser o próximo presidente, acho que temos aí um novo recorde.

Segundo o Pravda, os mestres tocaram oito músicas. A Reuters já publicou um texto a respeito do show de hoje, mas ele me soa a cascata. A única informação é a de que o Purple tocou lá, e todo o resto quase soa a chute:

    A banda britânica Deep Purple fez um show diferente na segunda-feira, tocando no Kremlin para uma platéia de casacos de pele, ternos e medalhas militares em vez de jeans e camisetas. Muita gente da platéia chegou de limusine em vez de ônibus, e na primeira fila estava o provável futuro presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, ex-espião da KGB. (...)Considerada certa vez a banda mais barulhenta do planeta, segundo o livro Guinness dos Recordes, o Deep Purple parecia meio deslocado em meio à imensidão do Palácio Estatal do Kremlin, que tem um dos maiores palcos do mundo e uma platéia para 6.000 pessoas. O público, em geral homens de meia-idade vestindo terno e gravata, permaneceu impassível diante dos hits dos anos 1960 e 70, como "Smoke on the Water". Só eventuais balanços de cabeça indicavam que havia alguém escutando. Coube a um pequeno grupo de estudantes e jovens executivos, sentado na lateral do salão, agitar as mãos acima da cabeça e eventualmente assoviar e gritar.

Não é a primeira vez que os mestres me aprontam uma destas. Em dezembro, meu grupo de rock favorito fez um show secreto em Zurique, pra uma platéia de banqueiros.

Ian Gillan nunca cansa de dizer o quanto o espanta saber que, na extinta União Soviética, alguém poderia ser preso se fosse pego ouvindo seus discos. Talvez isso tenha a ver com o motivo de eles terem aceitado. Não justifica, mas explica. Abaixo, a canção "Anya", gravada em 1993, em alusão à Rússia.



Aguardo uma resenha mais consistente do que foi o show do Purple na Festa dos Nets. Talvez, quem sabe, alguma pirataria.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

O Deep Purple capitulou?

No ano de seu quadragésimo aniversário, o Deep Purple vem divulgando a conta-gotas sua agenda. Mas já fez um show secreto em Zurique, em dezembro, e vai tocar pra camarilha do Putin na segunda-feira.

A grana é certamente alta - Joe Lynn Turner, que já cantou lá na "festa dos nets", não se queixa. Mas eu não consigo deixar de achar meio incômoda essa coisa toda. Bom: como eu não tenho grana pra contratar a banda pra tocar no meu casamento, não caso de papel passado.

E vocês?

Abaixo, a montagem que o The Highway Star fez sobre a camarilha russa:

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Turner e sua idade fugidia

Joe Lynn Turner deu uma entrevista ao Moscow Times sobre o show que deu no ano passado para a alta cúpula do governo russo. Dmitry Medvedev, forte candidato à sucessão do Vladimir Putin, pagou pela viagem e pela performance de Turner e Yingwie Malmsteen.

Da entrevista, dois pontos me fizeram gargalhar a ponto de me engasgar:

1) Ele disse que, como não canta nada do Deep Purple há 17 anos, precisou procurar na internet as letras, que tinha esquecido. Mas não é ele, ao lado do Hughes, um dos ex-membros que mais regravam músicas do Purple?

2) Tal qual a Glória Maria, ele parece ter esquecido a idade que tem. Disse ao jornal que tem 41 anos de idade. Assim sendo, ele teria 21 anos quando estreou no Purple e 12 quando entrou no Rainbow. O The Highway Star afirma que ele é de 1951, acrescentando 15 anos à sua idade.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

"Olá! Bem-vindos à reunião do Led Zeppelin!"

O Deep Purple tocou para uma exclusiva platéia de mil amigos de um banqueiro suíço, dia 18. Ao abrir o show, Ian Gillan disse a frase acima. Um trechinho para os mortais:

domingo, 12 de dezembro de 2004

Anya, spirit of freedom

Deu no Wall Street Journal: na Rússia, o Deep Purple é sinônimo de liberdade. “Para uma geração inteira de russos, os acordes familiares de ‘Smoke on the Water’ revivem memórias de rebelião juvenil contra os esforços soviéticos de suprimir o heavy metal”, diz o mais importante jornal financeiro do mundo na primeira página da edição deste domingo (que eu vou ter que dar um jeito de comprar, porque não tenho senha pra ler online).

Claro que os mestres e seus fãs já sabiam disso há pelo menos 11 anos. Em 1993, o carro-chefe de The Battle Rages On foi uma música inspirada na paisagem russa: “Anya”. Na turnê que gerou Come Hell or High Water, o Gillan cantava essa música logo depois de “Child in Time”, explicando que “isso foi antes, agora é agora e todas as coisas voltam”.

Nos países da ex-cortina de ferro, explica Gillan em sua autobiografia, “the line between the good and the bad” era lida como uma metáfora à guerra fria. O cego atirando no mundo, as balas voando e fazendo vítimas. Tudo o que restava às populações que ficavam no meio da briga dos poderosos era fechar os olhos, baixar a cabeça e esperar o ricochete. Que, nessa leitura metafórica, seria a queda do muro.

Os gritos ficam com vocês. I wanna hear you si-ing...

sexta-feira, 2 de abril de 2004

Deep Purple: os primeiros roqueiros na China



Anteontem, o Deep Purple foi a primeira banda ocidental da história a tocar na China. O primeiro show, no dia 31, deu 6 mil pagantes. "Nunca imaginei que tão pouca gente poderia fazer tanto barulho", disse o chinês Chen Lanfen, de 19 anos, após o show de Pequim. Segundo a Rádio China International, o show impressionou os roqueiros chineses, mesmo tendo sido aberto pela lenda do rock local Cui Jian.

O segundo está sendo um sucesso de vendas, segundo a Xinhua, agência de notícias oficial chinesa: sete mil ingressos (70%) tinham sido vendidos até anteontem para o show que ocorre hoje no Grande Palco Xangai. O mais barato saía por 500 ienes (ou US$ 60, ou R$ 90). E eles ainda vão a Guangzhou.

Até recentemente, todo tipo de música de rock era proibida no país, porque o maoísmo considerava que o som ocidental corromperia os costumes chineses e comunistas. Originalmente, a primeira banda a tocar na China seria os Rolling Stones, em abril do ano passado. Mas eles não foram por causa da pneumonia asiática.

Foi uma viagem muito esperada pelos mestres, e divulgada com orgulho por lá. Em seu site, Roger Glover lembra da primeira vez em que planejou ir à China como turista, em 1976. Não deu certo: a mulher dele estava para dar à luz sua filha, Gillian. Andy McKay, o saxista do Roxy Music, ia com ele, mas acabou indo sozinho com sua esposa após a alegre desistência do casal Glover.

"Lembro que na época ele me contou que nunca tinha visto tanta honestidade. Aparentemente, em seu primeiro hotel em Beijing (ou Peking, como se chamava na época), sua esposa Jane tinha jogado fora uma revista Time que tinha lido no avião, e a revista os alcançou algumas semanas depois em uma cidade a milhares de quilômetros dali; as faxineiras acharam que ela tinha sido deixada por acidente. (Atenção, equipes de bordo de aviões! Talvez eu tivesse recebido de volta meu caríssimo telefone celular se o tivesse perdido na China e não em Nova York.)"

Depois do Deep Purple, o dilúvio: Mariah Carey está a caminho e lá pelo final do mês é a estréia chinesa da Britney Spears.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2004

Um show histórico

O Deep Purple vai ser a primeira banda de rock ocidental a tocar na China. É ou não é de se orgulhar?

Desatualizados, os promotores locais anunciaram o Homem de Preto como guitarrista da banda. Mas, óbvio, não é. O Highway Star chama atenção a esse ponto.