terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Datapurple atualizado

Os mestres já fizeram 48 shows no Brasil, em oito visitas. Com isto, o país está empatado com o Canadá entre os que a banda mais visita:

PaísShows
EUA569
Reino Unido334
Alemanha234
França91
Itália72
Japão61
Austrália57
Brasil e Canadá48
Suécia41
Espanha e Suíça39

Pela primeira vez na história da banda, os mestres tocarão na Venezuela e no Equador. Em 2007, pela primeira vez também, tocaram no Uruguai.

Ao final dos shows da turnê sul-americana, as várias encarnações do Deep Purple oficial tocaram "Smoke on the Water" 1632 vezes no palco desde o dia 1/3/1972, quando eles tocaram a música pela primeira vez ao vivo no Paris Theatre, em Londres ("In Concert 70-72"). Destas, 1413 vezes foram com o Gillan.

Isso não conta outras participações, como em programas de TV e rádio.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Velhos estamos todos

Ontem, teve o show do Deep Purple em São Paulo. Não fui, pela terceira vez na vida em que houve um show deles na cidade onde vivo e pela primeira vez não fui mesmo tendo o ingresso garantido.

Não há muito o que dizer a respeito. Eu estava muito cansado de três semanas pesadas de trabalho incluindo finais de semana, a chuva estava pegando forte e eu estava meio gripado. Se fosse ao Credicard Hall, teria de esperar do lado de fora, na chuva, até abrirem o guichê onde eu deveria pegar meu ingresso. Depois, teria de esperar do lado de fora até abrirem o portão.

Em 2006, peguei chuva e espera, enfrentei a confusão do Tom Brasil e um imbecil mijou na minha perna. Como ando mais cansado do que o normal, achei que enfrentar mais chuva e todas essas possibilidades correria o risco de estragar minha noite.

O show era quase o mesmo que eu tinha visto em São Paulo, ao vivo, e no DVD de Montreaux e do Hard Rock Café de Londres. Desta vez, tinha duas músicas diferentes.

Eu sei, e sou quem mais fala isso, que o barato do Deep Purple é que eles fazem shows diferentes com músicas iguais. Mas o espectador tem que estar na pilha pra isso. Eu não estava. Mas tenho certeza de que todos os que foram ao show se divertiram pra caramba.

Cheguei a ir ao lugar onde encontraria um dos meus melhores amigos pra irmos juntos, mas a chuva o atrasou e eu desanimei. Comprei um vinho e vim pra casa ouvir o Deep Purple dos anos 70 no disco. Esse, sim, foi uma perda lamentável não ter visto ao vivo.

O Deep Purple ocupa o lugar do futebol na minha vida. Isso sempre foi assim e sempre será. Mas acho que estou ficando como aquele torcedor fiel e fanático que não tem saco de ir ao estádio.

***


Por conta dessas reflexões todas, fiquei pensando nos efeitos do tempo. Um pouco em mim, claro, mas um tanto nos mestres.

Neste ano, em 20 de abril, o Deep Purple completa 40 anos. Apenas os fãs estão comemorando. Eles não marcaram nada. Mas, até aí, olha o que foram os jubileus da existência deles:

1973 (5 anos): saem o Gillan e o Glover
1978 (10 anos): não havia Deep Purple
1983 (15 anos): aparando as últimas arestas pra voltar
1988 (20 anos): Gillan é expulso
1993 (25 anos): Gillan volta, Blackmore sai logo depois
1998 (30 anos): sai só uma coletânea e um disco novo (Abandon), considerado fraco por muita gente (eu gosto dele)
2003 (35 anos): sai um disco novo (Bananas) e uma turnê cujo ponto mais diferente foi o fato de eles tocarem no Casseta e Planeta.

Isso me faz pensar que os mestres não são muito de comemorar suas datas. Talvez pra não pensarem muito no efeito da idade - deixa isso pro lado de fora do palco. Deve ser em parte isso que os mantém inteiros.

Eu devia me inspirar nesse exemplo. Estou tranqüilo de não ter ido. Mas não consigo deixar de pensar que ando mais velho do que cinco homens com o dobro da minha idade.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Glover fala sobre o novo disco

Mestre Roger Glover deu uma entrevista ao G1. Segundo ele, o grupo só vai parar pra pensar num novo disco no final do ano. Alguns pontos:

    "O Deep Purple se tornou um grupo focado em turnês. Fazemos shows o tempo todo, e o grande motivo para isso é que os negócios mudaram muito. Com a queda na venda de CDs, que está praticamente acabada, o trabalho das bandas se foca em shows ao vivo. É a forma que elas encontraram para sobreviver. Nosso grupo se consolidou como o de uma grande apresentação ao vivo, e hoje podemos encontrar lugares para tocar com bastante público em qualquer lugar do mundo, o que nos mantém muito ativos. Fazemos mais shows e turnês muito mais longas. Antes, fazíamos turnês de três a quatro meses para promover discos recém-lançados. Os shows eram agendados apenas na Europa, nos EUA e no Japão. Isso até 15 anos atrás, quando, mesmo na Europa, não conseguíamos tocar em lugares como a Espanha, por exemplo. Não havia infra-estrutura para grandes shows em nenhum outro lugar do mundo, o que também limitava as viagens. Hoje isso mudou, e podemos ir a qualquer lugar do mundo, à América do Sul, à África, à Europa Oriental, à Indonésia e até mesmo à China, lugares que se desenvolveram nos últimos 15 anos. Mudou a indústria, que requer mais shows para sustentar as bandas, e mudou a tecnologia, que permite que toquemos com som de qualidade em qualquer lugar do mundo, o que faz com que nos apresentemos mais vezes em todos os lugares onde há público." "Por ser um grupo formado por músicos muito competentes, nem sequer ensaiamos mais. Decidimos o repertório nos camarins, pouco antes de entrar no palco. Soa como uma estratégia perigosa, mas sempre dá certo. Mesmo quando acabamos tocando as mesmas músicas, a atmosfera de cada show é completamente diferente, há solos diferentes. Isso é o que torna divertido. Se fosse o mesmo show, seria uma apresentação de cabaré do rock. Não somos um grupo de música de cabaré." "Sou fã do Led Zeppelin, acho que eles são fabulosos e mudaram a forma como se faz música. Foi algo que o Purple ajudou, nos anos 1960 e 1970, um período mágico, revolucionário da música. Na época, havia uma grande profissionalização da música. Os grupos eram formados por músicos, as gravadoras tinham músicos em suas equipes. Hoje o mundo é outro. As gravadoras estão falidas, estão desaparecendo. Isso é em grande parte porque as empresas foram comandadas por advogados e contadores. Além disso a tecnologia se difundiu no mundo, fazendo com que proliferassem novas bandas, e que se tornasse fácil divulgar novas músicas. O que acontece é que o Purple sobreviveu a isso tudo, já estava na mente de todas as pessoas, um clássico, que se mantém atual. É algo que acontece também com o Zeppelin. Essas bandas fizeram algo mágico no passado e continuam queridas em todo o mundo, o que novos grupos não conseguem." "Devemos voltar a pensar num novo álbum de estúdio no final do ano. É algo difícil de fazer atualmente, já que se vendem poucos discos. Perdemos dinheiro para gravar. Mas o foco é fazer shows, e pretendemos voltar ao Brasil muitas outras vezes. Não temos um limite, uma data de quando pretendemos parar de tocar. Não estou querendo me aposentar. Isto é a minha aposentadoria, na verdade. Meu último trabalho foi quando tinha 19 anos."

Gillan conta como foi a festa do skavurska

GILLAN CONTA COMO FOI A FESTA DOS NETS

Em artigo para o jornal inglês The Times, mestre Ian Gillan conta como foi o show no Kremlin. Alguns trechos:

    "O pessoal evidentemente não percebe que shows privados são bastante comuns. Eles são o que os músicos chamam de 'canjas em partidas de tênis e bar mitzvah'." "Precisamo mudar algumas datas da nossa turnê na América Latina pra conseguir, mas valei a pena. Eu nunca tinha entrado no Kremlin antes - embora tivesse tremido de frio do lado de fora em várias ocasiões -, e foi ótimo. A atmosfera era como a de um baile de final de mandato." "A segurança era forte, mas ser revistado pelos guardas foi bem menos desumano do que na maior parte dos aeroportos comerciais." "Muitos russos de uma certa geração aprenderam inglês ouvindo rock e música pop no rádio. Foi assim que Medvedev conheceu o Deep Purple. Nós antigamente tocávamos músicas como Child in Time, que mostravam a eles que havia gente fora de seu país que sentia um desencanto similar com seus líderes. É bem refrescante ver como as coisas desapertaram na Rússia." "O show no Kremlin foi divertido, mas não foi selvagem. Quem não está acostumado a ir a shows de rock não sabe qual é o protocolo. É bem difícil pirar quando se está de paletó, vindo do gabinete. Mas tocar para uma platéia mais reservada não é nada novo pra nós." "Os caras mais jovens e funcionários iniciantes estavam todos de pé, embora ficassem olhando nervosos pros seus chefes pra ver se podiam ou não soltar as gravatas. Quase como se perguntassem: 'até que ponto vocês permitem que nos divirtamos?'. Tenho certeza de que eu poderia fazer todo mundo ficar de pé, mas eu sabia que a Tina Turner cantaria a seguir, e não seria legal fazer isso com ela." "Quando encontramos Medvedev, ele tinha um sorriso bobo no rosto, por encontrar sua banda favorita. Tivemos uma boa conversa, mas não falamos de política. Todos na banda temos opiniões tão tremendamente diferentes sobre religião e política que nunca entramos no assunto." "Sabe aquele boato sobre (Alexei) Miller (o presidente da Gazprom, a Petrobras russa, que pagou o show) adiantando em umas oito horas o acordo da Gazprom com a Ucrânia pra não estragar o show? Bom, fui eu que pedi pra ele fazer isso. Só brincando: é o tipo de plano que a gente inventa só depois de tomar muita vodca."

Pra quem leu até aqui, um brinde: o vídeo de Smoke on the Water, no show do Kremlin.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Trechos da festa dos nets

A Reuters pôs no ar alguns trechos da Festa dos Nets onde o Deep Purple tocou. Alguém colocou Smoke on the Water no YouTube, mas o vídeo foi retirado.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

The Ballad of Ritchie and Candice

A Candice Night, digníssima patroa do Blackmore, vai estrelar um filme de terror. Ele será produzido pela produtora "Fires At Midnight" - talvez não por acaso, o nome de um dos discos de Blackmore's Night.

Quando ouvi BN pela primeira vez, estranhei um pouco. O Blackmore continua tocando pra caramba, mas não é meu tipo de som favorito. Durante bastante tempo, eu pensei: ué, se o cara está feliz, deixa ele. É bom ele estar feliz.

Só que aos poucos se acumulam pequenos indícios de que a banda tem sido uma forma de promover a Candice e tornar o Blackmore basicamente um endorser talentoso. Candice tem seu site, onde conta sobre suas aparições em capas de revistas sobre bruxas modernas. Algumas vezes, me pareceu que BN era uma forma de criar uma nova Enya. Blackmore fica geralmente em segundo plano.

Como a empresária do grupo é a sogra do Blackmore - a mulher que arrancou uma caixa de discos do Deep Purple da mão de um jornalista sueco que pediu um autógrafo ao mestre -, brinquei na Profundo Papo, Roxos de Rir: seria Candice uma Yoko Ono loira com mãe de miss?

Quanto mais o tempo passa, mais o Blackmore se tranca em si mesmo, em seu famoso mau humor, alimentando mais o folclore em torno de si. Isso vem piorando ao longo dos anos. Mas cada vez mais me parece que isso tem sido muito por ele não sair da roda da Candice.

Cada vez mais, a cena descrita pelo Gillan em sua biografia, de o Blackmore sair do infame show de Come Hell or High Water puxado pela coleira por uma loira (e a Candice já disse que já estava com o Blackmore na época) me parece mais simbólica do que vem acontecendo com o meu guitarrista favorito nos últimos pelo menos QUINZE anos.

Ritchie Blackmore já deu ao rock uma das maiores contribuições da história do gênero, ao longo de uns 30 anos de sua carreira. Nos últimos pouco mais de 10, está focado nisso. O amor faz bem a qualquer um, e ninguém muda a cabeça de um homem apaixonado. Ninguém muda a cabeça de um profissional talentoso que está fazendo algo que gosta. E Blackmore's Night pode não ser a minha praia, mas é bem legal dentro do que se propõe.

A única coisa que me incomoda nisso tudo é que a Candice às vezes me parece mais Yoko Ono que a própria Yoko Ono a seu tempo.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Mais da festa do skavurska

Tina Turner também cantou na Festa dos Nets.

Será que ela cantou "River Deep, Mountain High"?

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Skavurska


Vejam a cara de felicidade do ilustre cavalheiro aí do meio. Eu conheço bem essa expressão, porque ela também já esteve no meu rosto. Acontece que esse é o provável próximo presidente russo, Dmitry Medvedev, chefão da Gazprom, privatizada do gás russa e candidato de Vladimir Putin à sua sucessão no comando do país.

Para desgosto da maior parte dos fãs, o Deep Purple tocou ontem na festa dos 15 anos da "Petrobras" russa, na despedida de Medevedev antes de se tornar o candidato oficial.

O show ficou tão pop que levou o New York Times a citar a banda pela primeira vez nos dez anos em que o leio.

Medvedev tem tantos discos do Deep Purple quanto eu, mas sua conta bancária é bem mais gorda. Fã da banda desde o tempo em que ter o Machine Head em casa podia dar cadeia, Medvedev já contratou Joe Lynn Turner e Glenn Hughes em 2004 pra gravar músicas compostas por ele próprio. Turner, ex-vocalista do Deep Purple que hoje parece aceitar convite pra cantar até em churrascaria, cantou pra Medvedev e outros 70 magnatas russos em julho do ano passado. Mas eu não consigo deixar de achar meio incômoda essa coisa toda.

O anúncio foi polêmico na Rússia, por todos os justos motivos. Os fãs de lá ficaram até contentes que os políticos russos tenham bom gosto pra música, "mas pena é que eles não estejam gastando seu próprio dinheiro nisso".

Não se sabe quanto o Purple ganhou por isso, mas a Forbes lembra que o cachê mais alto já pago por ricaços na Rússia foi para George Michael: US$ 3,5 milhões. Como se trata do presidente da "Petrobras" russa, de um cara que parece ser mais fã do Deep Purple do que eu e que ainda por cima pode ser o próximo presidente, acho que temos aí um novo recorde.

Segundo o Pravda, os mestres tocaram oito músicas. A Reuters já publicou um texto a respeito do show de hoje, mas ele me soa a cascata. A única informação é a de que o Purple tocou lá, e todo o resto quase soa a chute:

    A banda britânica Deep Purple fez um show diferente na segunda-feira, tocando no Kremlin para uma platéia de casacos de pele, ternos e medalhas militares em vez de jeans e camisetas. Muita gente da platéia chegou de limusine em vez de ônibus, e na primeira fila estava o provável futuro presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, ex-espião da KGB. (...)Considerada certa vez a banda mais barulhenta do planeta, segundo o livro Guinness dos Recordes, o Deep Purple parecia meio deslocado em meio à imensidão do Palácio Estatal do Kremlin, que tem um dos maiores palcos do mundo e uma platéia para 6.000 pessoas. O público, em geral homens de meia-idade vestindo terno e gravata, permaneceu impassível diante dos hits dos anos 1960 e 70, como "Smoke on the Water". Só eventuais balanços de cabeça indicavam que havia alguém escutando. Coube a um pequeno grupo de estudantes e jovens executivos, sentado na lateral do salão, agitar as mãos acima da cabeça e eventualmente assoviar e gritar.

Não é a primeira vez que os mestres me aprontam uma destas. Em dezembro, meu grupo de rock favorito fez um show secreto em Zurique, pra uma platéia de banqueiros.

Ian Gillan nunca cansa de dizer o quanto o espanta saber que, na extinta União Soviética, alguém poderia ser preso se fosse pego ouvindo seus discos. Talvez isso tenha a ver com o motivo de eles terem aceitado. Não justifica, mas explica. Abaixo, a canção "Anya", gravada em 1993, em alusão à Rússia.



Aguardo uma resenha mais consistente do que foi o show do Purple na Festa dos Nets. Talvez, quem sabe, alguma pirataria.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Preparando o show

Preparando o terreno pro show do Deep Purple, acabo de terminar a primeira parte de uma série de podcasts sobre todos os shows da banda no Brasil. No primeiro deles, conto sobre a secura de Deep Purple, quando eles ignoravam terras pobres; sobre o show do Whitesnake no Rock in Rio, quando pela primeira vez um ex-membro do Purple soltou o gogó no Brasil e até virou garoto-propaganda de cigarro; e sobre a primeira vinda do Deep Purple ao país, em 1991, com o Joe Lynn Turner. Vocês ouvirão a propaganda com o Coverdale e um exemplo de como a platéia reagiu ao pioneiro da festa dos Nets.

Na parte 2, teremos Gillan solo, Purpendicular, crise asiática e Abandon.
Na parte 3, teremos o Concerto, o Casseta e papos de bastidores.

O podcast está hospedado no Gafanhoto, do Cazé Peçanha.

Ian Gillan na terra de Nikos Petrakis

Faltam poucos dias para o Deep Purple tocar no Brasil. Sempre que der, vou colocar aqui algumas curiosidades sobre eles.

No começo dos anos 90, naquela fase em que veio ao Brasil com sua banda solo antes de voltar ao Deep Purple, Ian Gillan gravou algumas músicas junto com o cantor grego Michalis Rakintzis. O clipe abaixo, "Get Away", foi gravado em plena Grécia, num cenário típico. Pra quem viu ainda que de relance cenas da novela "Belíssima", só falta o Tony Ramos gritando "ESSE!!!".

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

O Deep Purple capitulou?

No ano de seu quadragésimo aniversário, o Deep Purple vem divulgando a conta-gotas sua agenda. Mas já fez um show secreto em Zurique, em dezembro, e vai tocar pra camarilha do Putin na segunda-feira.

A grana é certamente alta - Joe Lynn Turner, que já cantou lá na "festa dos nets", não se queixa. Mas eu não consigo deixar de achar meio incômoda essa coisa toda. Bom: como eu não tenho grana pra contratar a banda pra tocar no meu casamento, não caso de papel passado.

E vocês?

Abaixo, a montagem que o The Highway Star fez sobre a camarilha russa:

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Turner e sua idade fugidia

Joe Lynn Turner deu uma entrevista ao Moscow Times sobre o show que deu no ano passado para a alta cúpula do governo russo. Dmitry Medvedev, forte candidato à sucessão do Vladimir Putin, pagou pela viagem e pela performance de Turner e Yingwie Malmsteen.

Da entrevista, dois pontos me fizeram gargalhar a ponto de me engasgar:

1) Ele disse que, como não canta nada do Deep Purple há 17 anos, precisou procurar na internet as letras, que tinha esquecido. Mas não é ele, ao lado do Hughes, um dos ex-membros que mais regravam músicas do Purple?

2) Tal qual a Glória Maria, ele parece ter esquecido a idade que tem. Disse ao jornal que tem 41 anos de idade. Assim sendo, ele teria 21 anos quando estreou no Purple e 12 quando entrou no Rainbow. O The Highway Star afirma que ele é de 1951, acrescentando 15 anos à sua idade.