sexta-feira, 29 de agosto de 2003

Palhaçada pra comprar ingressos

Até agora, o único jeito informado pela Kaiser para comprar os ingressos para o show do Deep Purple em Porto Alegre é pela Tele-Entrega Opus (3299-0800). Só que o vivente liga pra lá e cai naqueles serviços de atendimento eletrônico. Nenhuma opção para comprar ingresso para o show do Deep Purple. E nenhum ser humano te atende.

Pra complicar: eles cobram taxa de conveniência de R$ 8 para compras até R$ 80 e de 10% do valor do ingresso para bilhetes mais caros.

Ao que tudo indica, ainda não foi definido lugar para compra de ingressos sem roubo.

Em vinil, como nos velhos tempos

No Reino Unido, Bananas foi lançado também em vinil. Esgotou.

Além do saudosismo, a vantagem do vinil para os músicos é que é praticamente impirateável de forma a ficar igual a ele mesmo. Tu podes copiar um vinil para uma fita, podes copiar para um CD. Mas tem que ter um puta equipamento pra copiar um vinil para outro vinil.

I'm Haunted, if that's what you wanted

Acabo de descobrir quem é a mulher que faz o backing vocal em "Haunted", a faixa de trabalho do disco novo do Purple que será o primeiro single. É Beth Hart, uma jovem cantora (tem 31 anos) com base em Los Angeles. Além de toda aquela voz, que mereceu elogios na minha resenha do Bananas no Omelete, ela é esse mulherão aí do lado. Está gravando seu terceiro disco.

O setlist

Na semana passada, no lançamento de Bananas na Alemanha, o setlist foi o que segue abaixo. Provavelmente não será o mesmo que vão apresentar ao vivo (tem mais músicas novas do que o usual, e propositadamente). Mas olha só:

- Highway Star
- Knocking at Your Back Door
- Silver Tongue
- Lazy
- Contact Lost/Haunted (uma levando à outra)
- Bananas
- Well Dressed Guitar
- House of Pain
- Perfect Strangers
- Smoke on the Water
- Hush
- I've Got Your Number
- Black Night

Gently borrowed from the DPAS

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

FALA SÉRIO, AÍ!!!

Mestre Magoo mandou pra mim esta nota, que teria saído na coluna Controle Remoto, do O Globo:

> Banda que existe desde 1968, o Deep Purple vem ao Brasil
> em setembro. Os roqueiros fizeram um único e surpreendente
> pedido: gravar uma participação no "Casseta & planeta".
> A gravadora, a Virgin, entrou em contato com a produção do
> programa e os humoristas já estão criando um quadro em que
> Fucker e Sucker serão guarda-costas dos músicos

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

Descascando Bananas

Já tá no ar, no Omelete, a resenha que eu fiz do Bananas. Reproduzo:


Yes! Nós temos Bananas

Após cinco anos longe do estúdio, o Deep Purple lançou, na segunda-feira, o disco Bananas, um dos mais esperados de sua carreira. A turnê de lançamento começa pelo Brasil - o país da Carmen Miranda, onde mais? -, em 10 de setembro, passando por sete Estados. Confira aqui as datas.
Bananas é um libelo contra o senso comum politicamente correto. Do título inusitado à capa a la Pearl Jam, tudo tem esse propósito. Ian Gillan gosta de fustigar o que chama de idiocracia: Eles já ordenaram que os shows de rock devem ser quietos, que as bananas devem ser retas, e quando a invasão dos transgênicos acontecer, elas também (as bananas) serão todas idênticas, escreveu em seu website. Contra o senso comum de que velhos roqueiros devem ser bananões vivendo do passado, o novo lançamento é um dos mais singulares da carreira dos veteranos bretões. Em Bananas, nenhuma das doze músicas escorrega na casca, e o disco desce tão redondo que dá pra deixar no repeat o dia inteiro.
O disco é o primeiro em 35 anos a ser gravado sem o tecladista Jon Lord, que fundou o Purple em 1968 e saiu para compor concertos. Mas o teclado Hammond continua ronronando nas músicas, sob o comando do experiente Don Airey. Ele já havia coberto uma licença-saúde do Lord em 2001, e no ano passado foi empossado. Bananas também é o primeiro disco que lista sete nomes diferentes de compositores. Ive got your number vinha se desenvolvendo ao vivo desde o ano passado, com o título Up the wall. Foi composta com Lord e gravada com Airey, e nas sessões de gravação teve pitacos do produtor.
Para compor e gravar, o grupo trancou-se em um estúdio de Los Angeles por duas vezes: uma em dezembro, durante três semanas, e outra entre janeiro e fevereiro. O produtor, Michael Bradford, acabou ajudando na composição de três faixas: além de melhorar Ive got your number, compôs House of pain e Walk on com o Gillan. Por seu envolvimento na criação do disco, Bradford acabou virando um sexto Purple. Isso, somado às influências naturais que cada membro do Purple traz de casa, levou à introdução de vários ingredientes novos, como uma colher de heavy salsa, uma pitada de rap e bom-humor a gosto. Mas os riffspoderosos continuam lá, na velha química que funde teclado, guitarra e baixo - marca registrada do Purple.
Pela primeira vez em sua história, o grupo ficou antenadíssimo para algumas características que tornariam as músicas mais palatáveis para não-fãs sem descaracterizar o som do Purple. Nisso, Bradford teve muita influência. Está aí a faixa Haunted, que será o primeiro single, para provar. Da forma como ficou, pode virar trilha sonora em Hollywood (ou até na novela das oito) sem nenhum demérito para a banda. Com o potencial do disco, a EMI alemã encampou o trabalho e passou a tratar o lançamento como prioritário, merecendo a mesma pompa que o Metallica recebe.
O Deep Purple é uma banda fascinante, disse Bradford em entrevista por e-mail ao Omelete. Eles são muito versáteis, e são fãs de música desde o jazz até o blues, a ópera e o hard rock. Foi provavelmente por isso que confiaram em mim. Sabem que não se deve julgar um livro pela capa.Nem um disco, por mais que a capa e o título de Bananas sejam incomuns e tenham causado piadas nos fóruns de fãs.
Na produção, Bradford joga com as diferentes camadas da música, dando um senso de espaço ao som. Ele acrescentou harmonias vocais, guitarras e teclados. Em Never a word, Gillan faz dueto consigo próprio, lembrando o MPB 4. O rap aparece num trecho da música Doing it tonight, uma espécie de heavy salsa. Essas duas são as músicas mais diferentes do disco, ao lado da instrumental Contact lost, composta em homenagem aos astronautas do ônibus espacial Columbia, que explodiu em fevereiro.
Uma das astronautas, Kalpana Chawla, era fã do Purple e amiga de Gillan e Morse. Na tarde após a explosão, Steve criou uma peça bastante calma e triste em homenagem aos mortos. Difícil não se arrepiar ao ouvir conhecendo a história. Quando a faixa estava produzida, o primeiro a escutá-la foi JP Harrison, viúvo de Kalpana, em um MP3 preparado especialmente por Steve. Fica bastante óbvio que vem do coração, comentou Harrison em entrevista por email.
Com toda a sutileza da produção, algumas sacadas sonoras ficaram impossíveis de reproduzir ao vivo. Bradford tem a resposta na ponta da língua: Não acho que seja ruim um disco ter mais coisas do que você pode tocar ao vivo. Ao vivo é o momento, o estúdio é uma tela que você pinta e com que você vive pra sempre. Quanto mais textura você trabalhar, mais terá pra descobrir ao longo do tempo.
O Deep Purple é uma das bandas que mais mudanças teve em sua formação desde seus primórdios. Ao todo, quatorze músicos já passaram pelo grupo, e os históricos das bandas formadas e integradas por eles forma uma das mais frondosas árvores genealógicas do rock. Da fase mais conhecida, que gravou In rock e Machine head, apenas três ainda estão na banda: o vocalista Ian Gillan, o baixista Roger Glover e o baterista Ian Paice. Mas não interessa se são coroas: no caso deles, panela velha é que faz música boa.
Para quem já conhecia e curtia o Purple, o novo disco não fica devendo nada a nenhum dos lançamentos anteriores. Para quem tem preconceito com bandas de senhores grisalhos, é a prova de que nem todos os coroas vivem apenas das glórias passadas. Para quem não conhece, é a melhor chance de se iniciar. Depois de Bananas, pode procurar também os relançamentos de Fireball (1971), Made in Japan (1972) e do Concerto para grupo e orquestra (1969), todos com edição nacional pela EMI.

Descascando Bananas

House of pain - Pra abrir o disco com um chute na porta. Peso e ritmo bem balanceados, com um riffpoderoso. A composição é de Gillan e Bradford. Letra típica do Gillan: mulheres deliciosamente problemáticas e algumas tiradas beirando ononsenseMorse e Airey brincam juntos com a mesma naturalidade com que Jon Lord e Ritchie Blackmore trocavam figurinhas nos anos 70. O solo do Don Airey não deve nada ao Lord, e o Gillan ainda toca harmônica e dá uns gritos. Eu duvido que você consiga ouvir essa música sem sair cantando back to the house of pain! pela casa.
Sun goes down - É a primeira música em que se sente claramente a mão do novo produtor. O riff é poderoso, meio sombrio mas com um ritmo gostoso. Os backing vocals no refrão são meio fantasmagóricos, e lá pelas tantas parece entrar uma transmissão de rádio. É interessante como, em alguns trechos, a ação mais criativa parece estar no fundo. É intencional, pra ouvir com atenção. E saca só o que é o teclado do Airey no final.
Haunted - É a faixa de trabalho do disco, que vai render o primeirosingle. Uma balada ensolarada, se é que existe essa categoria. Conjuga bem as características comerciais com a competência técnica, mais do que qualquer outra balada anterior do Purple - todas falhavam no apelo comercial. Haunted caberia bem em qualquer filme hollywoodiano. As gurias fazendo backing vocal no refrão, com aquele sotaque sacana da Califórnia, fazem miséria com a imaginação de qualquer marmanjo.
Razzle dazzle - Alto astral, com ritmo; de tocar sem medo em qualquer bar de rock. Tenho a coleção completa do Purple em casa, e não consigo lembrar de nenhuma música deles que tenha me dado essa vontade de dançar com uma cerveja na mão e segurando a namorada pela cintura. Será que o clima da Califórnia influiu? Bradford também fez um ótimo trabalho na mixagem da parte em que a voz predomina. O piano do Airey parece coisa de bar de caubói.
Silver tongue - Olha o peso aí. Roger Glover metralha o baixo, dominando a música. Não sei por que o Gillan tem essa mania de enfatizar I may be crazy, but Im not stupid (ele diz o mesmo emWatching the sky, do Abandon), mas eu gosto da frase. O teclado lembra o clima de House of blue light (1987). A levada da letra lembra a de Evil eye, do disco Accidentally on purpose, que Gillan gravou com Glover ao sair do Purple, em 1988. Silver tongue, porém, é mais elaborada..
Walk On - Um rock introspectivo, mas não exatamente uma balada. Não como Haunted. Sintetizadores no começo, o velho Hammond bem colocado, baixo e guitarra dando um ritmo legal. Não curti os sintetizadores do final. Lembraram um pouco a tentativa de dar um clima cósmico à introdução instrumental de River deep, mountain high (do disco Book of taliesyn, 1968)
Picture of innocence - A introdução lembra Lazy. Blues nas primeiras estrofes, rock com pitadas de rap no refrão, uma letra sensacional. Lendo parece estranho, mas vai lá escutar. Vocal tranqüilo, letra divertida, num libelo contra a mentalidade politicamente correta: No drinks / no smokes / no dicking around, no little funny jokes / Whats next / no sex?. Don Airey usa bem a técnica do Jon Lord de dar tapinhas nas teclas do Hammond. Ian Paice não tem pena dos pratos.
Ive got your number - É a banana que mais amadureceu até ser gravada. Foi composta ainda com o Jon Lord e vinha sendo experimentada desde a turnê na Inglaterra no começo de 2002. Inicialmente se chamava Up the wall e tinha uma letra diferente. Durante a composição, em dezembro, Bradford botou fermento no bolo. Acabou sendo outra música que tocaria em qualquer bar de rock. Nos riffs, Morse e Glover dão o clima. A letra é divertida. Tem aqueles interlúdios apocalípticos em que o teclado faz a cama e depois vem a bateria esperneando em cima. É a música que mais marca o disco como a continuação lógica do anterior, Abandon (1998).
Never a word - Completamente diferente de qualquer coisa que o Deep Purple fez antes. Não dá pra encaixar numa categoria clara de música, o que é uma característica fenomenal do Purple. Pandeiro chacoalhando. A longa introdução lembra as músicas que se ensaia em violão clássico. O teclado sutil, o baixo discreto. Demora dois minutos e meio até entrar o vocal, o que inicialmente me levou a achar que o título fosse descritivo. Mas o vocal vem, e surpreende. A voz do Gillan é tranqüila, parece que ele está cantando uma canção de ninar. Faz dueto consigo próprio, o que lembra o MPB 4, com um instrumental imensamente mais complexo. Sem arriscar mais os agudos dantanho (ele já é um senhor de 58 anos, ora), desenvolveu muitas técnicas interessantes para os tons médios de sua voz.
Bananas - Uma música poderosa, que também não faz fiasco em bar de rock. Vamos zarpar pro futuro, de volta aos anos 60. O ritmo nervoso lembra o Episode Six, a banda que Ian Gillan e Roger Glover tinham antes de entrar para o Purple, especialmente pelo baixo de surf rock. A harmônica que o Gillan toca depois de cada frase dá um charme especial. Aos três minutos, Don Airey e Steve Morse enlouquecem e matam a pau juntos, pra depois cada um mostrar o que sabe. Isso ao vivo deve ser difícil pra caramba de tocar - especialmente para o Gillan coordenar voz e gaita - mas deve ser um tesão de assistir. A letra parece uma cotovelada na playboyzada sem objetivo: Ive got nothing to say today / I used my words up yesterday / Im just lying here in the sun / Watching you guys having fun.
Doing it tonight- Outra completamente diferente de tudo o que o Purple fez antes. Lembra um pouco os ritmos latinos, tipo salsa (!), mas com baixo e bateria agressivos. Lá pelas tantas, pára tudo e o Gillan e o Morse encaram algo como rap, pra depois voltar à heavy salsa. O rap deve ser influência da Grace, filha do Ian Gillan, que adora isso. Nos fóruns sobre o Purple, tem gente dizendo que essa é a melhor música do disco. Eu sou meio tradicionalista nesse ponto, mas é realmente interessante.
Contact lost - Uma instrumental curta, mas tocante, com guitarra, violão, teclado e, de leve, percussão e baixo. A música tem duas fases, uma quase épica e uma melancólica, mas ainda assim soando grandiosa. O contato perdido foi o da Nasa com o ônibus espacial Columbia, em 3 de fevereiro, quando a banda estava gravando. Uma das astronautas que morreram, Kalpana Chawla, era fã do Purple. Do espaço, mandava e-mails para eles - Steve Morse recebeu um, pouco antes da explosão da nave. Quando a nave explodiu, Ian manifestou suas condolências. O cantor e o Morse estiveram entre os primeiros a prestar solidariedade ao marido da astronauta, o músico JP Harrison. Na tarde após a explosão, Morse pôs-se a compor a música.Como as forças de combate, pilotos de teste e bombeiros, todos sabiam que estavam se expondo aos maiores níveis de risco, mas ninguém jamais havia testemunhado um acidente tão horrendo na aterrissagem, escreveu Morse - ele mesmo piloto de aviões - em fevereiro. Harrison, o primeiro fora da banda a ouvir a música, ficou emocionado pela homenagem à equipe de sua mulher.


terça-feira, 26 de agosto de 2003

Gillanismos embananados

Mestre Gillan está na ponta dos cascos na letra de "Pictures of Innocence", atacando as idiocracias global-estandardizantes e o politicamente correto (que no fundo é a mesma coisa, mas em versão acadêmica).

"Não beba, não fume, não tire sarro nem conte piadas sujas. Nó certinho, cara certinha, a velha jaqueta certinha, não há esperança. Nenhum acordo, nenhum ataque, nenhuma fruta proibida, nem espírito santo. O que vem depois? Nada de sexo? É o fim da estrada, não temos esperança".

No original, muito melhor que esta tradução rápida:

I hear they're trying to make us all the same
It's mind control by any other name
Who's gonna pay the price
For this foolish paradise
Oh…Momma don't take that train

I hear it said we're headed too far south
Chinese whispers go by word of mouth
Rules for every size and shape
The nag has gone, shut the gate
Once you're in you're never getting out

I'm so misunderstood
There goes my manlihood
She's in my face again
With that picture of innocence

No drinks, No smokes
No dicking around
No dirty jokes
Straight lace, straight face
The old straight jacket
We got no hope

I hear they're gonna try out something new
I can feel it sticking to my shoe
So this is what tomorrow holds
Hopes and dreams are bought and sold
But still the world is misty green and blue

I', so misunderstood
There goes my mannish boyhood
She's in my face again
With that picture of innocence

No deals, No strokes
No forbidden fruit
No holy smoke
What next, no sex
That's the end of the road
That's the end of the road
We got no hope

No drinks, No smokes
No dicking around
No dirty jokes
Straight lace, straight face
The old straight jacket
We got no hope

No deals, No strokes
No forbidden fruit
No holy smoke
What next, no sex
That's the end of the road
We got no hope

24 Carat Purple de cara nova

Na esteira do CD Bananas, a EMI está lançando uma coletânea chamada Essential Deep Purple. Vi no sábado na loja, e é esta aqui do lado. Achei a capa lindona, e fui me informar um pouco melhor. Pois bem: é a boa e velha 24 Carat Purple, originalmente lançada em 1975 e que pelo menos até o final dos anos 80 foi a coletânea-referência do Deep Purple. Foi relançada pela última vez no Japão, em 1998.

A capa original era essa aqui do lado, e o disco não inclui nada que os fãs não tenham. Tem todos os discos? A menos que goste da capa e que seja completista, não precisa desta. Quer dar de presente, por exemplo, pra namorada? Compare o preço com o de The Very Best Of, que tem material mais recente e não só da MK II. (Inclusive, Highway Star é a remasterizada pelo Roger Glover em 1997.) Foi a versão que eu dei para a minha.

Ela tem o seguinte setlist:

1- WOMAN FROM TOKYO (do Who Do We Think)
2- FIREBALL (do Fireball)
3- STRANGE KIND OF WOMAN (do Made in Japan)
4- NEVER BEFORE (do Machine Head)
5- BLACK NIGHT (do Powerhouse e da nova versão do MiJ)
6- SPEED KING (do Singles A's & B's)
7- SMOKE ON THE WATER (do Made in Japan)
8- CHILD IN TIME (do Made in Japan)

segunda-feira, 25 de agosto de 2003

Razzle Dazzle, call it what you want

Mestre Gillan deu uma entrevista hoje no BBC - Radio 2 - Album Chart Show Home Page. Já começa introduzida por Razzle Dazzle. Entre outras coisas, com essa faixa ao fundo, e depois House of Pain, ele diz que é o disco com melhor som que eles já fizeram, muito por causa do trabalho do Bradford.

Saíram as letras

Tão lá no The Highway Star as letras do Bananas. Em breve, alguns destaques.

Sobre os ingressos

O pessoal que vai aos shows em São Paulo tá puto da vida com a Ticketmaster, que cobra uma taxa extra pra entregar os ingressos, e com a Kaiser, que reduziu as opções de compra das cadeiras vip premium.

Em Porto Alegre, as vendas começam dia 29.

sexta-feira, 22 de agosto de 2003

Fã do Purple sofre

Começou hoje na TV a propaganda do show do Purple em Porto Alegre.

Em vez de dizer que é do festival Kaiser Music, a peça diz que é promoção da rádio Atlântida, que eu não ouço desde que eu tinha 12 anos de idade por achar muito besta.

O Deep Purple não merecia isso.

Gillan faz acusações pesadas a Blackmore

Numa entrevista a um jornal alemão, o Gillan acusa o Blackmore de ter feito "coisas feias" com a filha dele há vários anos. Considerando que a guria tem uns 18 anos hoje e que eles não se falam há dez anos, deve ter sido feio mesmo.

O lado bom da entrevista: se até as entrevistas alemãs ele já respondeu, e já esteve na BBC duas vezes esta semana, em breve devem vir as minhas respostas.

Túnel do tempo

Pois vejam só a diferença que fazem dez anos na vida de um fã. A gente está tão excitado com o lançamento do Bananas que nem lembra dos dez anos do The Battle Rages On. Não, não me apedrejem. Senta, que lá vem história.



Há dez anos, eu estava igualmente tenso com o lançamento de um disco novo do Deep Purple - poxa, o Ian Gillan estava voltando para a banda depois do fiasco que foi o Joe Lynn Turner! O que não fazia a expectativa, hem?

Na época, não existia a internet. A gente tinha que ir comprando as revistas gerais sobre música pra ver se saía uma notinha sobre as nossas bandas favoritas. A primeira veio lá pelo final de 1992, na revista Top Rock:

"O boêmio voltou novamente

Ian Gillan revelou esta semana que voltou ao Deep Purple por um prazo de teste! 'Não diria que a banda se formou novamente', disse o vocalista. 'Eu não queria somente outra reunião do Deep Purple, acho que ninguém quer isso. A razão é o 25º aniversário da primeira formação do Purple. Há um papo sobre um álbum de aniversário e pressão para que ele seja feito pela segunda formação, que, é claro, sou eu, Ritchie, Roger, Jon e o pequeno Ian. Não há outros planos além de compor e gravar algumas músicas. Veremos como funciona. Não sou contra fazer outra tour com o Deep Purple, mas teremos de esperar e ver. Não estou animadíssimo'."


Por mais que ele não estivesse animadíssimo, eu fiquei animadíssimo ao ler isso. Com quinze, quase 16 anos na época, eu já tinha apertado a mão do Gillan atrás do Araújo Vianna no dia em que tomei o meu primeiro porre e ouvido tudo o que achava que queria ouvir do Purple até então. Até, devido ao aperto financeiro por culpa daquele narigudo safado, tinha parado temporariamente de investir em discos. Lembro da circunstância em que li essa nota. Comprei a revista na banca da Quintino Bocaiúva, perto da Cristóvão Colombo, e li na rua mesmo. Era um dia nublado.

Os meses seguintes foram tensos. O que será que sairia disso? Fui atrás das revistas subseqüentes, mas passavam-se edições e edições sem notícias sobre os rumos da banda. Eu queria informação, mas não existia a internet ainda. Não sabia que uma década depois eu faria um site, atualizado quase diariamente, com notícias sobre o Purple.

Lá pelas tantas, depois de longa espera, finalmente lançam o bendito disco. Não lembro em que mês foi, nem o meu recorte da Top Rock tem data. Deve ter sido em algum ponto de agosto. Provavelmente. Saíram três páginas sobre a banda, uma com a história (cheia de falhas), uma com a discografia (cheia de lacunas) e uma com uma resenha do disco. Escrita por Luiz Seman, ela diz o seguinte, e os comentários entre colchetes são meus:

"DEEP PURPLE
The Battle Rages On
(EMI)

Quando você ouve o disco novo de uma banda antiga, dois são os possíveis pontos de vista: ou você comprava os discos mais antigos do grupo na época do lançamento ou você estava sendo lançado no mundo então! [Eita, comentarinho ruim - MS]
O Deep Purple já tem duas décadas de idade, e é sócio titular do clube Jurassic Rock, mas parece que os dinossauros púrpura sempre estão levantando de uma hibernação produnda, erguendo seus pescoços enrugados sobre o mercado fonográfico. [Metáforas cansadas...]
Essa 'nova' tentativa de Blackmore e cia. se explica por pelo menos dois motivos: a onda de saudosismo que assola o universo rocker e a volta de Ian Gillan à banda.
Mas vamos ao disco. O lado um [sim, ele foi lançado em vinil aqui, CD ainda era luxo] é Deep Purple puro. Os mesmos riffs 'pegajosos', a mesma batera firme, apenas alguns timbres de teclado meio modernosos aqui e ali, mas o vocal de Gillan realmente faz a diferença. O velho [caceta, 48 anos não é velho!] está cantando muito; confira 'Anya', a melhor faixa da bolacha [hehehe! Bolacha! Há quanto tempo não ouvia isso!]. Tudo no lugar certo, inclusive a mágica 'dobra' de guitarra e teclado que é marca registrada no som do Purple. 'Lick it Up' tem um toque zeppeliniano, talvez na batera; 'Talk About Love' é outro acerto. A faixa-título, 'The Battle Rages On', é outra digna de destaque num lado equilibrado.
O lado dois é pífio. Só se salva 'Ramshackle Man', ainda assim com muito boa vontade. Ouça 'Solitaire' e engula o vômito se for capaz. [NAH!] Salva-se do desastre a letra de 'One Man's Meat'.
Apesar disso, vale a pena conferir o primeiro lado, uma aula de vocal do mestre Gillan para as novas gerações. E os mais 'velhinhos' se emocionarão, lembrando do tempo que cantor de rock tinha que saber cantar de verdade, tempo quando o Deep Purple era a melhor banda de hard rock do planeta. Faz tempo... [ARGH!]"


Corri à minha loja favorita de discos, a Raízes (que até hoje existe ali na galeria aquela da esquina da Cristóvão com a Quintino), e bolinei o novo disco. O dono da loja, que é a cara do Frejat, botou o disco pra eu ouvir. E eu lá babando. A capa foi a primeira coisa que me chamou a atenção. Aquela capa, com o dragão se contorcendo pelo meio do D e do P, quase foi parar no meu braço, pelas hábeis mãos do grande Vinícius, hoje um estabelecido tatuador.

Voltando à loja: como eu já tinha comprado muito vinil lá (tipo o London Sessions, do Muddy Waters, e o Toolbox, do Gillan), o sósia do Frejat gravou pra mim o disco, numa boa, direto do CD. Até recentemente eu ainda tinha essa fita. Foi ele quem fez a "profecia" de que o vinil tinha os meses contados. Ter, tinha. Mas na Europa o Purple está lançando o Bananas em vinil também.

Ouvi a fita uma vez. Duas. Três. Quatro na mesma tarde. Lendo gibi dos Novos Titãs, da fase do Lorde Caos, e tomando Sprite Lima-Limão. Era o paraíso. Eu estava louco pra que eles viessem ao Brasil. Pena que não vieram. Um dos grandes remorsos da minha vida é que nunca vou ver a Mark 2 ao vivo fora de registros em vídeo.

Essa fase durou pouco, apenas cerca de um ano. Em novembro daquele ano, o Blackmore deixaria o Deep Purple, depois de uma curta turnê na Europa. Um dos momentos mais constrangedores está no vídeo de Come Hell or High Water, em que o Blackmore entra no palco só na metade de Highway Star e atira um copo d'água no câmera e outro na mulher do Gillan. Acho que é dessa alta água que vem o título. Dela, a melhor idéia que sobrou foi o resgate de "Anyone's Daughter", uma pérola do Fireball.

Mas isso é outra história, pra outra ocasião. Porque senão eu acabo contando sobre os meus últimos dias em São Paulo e a minha volta para Porto Alegre, e desvirtua o assunto.

Estas reminiscências tiveram o apoio do Deep Purple Diary e do The Highway Star, que me ajudaram a clarear as idéias sobre as datas.

Tem algumas entrevistas bem legais para lembrar o clima da época:

Ian Gillan, à TV dinamarquesa, cinco dias antes da saída do Blackmore, comparava o Deep Purple a uma ex-mulher. "Vejo o Deep Purple hoje como uma ex-mulher. Casamos duas vezes e nos divorciamos duas vezes, então de tempos em tempos a gente se encontra e tem um caso maravilhoso", ele disse.

Jon Lord, à revista Keyboards de janeiro de 1994, ele explica por que mudou a aparência de motoqueiro (meu irmão mais novo, pra provocar, aponta para o pôster da Mark 2 e diz que é o Pitibicha) para a de coroa yuppie: "Foi um grande momento pra mim descobrir que eu podia ser grisalho, que eu podia ter mais de 50 anos! Há alguns anos, eu nunca teria deixado um fotógrafo me clicar sem meus óculos escuros - imagem de durão. Não preciso mais disso, passei dessa fase."

Jon Lord, à Kerrang do mesmo mês, menciona os problemas de saúde que acabariam por tirá-lo do Purple ao dizer o motivo pelo qual ele às vezes sumia no mix dos shows: "Tenho dores nas costas para provar. Por 25 anos, fiquei numa perna só no palco. O pedal é muito subestimado. As pessoas não fazem idéia de como ele é importante. Não é um pedal de volume; é um pedal de expressão. Na verdade, é a única forma que você tem de controlar a expressão do órgão."

Bananas vendendo bem

A Amazon.com já pré-vendeu quase 30 mil cópias de Bananas, antes mesmo de o disco ser lançado.

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

O que você achou de Bananas?

O CD do Purple já anda rolando pelos P2P da vida, e várias músicas já foram ao ar no site oficial. Bastante gente já ouviu. É hora das opiniões. Que tal? Comentem aí embaixo!

Eu, particularmente, gostei até das brincadeiras com rap e da invenção da heavy salsa. Mal posso esperar pela segunda-feira pra pegar o danado do CD na mão.

No ar: site dos fãs de HTP

Acaba de ir pro ar um site dos fãs do Hughes Turner Project.

Eles estão pra lançar seu segundo álbum. O primeiro era legalzinho, mas não imaginava que ia ter fã-clube.

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

Cuidado

Beware the chair that isn’t there,
It’s a furniture illusion.
If you should squat on a chair that’s not,
You’ll suffer some confusion

IAN GILLAN, 1971

É hoje a festa de lançamento do Bananas

Hoje é que rola a festa de lançamento do Bananas, em Berlim. Por que Berlim? Porque foi a EMI alemã quem primeiro se interessou pelo disco e resolveu lançar com pompas dadas habitualmente ao Metallica. Vai rolar um show lá apresentando boa parte das músicas do disco novo e algumas antigas, que as platéias ainda sempre esperam que o Purple toque Smoke on the Water. (Eu, particularmente, até curto se eu estou no lugar e tocam, mas voluntariamente não coloco mais pra tocar no meu CD player há um bom tempo.) Isso vai ser transmitido depois pela internet.

Segunda-feira lançam o disco. No começo do ano, quando diziam que só sairia lááááá em agosto, parecia que era um tempão, né? Demorou, claro. Mas o ano correu pra facilitar que o Bananas chegasse às nossas mãos - e pra dificultar que o banana aqui terminasse de escrever o livro que tinha que entregar em março. Mas sem problemas.

Pra variar um pouco

Desde 96 ou 97, o Steve Morse criou uma instituição nos shows do Deep Purple. Logo antes de Smoke on the Water, ele paga tributo a riffs clássicos do rock. Cada show tem alguma coisa diferente, mas passa por Led Zeppelin, Rolling Stones, Hendrix, Beatles, tudo o que vocês imaginarem, até cair em Smoke on the Water. Pois esta semana foi diferente. Na Dinamarca, ele engatou Honky Tonk Woman e essa simpática senhora aí do lado (a cantora Bonnie Tyler, aquela mulher de voz rouca que canta "It's a heartache... nothing but a heartache...") subiu ao palco pra cantar. Os roqueiros mais fanáticos não curtiram, mas acho que não tem motivo pra ser talibã com a moça. Quebra um pouco a monotonia de só ver marmanjo no palco.

Calendário do Purple no Brasil

O grande Érico Borgo, do Omelete, da Morsas e do site da EMI, manda o novo calendário do Purple no Brasil:

10/9 - Chegada ao Brasil
11/9 - Ensaio Geral
12/9 - Show em Fortaleza - Marina Park
13/9 - Show em Recife - Classic Hall
14/9 - Tarde de autógrafos em São Paulo - local a confirmar
16/9 - Show no Rio de Janeiro - ATL Hall
18/9 - Show em Porto Alegre - Jockey Club
19/9 - Show em Curitiba - Pedreira Paulo Leminski
20/9 - Show em São Paulo - Estádio do Pacaembú
21/9 - Show em Belo Horizonte - Ginásio do Mineirinho

segunda-feira, 18 de agosto de 2003

Gillan: "Lord esteve de saída por cinco anos"

O Ian Gillan deu uma simpaticíssima entrevista a um jornal inglês, onde além das grandes tiradas ("Eu não sou uma lenda, lenda é o Rei Arthur; espere mais alguns séculos e a gente vê"), ele deixou passar esta sobre a política interna do Purple nos últimos anos:

"Estivemos relutantes em correr (com o novo disco), porque o Jon Lord esteve de saída por cinco anos. Quer dizer, bendito seja ele, ele é um monumento da banda, mas isso foi meio perturbador. Não sabíamos se podíamos incluí-lo nas composições, já que ele estava com a cabeça em outras coisas. Quando Jon finalmente tomou a decisão, foi um certo alívio - todos podíamos manter o foco."

domingo, 17 de agosto de 2003

House of Pain

Se meus ouvidos não me traem, o que pude ouvir da letra de House of Pain é mais ou menos assim:

Have you ever had a woman that could make you crazy?
Ever had a woman that could drive you mad?
Ever had a woman give you so much trouble?
And the best loving you ever had

My friends are saying I'm losing it big time
But I know where we got to go

I'm going back there again
(Back to the house of pain)
I'm going back there again
(Back to the house of pain)
I'm going back there again
(Back to the house of pain)
Back to the house of pain

Have you ever had a rock that just keeps on rolling?
You ever seen a train coming down the track?
Ever jumped into the cold, cold winter?
And known that there's no turning back

My friends are saying I'm crazy, babe
But I know where we got to go

I'm going back there again
(Back to the house of pain)
AAAAAAOW, I'm going back there again
(Back to the house of pain)
I'm going home
(Back to the house of pain)
Back to the house of pain

Pra sentir o gostinho das faixas

PRA SENTIR O GOSTINHO

No site oficial do Deep Purple, estão colocando todo dia um trecho de dois minutos e meio de cada uma das músicas do disco novo. Eu perdi uma, a de sexta. Mas criei aqui links para todas as outras que já foram botadas no ar até agora:

House of Pain
Haunted
Sun Goes Down
Silver Tongue
Walk On
Pictures of Innocence
I've Got Your Number


Até agora, minhas favoritas foram House of Pain (perfeita!) e Silver Tongue. Mas curti as outras três também. Se alguém tiver em seu histórico o link da de sexta, passa pra cá pra socializar!

quinta-feira, 14 de agosto de 2003

Mais detalhes do show em Porto Alegre

Nos Purple Forums, o Erich Estrada passou os detalhes que recebeu da Kaiser por email. Transcrevo apenas os de Porto Alegre, mas clica lá pra ver o resto:

JOCKEY CLUB DE PORTO ALEGRE
Av. Diário de Notícias, s/n * Cristal * Porto Alegre * RS - 90810-080

18 de Setembro de 2003
ABERTURA DE VENDAS * 18/08/03 (previsão)

INFORMAÇÕES

INÍCIO DO SHOW : 20:00hs
ABERTURA DOS PORTÕES : 17:00hs
CENSURA : 16 anos * a ser confirmado
CAPACIDADE : aproximadamente 25.000 pessoas
ESTACIONAMENTO : suficiente para 1000 carros nas imediações
DEFICIENTE FÍSICO : entrada a ser definida

PREÇOS DOS INGRESSOS
R$25,00

INFORMAÇÕES E VENDA DE INGRESSOS

LOCAIS DE VENDA * SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA
A ser definido

LOCAIS DE VENDA * COM TAXA DE CONVENIÊNCIA
A ser definido"

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

O que vai ser em Berlim

Na verdade, o que vai rolar em Berlim no dia 20 vai ser uma festa de lançamento do disco, com um show especial no Columbia Halle. No show, de uma hora, vão tocar músicas do Bananas e outras mais famosas. No dia 21, a AOL vai passar o show inteiro na internet, e eu vou botar o link aqui. Vai estar bem animado, pelo visto.

Entre maestros

É o mestre maestro Paul Mann quem dá as mais novas notícias sobre Jon Lord: o TOMATO (The Old Man At The Organ) fechou contrato com uma das melhores agências de solistas clássicos de Londres, a Sulivan Sweetland. É a mesma agência, por sinal, que empresaria o maestro que veio ao Brasil com o Purple há três anos. O Jon ainda não está na lista de artistas deles.

E não é só isso! Nas próximas semanas, Jon vai tocar no Hell Blues, na Noruega, e depois meter a cara para gravar um novo disco solo.

"Ele também tem outras encomendas orquestrais de mais longo prazo no horizonte, e esperamos que possamos gravar o 'Boom of the Tingling Strings', sua peça de 35 minutos para piano e orquestra que apresentamos na Austrália e em Luxemburgo no começo deste ano. Um CD inteiro de trabalho orquestral de Jon seria algo maravilhoso, e pode ser que tornemos isso realidade muito em breve", disse o simpaticíssimo maestro (que, por sinal, já andou entrando aqui no Purpendicular certa vez quando botei fotos dele no ar).

Jon deu na semana passada uma entrevista a uma rádio norueguesa, quando esteve no país para fazer os acertos para o show. Podemos ouvir a entrevista aqui.

Quer saber tudo sobre o Jon? Passa lá no Pictured Within.

Bananada de goiaba

O site oficial do Deep Purple começa hoje a botar no ar uma faixa do novo álbum do Purple por dia. Não dá pra baixar, só pra ouvir online. Vai lá: Deep Purple & Thames Talent Ltd.

Os preços

O Marcel postou lá nos Purple Forums:

18/09 - PORTO ALEGRE - Jockey Club
Av. Diário de Notícias, s/n - Cristal
Porto Alegre - RS - 90810-080
Ingressos: De R$25,00 (pista) à R$100,00 (cadeira Vip Premium)

19/09 - SÃO PAULO - Estádio do Pacaembu
Praça Charles Muller, s/n - Pacaembu, São Paulo - SP
Ingressos - R$20,00 à R$120,00 (cadeira Vip Premium)

20/09 - CURITIBA - Pedreira Paulo Leminski
Rua João Gava, s/n - Pilarzinho
Curitiba - PR - 82130-010
Ingressos - De R$25,00 à R$100,00 (cadeira Vip Premium)

21/09 - BELO HORIZONTE - Ginásio do Mineirinho
Av. Antônio Abrahão Caram, 1001 - Pampulha
Belo Horizonte - MG - 31275-000
Ingressos: Pista R$25,00 e Arquibancada R$15,00.


O que exatamente é uma cadeira vip premium? Será que vale a pena? Eles fazem em quantas vezes no cartão, será?

terça-feira, 12 de agosto de 2003

Confirmadaço

Confirmado: o Deep Purple vem a Porto Alegre em 18 de setembro. MAS vai haver três datas no Brasil antes: Fortaleza (12), Recife (13) e Rio (16). Sim, os cariocas vão ter sua dose de Purple antes do gauchedo.

Um pessoal de Caxias está organizando uma excursão para assistir aqui. No show de 97, no Opinião, eu assisti com um povo de Caxias bastante entusiasmado com o Purple. Espero que eles venham pra gente botar a cerveja em dia.

Infelizmente, o site da Kaiser ainda não botou mais informações.

Contagem regressiva!

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

With new sounds on the scene...



O programa TOTP2, da BBC2, reexibe alguns trechos do velho Top of the Pops, da BBC. Durante décadas, o TOTP original apresentou o que de mais novo havia na música popular e rockular britânica - incluindo alguns dos melhores momentos da melhor fase do Deep Purple (coisa que saiu, por exemplo, no Doing Their Thing). O programa existe até hoje, mas eu não assistiria.

Pois no dia 13 o TOTP2 vai apresentar Deep Purple ao lado de coisas como Right Said Fred (!), Yazoo, Anita Dobson, Grace Jones, Wet Wet Wet e até a Royal Philharmonic Orchestra. O programa passa às 6:20 da noite inglesa (salvo engano, umas 3:20 da tarde aqui). O clip do Purple vai ser o de Black Night, que é facinho de achar no Kazaa.

sábado, 2 de agosto de 2003

O disco, ao vivo

Começaram hoje a ser vendidos os 1.200 únicos ingressos para a pré-audição do Bananas, que ocorre na Alemanha no dia 20. Cinco dias depois, o disco chega às lojas européias. O Purple vai dar uma entrevista coletiva no dia 21.

Um minuto de silêncio

Uma das mais antigas fãs do Deep Purple, Bernadette Maddison, morreu em junho. A DPAS faz uma breve homenagem a ela.

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

Primeiros trechos de Bananas

Saíram os primeiros trechos das músicas do Bananas. Ainda não ouvi. Tinha que contar aqui primeiro.

ATUALIZAÇÃO: Purple puro. Algumas empolgam de cara. Outras precisa se acostumar. Ao clicar em Contact Lost, lembre do acidente da espaçonave Columbia - que motivou a composição. É de arrepiar os pêlos das costas.