quinta-feira, 29 de setembro de 2005

Raridades do Blackmore pré-Purple

Quando o Homem de Preto era apenas um jovem clone do Mr. Bean, ele gravava rocks sensacionais, estilo anos 50, com várias bandas diferentes. Em novembro, sai lá fora um disco duplo com várias faixas gravadas pelo Blackmore nos anos 60. Tem uma palinha no site da DPAS. Minha favorita dessas que estão lá: "Satan's Holiday". No disco, as sessões vão de 1963 a 1970, terminando com "Green Bullfrog" (gravada com o Ian Paice nos intervalos de Fireball).

terça-feira, 27 de setembro de 2005

Glover descreve os colegas

"Ian Gillan é um pouco mais alto que eu, Don Airey tem muita informação que pouca gente conhece, Ian Paice gosta de comida, Steve Morse é um expert em pizza, Ritchie Blackmore costumava jogar dardos, Jon Lord nunca jogou dardos, David Coverdale usava óculos quando entrou pra banda, Glenn Hughes hoje usa óculos às vezes, Joe Lynn Turner é de Nova Jérsei, Joe Satriani gosta de macarrão, Tommy Bolin sempre pintava o cabelo."

Em seu site, em resposta a uma fã de 13 anos que prometeu "ficar esperando feito uma gatinha". Esperou dois anos, hoje tem 15.

segunda-feira, 26 de setembro de 2005

Já ouvi o Rapture

Já ouvi umas 15 vezes o novo disco do Purple. Falta muito pouco pra eu terminar uma longa resenha pro Purpendicular. Até amanhã deve estar no ar. Não percam!

quinta-feira, 22 de setembro de 2005

Alguns trechos disponíveis

A dica é da Geisa: alguns trechos de boa parte das faixas de Rapture of the Deep já estão disponíveis neste site. Preciso ouvir melhor pra definir o que eu acho do que ouvi. Mas algumas letras já me abriram sorrisos.

Turnê anunciada

O Deep Purple anunciou as datas de sua turnê pelo Brasil: 1 e 2 de novembro no Credicard Hall, em São Paulo; 4 de novembro no Claro Hall, no Rio.

Deve ser uma facada, mas eu não perco.

quarta-feira, 14 de setembro de 2005

Resenha do show do Whitesnake

O meu grande amigo Ulisses Santos fez no Orkut esta resenha do show do Whitesnake em Porto Alegre:

Eu esperei 20 longos anos por este show...este foi o set list:
BURN(no meio Stormbringer)
Slow and Easy
Is This Love?
Here I Go Again
Love ain't no Stranger
Give me all your love tonight
Crying in the rain
Still of the night

Ah...cabiam mais duas músicas...mas a gente viu um solo de bateria (pra que?) e um número instrumental ( para as guitarras? pra que?)

Acho que num show de uma hora..não cabe um solo de bateria...

mas..fica a esperança da banda retornar ano que vem como principal...
Fazia tempo da última vez que fui num show em que eu sabia todas as músicas..

Esperei 20 anos...e valeu MUITO A PENA!

P.S.: camisetas da turnê, 40 pilas... tem vários modelos...
na rua 20 conto...

bandana 5 pilas...

faixa 1 pila.

Eu comprei a camiseta do Whitesnake por 40 e duas faixas...

Aproveitem...
o show vale a pena...

Abraços...

Ah...e é uma hora mesmo...CRAVADA!

segunda-feira, 12 de setembro de 2005

Elo perdido

Achei o elo perdido entre o Deep Purple e o Miles Davis. Chama-se Billy Cobham, o baterista de jazz que vem ao Brasil no próximo ano.

Cobham tocou com Davis nos discos "A Tribute to Jack Johnson" e "Bitches Brew", no início da fase "fusion" do trumpetista. Pouco tempo depois, chamou um certo Tommy Bolin pra tocar em seu primeiro LP solo, "Spectrum".

domingo, 11 de setembro de 2005

Let's not talk about MTV

Do blog do THS:

“Mr. Grover, Mr. Gillian oh you must have made a million on the night that Frank Zappa caught on fire”

O trecho é da música MTV, que só sai na edição limitada européia de Rapture of the Deep. É uma crítica à desinformação dos jornalistas que cobrem música (a quem o próprio Frank Zappa certa vez definiu como "gente que não sabe escrever entrevistando gente que não sabe falar para gente que não sabe ler").

Acabei de encomendar a edição européia. Não dá pra viver sem isso.

Que tal as capas do Purple?

Ainda não vi ninguém que tenha gostado da capa de Rapture of the Deep. Ainda não escrevi pro Glover, que foi quem teve a idéia. Mas o Deep Purple sempre foi uma banda em que o som vale mais do que a imagem. Alguns exemplos de capas desse tipo:

Abandon - eu acho até bonita essa capa, mas o disco já foi acusado por fanáticos religiosos de induzir ao suicídio. Por não ser à prova de idiotas, vem pra lista.



The Battle Rages On - aos 16 anos, quando saiu o disco, eu quase tatuei isso no braço. Por sorte, eu tive bom senso.



Slaves and Masters - ok, a capa é até estilosa, o ranço é muito por causa do som. Mas desde os 14 anos tenho pesadelos ao enxergar o Fernando Collor estilizado naquela bola de cristal.



Who Do We Think We Are - sentado na calçada, de canudo e canequinha, tublét-tublin... eu vi uma bonequinha, tublét-tublin... fazendo uma bolinha, tublét-tublin... bolinha de sabão, tublét-tublin, bolinha de sabão, tublét-tublin...



Burn - sim, até eu quero comprar essas velas. Mas é bizarro, concordam?

sexta-feira, 9 de setembro de 2005

Copenhagen 72 já no Brasil

Segundo o Mauro Ferreira, já saiu no Brasil o DVD oficial que tem o show em Copenhagen de 1.mar.1972 e o da Universidade de Hofsfra, em 1973. Coisa fina.

terça-feira, 6 de setembro de 2005

Os vampiros de Dusseldorf

Segundo o Deep-Purple.net, começaram a rolar nos dias 2 e 3 as primeiras músicas do novo disco nos shows do Purple: Wrong Man e Rapture of the Deep entraram no setlist dos shows na Alemanha. Em Dusseldorf, no dia 3, o produtor Michael Bradford subiu ao palco pra tocar Smoke on the Water, Hush e Black Night.

De Bananas, resta apenas Contact Lost. Vejam o srtlist inteiro:

Fireball / Mary Long / Strange Kind of Woman / Wrong Man / Demon's Eye / Rapture Of The Deep / Contact Lost / Don solo ~ Perfect Strangers / Highway Star / Space Truckin / Steve solo ~ Smoke on the Water [with Michael Bradford]. Encore: Lazy / Hush [with Michael Bradford] / Black Night [with Michael Bradford].

Pelo que mostram as fotos, o Ian Gillan cortou de novo o cabelo, cansou de deixar crescer. Já aparentava ter cortado naquela foto do dentista. Agora ficou claríssimo. Algumas das fotos, direto do Deep-Purple.net:


sexta-feira, 2 de setembro de 2005

Uma ouvidinha em Rapture of the Deep



O novo disco sai dia 21 de outubro. A edição geral tem dez faixas. No Japão, tem a faixa extra "MTV" e na Europa tem a faixa extra "Things I Never Said". Nos EUA, vai sair pela Eagle Rock. Deve sair também uma edição em vinil. Achei a capa meio pearl jam, mas mesmo assim já editei aqui o template. A DPAS já traz uma resenha providenciada pela gravadora (meio mala), faixa a faixa:

1/ Em "Money Talks", uma introdução incomum leva diretamente ao som de órgão arquetípico do Deep Purple. Os vocais de Ian Gillan estão na mesma veia de "Seventh Heaven", do "Abandon".

2/ "Girls Like That" volta à tradição de "Rat Bat Blue", mas também soa como um diamante perdido do tempo de "Perfect Strangers". [O que não me diz nada.]

3/ "Wrong Man" é um hard rock que se daria extremamente bem ao vivo.

4/ Com suas mudanças de ritmo, "Rapture of the Deep" deve lembrar aos ouvintes da construção de "Lazy".

5/ "Clearly Quite Absurd" tem um trabalho de guitarra que soa parecido com "Sometimes I Feel Like Screaming". Há também paralelos com "Haunted" nas linhas vocais.

6/ "Don't Let Go" é talvez a faixa mais impressionante do álbum. Não só é uma obra-prima da guitarra, como também é uma composição fenomenal.

7/ "Back To Back" é semelhante em estilo a "Silver Tongue".

8/ "Kiss Tomorrow Goodbye" traz à mente o material do início da Mk2, com Blackmore/Gillan/Glover/Lord/Paice. [Hã... parece Child in Time, Hallellujah ou Speed King?]

9/ "Junkyard Blues" é uma música poderosa, e todos ficarão empolgados com a guitarra e o piano que vão do honky-tonk ao jazz.

10/ "Before Time Began" é uma faixa pensativa, com um clima solene. Performances fabulosas da banda apóiam soberbamente a letra.

O álbum inteiro mantém as boas tradições, mas também traz uma nova era para a banda e seus fãs. (As faixas "MTV" e "Things I Never Said" não estavam disponíveis para resenha.)