segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005

Vivendo alto

O Living Loud, projeto do qual participam Don Airey e Steve Morse, é assunto da coluna do Arthur Dapieve no No Mínimo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

Turner acha seu disco maravilhoso



Joe Lynn Turner andou dando uma entrevista em janeiro. Ela foi reproduzida pelo Deep-Purple.net. Seu sem-nocionismo continua no lugar, o que torna bastante divertido ler a entrevista - fica muito claro quem é escravo e quem é mestre, pra fazer um trocadalho com o título do disco do Purple que ele gravou. Toma lá:

P: Como você vê, em retrospecto, o período do "Slaves and Masters"? Não foi difícil substituir Ian Gillan, especialmente frente a fãs ferrenhos do Deep Purple?
JLT:
Substituir Ian Gillan ou qualquer outro cantor admirado pelos fãs é, sim, sempre um desafio. Mas eu tentei interpretar as músicas do passado do Purple do meu jeito singular. [NR: Ô. Bota singular nisso.] Na verdade, depois que eu entrei pro DP o Ian chegou a me mandar um bilhete muito simpático, dizendo pra "cantar como você canta". Foi algo muito cavalheiresco da parte dele. Sobre como eu lembro daquele tempo, acho que fizemos um grande álbum, "Slaves and Masters", e escrevemos algumas outras músicas que não foram lançadas. Fizemos uma turnê pelo mundo durante a Guerra do Golfo, quando muitas bandas tinham medo de sair pra estrada [NR: acuma?!?!?!], e os fãs apreciaram bastante [NR: Arrã...]. Foi uma grande experiência. Eu respeito completamente todos os membros do Deep Purple e sempre vou admirá-los por sua incrível contribuição à história do rock and roll. Fico feliz de ter podido fazer parte disso também.

P: Você foi o protegido de Ritchie. Como era com o resto da banda?
JLT:
Bom, o Rainbow me recebeu de braços abertos. Sem problemas lá! Todos eram parte do time e todos trabalhávamos bem juntos. Éramos felizes por termos tanto talento na nossa turma durante todos os 3 álbuns do Rainbow de que participei. No Deep Purple... havia muitas frustrações reprimidas do passado, egos e ciumeiras que levaram ao fim da encarnação do Purple de que fiz parte. Basicamente, tudo veio abaixo quando estávamos no estúdio pra gravar o segundo álbum. Aí, logo depois de sair o "The Battle Rages On", Ritchie deixou o grupo.

P: O que você acha da formação atual do Deep Purple?
JLT:
É uma banda diferente agora. Falta autenticidade a eles sem o Ritchie Blackmore [NR: uiuiuiui, chefinho...]. Acredito que os riffs e a forma de tocar de Blackmore ajudaram a definir o legendário som do Purple que se identifica mais com a banda. Entretanto, "Bananas" é um bom disco. Parece que agora o Purple está chegando mais perto de seu som original, e "Bananas" foi um passo na direção certa.

P: O que você acha de eles não quererem tocar faixas de álbuns onde o Gillan não canta?
JLT:
Eu não entendo esse conceito. É estranho, porque eu cantava qualquer uma das músicas deles, porque eu consigo. [NR: Sim. Child in Time, então, estava primorosa, sem falar em A Whiter Shade of Pale. Credo.]

P: Existe alguma chance de você voltar a tocar com o Ritchie?
JLT:
Eu adoraria, e um tempo atrás a empresária dele, Carol Stevens, disse que o Ritchie e a Candice queriam que eu fizesse um dueto com a Candice, e espero que eles continuem pensando assim. Sempre tivemos uma química mágica... [NR: noooooffa!] Sinto que fomos uma das melhores equipes de voz e guitarra de toda a história. [NR: a MODÉSTIA do homem, senhoras e senhores!]

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2005

Blackmore no teatro

Vai sair uma peça chamada TELSTAR, sobre a vida do produtor de discos Joe Meek. O Homem de Preto, que começou sua carreira tocando com ele nos Outlaws, vai ser interpretado pelo ator Tarl Caple. A peça estréia amanhã em Cambridge. Ó lá: www.musicmayhemmadness.com.

Caple é este sujeito aqui (realmente parecido com o Blackmore no início da carreira):



Blackmore tocou com artistas produzidos por Joe Meek nestes trabalhos:

Don't You Think It's Time/... [Mike Berry] : UK late 1962 HMV [is Blackmore on this?]
Return Of The Outlaws/Texan Spiritual [Outlaws] : UK February 1963 HMV POP 1124
Dreams Do Come True/Been Invited To A Party [Heinz] : UK May 1963 Decca F.11652
That Set The Wild West Free/Hobo [Outlaws] : UK 1963 HMV POP 1195
San Francisco Bay/Like A Bird Without Feathers [Burr Bailey] : UK June 1963 Decca F.11686
Just Like Eddie/Don't You Knock At My Door [Heinz] : UK June 1963 Decca F.11693
If You Gotta Pick A Baby/... [Glenda Collins] : UK 1963 HMV POP 1233
Merry Go Round/Go On Then [Gunilla Thorne] : UK 1963 HMV POP 1239
In Sweden (EP) [Michael Cox] : Sweden 1963 His Master's Voice HMV 7EGS 296
Heinz (EP) [Heinz] : UK October 1963 Decca DFE 8545
Country Boy/Long Tall Jack [Heinz] : UK November 1963 Decca F.11768
The Kennedy March/... [Joe Meek Orchestra] : UK December 1963
A Tribute to Buddy Holly [lp; Mike Berry] : UK 1963 HMV 7EG 8808
It's Time for Mike Berry [lp; Mike Berry] : UK 1963 HMV 7EG 8793
Law And Order/Do Da Day [Outlaws] : UK January 1964 HMV POP 1241
You Were There/No Matter What They Say [Heinz] : UK January 1964 Decca F.11831
Galway Bay/Living Alone [Houston Wells] : UK January 1964 Parlophone R 5141
Ramona (EP) [Houston Wells] : UK January 1964 Parlophone GEP 8914
A Fool Such As I/... [Dave Kaye] : UK March 1964
Keep a-Knockin'/Shake With Me [Outlaws] : UK April 1964 HMV POP 1277
Please Little Girl/For Lovin' Me This Way [Heinz] : UK June 1964 Decca F.11920
The Bike Beat 1/The Bike Beat 2 [Rally Rounders = Outlaws] : UK 1964 Lyntone LYN 574
Tell The Truth/... [Andy Cavell] : UK 1964 Pye 7N 15610
A Tribute To Eddie [lp; Heinz] : UK 1964 Decca LK.4599
A Tribute To Eddie [lp; Heinz] : Germany April 1965 Decca Records X-ARL-6249/50-X
A Tribute To Eddie [cd; Heinz] : UK 1993 Castle Legends CLC 5117 CM
Thou Shalt Not Steal/Been Invited To A Party [Glenda Collins] : UK 1965 HMV POP 1475
Hurt Me/It Can Happen To Anyone [Jess Conrad] : UK 1965 [Blackmore on the b-side]