sábado, 18 de abril de 2009
Possível setlist do Jon Lord
Dei uma pesquisada na internet pra ver se conseguia descobrir algo sobre o possível setlist do Jon Lord em São Paulo. No YouTube, tem um show inteiro feito na Eslováquia dia 12 de março com a mesma banda que vem ao Brasil. Eles tocaram pelo menos estas:
- Concerto
- Pictures of Home
- One From the Meadow (Beyond the Notes)
- Bourèe (Sarabande)
- Pictured Within (Pictured Within)
- The Telemann Experiment (Beyond the Notes)
- Child in Time
Deve ser simplesmente genial assistir Child in Time tocada ao vivo pelo Jon Lord. Pelas minhas contas, será a primeira vez em que alguém envolvido no original toca essa música aqui no Brasil.
O Steve Balsamo, um dos dois vocalistas que vêm com o Lord, tem a voz mais ou menos parecida com a do Gillan quando jovem. O problema, como vocês podem ver no vídeo abaixo, é que na hora dos gritos cantam ele e a também ótima cantora Kasia Laska. Problema porque o resultado me lembra mais a versão de Blackmore's Night do que a do verdadeiro Deep Purple da Era de Prata amigos.
- Concerto
- Pictures of Home
- One From the Meadow (Beyond the Notes)
- Bourèe (Sarabande)
- Pictured Within (Pictured Within)
- The Telemann Experiment (Beyond the Notes)
- Child in Time
Deve ser simplesmente genial assistir Child in Time tocada ao vivo pelo Jon Lord. Pelas minhas contas, será a primeira vez em que alguém envolvido no original toca essa música aqui no Brasil.
O Steve Balsamo, um dos dois vocalistas que vêm com o Lord, tem a voz mais ou menos parecida com a do Gillan quando jovem. O problema, como vocês podem ver no vídeo abaixo, é que na hora dos gritos cantam ele e a também ótima cantora Kasia Laska. Problema porque o resultado me lembra mais a versão de Blackmore's Night do que a do verdadeiro Deep Purple da Era de Prata amigos.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Turner alfineta mais um ex-membro do Purple
E desta vez é David Coverdale. Ao dar uma entrevista ao The Metal Circus, da Espanha, ele foi convidado a responder se usa equipamento digital pra corrigir a voz. Ele admitiu, depois puxou o tapete do Coverdale.
Eu também já tinha ouvido algo parecido antes sobre o Coverdale. Não acho exatamente simpático, mas também não tenho provas de nada. O que me incomoda mesmo é o gosto que o Turner tem em pichar os outros que já foram ou são do Purple. Logo ele, que é um cantor bem competente mas trocava os pés pelas mãos quando cantava ao vivo com o Purple. Logo ele.
- "Pra ser honesto, eu tenho uma máquina que ajuda a cantar os backings - é da Digitech, grande tecnologia - mas ela não usa samples, faz ao vivo; você canta no microfone e aí essa máquina pega a sua voz, o que você põe na máquina é exatamente o que você leva. Então, se você cantar uma bosta, o som vai ser uma bosta. Não tem mágica, não tem fita. Porque há pouco tempo eu vi na internet que o David Coverdale tava usando todo tipo de fita. Bom, eu estava na Finlândia com o Graham Bonnet e estávamos no mesmo festival que o Whitesnake, e eu não acreditei que ele usava essas fitas - pra voz principal! Não pros backings, mas pro principal! Eu fiquei... de boca aberta. Eu dizia: 'Mas que porra, David?! Não pode fazer isso. Parece tão besta, tão bobo.' E todo mundo reclamando disso. Não, eu canto ao vivo. O que eu faço é aquilo mesmo... não tô tentando falar merda... é verdade. Todo mundo vê... eu não acreditei, porque o David sempre foi um dos meus cantores favoritos. Usar fitas pra voz principal... eu até entendo fazer os backings se o resto da banda não canta. Mas pra voz principal? Fala sério!"
Eu também já tinha ouvido algo parecido antes sobre o Coverdale. Não acho exatamente simpático, mas também não tenho provas de nada. O que me incomoda mesmo é o gosto que o Turner tem em pichar os outros que já foram ou são do Purple. Logo ele, que é um cantor bem competente mas trocava os pés pelas mãos quando cantava ao vivo com o Purple. Logo ele.
- EDITADO: Resposta do Coverdale, genial: "Um dia desses ele ainda vai me acusar de usar peruca no palco."
Lord volta a tocar com o Deep Purple - por uma noite
Ontem, dia 15, enquanto começávamos a trabalhar aqui no Brasil, o Jon Lord subia ao palco com o Deep Purple no Japão pra tocar duas músicas: Perfect Strangers e Smoke on the Water. Esta teve mais um convidado especial, o guitarrista Yingwie Malmsteen, discípulo de Blackmore.
Além de ajudar o Lord a afiar suas garras pra tocar no Brasil, esse show marca a terceira vez em que ele toca com a banda desde sua aposentadoria, há sete anos. A primeira foi em Wembley, em 2004. A segunda foi em setembro, em Londres, na Sunflower Jam.
Alguém consegue vídeo desse show de ontem?
Além de ajudar o Lord a afiar suas garras pra tocar no Brasil, esse show marca a terceira vez em que ele toca com a banda desde sua aposentadoria, há sete anos. A primeira foi em Wembley, em 2004. A segunda foi em setembro, em Londres, na Sunflower Jam.
Alguém consegue vídeo desse show de ontem?
sábado, 11 de abril de 2009
O ano em que Blackmore teve sua crise dos 30
Nesta semana, completou 34 anos o fim da Mk3 do Deep Purple. A fase do Deep Purple que apresentou David Coverdale e Glenn Hughes para o mundo terminou quando Ritchie Blackmore pediu para sair. Ele deixou a banda em 7 de abril de 1975, uma semana antes de completar 30 anos. Portanto, ele completa 64 na próxima terça.
Blackmore andava de saco cheio com o rumo que o Deep Purple estava tomando, especialmente depois da gravação de Stormbringer. Pela primeira vez desde que tomara as rédeas da direção musical da banda, em 1969, seus colegas se recusaram a gravar uma música proposta por ele - no caso, "Black Sheep of the Family", do Quatermass. O original é este:
Blackmore não é um cara que tope perder poder assim desse jeito. De um lado, ele começou a fazer críticas à banda em entrevistas. De outro, ele passou a ensaiar com os caras do ELF, que vinha abrindo os shows do Purple. O vocalista do ELF era um baixinho de pulmão poderoso, que passaria à história do rock como Ronnie James Dio. O disco que ele gravou com o novo grupo foi Ritchie Blackmore's Rainbow. A música do Quatermass rejeitada pelo Purple abre o disco.
O último show de Blackmore em sua primeira passagem pelo Deep Purple aconteceu em Paris, no dia 7 de abril de 1975. Partes dele já eram conhecidas durante anos por conta primeiro do Made in Europe e depois por conta do The Final Concerts. Mas o show só foi lançado inteiro recentemente, no Live in Paris 1975.
O show termina com "Highway Star", que Blackmore compusera com Gillan na estrada quase quatro anos antes. Eu particularmente não gosto muito do jeito como a Mk3 (leia-se baixo e vozes) interpreta a faixa. Mas, para encerrar o show, os vocalistas resolveram fazer uma homenagem aos gostos do colega que partia.
"SHE HAS BIG FAT TITS! BIG FAT TITS AND EVERYTHING!" (Ela tem peitos enormes! Peitos grandes e tudo mais!)
Também nesta semana, no dia 6 (segunda), o show mais explosivo da Mk3 completou 35 anos: foi o California Jam. Sobre ele já tive a oportunidade de escrever todos estes textos aqui, inclusive este Clássicos Purpendicular, quando o show completou 30 anos.
Blackmore andava de saco cheio com o rumo que o Deep Purple estava tomando, especialmente depois da gravação de Stormbringer. Pela primeira vez desde que tomara as rédeas da direção musical da banda, em 1969, seus colegas se recusaram a gravar uma música proposta por ele - no caso, "Black Sheep of the Family", do Quatermass. O original é este:
Blackmore não é um cara que tope perder poder assim desse jeito. De um lado, ele começou a fazer críticas à banda em entrevistas. De outro, ele passou a ensaiar com os caras do ELF, que vinha abrindo os shows do Purple. O vocalista do ELF era um baixinho de pulmão poderoso, que passaria à história do rock como Ronnie James Dio. O disco que ele gravou com o novo grupo foi Ritchie Blackmore's Rainbow. A música do Quatermass rejeitada pelo Purple abre o disco.
O último show de Blackmore em sua primeira passagem pelo Deep Purple aconteceu em Paris, no dia 7 de abril de 1975. Partes dele já eram conhecidas durante anos por conta primeiro do Made in Europe e depois por conta do The Final Concerts. Mas o show só foi lançado inteiro recentemente, no Live in Paris 1975.
O show termina com "Highway Star", que Blackmore compusera com Gillan na estrada quase quatro anos antes. Eu particularmente não gosto muito do jeito como a Mk3 (leia-se baixo e vozes) interpreta a faixa. Mas, para encerrar o show, os vocalistas resolveram fazer uma homenagem aos gostos do colega que partia.
"SHE HAS BIG FAT TITS! BIG FAT TITS AND EVERYTHING!" (Ela tem peitos enormes! Peitos grandes e tudo mais!)
Também nesta semana, no dia 6 (segunda), o show mais explosivo da Mk3 completou 35 anos: foi o California Jam. Sobre ele já tive a oportunidade de escrever todos estes textos aqui, inclusive este Clássicos Purpendicular, quando o show completou 30 anos.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Stormbringer saiu no Brasil
Saiu no Brasil o remaster do Stormbringer. Está R$ 45 na Livraria Cultura. Se dois leitores deste blog comprarem o disco por este link, vocês estarão me pagando uma cerveja em fevereiro do ano que vem, sem tirar um tostão a mais do bolso.
Pra quem comprou importado e agora lamenta, não fique assim. É complicado o histórico dos lançamentos dos remasters do Deep Purple no Brasil:
* Shades of Deep Purple, Book of Taliesyn e Deep Purple saíram.
* Concerto for Group and Orchestra saiu em CD e DVD (valeu a dica!).
* In Rock não saiu.
* Fireball saiu sete anos depois (eu paguei R$ 60 pelo importado, e hoje se acha o nacional até a R$ 9). A sobrecapa de cartolina não vem na maior parte dos que se acha.
* Machine Head não saiu.
* Made in Japan saiu alguns anos depois.
* Who Do We Think We Are não apenas não saiu como é dificílimo de achar até importado.
* Burn até hoje não saiu.
* Stormbringer saiu junto com o importado.
Pra quem comprou importado e agora lamenta, não fique assim. É complicado o histórico dos lançamentos dos remasters do Deep Purple no Brasil:
* Shades of Deep Purple, Book of Taliesyn e Deep Purple saíram.
* Concerto for Group and Orchestra saiu em CD e DVD (valeu a dica!).
* In Rock não saiu.
* Fireball saiu sete anos depois (eu paguei R$ 60 pelo importado, e hoje se acha o nacional até a R$ 9). A sobrecapa de cartolina não vem na maior parte dos que se acha.
* Machine Head não saiu.
* Made in Japan saiu alguns anos depois.
* Who Do We Think We Are não apenas não saiu como é dificílimo de achar até importado.
* Burn até hoje não saiu.
* Stormbringer saiu junto com o importado.
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quarta-feira, 1 de abril de 2009
Não é 1º de abril: JON LORD VEM AO BRASIL!
Segundo notícia em seu site, ele vai tocar o Concerto for Group and Orchestra com a orquestra Sinfônica Municipal, regida pelo maestro Rodrigo de Carvalho. O concerto será no dia 2 de maio, às 18h, na virada cultural. Portanto, é de graça. E vai acontecer ao ar livre, na avenida São João.
A banda será a que vem acompanhando Lord há algum tempo: Steve Balsamo e Kasia Laska (voz), Chester Kamen (guitarra), Guy Pratt (baixo) e Steve White (bateria). É esta banda aqui, que tocou na Eslováquia:
A voz do Balsamo lembra ou não lembra a do Gillan na época do Concerto original?
Amanhã, começo a tentar uma entrevista com o maestro e com Lord para o blog. Esse eu não perco nem a pau!
A banda será a que vem acompanhando Lord há algum tempo: Steve Balsamo e Kasia Laska (voz), Chester Kamen (guitarra), Guy Pratt (baixo) e Steve White (bateria). É esta banda aqui, que tocou na Eslováquia:
A voz do Balsamo lembra ou não lembra a do Gillan na época do Concerto original?
Amanhã, começo a tentar uma entrevista com o maestro e com Lord para o blog. Esse eu não perco nem a pau!
sexta-feira, 27 de março de 2009
Três resenhas
Recebi na última semana dois discos que eu estava esperando. Também ouvi um terceiro, que ganhei inesperadamente. Ouvi os três com bastante calma nos últimos dias, então estou pronto pra fazer a resenha pra vocês. Duvido que qualquer um deles saia no Brasil, infelizmente.
1) STORMBRINGER (Remaster)
2) ONE EYE TO MOROCCO (Ian Gillan)
3) A LIGHT IN THE SKY (Don Airey)
1) STORMBRINGER (Remaster)
2) ONE EYE TO MOROCCO (Ian Gillan)
3) A LIGHT IN THE SKY (Don Airey)
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domingo, 22 de março de 2009
A razão já era, mas a briga continua
Agora, cinco meses depois, os advogados de Blackmore respondem. Dizem que a briga do Blackmore era pelo fato de não estar recebendo sua parte nos direitos de imagem.
Mas a parte mais divertida é a frase final do comunicado, que dá o verdadeiro motivo dele:
- "Ritchie está francamente surpreso com os comentários infantis de Gillan sobre outras questões que ele discute na entrevista. Já não é hora de ele agir como adulto?"
Eu pessoalmente acho que os dois deviam crescer de uma vez e parar de birra besta. Mas não pude deixar de reler a entrevista pra ver que comentários infantis seriam esses.
Imagino que o Homem de Preto deva estar se referindo a este trecho:
- Rockpages.gr: Acho que você já sabe que a empresária do Blackmore é a sogra dele, agora...
Ian Gillan: É...
Rockpages.gr: E ela raramente deixa ele dar uma entrevista sozinho.
Ian Gillan: Sério?
Rockpages.gr: Tem que ter a Candice Night junto, e ela também nunca deixa ele dar entrevistas pra revistas de rock e perguntas sobre o Deep Purple não são permitidas...
Ian Gillan: Bom, eu não sei por quê... eu tenho umas fotos dela pelada... (dando uma risadinha).
Rockpages.gr: (Chocado!) De quem? (risos).
Ian Gillan: Da sogra dele. Fabuloso!?
Rockpages.gr: (risos) E ela também acha que a melhor cantora que já trabalhou com o Blackmore é a Candice...
Ian Gillan: Bom, é uma opinião, né? Quer dizer, eu podia dizer que o Bob Dylan é o melhor de todos os tempos, por causa da emoção, mas alguém podia responder "É, mas ele sempre desafina", enquanto um fã devoto deve acreditar que ele é absolutamente fantástico. Eu defenderia que o Bob Dylan é um grande cantor, porque cantar toca as pessoas. Se você quiser ser técnico e dizer que a Candice quer ser a melhor cantora, tudo bem. Mas eu tenho fotos da mãe dela pelada.
Rockpages.gr: (risos) Você podia me emprestar algumas delas pra eu publicar junto com a entrevista...
Ian Gillan: São muito pornográficas (risos).
Rockpages.gr: A gente podia borrar um pouco as fotos... por falar em fotos, o que houve com a camiseta do Machine Head? Teve um boato...
Ian Gillan: Ah, é muito simples, é hilário. Quando você está no Deep Purple, está no Deep Purple, assina tudo, etc. Aí, o Ritchie estava recebendo, recebia por tudo e às vezes até ganhava mais do que qualquer outro. Ele mandou o advogado dele dizer pro Bruce Payne: "Não pode usar minha imagem do Machine Head, eu não quero estar nisso". Aí, o Bruce disse: "Tudo bem, então a gente borra o rosto dele pra ele sair fora". Foi isso que ele pediu. Aí, o Ritchie começou a processar o Bruce, porque ficou bravo e eu acho que já foi a tribunal várias vezes.
Rockpages.gr: Então, foi parar no tribunal...
Ian Gillan: No tribunal não, mas teve uma audiência prévia com um juiz antes de ir pro tribunal. Mas o juiz vive dizendo "que besteira, você pediu pra sua imagem não ser usada e eles tiraram fora, borraram. O que você vai fazer?" É uma bobajada.
Rockpages.gr: Às vezes, parece que o Ritchie não é ele mesmo...
Ian Gillan: Bom, provavelmente quem mandou foi a sogra pelada dele. Acho que o Ritchie nem sabia disso.
Rockpages.gr: Exatamente o que eu acho...
Ian Gillan: A culpa é da sogra pelada. (risos)
domingo, 15 de março de 2009
O dia em que o Deep Purple acabou, em 1976
Há 33 anos, neste mesmo dia, o Deep Purple acabava. Segundo Glenn Hughes, foi por um misto de sexo, drogas e rock'n'roll. Ele e o guitarrista Tommy Bolin andavam com sapatos de jaca, Coverdale bebia como nunca e Paice e Lord seguravam as pontas. Havia alguns shows ótimos e outros horríveis.
Em certo ponto, Lord e Paice chegaram à triste conclusão de que os shows daquela formação haviam virado "uma pálida imitação do Deep Purple". Isso apesar de ela contar com ótimos músicos e de ter gravado um disco fabuloso.
Naquele 15 de março de 1976, o Deep Purple subiu ao palco do Empire Theatre, em Liverpool, como uma banda que existia. Ao final do show, Coverdale chegou para o Lord pedindo pra sair do Deep Purple. "Não existe mais Deep Purple pra você sair", respondeu o tecladista. A banda acabou DURANTE o show, ao contrário do que houve em todas as outras mudanças em sua formação. E continuaria acabada durante oito anos.
O que houve durante aquela hora e meia para levar a banda a acabar?
Antes de mais nada, já estava combinado entre os únicos dois membros fundadores remanescentes, Lord e Paice, que seria o último show. Só que o Coverdale não sabia disso e também decidiu ali. Para isso, ouvi o show.
A gravação não é grande coisa. É chiada.
Nela, Bolin faz barulhos com os efeitos de sua guitarra nos solos. Entra atrasado nas músicas. Perde o pé em Lazy. Hughes abusa da goela em Georgia - gosto da voz dele, mas ao vivo ele era um mala. Durante o solo de Homeward Strut, Bolin faz uma barulheira danada. Noutro solo, após "Owed to G", alguém grita: "Queremos o Ritchie!" Isso vira uma multidão. Todos pedindo o Blackmore de volta. Em Stormbringer, ele recupera a forma. O bis, Highway Star, foi no padrão da Mk4 - enérgica, mas absolutamente nada a ver com a música herdada da Mk2.
Glenn Hughes chegou a voltar ao palco para um segundo bis, diz um resenhista que estava no show. Ninguém mais veio. Puto, ele jogou o baixo pro alto e foi embora. Consta que o barulho foi horrível.
É um espetáculo triste, esse de ouvir uma banda boa acabar. Ainda mais pelos motivos com que acabou. Eu acho os momentos ruins da Mk4 especialmente deprimentes.
(A foto vem do site do Glenn Hughes)
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