quarta-feira, 31 de agosto de 2005

Rapture já à venda na Amazon

Rapture of the Deep já está à venda na Amazon. Mas eles só entregam em outubro. Comprando por esse link, você colabora com o The Highway Star.

O único problema em importar pela internet é que, embora o preço seja bom (US$ 13,99, ou R$ 35) e a tarifa de postagem nunca seja muito abusiva, quando um CD comprado fora chega ao Brasil a Receita Federal cobra uma facada de imposto. No ano passado, quando comprei Burn, paguei praticamente o preço do CD só de imposto.

terça-feira, 23 de agosto de 2005

Todos os títulos

O The Highway Star publica os títulos das músicas do novo disco do Purple, "Rapture of the Deep":

1. Back To Back
2. Before Time Began
3. Clearly Quite Absurd
4. Don’t Let Go
5. Girls Like That
6. Rapture Of The Deep
7. MTV
8. Money Talks
9. Kiss Tomorrow Goodbye
10. Junkyard Blues
11. Things I Never Said
12. Wrong Man


Na Europa, deve ter a faixa bônus "MTV" em alguns CDs. No Japão, deve ter a faixa bônus "Junkyard Blues".

Ou seja, sem comprar pelo menos UM importado como seu segundo disco, dificilmente teremos todas as novas faixas do Purple.

segunda-feira, 22 de agosto de 2005

"With new sounds on the scene..."

A DPAS publicou uma série de fotos do Deep Purple gravando o Top of the Pops em Londres, apresentado em 16 de dezembro de 1971, quando o Purple já estava na Suíça gravando o Machine Head.

A gravação foi feita teoricamente depois de o Blackmore trocar a Gibson pela Fender (o que ocorreu naquele ano, antes da gravação de Fireball, entre fevereiro e junho), mas não faz muito sentido. Se é de dezembro de 1971, é depois da gloriosa apresentação no Beat Club da TV alemã (onde o Blackmore já usava Fender).

Aquele é um ano pouco esquadrinhado na história do Purple, provavelmente por estar entre a explosão de In Rock e o sucesso de Machine Head. Conheço muito poucos registros ao vivo do Purple naquele ano - tenho uns três piratas, todos com o som muito ruim. Essa gravação para a TV, inclusive, sumiu.

De qualquer forma, é muito estranho mesmo ver o Blackmore com a guitarra antiga e - mais doido ainda - ver o Paice lá na frente. Só pra dar um gostinho:



De qualquer forma, por mais que a cronologia seja confusa, entrem lá e deliciem-se!

sábado, 20 de agosto de 2005

Parabéns pra vô-cê

Sabe o que o Gillan fez no aniversário dele?

Isto:



Uma revisão completa da dentadura. Caraco.

sexta-feira, 19 de agosto de 2005

Ioannis, o homem da capa

Conheçam Ioannis Nikolaos Vasilopoulos, o artista encarregado da capa do Rapture of the Deep.

segunda-feira, 15 de agosto de 2005

Um minuto de silêncio para Carlo Little

UM MINUTO DE SILÊNCIO

Carlo Little, que foi baterista de várias bandas do legendário Screaming Lord Sutch (Screaming Lord Sutch & The Savages, SLS & The Roman Empire, SLS & o caray a quatro), morreu no dia 6 de agosto, de câncer de pulmão.

O que ele está fazendo aqui, se ele não foi do Deep Purple? Ora, ele foi um galho muito presente na árvore genealógica da banda. Nas bandas de Lord Sutch, ele tocou com Ritchie Blackmore e Nick Simper. Quando tocou na The Flowerpot Men, no final dos anos 60, era colega de um talentoso tecladista que mais tarde deixaria crescer um indefectível bigodón. Jon Lord, inclusive, tocou órgão em seu casamento, em 20 de julho de 1968. Sei de dois caras que tiveram esse privilégio: ele e o Steve Morse.

No site dele era possível encontrar um dos mais completos tributos a David "Screaming Lord" Sutch. Criador do Loony Raving Monster Party e detentor do recorde de candidato mais insistente a primeiro ministro da Inglaterra, Lord Sutch descobriu alguns dos maiores talentos do rock inglês nos anos 60 (Blackmore, Page, Nick Simper, etc) e se suicidou no final dos anos 90. É meu ídolo político por ter criado o partido menos bunda-mole do mundo. Mas, enfim, já o homenageei várias vezes, e esta é a vez do Carlo Little.

Fora de eventuais gravações do Sutch que eu ouvi, não lembro de ter ouvido trabalhos do baterista. Mas eu já conhecia sua carreira pela internet, especialmente devido aos flagrantes da história do rock inglês que ele reunia. O cara era um arquivo vivo do rock britânico, amigo de todos eles, como mostra esta foto aqui do lado. Ele foi baterista dos Rolling Stones por um breve período, mas saltou fora por achar que a banda não tinha futuro (!). Em 1999, vendia cachorro-quente na entrada de um show dos véios.

Em 2003, publiquei no Cabide esta foto, com um Ritchie Blackmore de meros 15 anos, tirada do site dele:



O site da DPAS publica uma hilária foto de uma das bandas do Lord Sutch (que entrou para o livro dos recordes como o mais insistente candidato a primeiro-ministro da Inglaterra, pelo Loony Raving Monster Party, e se suicidou no final dos anos 90). O Blackmore é o terceiro da esquerda para a direita, quase subindo a escadinha. O Carlo Little é o que está no topo da escada, na extrema direita:



Enfim, um minuto de silêncio. Ou de solo de bateria.

sexta-feira, 12 de agosto de 2005

Mais de GIlan's Inn

Em entrevista ao Rock Detector, o Ian Gillan antecipou que o disco solo que comemora seus 40 anos de carreira, "Gillan's Inn", sai só em janeiro de 2006 e que trará uma faixa inédita, chamada "No Worries". Segundo Gillan, a faixa é um blues lento.

Ao site, ele dá a receita do coquetel que inventou pouco antes de compor "No Worries", chamado "17 Ladrões Surdos".

"Se não me falha a memória, tinha uísque, rum, vodca, vinho, Coca-Cola, um pouco de gelo, absinto e uma harmônica."

Entre os vários convidados especiais de "Gillan's Inn", um guitarrista não pode ser identificado por motivos contratuais. Foi apelidado "Fanny Craddock", e toca o solo da faixa "No Laughing in Heaven" (uma das mais inspiradas letras do mestre). Tem gente especulando que possa ser o Blackmore (do que duvido) ou o Jimmy Page (não seria). Enfim, estou curioso.

Entre os outros convidados estão Jeff Healey, Uli Roth, Jannick Gers, Jon Lord, Ian Paice, Roger Glover, Pavarotti, Ronnie James Dio, Mickey Lee Soule, Steve Morris, Joe Elliott e uns desconhecidos.

O Deep Purple, ele anuncia, deve ficar uns dois anos na estrada promovendo o disco "Rapture of the Deep". Ele antecipa que o disco volta a ter aquelas gloriosas faixas de sete minutos que fizeram o verdadeiro Deep Purple da era de prata amigos. “Por que não? Quer dizer, o rádio não toca nada nosso mesmo, e a gente sabe disso, então vamos fazer o que é natural pra nós. Vamos voltar a nos puxar um pouco mais e tocar a nossa música. Eu adoro isso."

Para o Gillan, a globalização trouxe uma mudança no tamanho da banda desde que ele saiu em 1973. Segundo ele, há 32 anos eles tocavam em teatros e casas de espetáculo. "Agora, tocamos em arenas enormes no mundo todo, então a coisa ficou muito, mas muito maior. O único lugar do mundo onde não tocamos em grandes lugares é nos EUA, e isso porque lá a gente só toca nas rádios de classic rock".

quarta-feira, 3 de agosto de 2005

Mais do disco

Gillan revela no Caramba um refrão e mais um título de música:

Every day of my life I discover
Someone murdering my sisters and brothers
In the name of some god or another
What do you know?

Esse é o refrão da música "Before Time Began" ("Antes do início dos tempos"). Diz o seguinte: "Cada dia da minha vida eu descubro alguém matando minhas irmãs e irmãos em nome de um deus ou outro - o que você sabe?"

Mestre Gillan continua chutando as canelas exatas. Depois de pegar os politicamente corretos em "Picture of Innocence", ele pega os fundamentalismos religiosos. Cada vez mais relevante.