sexta-feira, 26 de dezembro de 2003

Compromisso marcado

Qualquer fã do Purple que ganhe na Megasena acumulada nos próximos meses já tem compromisso marcado no novo ano: Jon Lord vai apresentar o Concerto para Grupo e Orquestra na Áustria, em 11 de setembro. Não está confirmado se o Steve Morse vai tocar. Kirstjan Järvi, regente da Tonkuenstler Orchestra de Viena e um músico bastante antenado em fusões de sons, será o terceiro maestro a pôr as mãos na obra-prima de Jon Lord.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2003

Marca Diabo

Tá no Marca Diabo, do grande Giuliano Ventura, uma nova versão do meu texto sobre como Tom Jobim compôs o riff de Smoke on the Water.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2003

Mr. Madman

Não estou curtindo nem um pouco a sobreexposição do Ozzy. Sempre respeitei o cara, até pelo meu passado de metaleiro e tal. Claro, tinha as histórias de morder morcegos no palco, e nunca esqueço da performance dele fazendo omelete no vídeo "O Declínio da Civilização Ocidental, Parte 2 - Os Anos do Heavy Metal", gaguejando e se descoordenando porcamente. Era vez que outra, entrava nos anais do folclore roqueiro.

Mas nos últimos dois anos toda semana o Ozzy arranja algum escândalo familiar pra aparecer pelo pior motivo possível. Primeiro veio a bajulação à rainha da Inglaterra, lembram? Antes ele também profanou a letra de War Pigs - transformando um hino antimilitarista em historinha de bruxas new age. Depois veio o reality show na MTV, doença "terminal" da mulher dele, piração do filho, filha cantando música da Madonna e demonstrando gostar de mulher... Semana passada foi aquela história da bolinação. Hoje, tá no Estadão que ele está processando o psiquiatra dele porque deu uns remédios que deixavam ele muito fora do ar.

Que diabos se passa com o Ozzy? Resolveu levar a sério os comentários de que ele se tornou uma caricatura de si mesmo?

Há alguns meses, alguém escreveu pro site do Ian Gillan perguntando se ele não pretendia fazer um reality show que nem o do Ozzy. "Is nothing sacred anymore???", foi a resposta do mestre. Por essas e outras é que eu respeito imensamente o Deep Purple.

Claro, curto o Black Sabbath. A fase do Ozzy é um primor. Mas... bem que ele podia se respeitar um pouco mais.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2003

Especial sobre o Glover em sua terra natal

Roger Glover, o homem do baixo do Deep Purple, fez 58 anos no último dia 30. O programa Wales This Week, do País de Gales (terra natal do baixista gentefiníssima), fez um especial sobre ele, que pode ser visto na internet. A um jornal local, ele segue os passos do Gillan em dizer que não é uma lenda e conta os detalhes saborosos de sua história:

" 'Experimentamos a vida que muitos acham que é legendária. E não me arrependo de nada. Eu era jovem, solteiro e mais rico do que poderia imaginar mesmo nos meus sonhos mais doidos. Curti muito aquele tempo.'

Mas, apesar das lendas, Glover insiste em que o Deep Purple nunca foi uma banda chegada em drogas quando ele esteve com eles. Ele admite que sua maior fraqueza eram as groupies. 'Eu tirava fotos delas se elas deixassem. No dia seguinte, o resto do Purple chegava e perguntava: 'e aí, o que você pegou ontem, Rog?' E lá vinham as polaroids.'

Mas Roger logo pagou por seus excessos quando desenvolveu uma dor na virilha. 'Fui ao médico, ele me deu um remédio e disse pra eu pegar leve. Eu conseguia subir ao palco, mas depois do show sempre tinha uma puta festa em dezenas de quartos. Infelizmente, o remédio funcionava como afrodisíaco. Eu ia pegar leve? Não, tinha outra festa, outra garota. Mas eu pagava por isso com dor'."