domingo, 31 de outubro de 2004

Teje preso!

Local: Camarins do Deep Purple, na turnê americana com Thin Lizzy e Joe Satriani (ex-guitarrista do Purple).

Um policial bate à porta do camarim de Joe, pede que ele saia e lhe dá voz de prisão. Por "tocar quantidade excessiva de notas".

Obviamente, era galinhagem. O policial era Rich Shailor, amigaço do Roger Glover. A foto do mico vai abaixo, tirada pelo próprio Rog.

quinta-feira, 28 de outubro de 2004

Peel e o Purple

Desculpem voltar ao assunto, mas sou fascinado pela história dos dois anos mais emblemáticos do Deep Purple (1969-1970). Sou fascinado pela BBC e fascinado pelo Deep Purple. Nesse ponto, os dois fascínios se unem e revelam aos poucos o processo criativo da melhor banda do mundo. Então, vou aproveitar o gancho da morte do John Peel pra chafurdar um pouco mais nessa lama.

Como eu já falei aqui antes, naquele tempo era mais negócio na Inglaterra pedir que a banda fosse ao estúdio da rádio gravar do que usar material já gravado fora, porque tinha direitos autorais. Mais ainda: com os Beatles evanescendo, a rádio queria descobrir quem seriam os sucessores dos Fab Four, e botava MUITA pilha nas melhores bandas britânicas. É daí que vêm maravilhas como o CD duplo do Hendrix na BBC, o CD duplo do Led na BBC, etc. Mas nunca lançaram um propriamente do Deep Purple na BBC. Lançaram faixas esparsas, mas só um tarado como eu pra juntar em um CD particular as da Mark 2.

Simon Robinson lembra que John Peel foi o primeiro cara a apresentar o Deep Purple no rádio, em junho de 1968, semanas antes de estrear o single de Hush. Naquela apresentação, o grupo foi considerado por unanimidade uma boa aposta comercial, o que garantiu todas as visitas da Mark 1 ao Top Gear:

18.06.68 - BBC Radio, Studio 1, Picadilly (Hush/One More Rainy Day/Help)
25.06.68 - BBC Radio, Studio 5, Maida Vale (Hush/One More Rainy Day/Kentucky Woman/It's All Over Now)
08.01.69 - BBC Radio, interview with Rod Evans
14.01.69 - BBC Radio, Studio 4, Maida Vale (Hey Boppa Re Bop/Emmaretta/Wring That Neck/Hey Joe/It's All Over Now)
11.02.69 - BBC Radio, Studio 4, Maida Vale (Emmaretta/Bird Has Flown/Hush/Hey Boppa Re Bop)
24.06.69 - BBC Radio, Studio 5, Maida Vale (Lalena/The Painter/I'm So Glad)
30.06.69 - BBC Radio, Studio 5, Maida Vale (The Painter/I'm So Glad/Hush)


Sucesso absoluto. Parte desses sons saíram no Brasil nos remasters de Shades of Deep Purple, Book of Taliesyn e Deep Purple.

A partir de junho de 1969, o Deep Purple toma novo fôlego, trocando de vocalista e baixista em um golpe de Estado. Entram Gillan e Glover, e aquela banda que fazia covers criativos dos Beatles nunca mais seria a mesma.

Na verdade, as últimas duas gravações da Mark 1 na BBC já ocorreram durante o golpe de Estado. Em 7.6.69, três quintos do Deep Purple original se reuniam com os dois novatos para gravar Hallellujah. No dia 16, lá estavam eles no Centro Comunitário de Hanwell, improvisando o que viriam a ser Kneel and Pray (mais tarde Speed King) e Child in Time.

Em agosto, eles voltam à BBC. É fascinante acompanhar o crescimento do repertório da banda. Especialmente de Speed King, que começou como Ricochet, foi chamada de Kneel and Pray e terminou com a miss molly dançando na casa da luz azul.

11.08.69 - BBC Radio, Studio 2, Aeolin Hall (Ricochet/Bird Has Flown)
29.08.69 - BBC Radio, Studio 1, Picadilly (Kneel And Pray/Child In Time)
11.09.69 - BBC Radio, Roundabout


Em 24 de setembro de 69, a coisa mais curiosa do mundo acontece: o Concerto para Grupo e Orquestra. O Deep Purple mostra sua cara e leva ao Royal Albert Hall o poder do gogó do novo vocalista, já mostrado um mês antes na BBC. Como não podia deixar de ser, o histórico show é transmitido pela glória do império.

28.09.69 - BBC Radio, Studio 5, Maida Vale (And The Address/The Painter/Child In Time/Kneel And Pray/Bird Has Flown)

Neste ponto, eles já tinham algum repertório próprio na segunda formação. Não precisavam mais de Painter, Bird Has Flown ou mesmo Hush. Speed King já era uma canção madura e podia ser colocada em vinil. Era aproveitar a base de Kneel and Pray e botar uma letra evocando o roquenrôu dos anos 50. As gravações de Speed King e Livin'Wreck duraram uma semana, de 14 a 21 de outubro de 69. Dez dias depois, eles voltavam à rádio pra apresentar o que tinham e fazer uma jam exclusiva.

31.10.69 - BBC Radio, Studio 4, Maida Vale (Speed King/Living Wreck/John Stew)

De 3 a 6 de novembro, eles se trancam no estúdio de novo para gravar sua mais preparada canção de então: Child in Time, que já estava praticamente pronta desde agosto, sendo apresentada inclusive em shows noutros países europeus. O Deep Purple passa a fazer turnês por clubes e faculdades do Reino Unido enquanto prepara seu quarto disco de estúdio. De 25 a 28 de novembro, eles se trancam para gravar Jam Stew, uma derivação da brincadeira na BBC, mas sem letra. Acaba só entrando na edição comemorativa do In Rock. Também gravam Into the Fire. Na virada do ano, em 1o de janeiro de 1970, cheios de champanhe nas idéias eles gravam Hard Lovin'Man. No dia 13, gravam Cry Free, que só aparece em disco em 1977 e só entra no In Rock em 1995.

No início de fevereiro, é hora de voltar à BBC. No programa de John Peel, "In Concert". Se vocês têm o disco In Concert 70-72, ouçam lá. "Hi, this is John Peel, with another In Concert program, from the BBC studios in London. Tonight's guests... Deep Purple".

19.02.70 - BBC Radio, Paris Theatre, London, UK, In Concert

O repertório é matador. Speed King, Wring That Neck, Mandrake Root e Child in Time. Três mega-solos. Platéia de olhos arregalados. Aquilo é jazz, em sua mais pura forma. Mas mais eletrificado, mais animal. Muito mais animal do que as experiências que o Miles Davis andava fazendo então.

Em 11 de março eles voltam ao estúdio, pra gravar Flight of the Rat, segundo o Jon Lord um libelo contra o uso de drogas. "Somos uma banda de bebuns", esclareciam eles quando perguntados se eles realmente eram os bons-moços que apregoavam ser. Em 13 de abril, gravam Bloodsucker. Tava na hora de voltar à rádio, certo?

21.04.70 - BBC Radio, Studio 5, Maida Vale (Hard Lovin' Man/Bloodsucker/Living Wreck)

OK, eles tinham um disco pronto. Mas não dispunham de um single. A gravadora queria que aqueles gênios estourassem comercialmente, precisava de um single. Vai daí que em 4 de maio eles voltam a se trancar no estúdio, depois de comer muita massa e encher a cara de vinho. Blackmore e Glover são os primeiros a chegar. Precisa sair um riff. Glover começa a brincar com um riff conhecido. Blackmore grita: "GENIAL!" e Glover acusa que não é criação e sim cópia.

Então Glover começa a brincar com o riff de It's a Beautiful Day e o altera para ter um resultado próprio. Tan, dan, da-dan... o resultado eu ouço todo dia quando alguém me liga. Mas faltava uma letra pra isso. Nisso, já estava a banda inteira, devidamente encharcada. Começam a fazer rimas sem sentido nem coerência. O importante era rimar: black night, it's not right, I don't feel so bright, I don't care to sit tight... e o resultado é um estouro de vendas. Cumprimentados, eles manifestam ceticismo. Porra, era só um porre, uma gravação sob pressão.

John Peel não curte a idéia de o Purple andar fazendo som comercial. Single? Sem estar no disco? Convenhamos. É nesse ponto que eles perdem todo o belo apoio que tiveram da BBC. Brigam pela imprensa musical, fazem o escambau. Resultado: só voltam à jóia da coroa em setembro, quando Jon Lord é entrevistado sobre por que diabos fizeram um single.

09.09.70 - BBC TV "Top of the Pops" (Black Night)
23.09.70 - BBC Radio, Studio T1, Shepherds Bush (Black Night/Grabsplatter/Into The Fire/Child In Time/Jon Lord interview)


A partir daqui, as aparições na BBC caem drasticamente. Quase nada de Fireball ou Machine Head pintou na BBC. Tenho uma versão de Strange Kind of Woman na BBC, mas não sei direito de quando é.

Mas, nesse ponto, eles não eram mais uma mera banda inglesa precisando de uma força da melhor rádio do mundo. Eles eram big and bold and more than twice as old than all the cats they'd ever seen. Na troca de guarda seguinte, em 1974, eles ainda apareceriam na BBC gravando o que se tornou o Live in London. Mas mesmo assim, nunca mais tiveram a mesma receptividade que tiveram em 1968 e 1969.

terça-feira, 26 de outubro de 2004

Morre John Peel

Morreu o legendário DJ John Peel, da BBC, aos 65 anos. Foi ele quem lançou de Pink Floyd a Oasis, e é ele quem apresenta os shows do disco "In Concert 70-72", do Deep Purple. Ele também apresentava o programa "Top Gear", onde foram gravadas algumas das faixas que aparecem nos remasters dos três primeiros discos do Purple. Meus respeitos.

Peel estava em Cuzco, no Peru, em férias com a esposa, quando teve um ataque cardíaco. No site da BBC, tem um perfil dele, um espaço para tributos e os últimos programas dele.

sexta-feira, 22 de outubro de 2004

Baixaria (e tecladaria)

Nos bastidores da turnê americana, dois dos três baixistas que já passaram pelo Purple se encontram. Na foto, Don Airey, Glenn Hughes e Roger Glover:

quinta-feira, 21 de outubro de 2004

Chegou

Depois de várias idas e vindas, finalmente chega às minhas mãos, ao meu discman e aos meus ouvidos o remaster de Burn, lançado no último dia 4 em Londres e devidamente comprado na Amazon britânica (cuidado: o Leão tunga R$ 36,96 quando o sujeito compra um CD desses).

É o primeiro trabalho do Purple de que eu historicamente tive três versões: vinil, CD convencional e CD remasterizado, importado, com faixas extras e o escambau. Sempre saltei do vinil pro especial.

Algumas matérias sobre o novo Burn nos sites gringos:

- Seção especial do The Highway Star
- Trechinhos de Coronarias Redig e You Fool No One remixadas
- Resenhas contemporâneas
- Looking Back, May 1974
- Discografia do Burn
- Discografia do Live in London
- Discografia do California Jam

Enquanto ouço essa maravilha, pra postar depois a resenha, queria aproveitar o espaço e a atenção dos amigos pra recordar o longo e extenuante processo que levou à confecção disto.

4.mar.2002
Ainda não se sabia que fim haviam levado as fitas originais do estúdio. O Cabide deu:

"Alguém aí com conexões suecas poderia tentar descobrir onde estão as fitas com outtakes do disco Burn, do Deep Purple? Há alguns anos, Glenn Hughes, baixista e vocalista do Purple na época, as teria entregue a um jornalista sueco, que as repassou a outro sueco. (Dizem as más línguas que Hughes as trocou por drogas.) Sem essas fitas, não sai a edição remasterizada de Burn, a próxima da série Purple Remasters. Sem ela, não saem as seguintes."

15.abr.2002
Um dia depois do aniversário do Blackmore, o Purpendicular noticia:

"Simon Robinson conseguiu. Ele achou todas as masters de Burn, o primeiro disco da quarta formação do Deep Purple. Até o final do ano ele consegue terminar de ouvi-las, e a edição remasterizada só deve sair lá por 2003. Roger Glover deve supervisar o trabalho, apesar de não ter participado do disco. Por isso, ele consultou Jon Lord e Ian Paice, que estavam lá. Ainda não é garantido que saiam os outros dois discos da primeira fase do Purple (Stormbringer e Come Taste the Band). Glenn Hughes teria trocado por drogas todas as masters em que ele esteve envolvido."

11.mai.2002
Não só as fitas de Burn, mas também as de Stormbringer haviam sido encontradas, o que garante meu granicídio do ano que vem:

"Algumas semanas depois da descoberta das masters de Burn, a DPAS conseguiu botar as mãos nas fitas originais do disco Stormbringer. A partir do ano que vem podem sair os dois remasters. Segundo Simon Robinson, as fitas estão em excelente estado e têm três versões diferentes de vocais para a balada "Soldier of Fortune", uma poderosa versão instrumental de "Highball Shooter" e os vocais originais de Coverdale para as palavras ditas ao contrário no começo de Stormbringer: "Cocksucker, muthafucker, Stormbringer". Singelo, né?"

24.nov.2002
A EMI francesa lança uma caixa especial com as gravações convencionais de Burn e Stormbringer. Caça-níqueis.

31.jan.2003
A EMI convida Roger Glover a fazer o remaster:

"Planeta: Terra. Cidade: Londres. A EMI pediu e o Roger Glover aceitou supervisar a reedição do disco Burn, ainda que ele estivesse fora do Purple na época. Ian Paice e Jon Lord, que estavam dentro, deram seu OK. O Simon Robinson, da DPAS, conseguiu achar todas as fitas originais ainda no ano passado. Então, é extremamente possível que saia ainda este ano o disco. Já estou preparando minhas burras."

19.abr.2003
Uma notícia boa e uma ruim: Glover já estava com as fitas originais na mão, mas as gravações dos ensaios não eram boas o bastante:

"Mestre Roger Glover, que se comprometeu a remasterizar o Burn, está com as fitas já há algumas semanas, segundo a DPAS. A associação localizou as fitas com os ENSAIOS do disco, mas "infelizmente a qualidade do som não era boa o bastante". Triste, muito triste. Mas esse remaster vai ser um puta disco, de qualquer forma. Já tenho todos os das Mk 1 e 2. Estou só no aguardo dos da 3."

8.mai.2003
Roger Glover desistiu de remasterizar Burn, e eu já desconfiava que não ia muito pra frente a coisa:

No último email que eu mandei pra ele, eu o parabenizei por pegar a bronca e perguntei o que ele estava achando do material. Ele não respondeu.

9.mai.2003
Roger Glover se explica:

"Decidi não fazer a remixagem de Burn. Como eu não estava no disco originalmente, me senti meio estranho no começo por me envolver, mas eu achava que podia dar um ar diferente às gravações. Peter Denenberg e eu ouvimos as transferências digitais (feitas nos estúdios Abbey Road) e começamos a trabalhar em várias músicas, incluindo a faixa-título. Depois de alguns dias brigando com os sons, escutamos às versões remasterizadas que saíram na caixa New Live and Rare e eu cheguei à conclusão de que não estávamos trazendo nada de novo para a música. Assim, saí do projeto. A EMI vai levar adiante, mas eu não tenho mais nada a acrescentar."

19.out.2003
"Está andando o remix de Burn. Segundo o Simon Robinson, o que já está pronto ficou poderoso, "com um trabalho deslumbrante em Sail Away, em particular". O remix deve ficar pronto em outubro e o disco em si sai no ano que vem, como edição especial de 30 anos de Burn."

5.nov.2003
Promete-se que o disco sairia em abril:

"Deve sair lá por abril do ano que vem, nos trinta anos do disco original. Essa é, na minha opinião, a jóia da coroa do que vai sair. É aquela versão remasterizada, remixada, com faixas extras e o escambau, incluindo livretinho escrito pelo Simon Robinson, da DPAS. Parece que o Glenn Hughes vai supervisar a remixagem. Diz o site da DPAS que há belos trabalhos em Sail Away, Mistreated e You Fool No One. Em breve haverá trechos no site da DPAS e, claro, o Purpendicular vai dar a dica."

27.nov.2003
São anunciadas as faixas do disco:

01. Burn
02. Might Just Take Your Life
03. Lay Down Stay Down
04. Sail Away
05. You Fool No One
06. What's Goin' On Here
07. Mistreated
08. A 200
09. Mistreated remix
10. You Fool No One remix
11. Burn remix
12. Sail Away remix
13. Coronarias Redig


15.mar.2004
Ainda em Porto Alegre, eu posto aqui uma frase de um produtor do show California Jam, que se considerava culpado por Blackmore ter posto fogo no palco 30 anos antes:

"Acho que sou pessoalmente responsável por Blackmore ter batido sua guitarra contra a câmera. Eu falei com ele na noite anterior. O Deep Purple fez um ensaio técnico, e eu perguntei se ele ia quebrar a guitarra dele. E Richie disse: 'sim, talvez. Sei lá, que merda'. Ele estava meio puto com várias coisas que não tinham nada a ver comigo. E eu disse: 'Veja, se você for quebrar a guitarra, privilegie a câmera. Vou fazer uma bela filmagem e vai ficar genial'. E ele privilegiou bem a câmera, gerando US$ 8 mil de prejuízo."

11.abr.2004
Com isso, eu reedito o Clássicos Purpendicular: California Jam

27.abr.2004
Aniversário de 30 anos do lançamento de Burn. Eu reproduzo do deep-purple.net alguns cartazes promocionais da época:



15.set.2004
Posto aqui um link para as memórias do Coverdale sobre a gravação de Burn. Com observações assim:

"Passei boa parte da noite escrevendo toneladas de letras para o que virou 'Burn'... mais tarde, brinquei que eu estava tão empolgado que escrevi pelo menos doze letras pra música!!! Não era verdade, mas apenas um leve exagero... provavelmente fiz umas 3 ou 4 versões... a mais memorável pra mim se chamava... olha só... 'The Road'!!! Então, em vez de 'All I hear... is BUUUUUUURRRNNN!' era 'Take me down... the ROOOOOOAAAADDD!!!'.

Longe de ser uma das minhas melhores letras... e foi uma fonte de grande alegria para o sr.Lord. De qualquer forma... eu deixei todas as letras... incluindo a letra completamente sci-fi de 'Burn', que eu tinha escrito especificamente pensando no Ritchie... num piano de cauda no estúdio, para os caras olharem e escolherem. Não preciso nem dizer... eu estava me sentindo bem satisfeito de dar tantas escolhas a eles... e então eu saltei pra cama... absolutamente detonado..."

terça-feira, 19 de outubro de 2004

Todas as covers do Purple

Descobri um site que traça covers de músicas. Escolhe o artista e ele mostra que covers ele já fez e que homenagens já recebeu. Deep Purple, por exemplo, tá aqui. Divirtam-se!

segunda-feira, 18 de outubro de 2004

They went again to Montreux

Praticamente desde que vim trabalhar em São Paulo de volta eu não cometia novamente isso de assistir a um show do Deep Purple enquanto trabalho. Hoje à tarde, achei um link para o show dos mestres no Festival de Jazz de Montreux, em julho deste ano. Estou me deliciando. O vídeo é genial. A forma como eles introduzem Knocking at Your Back Door é engraçadíssima, e tem a mais poderosa versão de Demon's Eye que já ouvi na vida. E olha que ainda falta mais de uma hora de show.