Vi uma foto hoje e fiquei empolgado: uau, o que o Coverdale tá fazendo na capa de um portal hoje? Não era o Coverdale, era o Roberto Carlos comemorando 71 anos. Mas até dá pra confundir, né?
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sexta-feira, 20 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
Senhoras e senhores...
"Bem vindos a uma noite de depravação e decadência musical. Todos os celulares devem ser desligados; enviar mensagens de texto durante o show faz você parecer o maior cuzão."DAVID COVERDALE, emprestando a voz ao aviso de desligar celulares do musical da Broadway Rock of Ages, segundo o Wall Street Journal. Algumas músicas do Whitesnake estão no repertório.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Caseiro que roubou US$ 287 mil de Coverdale vai em cana
David Coverdale não é Antonio Palocci, mas também arrumou problemas com um caseiro. Ao contrário do ex-ministro, porém, a razão está do lado de Coverdale.
Eric Hosner foi caseiro de Coverdale em Lake Tahoe a partir de 2009, nessa casa aí da foto. Ele teria enviado cobranças fraudulentas ao contador do cantor - recebendo indevidamente US$ 287 mil.
A Justiça condenou Hosner a seis meses de prisão e à devolução de US$ 70 mil. O roubo foi descoberto em março deste ano por um consultor financeiro de Coverdale, e Hosner está preso desde então.
No relato do Reno Gazette-Journal:
"Ele era tratado como se fosse da família, com o casal comemorando seu aniversário e dando dinheiro pra pagar o casamento dele, mas ele ainda assim roubou, disse Cindy Coverdale".
Chega de tristeza. Veja abaixo uma aula de pole dance da patroa do velho Cobra Branca:
Eric Hosner foi caseiro de Coverdale em Lake Tahoe a partir de 2009, nessa casa aí da foto. Ele teria enviado cobranças fraudulentas ao contador do cantor - recebendo indevidamente US$ 287 mil.
A Justiça condenou Hosner a seis meses de prisão e à devolução de US$ 70 mil. O roubo foi descoberto em março deste ano por um consultor financeiro de Coverdale, e Hosner está preso desde então.
No relato do Reno Gazette-Journal:
"Ele era tratado como se fosse da família, com o casal comemorando seu aniversário e dando dinheiro pra pagar o casamento dele, mas ele ainda assim roubou, disse Cindy Coverdale".
Chega de tristeza. Veja abaixo uma aula de pole dance da patroa do velho Cobra Branca:
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
A solidariedade dos velhos amigos
O Deep Purple ainda não fez nenhuma manifestação oficial sobre o tratamento do Jon Lord. Nem seus membros, em seus sites oficiais.
Até agora, apenas dois ex-membros já se manifestaram: Glenn Hughes, no Twitter, e David Coverdale, no fórum do seu site oficial.
8/9/2011 9:58:05 AM #163487
Até agora, apenas dois ex-membros já se manifestaram: Glenn Hughes, no Twitter, e David Coverdale, no fórum do seu site oficial.
@glenn_hughes Glenn Hughes
Prayers please: to my friend Jon Lord...we all hope for a speedy recovery...much love..GH
My sincere thoughts, prayers & love are with Jon & his Family at this time...Such sad news...XX
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Exigências de camarim do Coverdale

Segundo informações dos produtores, Balkan Entertainment Company, o frontman David Coverdale parece ter as mais intrigantes exigências de camarim entre o grupo de rock stars. [O Judas Priest também toca na turnê] Elas incluem não apenas vinhos finos búlgaros como também água mineral vulcânica de Fiji e uma absoluta proibição de cebolas e brócolis em sua dieta de resto centrada em vegetais.Água mineral vulcânica de Fiji? Pois é. Segundo o website da marca, é uma água intocada pelo homem, rica em flúor e eletrólitos que fazem tão bem ao corpo quanto bebidas energéticas, só que sem a mesma bomba calórica.
O que eu achei interessante foi a exigência do vinho búlgaro. Além de ser um apreciador de vinhos, Coverdale produz os seus na Califórnia. Geralmente, quando VIPs vêm ao Brasil, ganham vinho importado - no backstage do Deep Purple, por exemplo, o vinho costuma ser chileno. Eu duvido que seja por exigência da banda. Deve ser porque é o melhor vinho que o produtor conhece, e em comparação com os vinhos nacionais os chilenos têm melhor qualidade e até menor preço.
Provavelmente imaginando que os produtores iam querer lhe oferecer vinhos franceses (que Coverdale certamente encontra até na sua importadora favorita em Lake Tahoe), o cantor deve ter exigido os melhores vinhos nacionais.
Que vinhos brasileiros você sugeriria para Coverdale beber quando tocar aqui em setembro?
sábado, 25 de junho de 2011
Um documentário dolorido. E fascinante.
O DVD, que ainda não foi lançado no Brasil, tem feito certo sucesso comercial na Europa. E tem ótimos motivos. Phoenix Rising é um documento definitivo sobre os excessos que acabaram com as melhores bandas de rock do mundo - inclusive o Deep Purple.
Veja o trailer aqui:
Ele não tem comparação, por exemplo, com "Classic Albums: Machine Head". Naquele, o grande fascínio é a música (o que não é pouco) - mas nem as brigas entre os membros aparecem. Não se compara também com "Heavy Metal Pioneers", o documentário lançado durante os anos em que Joe Lynn Turner estava na banda. O DVD novo não busca contar o passado da banda do ponto de vista de seu presente.
Em Phoenix Rising, o ponto central é a história de uma grande banda em plena desintegração. Contada em primeira pessoa por dois ex-membros.
Dói ver a banda que eu mais aprecio no mundo chegando ao fim. Tudo bem que foi antes de eu nascer. Mas dói igual.

Dói ver músicos ainda mais talentosos e extremamente disciplinados, como Jon Lord, contarem das vezes em que tinham que empurrar os colegas mais displicentes para o palco ou chamar sua atenção devido aos excessos. Lord, sempre carinhoso com os amigos, faz questão de fazer várias vezes a ressalva "não estou dizendo que eu era santo, mas...". Quando você acha que ele contou podres muito fortes dos ex-colegas, vem Hughes e conta seus próprios podres com mais detalhes.
Exatamente por isso, trata-se de um documentário fabuloso. Eles não estão preocupados em agradar ninguém - e nem precisam ter vergonha de expor colegas. Bolin, o que mais pisou na jaca, morreu há 35 anos. O vice-campeão, Hughes, faz questão de falar da jaca em que pisou até pra contrastar com o quanto sua vida melhorou.
Algumas notícias a respeito anunciam como inéditos os 30 minutos do show no Japão.
É mentira. "Rises Over Japan" foi lançado em VHS, nos anos 80. Está fora de catálogo há muitos anos, mas é facinho de achar no YouTube. Partes dele já saíram oficialmente em DVDs como o "History, Hits and Highlights". Inédito é ele ser lançado inteiro em DVD.
Mas esse DVD tem cenas inéditas, sim. Delas, pouquíssimo se falou até agora. Pelas minhas contas, são:
* Alguns segundos de "Smoke on the Water" do Made in Japan, na parte onde se fala do final da Mk2. As imagens do mais mitológico show do Deep Purple estão sendo lançadas a conta-gotas. No "History, Hits and Highlights", saíram segundos de "Highway Star". No "Deepest Purple", saíram segundos de "Space Truckin'". Um dia ainda sai a gravação completa, espera-se.
* Alguns segundos em preto-e-branco com o Gillan usando um traje meio que de marinheiro.
* Algumas cenas em vídeo de shows da Mk3, possivelmente do finalzinho da formação, lá em 1975. Impossível para mim identificar qual é o show.
* Trechos fabulosos da turnê do Deep Purple na Indonésia, em dezembro de 1975. Eles filmaram desde a chegada da banda à capital, Jacarta, até o momento em que roadies tiveram de encher o pneu do avião para a banda conseguir sair do país. Trechos dos dois shows, incluindo a polícia ameaçando a plateia com cachorros, estão lá.
Como não podia deixar de ser, a parte mais dolorosa do documentário é aquela que se aproxima do final. Toda a descrição da turnê do Deep Purple em Jacarta - a corrupção, os achaques, o calote, as drogas, a morte de Patsy Collins - é muito forte. E fica mais forte ainda com os depoimentos de Lord e Hughes sendo contrastados com as imagens daqueles dias pesados.

E fica ainda mais pesado quando você chega ao final do DVD, aos créditos, e aparece uma declaração de que as opiniões emitidas por Hughes e Lord sobre a morte de Patsy Collins não refletem a opinião de David Coverdale a respeito. Os dois acreditam que Collins - um homem forte, treinado como segurança - não tropeçaria assim tão fácil pra cair no poço de um elevador desativado e fechado. Lord diz que Collins foi certamente assassinado. Hughes, que chegou a ser preso por ter sido um dos últimos a ver o roadie vivo, diz que precisaria da ajuda de cinco homens fortes pra um homem daquele porte cair por acidente no poço de um elevador.
Eu lembro da primeira vez em que ouvi pedaços do "Last Concert in Japan". Foi num sebo de discos em Porto Alegre, acho que em 1992. O vendedor, Paulo, me mostrava o disco e lamentava o quanto as drogas haviam detonado aquele guitarrista. Sua guitarra estava inaudível. Anos depois, quando comprei o "This Time Around", com a versão completa e remasterizada do mesmo show, consegui ouvir a guitarra e disse a mim mesmo: "uau, o cara não estava tão mal assim".
No DVD de agora, Hughes coloca a coisa em contexto ao lembrar que o show do Japão foi o primeiro logo depois da experiência traumática em Jacarta. Segundo ele e Lord, o que detonou Bolin ali não foram as drogas. Não exatamente. O promotor local deu morfina para o guitarrista, e ele acabou dormindo em cima de sua própria mão esquerda. Assim, tudo o que ele conseguia fazer era uma posição só. Suas guitarras foram afinadas cada uma num tom diferente para ele poder tocar.
O final do Deep Purple, em março de 1976, foi melancólico. Sua última turnê foi praticamente em casa, no interior do Reino Unido. Hughes, literalmente o homem que tocou a última nota num show da primeira encarnação do Deep Purple, conta que nos últimos dias da banda ele virou de um show a outro sem dormir e sem comer, apenas bebendo e usando drogas. A bronca que Jon Lord conta ter dado no colega é daquele tipo que você nunca gostaria de ouvir de ninguém. Já contei aqui um par de vezes o final daquele show.
Se você é fã do Deep Purple, assista Phoenix Rising. Seus depoimentos são muito sinceros e chocantes. Você é trazido para os bastidores da fase mais shakespeariana da banda.
Se você é fã de rock, ainda que não especialmente do Deep Purple, assista Phoenix Rising. É um documento de uma fase do rock, tão completo e pungente quanto "The Decline Of Western Civilization Part 2: The Metal Years".
Se você não curte nem rock e nem Deep Purple, mas tem interesse em antropologia e sociologia, ou quem sabe em documentários em geral, assista Phoenix Rising. É um documentário fascinante.
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segunda-feira, 13 de junho de 2011
Hughes: "eu uivo de rir com Coverdale"

"Olha, vou te contar a verdade. Eu nunca falo sobre isto a menos que alguém cave lá fundo como você está cavando agora, David Coverdale e eu... eu entrei na banda três meses antes dele. Ele nunca tinha subido num palco antes, e eu já tocava com o Trapeze havia 3 anos na América. Ficamos amigos. Nós dois somos do norte da Inglaterra; ele é de Yorkshire, eu sou de West Midlands. O resto do Purple estava estabelecido, sabe? O Jon Lord, o Ian Paice, o Ritchie Blackmore estavam estabelecidos. Eu saí da banda há muitos anos e não tenho contato nenhum com ninguém além do David. Na verdade, eu não falo com o Blackmore e nem o vejo desde 1977. Estar numa banda por três anos, três anos, e não receber nenhum cartão de natal, nem oi, nem foda-se, nem nada, é bizarro. É bizarro, então eu recebo do David Coverdale todo o amor que eu preciso daquela banda. Somos muito bons amigos. Ele me faz uivar de rir! Conversamos pela internet todo dia; todo santo dia. Não passa um dia em que eu não fale com o David, então recebo dele todo o amor que preciso do Deep Purple."Duas observações, portanto:
1) Como já falei outro dia, acho excelente que os dois se deem bem hoje depois de coroas, e gostaria que mais deles se dessem bem. (Ele também, aliás.) Mas quando eles eram colegas no Deep Purple, rolava uma grande competição da parte do Hughes pra aparecer mais que o Coverdale. É natural, por se tratar de um músico altamente talentoso. Mas, enfim, essa amizade de infância é coisa da maturidade deles.
2) Hughes fala que não conversa com o Blackmore desde 1977. Com o Jon Lord, só falou em 2009 - mas mesmo mais ou menos por aquela época ainda lamentava de ter perdido a namorada para o tecladista. O Ian Paice está bem no Deep Purple. O David Coverdale tem lá o Whitesnake. Não sei como é que a imprensa especializada conseguiu entrar no bonde da boataria toda vez em que o Hughes levantou a lebre de sua vontade de voltar com a Mk3.
Falta de assunto, talvez?
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segunda-feira, 30 de maio de 2011
Whitesnake no Brasil em setembro

São PauloA produtora Time For Fun divulgou que a venda de ingressos começa no dia 14 de junho. Haverá pré-venda para clientes Credicard, Citibank e Diners, entre os dias 7 e 13 de junho. Os preços dos ingressos ainda não foram anunciados.
Data: 10 de setembro
Local: Arena Anhembi
Rio de Janeiro
Data: 11 de setembro
Local: Citibank Hall
Belo Horizonte
Data: 13 de setembro
Local: Chevrolet Hall
Brasília
Data: 15 de setembro
Local: Estádio Nilson Nelson
Esses shows e todas as outras datas importantes do Deep Purple e sua extensa árvore genealógica estão num calendário público que eu criei especialmente para nós. Aqui do lado direito, onde diz "Days May Come". Você pode adicioná-la facilmente ao seu Google Agenda. Para saber de todos os shows que o Whitesnake e todos os outros ex-membros do Deep Purple fizeram no Brasil, conheça o Wikipurple.
Um videozinho recente dessa turnê mostra um Coverdale cheio de energia, embora sem tanta voz. Mas vale a pena:
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quarta-feira, 25 de maio de 2011
Wine, women and song
David Coverdale lançou há algum tempo sua própria marca de vinho, o Whitesnake Zinfandel. Agora, ele dá uma entrevista ao California Wine Press contando suas experiências com vinhos, mulheres e canções. Trechinho:
Com vocês, o Whitesnake com Jon Lord, em 1983, tocando "Wine, Women and Song":
Sendo um inglês da classe trabalhadora, eu não fui apresentado ao vinho até minha adolescência, quando comecei a escola de arte... eu não entendia nada de paladar... só bebíamos chianti barato e Blue Nun até chegarmos ao nirvana. Em outras palavras: bebíamos até tontear. Depois que eu entrei para o Deep Purple, o jogo todo mudou. Fui apresentado a vinhos fabulosos, que só as carteiras mais recheadas podiam comprar. Também é um fator que me motiva a trabalhar: esses Chevalier Montrachet não saem barato!Mais uma vez, ele anuncia sua autobiografia, "Como Era Branca Minha Cobra".
Com vocês, o Whitesnake com Jon Lord, em 1983, tocando "Wine, Women and Song":
sábado, 21 de maio de 2011
Coverdale: o homem que canta o que o marmanjo tem vergonha de falar
ATENÇÃO: este post foi editado - o amigo Diogo Salles, do Tungcast, mandou o original de um pedaço importante do argumento.
David Coverdale foi o primeiro vocalista do Deep Purple em quem prestei atenção, no Stormbringer esquecido pela minha prima. Aquela voz forte, grave, fechava com a minha voz. Eu cantava facilmente as partes dele.
Whitesnake é uma banda que respeito e sempre respeitei. Curto bastante, especialmente os primeiros discos. Adoro o Starkers in Tokyo, que sempre ouço com a patroa.
Dito isso, devo botar o dedo num aspecto da polêmica entre meu ex-colega Borbs e o cantor Tico Santa Cruz. Este ficou irritado quando o Borbs comparou o Whitesnake ao Restart. Na adolescência eu também me irritaria. Mas foi Zezé Di Camargo, o cantor sertanejo, quem me abriu os olhos, há uns quatro anos.
A polêmica começou com um articulista do Jornal da Tarde admitindo gostar de música sertaneja e criticando os ataques dos roqueiros aos sertanejos. Aproveitou o ensejo pra dar uma zoadinha no meu amigo Diogo Salles, chargista de mão cheia que ilustrou o texto. Diogo respondeu: ué, mas o meu Whitesnake também é brega nesse sentido de usar o amor como temática. A diferença é a qualidade musical. "Nóis é brega, mas nóis é bão", escreveu.
Então veio o artigo do Zezé di Camargo, que eu li no RSS.
Mas o aspecto da temática é verdadeiro. O que há de diferente em escrever "É o amor" ou "Is This Love"?
Eu não me espantaria se Coverdale compusesse uma música chamada "Fire'n'Passion", aliás. E que escrevesse os versos "I want to take you on my lap, lay you on the ground and make you a woman". Ou que tal "I will wait for you, wherever I go, wherever I go, I'll take you with me"? Se soa menos cafona em inglês, é só porque não é nossa língua materna.
Coverdale é meloso na temática. Chega a soar canastrão, às vezes. E, não por acaso, foi o ex-membro mais bem-sucedido do Deep Purple.
Quem canta o amor abre o ouvido da mulherada e ajuda marmanjo a dizer o que tem vergonha. Roberto Carlos faz a mesma coisa, mas pega mal porque é som dos nossos pais. Restart faz a mesma coisa, mas pega mal porque é som dos nossos sobrinhos. Já Whitesnake tem todo aquele escudo sonoro pra você não precisar ter vergonha de admitir que ouve. Prometo que o segredo fica só entre eu, você e o Coverdale.
Eu pessoalmente gosto mais das letras do Gillan maduro, mas as do Coverdale já me tiveram serventia. Sejamos claros: eu só conheci o Deep Purple porque um ex-namorado de uma prima deu o Stormbringer a ela. Por quê? Por causa de Soldier of Fortune, com certeza. Com que finalidade? Ora, bolas.
Coverdale tem as manhas. Coverdale é Wando, Amado Batista, Roberto Carlos, Pe Lanza, Frank Sinatra e Serguei numa pessoa só.
E ninguém precisa ter vergonha disso. Ele certamente não tem.

Whitesnake é uma banda que respeito e sempre respeitei. Curto bastante, especialmente os primeiros discos. Adoro o Starkers in Tokyo, que sempre ouço com a patroa.
Dito isso, devo botar o dedo num aspecto da polêmica entre meu ex-colega Borbs e o cantor Tico Santa Cruz. Este ficou irritado quando o Borbs comparou o Whitesnake ao Restart. Na adolescência eu também me irritaria. Mas foi Zezé Di Camargo, o cantor sertanejo, quem me abriu os olhos, há uns quatro anos.
A polêmica começou com um articulista do Jornal da Tarde admitindo gostar de música sertaneja e criticando os ataques dos roqueiros aos sertanejos. Aproveitou o ensejo pra dar uma zoadinha no meu amigo Diogo Salles, chargista de mão cheia que ilustrou o texto. Diogo respondeu: ué, mas o meu Whitesnake também é brega nesse sentido de usar o amor como temática. A diferença é a qualidade musical. "Nóis é brega, mas nóis é bão", escreveu.
Então veio o artigo do Zezé di Camargo, que eu li no RSS.
"Você, como roqueiro e fã de Whitesnake, há de convir que o David Coverdale quando veio do Deep Purple e fundou o Whitesnake, deu um tratamento (como diriam?) brega para as letras da banda. Aliás, em termos de letras, é o grupo que mais fala de amor. Não precisa ir muito. Basta analisar os títulos das músicas (Is This love, Looking for love). Mas uma coisa é certa, e isso prova que, de amor, o Brasil entende bem. Em 1985, substituindo o Def Leppard no Rock In Rio, o Whitesnake passou a se consagrar no nosso país com esta apresentação. Sendo assim, dou a mão à plamatória: Diogo e tantos outros que ainda estampam a camiseta do preconceito, vamos vestir a camiseta dos ‘bregas’, se assim preferirem rotular, ou dos puros, como prefiro chamar"E é verdade. Zezé puxava a brasa para o seu assado comparando o sertanejo ao Whitesnake. Essa eu não engulo, claro. Há óbvias diferenças musicais, na maior parte do tempo (ainda que no "Into The Light" o Coverdale tenha feito coisas bem zezedicamarguianas).
Mas o aspecto da temática é verdadeiro. O que há de diferente em escrever "É o amor" ou "Is This Love"?
Eu não me espantaria se Coverdale compusesse uma música chamada "Fire'n'Passion", aliás. E que escrevesse os versos "I want to take you on my lap, lay you on the ground and make you a woman". Ou que tal "I will wait for you, wherever I go, wherever I go, I'll take you with me"? Se soa menos cafona em inglês, é só porque não é nossa língua materna.
Coverdale é meloso na temática. Chega a soar canastrão, às vezes. E, não por acaso, foi o ex-membro mais bem-sucedido do Deep Purple.
Quem canta o amor abre o ouvido da mulherada e ajuda marmanjo a dizer o que tem vergonha. Roberto Carlos faz a mesma coisa, mas pega mal porque é som dos nossos pais. Restart faz a mesma coisa, mas pega mal porque é som dos nossos sobrinhos. Já Whitesnake tem todo aquele escudo sonoro pra você não precisar ter vergonha de admitir que ouve. Prometo que o segredo fica só entre eu, você e o Coverdale.
Eu pessoalmente gosto mais das letras do Gillan maduro, mas as do Coverdale já me tiveram serventia. Sejamos claros: eu só conheci o Deep Purple porque um ex-namorado de uma prima deu o Stormbringer a ela. Por quê? Por causa de Soldier of Fortune, com certeza. Com que finalidade? Ora, bolas.
Coverdale tem as manhas. Coverdale é Wando, Amado Batista, Roberto Carlos, Pe Lanza, Frank Sinatra e Serguei numa pessoa só.
E ninguém precisa ter vergonha disso. Ele certamente não tem.
terça-feira, 10 de maio de 2011
David Coverdale: NERD

No fórum do seu site, Coverdale comentou o filme do Thor e disse que tinha todas as edições originais da Marvel. Um dia decidiu que estava crescido demais pra ler gibi e deu uma mala de revistas de presente pra alguém.
We enjoyed ´Thor´ immensely...even Cindy...Jasper got to ask the director, Kenneth Branagh, of whom I am a great admirer, the first question of the Q & A afterwards...he was pretty ´jazzed´...ahem...I was ( & remain ) a HUGE mythology Marvel comics fan when I was growing up & had all the first editions...I gave a suitcase full of them to a young neighbour when I thought I was too ´old´ to read comics...DUH!
sábado, 15 de agosto de 2009
A voz de David Coverdale
O Whitesnake teve de suspender sua turnê enquanto o Coverdale trata um edema e uma lesão vascular nas cordas vocais. Durante um show em Denver, ele perdeu a voz no palco e teve de correr a um hospital. Diz uma nota oficial que o problema foi detectado a tempo de ser tratável.
Isso não me espanta, infelizmente. Há anos, o grande vocalista da Mk3 vinha ficando rouco, cada vez mais. Durante muito tempo, porém, ele conseguiu usar a rouquidão musicalmente, como em "Shake My Tree" (Coverdale/Page, 1992). No disco mais recente do Whitesnake (Good to be Bad, 2008), na faixa "All I Want, All I Need", sua rouquidão chega a preocupar, mas ele manda bem.
Parte desses problemas certamente se deve ao cigarro e à cachaça. Outra parte, porém, certamente se deve às mudanças que ele impôs à sua voz ao longo do tempo.
Aos 20 e poucos anos, no Deep Purple e na fase áurea do Whitesnake, o Coverdale tinha uma voz muito própria, poderosa e característica. Era um grave fluido, natural, elegante, que aparentemente não forçava as cordas vocais.
A partir do Whitesnake de laquê, no final dos anos 80, ele começou a forçar uns agudos à la Robert Plant ("Still of the Night", do disco de 1987, mostra bem isso). Quando ele formou banda com o Jimmy Page, abusou disso e especialmente ao cantar Led Zeppelin nem parecia mais o mesmo cara que cantava "Mistreated":
Não tinha muito como não dar nisso, infelizmente. Esta é uma apresentação dele em 14 de junho, no festival Download, em Donnington Park. Ele está bem, mas desafina um tanto e rouqueia:
Torço pela melhora do Coverdale. É um dos meus vocalistas favoritos, e se não fosse um disco com a voz dele (Stormbringer) eu não teria descoberto o Deep Purple.
Outro dos meus favoritos, o Ian Gillan, tem mais sorte do que juízo: perdeu seus agudos característicos da juventude, mas descobriu novos tons pra cantar. Continua fumando e manguaçando. No início dos anos 80, chegou a operar a garganta, mas não sei se foi pelo mesmo problema do Coverdale.
Esses caras são patrimônios culturais da humanidade. Não é qualquer um que constrói o que eles construíram ou abusa como eles abusaram. Não é qualquer edeminha que os derruba, não. É sonho querer o velho Gillan dos agudos de volta, mas acho que o velho Coverdale dos graves tem chances de voltar caso se cuide bem.
Isso não me espanta, infelizmente. Há anos, o grande vocalista da Mk3 vinha ficando rouco, cada vez mais. Durante muito tempo, porém, ele conseguiu usar a rouquidão musicalmente, como em "Shake My Tree" (Coverdale/Page, 1992). No disco mais recente do Whitesnake (Good to be Bad, 2008), na faixa "All I Want, All I Need", sua rouquidão chega a preocupar, mas ele manda bem.
Parte desses problemas certamente se deve ao cigarro e à cachaça. Outra parte, porém, certamente se deve às mudanças que ele impôs à sua voz ao longo do tempo.
Aos 20 e poucos anos, no Deep Purple e na fase áurea do Whitesnake, o Coverdale tinha uma voz muito própria, poderosa e característica. Era um grave fluido, natural, elegante, que aparentemente não forçava as cordas vocais.
A partir do Whitesnake de laquê, no final dos anos 80, ele começou a forçar uns agudos à la Robert Plant ("Still of the Night", do disco de 1987, mostra bem isso). Quando ele formou banda com o Jimmy Page, abusou disso e especialmente ao cantar Led Zeppelin nem parecia mais o mesmo cara que cantava "Mistreated":
Não tinha muito como não dar nisso, infelizmente. Esta é uma apresentação dele em 14 de junho, no festival Download, em Donnington Park. Ele está bem, mas desafina um tanto e rouqueia:
Torço pela melhora do Coverdale. É um dos meus vocalistas favoritos, e se não fosse um disco com a voz dele (Stormbringer) eu não teria descoberto o Deep Purple.
Outro dos meus favoritos, o Ian Gillan, tem mais sorte do que juízo: perdeu seus agudos característicos da juventude, mas descobriu novos tons pra cantar. Continua fumando e manguaçando. No início dos anos 80, chegou a operar a garganta, mas não sei se foi pelo mesmo problema do Coverdale.
Esses caras são patrimônios culturais da humanidade. Não é qualquer um que constrói o que eles construíram ou abusa como eles abusaram. Não é qualquer edeminha que os derruba, não. É sonho querer o velho Gillan dos agudos de volta, mas acho que o velho Coverdale dos graves tem chances de voltar caso se cuide bem.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Turner alfineta mais um ex-membro do Purple
E desta vez é David Coverdale. Ao dar uma entrevista ao The Metal Circus, da Espanha, ele foi convidado a responder se usa equipamento digital pra corrigir a voz. Ele admitiu, depois puxou o tapete do Coverdale.
Eu também já tinha ouvido algo parecido antes sobre o Coverdale. Não acho exatamente simpático, mas também não tenho provas de nada. O que me incomoda mesmo é o gosto que o Turner tem em pichar os outros que já foram ou são do Purple. Logo ele, que é um cantor bem competente mas trocava os pés pelas mãos quando cantava ao vivo com o Purple. Logo ele.
- "Pra ser honesto, eu tenho uma máquina que ajuda a cantar os backings - é da Digitech, grande tecnologia - mas ela não usa samples, faz ao vivo; você canta no microfone e aí essa máquina pega a sua voz, o que você põe na máquina é exatamente o que você leva. Então, se você cantar uma bosta, o som vai ser uma bosta. Não tem mágica, não tem fita. Porque há pouco tempo eu vi na internet que o David Coverdale tava usando todo tipo de fita. Bom, eu estava na Finlândia com o Graham Bonnet e estávamos no mesmo festival que o Whitesnake, e eu não acreditei que ele usava essas fitas - pra voz principal! Não pros backings, mas pro principal! Eu fiquei... de boca aberta. Eu dizia: 'Mas que porra, David?! Não pode fazer isso. Parece tão besta, tão bobo.' E todo mundo reclamando disso. Não, eu canto ao vivo. O que eu faço é aquilo mesmo... não tô tentando falar merda... é verdade. Todo mundo vê... eu não acreditei, porque o David sempre foi um dos meus cantores favoritos. Usar fitas pra voz principal... eu até entendo fazer os backings se o resto da banda não canta. Mas pra voz principal? Fala sério!"
Eu também já tinha ouvido algo parecido antes sobre o Coverdale. Não acho exatamente simpático, mas também não tenho provas de nada. O que me incomoda mesmo é o gosto que o Turner tem em pichar os outros que já foram ou são do Purple. Logo ele, que é um cantor bem competente mas trocava os pés pelas mãos quando cantava ao vivo com o Purple. Logo ele.
- EDITADO: Resposta do Coverdale, genial: "Um dia desses ele ainda vai me acusar de usar peruca no palco."
terça-feira, 29 de abril de 2008
Coverdale: é preciso prestar mais atenção na política
Em entrevista ao jornal inglês The Independent, David Coverdale surpreende por seu interesse em política:
Autopromoção descarada: se o leitor do Purpendicular quiser saber mais sobre política, pode visitar meu outro blog: o E Você Com Isso?.
O cantor do Whitesnake também dá duas palinhas completamente Whitesnake:
Em homenagem ao homem da cobra branca que visita o Brasil daqui a poucos dias, segue Coverdale e Vandenberg tocando "Soldier of Fortune", do Stormbringer.
- Eu gostaria que as pessoas se preocupassem mais com ...
Política, porque é algo que diretamente afeta as vidas de todos. As pessoas realmente precisam prestar mais atenção no que está rolando. Por mais chato e insidioso que pareça ser, às vezes, há coisas terríveis sendo feitas, no mundo inteiro, em nome do povo - e é preciso tentar impedir.
Autopromoção descarada: se o leitor do Purpendicular quiser saber mais sobre política, pode visitar meu outro blog: o E Você Com Isso?.
O cantor do Whitesnake também dá duas palinhas completamente Whitesnake:
- Um engano comum sobre mim é...
O pessoal pensa que eu não gosto de mulheres. Percebi que depois de eu fazer uma série de sucessos sobre corações partidos, o pessoal confundia o significado das letras, pensando que elas eram sexistas quando eu achava que eram sexy.
Resumindo bem, minha filosofia é esta...
Tudo tem a ver com o amor.
Em homenagem ao homem da cobra branca que visita o Brasil daqui a poucos dias, segue Coverdale e Vandenberg tocando "Soldier of Fortune", do Stormbringer.
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terça-feira, 30 de outubro de 2007
Os sertanejos também curtem o Deep Purple
Há algum tempo, o colunista do JT Diogo Salles escreveu um artigo fazendo um elogio do brega no rock. Agora, o jornal publica uma resposta escrita por Zezé Di Camargo que, convenhamos, me surpreendeu:
Zezé sabe do que fala, talvez por ser leitor do Purpendicular. No ano passado, fiz as contas e descobri que 70,23% das canções do Whitesnake têm a palavra "love" no título.
Não é a primeira vez nos últimos tempos em que um cantor sertanejo me surpreende citando o Deep Purple. Edson, da dupla Edson & Hudson, também andou falando isso recentemente.
Nas comunidades sobre o Deep Purple no Orkut, quando postei a informação, o pessoal comentou que pode ser a influência dos duetos entre Coverdale e Hughes. Sem falar na indumentária do Ritchie Blackmore.
Continuando desse jeito, dia desses o Coverdale vai processar o Wando por uso indevido da letra inédita de "Fire'n'Passion".
E você, o que acha? Tirando "Anyone's Daughter", o que o Deep Purple tem a ver com o sertanejo? O que "Is This Love" tem a ver com "É o Amor"?
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- Para finalizar, você, como roqueiro e fã de Whitesnake, há de convir que o David Coverdale quando veio do Deep Purple e fundou o Whitesnake, deu um tratamento (como diriam?) brega para as letras da banda. Aliás, em termos de letras, é o grupo que mais fala de amor. Não precisa ir muito. Basta analisar os títulos das músicas (Is This love, Looking for love). Mas uma coisa é certa, e isso prova que, de amor, o Brasil entende bem. Em 1985, substituindo o Def Leppard no Rock In Rio, o Whitesnake passou a se consagrar no nosso país com esta apresentação. Sendo assim, dou a mão à plamatória: Diogo e tantos outros que ainda estampam a camiseta do preconceito, vamos vestir a camiseta dos ‘bregas’, se assim preferirem rotular, ou dos puros, como prefiro chamar. E cantar "É o Amor" em todos os sons e tons. Não acredito que as 25 milhões de pessoas que compraram nossos CDs até hoje estejam todas erradas.
Zezé sabe do que fala, talvez por ser leitor do Purpendicular. No ano passado, fiz as contas e descobri que 70,23% das canções do Whitesnake têm a palavra "love" no título.
Nas comunidades sobre o Deep Purple no Orkut, quando postei a informação, o pessoal comentou que pode ser a influência dos duetos entre Coverdale e Hughes. Sem falar na indumentária do Ritchie Blackmore.
Continuando desse jeito, dia desses o Coverdale vai processar o Wando por uso indevido da letra inédita de "Fire'n'Passion".
E você, o que acha? Tirando "Anyone's Daughter", o que o Deep Purple tem a ver com o sertanejo? O que "Is This Love" tem a ver com "É o Amor"?
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quarta-feira, 11 de abril de 2007
Volta da Mk3 não rola, dizem Coverdale e Hughes
Este blog vem acompanhando há meses o vai-e-vem de declarações do Glenn Hughes sobre seus planos de voltar com a Mk3 para alguma coisa comemorativa. Sempre que Hughes dá uma entrevista, alguém pergunta isso a ele e ele fala otimisticamente sobre sua vontade. Repetidas vezes, este blog demonstrou que não passava de uma vontade. Vontade sincera, de um grande músico, mas ainda assim só vontade.
Na quinta-feira, Hughes deu mais uma entrevista sobre o assunto:
- "antiMUSIC: Do fundo do seu coração, você acha que a tão esperada reunião da Mk3 vai um dia acontecer?
Hughes: Acho que todo mundo... menos o Ian Paice... está a fim. Ian ainda está na Mk2. Todos já falamos sobre isso, por meio de terceiros. Todos já conversamos. Quer dizer, David e Jon Lord e eu já conversamos bastante sobre isso. Ritchie já falou com pessoas. Quer dizer... olha, eu gostaria de fazer isso por dois motivos. O primeiro seria simplesmente tocar de novo com meus irmãos e fechar esse capítulo. Mas, sabe, eu acho que seria ótimo tocar com Ritchie de novo, e David e Jon e Ian de novo. Acho que seria muito, muito bom. Acho que seria uma banda realmente ótima. Por uma última vez, sabe?"
No sábado, o Coverdale jogou água na fervura:
- "Por mais que alguns possam ficar desapontados, e eu fico chateado de ter que ficar repetindo isso, eu nunca concordei de nenhuma maneira, jeito ou forma em reformar a Mk3 do Deep Purple, e meu irmão de espírito já devia saber disso depois de nossas várias conversas. Aqueles de vocês que seguiram e apoiaram minha carreira por tantos anos sabem como eu me sinto sobre 'voltar atrás'. A única consideração que eu faço, como já disse repetidas vezes em entrevistas, seria minha vontade de me envolver em um único show de caridade que apresentasse todos os membros sobreviventes do Deep Purple. (...) Se de fato for haver uma reunião, desejo a eles todo sucesso, e talvez o Whitesnake possa chamá-los a algum lugar como 'convidados especiais'!"
Foi aí que o Glenn Hughes se viu forçado a voltar atrás, em seu blog:
- "Estou na Rússia, e quero dar a vocês todas as notícias sobre o boato de uma reunião da Mk3 do Deep Purple.
Eu tenho sido constantemente bombardeado com a mesma pergunta, o tempo todo. Minha resposta sempre foi que havia cinco membros, e que em tempo algum tivemos uma discussão da banda inteira sobre uma reunião. Sim, David e eu flertamos com a idéia há 18 meses, e desde então meu irmão se comprometeu completamente com seu amor e cuidados de seu amado Whitesnake.
Todos os fãs de GH podem ver que minha carreira solo subiu para outro nível, tocando pra mais gente ao redor do mundo - a popularidade e a demanda por minha atividade subiram...
A declaração recente de David finalmente pôs esse boato pra dormir. Embora eu pudesse adorar ver isso acontecer nas certas circunstâncias, fico feliz em deixar o incrível legado da Poderosa Mk3 permanecer intacto..."
Este blog falou. Este blog avisou. Clique aqui para ler textos anteriores a respeito.
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quinta-feira, 29 de março de 2007
O lorde das teclas
Nos anos 70, a TV alemã tinha um programa onde música clássica e rock se encontravam. Calhou de Jon Lord passar por lá em 1974, com a turnê de Windows, um dos seus discos solo que misturavam as duas linguagens. Ele e o maestro Eberhard Schoener, co-autor de Windows, foram convidados a participar.
Não deixaram de levar consigo alguns amigos, que participaram da turnê de Windows: Tony Ashton, David Coverdale, Glenn Hughes, Ray Fenwick e Pete York. A TV entrou com a Orquestra de Câmara de Ópera de Munique e com o Coral de Meninos de Toelz. Vejam abaixo o resultado, com trechos da Missa da Coroação, de Mozart:
Não deixaram de levar consigo alguns amigos, que participaram da turnê de Windows: Tony Ashton, David Coverdale, Glenn Hughes, Ray Fenwick e Pete York. A TV entrou com a Orquestra de Câmara de Ópera de Munique e com o Coral de Meninos de Toelz. Vejam abaixo o resultado, com trechos da Missa da Coroação, de Mozart:
domingo, 28 de janeiro de 2007
quarta-feira, 21 de junho de 2006
Como era branca minha cobra
Esse é o título da autobiografia que o Coverdale disse que vai escrever, em entrevista à Record Collector. Trocadilhos garantidos. Ou não, visto que a música em que ele criou o nome tinha esta singela letra:
White skin women keep me howlin' for more
Brown skin honey, I love
Got a whitesnake mama
You wanna shake it mama
Got a whitesnake mama
Come an' let it crawl on you,
just enough to see ya through
Tomara que ele também conte a história de como o Wando roubou sua música Fire'n'Passion.
White skin women keep me howlin' for more
Brown skin honey, I love
Got a whitesnake mama
You wanna shake it mama
Got a whitesnake mama
Come an' let it crawl on you,
just enough to see ya through
Tomara que ele também conte a história de como o Wando roubou sua música Fire'n'Passion.
terça-feira, 9 de maio de 2006
Quando Coverdale era verde
Nesta entrevista abaixo, lindamente editada, David Coverdale conta seus primeiros dias no Deep Purple.
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