sexta-feira, 27 de setembro de 2002

Inspirações

Nem só de Gershwin se inspirou o Deep Purple. Veja outras inspirações quase insuspeitas, tiradas de um site japonês (e retiradas as covers):

PRELUDE:HAPPINESS
Scherazade, Op.35, Symphonic Suite - 4th Mov.: Festival at Baghdad-The Sea-Shipwreck / RIMSKY-KORSAKOV
MANDRAKE ROOT
Foxy Lady / JIMI HENDRIX
WRING THAT NECK (HARD ROAD)
Don And Dewey / IT'S A BEAUTIFUL DAY
EXPOSITION
Symphony No.7 In A Major, Op.92 - 2nd Mov. / BEETHOVEN
Romeo And Juliet, Fantasy Overture / TCHAIKOVSKY
RIVER DEEP, MOUNTAIN HIGH
Also Sprach Zarathustra, Op.30, Symphonic Poem - Opening / RICHRD STRAUSS (o tema de 2001: Uma Odisséia no Espaço)
River Deep, Mountain High / IKE AND TINA TURNER
HALLELUJAH
I Am The Preacher / THE DEREK LAWRENCE STATEMENT
BLACK NIGHT
Summertime / RICK NELSON
(We Ain't Got) Nothing Yet / STATUS QUO
SPEED KING
Fire / JIMI HENDRIX
Stone Free / JIMI HENDRIX
CHILD IN TIME
Bombay Calling / IT'S A BEAUTIFUL DAY
STRANGE KIND OF WOMAN
Tobacco Road / THE NASHVILLE TEENS
LAZY
Hideaway(Steppin' Out) / CREAM
SPACE TRUCKIN'
Back In Time / WARHORSE
WOMAN FROM TOKYO
Cat's Squirrel / CREAM
PAINTED HORSE
Rhapsody In Blue / GEORGE GERSHWIN
BURN
Fascinating Rhythm / GEORGE GERSHWIN
MISTREATED
Heartbreaker / FREE
STROMBRINGER
Going Down / FREADY KING
UNDER THE GUN
Pomp & Circumstance March No.1 In D Major, Op.39-1 / ELGAR
FIRE IN THE BASEMENT
Wring That Neck / DEEP PURPLE
THE BATTLE RAGES ON
Fire Dance / Rainbow
ANYA
Stranded / Rainbow
RAMSHACKLE MAN
Green Onions / BOOKER T. & THE MG'S

Quer mais? Olha esta análise de um cara da música clássica sobre citações clássicas feitas até ao vivo.

"O Deep Purple é legal agora", disse Grace Gillan

Em entrevista ao jornal Gulf News, de Dubai, o mestre Ian Gillan anunciou uma nova e gloriosa fase para o Deep Purple, com a nova formação e a gravação de um novo disco. Um trecho:

Ian Gillan, o vocalista, disse que segundo sua filha "o Deep Purple é legal agora", então a audiência de suas turnês mundiais tende a reunir quase três gerações. [Grace Gillan, a filha, tem 17 ou 18 anos.] "Temos vários jovens de 18 anos vindo ouvir porque hoje em dia poucas bandas tocam 100% ao vivo. É novidade pra eles", disse. "Mesmo que tenhamos tocado as mesmas músicas várias vezes, cada vez é diferente. Não é que nem um show da Broadway, que é a mesma coisa toda noite." (...) Gillan disse que, apesar de a banda ser velha, eles estão voltando ao topo e planejaram lançar um novo álbum no ano que vem. "A indústria musical está de olho em nós, e podemos sentir o apoio. Então, estamos empolgados com o novo álbum."

Último show

O Purple fez na terça e na quarta, em Atenas, os dois últimos shows da gigantesca megaturnê mundial em que eles andaram metidos, sem parar para gravar, nos últimos dois anos. Agora eles vão para o estúdio, gravar o novo CD com a nova formação. Confio no bom resultado, mas quero OUVIR o bom resultado.

quarta-feira, 25 de setembro de 2002

Ritmo fascinante

Estou ouvindo agora a música "Fascinating Rhythm", do George Gershwin - na voz do Harry Connick Jr. A música foi composta em 1924 pelo criador do clássico do jazz Porgy & Bess. O que tem a ver com o Deep Purple? Bom, daí é que, 50 anos depois da composição de Gershwin, Ritchie Blackmore tirou o riff de Burn. Fred Astaire, o espantalho de "O Mágico de Oz", também gravou. Um site italiano colocou MP3 de trechos de ambas, Burn e Fascinating Rhythm para o leitor ouvir e tirar suas conclusões. Não foi a primeira música que eles "roubaram" de Gershwin. Em 1973, Blackmore já havia copiado parte de Rhapsody in Blue para fazer o riff de Painted Horse (um outtake de Who do We Think We Are).

A letra completa de "Fascinating Rhythm", de Gershwin, vai abaixo. Conheça mais sobre Gershwin (esse cara aí do lado) e sua música neste site.

Fascinating Rhythm
--George & Ira Gershwin
from Lady, Be Good! (1924)

Got a little rhythm, a rhythm, a rhythm
That pit-apats through my brain;
So darn persistent,
The day isn't distant
When it'll drive me insane.
Comes in the morning
Without any warning,
And hangs around me all day.
I'll have to sneak up to it
Someday, and speak up to it.
I hope it listens when I say:

Fascinating Rhythm,
You've got me on the go!
Fascinating Rhythm,
I'm all a-quiver.

What a mess you're making!
The neighbors want to know
Why I'm always shaking
Just like a flivver.

Each morning I get up with the sun --
Start a-hopping,
Never stopping --
To find at night no work has been done.

I know that
Once it didn't matter --
But now you're doing wrong;
When you start to patter
I'm so unhappy.

Won't you take a day off?
Decide to run along
Somewhere far away off --
And make it snappy!

Oh, how I long to be the man I used to be!
Fascinating Rhythm,
Oh, won't you stop picking on me?

segunda-feira, 23 de setembro de 2002

Respondendo a um e-mail

O Emerson Felipe mandou um e-mail perguntando sobre a cotação de um Shades of Deep Purple, de vinil e de 1968, no mercado. Tchê, eu te escrevi de volta e deu problema com teu endereço, então respondo aqui.

Olha, não faço idéia do valor de mercado desse disco. É uma raridade, e nos EUA teria um valor muito bom. No Brasil a coisa é muito complicada, porque mercado aqui é uma abstração. Mudou a tecnologia, aviltou o preço (vinil hoje, por mais raro que seja, sai por preços obscenamente baixos). Tenho um In Rock da primeira impressão brasileira, de 1973, e nunca tive coragem de vendê-lo.

Uma dica: tu podes fazer uma bela cotação de preço botando num site gringo de leilão, tipo eBay, e acompanhando os lances dados. (Ainda que retires do leilão antes de vender, vale pelo leilão em si, pra "medir a febre".)

Já ouviste o Shades of Deep Purple remasterizado? Tem uma versão de Hush ao vivo na Mansão da Playboy, que é sensacional. O vídeo disso (com as coelhinhas dançando em torno da banda e eles com esse cabelo simpático aí do lado) está em Heavy Metal Pioneers, um vídeo da época do Joe Lynn Turner mas ainda assim uma história bem honesta da melhor banda do mundo.

Conheça no site da Deep Purple Appreciation Society a discografia completa do Shades of Deep Purple, do primeiro vinil ao mais recente CD.

Aliás, as capas vieram desse site. A primeira deste post é a primeira capa do Shades que vi no Brasil. É de 1977, apesar de o disco ser de 1968. A segunda é a que o disco teve na Inglaterra. A terceira é a dos EUA.

domingo, 22 de setembro de 2002

Saudações do mestre



Leiam agora as resenhas de Peter Judd e Greg Harrop sobre o último show do Jon Lord no Deep Purple, publicadas no site da DPAS.

sábado, 21 de setembro de 2002

Homenagem a um mestre

Esta é pela aposentadoria do Jon Lord. Vai demorar pra baixar, mas vale a pena. São fotos de toda a carreira dele no Deep Purple. Para saber mais sobre a carreira dele, clique no linque. Leia a homenagem que os fãs fizeram para ele tão logo foi anunciada a aposentadoria, no começo do ano (a mnha é a primeira da página 10). Conheça o Pictured Within, o mais recente disco solo do Jon Lord. E, se tem alguma dúvida do tamanho do talento do Lord, imprima este artigo para saber mais. O cara é um mestre MESMO.













Um mestre se aposenta

Coloquei o meu CD do Concerto para Grupo e Orquestra, o Concerto original, para tocar. A noite de quinta foi a última do Jon Lord no Deep Purple. O mesmo Jon Lord que fundou o grupo, em 1968, e agora resolveu se aposentar. Eu estava bem na boa com isso até que li esta maldita resenha do Rasmus Heide sobre o show. O desgraçado me deixou sem jeito aqui:

"Dizem que meninos grandes não choram, mas se Jon pode, todos podemos. Quando Highway Star terminou - com um relutante Ian Paice esticando um pouco mais a música - não sou o único a secar a bochecha. Caminhando alguns passos para a frente, eu me encontro à beira do palco, no meio de um mar de fãs que cantam 'Jon! Jon! Jon! Jon! Jon!'. No palco, o pessoal da banda se abraça, aperta as mãos e troca beijos no rosto. Depois de uma reverência coletiva dos seis homens para a platéia, os outros gentilmente põem Jon à frente de todos. De braços dados, todos eles apontam para Jon, enquanto ele - completamente sem jeito - caminha devagar pela beirada do palco, agradecendo, sorrindo, chorando, apertando todas as mãos que pode e acenando para os que estão mais distantes. Ao mesmo tempo, aplausos, aclamações, admiração, respeito e mil agradecimentos desesperadamente inadequados são dirigidos a ele.Digno até o fim, em pé sob um único holofote em frente a seu Hammond, ele dá uma última olhada para a onda de emoção à sua frente, faz uma última reverência e, com uma saudação, vira as costas e segue seu caminho. As luzes se acendem, os amplificadores tocam uma música. Exaustos, drenados e não acostumados com esse tipo de turbilhão emocional em um show do Deep Purple, ficamos em volta do palco por um tempo, olhando um para o outro, sem conseguir razoavelmente comentar o que acabou de acontecer ante nossos olhos. Buscando consolo, bato nas costas de alguém, acho que é Stathis (Pagniopoulos, do The Highway Star)."

O setlist da noite:

Ipswich September 19, 2002:
Fireball ~ Into The Fire riff
Woman From Tokyo
Mary Long
Ted The Mechanic
Lazy
The Well Dressed Guitar
Space Truckin'
Don Airey's solo
Perfect Strangers (w/Jon Lord)
Jon Lord's solo (incl. Pictured Within, Concerto second movement)
When A Blind Man Cries
Speed King
Smoke On The Water

Hush
Black Night
Highway Star

quinta-feira, 19 de setembro de 2002

Árvore genealógica no palco

Bernie Marsden, que foi guitarrista do Whitesnake (a banda do David Coverdale, que por sua vez já foi do Deep Purple entre 1974 e 1975), subiu ao palco do Deep Purple ontem para dividir as cordas com o Steve Morse durante Smoke on the Water. Leia a resenha que ele mesmo escreveu. Realmente, o Jon Lord deve estar emocionado com a despedida que estão fazendo para ele.

Documentário sobre Machine Head a caminho

A TV britânica está preparando um documentário de 50 minutos sobre o genial e balzaquiano disco Machine Head, do Deep Purple - que só tem petardos, como Smoke on the Water, Lazy e Highway Star. Conseguiram entrevistar TODOS os que eram membros do Purple na época, incluindo o arredio Ritchie Blackmore. Este recusou-se a pegar uma guitarra para tocar seus riffs d'antanho, preferindo fazê-lo em um violão. O documentário tem tudo para se tornar uma preciosidade.

segunda-feira, 16 de setembro de 2002

Relançando o Concerto

Dia 19 de agosto - o dia do aniversário do Gillan - houve uma festa no Estúdio Abbey Road, em Londres, para o lançamento da edição comemorativa, remasterizada, com faixas extras e o escambau do glorioso Concerto para Grupo e Orquestra, de 1969. Entre os presentes estavam: Jon Lord, que compôs o concerto; Malcolm Arnold, que co-compôs e regeu a primeira versão, fazendo o meio de campo com a Royal Philarmonic Orchestra; Paul Mann, maestro da London Symphony Orchestra que é gente finíssima e regeu a turnê inteira dos 30 anos do concerto, em 99; Tony Edwards, primeiro empresário do Deep Purple, que deu toda força possível para a idéia; e Fin Costello, fotógrafo oficial do Purple nos anos 70.

Arre, que eu queria ter estado lá...

sexta-feira, 13 de setembro de 2002

Lord: só tem dois tipos de música, boa e ruim

Wheat: Let me ask you. How do you maintain the classical, orchestral, acoustic music connection while all these years you've been trucking all over the world playing very loud, nasty rock and roll? How do you keep both of those things alive?

Jon: Well, I'm a Gemini. I guess was born with a distinctly split way of looking at things. I adore both styles of music and in fact I used to go so far as to sort of pontificate on the subject by saying "There is only one music," or "There are only two kinds of music, 'good' or 'bad'." And I don't want to get quite that passionate about it, but I honestly believe that the less labels, the better. The less demarcation between one kind of thing and another, the better. That's what I've tried to do in the past. I may well be perceived as a rock and roll musician, a rock keyboard player, but that doesn't mean that I can't do this or that.


A entrevista é de alguns anos atrás, mas permanece viva.

Jazz Purple

É sensacional ouvir como o Deep Purple - especialmente na fase gloriosa entre 1969 e 1972, e particularmente no jamming ao vivo das músicas com longos instrumentais - tem influências de jazz. Estava ouvindo agora uma gravação pirata de Wring That Neck (Aachen, 1970) e fiquei de queixo caído com as improvisações.

Love hurts

Dan McAfferty, do Nazareth, subiu ao palco do Deep Purple ontem para cantar "Love Hurts" com os mestres.

Enquanto isso, Joe Satriani mandou para o The Highway Star as fotos de sua passagem como convidado pelo palco da banda nos EUA, em 30 de julho.

segunda-feira, 9 de setembro de 2002

Dois tecladistas no palco

Vejam abaixo o Ian Gillan entre os DOIS tecladistas do Deep Purple: Don Airey (o novo) e Jon Lord (que está saindo).

Iron Maiden se despede de Jon Lord

Depois do Satriani, foi a vez do Iron Maiden. Durante a música Smoke on the Water, no segundo dia da turnê de despedida do Jon Lord, em Londres, os convidados especiais foram três caras do Iron: o guitarrista Janick Gers, o baterista Nicko McBrain (tocando bongô, pandeiro e tom tom) e o vocalista Bruce Dickinson. Steve Morse e Janick duelaram com as guitarras, e Morse ganhou!

Com isso, eram nove músicos no palco (Don Airey voltou ao palco para participar da baderna toda).

Leia a resenha na DPAS.

sexta-feira, 6 de setembro de 2002

British Beat Boom

Tu és que nem eu, que quando ouve o pessoal elogiar a onda de bandas inglesas fica pensando que nihil sub sole novum?

Pois olha: entre 1963 e 1966, quando os Beatles mal e mal estavam começando a ser mais famosos que Jesus Cristo, houve uma onda de bandas no Reino Unido. Algumas experimentais, muitas bem boazinhas. Entre elas estavam The Artwoods (de onde saiu Jon Lord, do Deep Purple) e Episode Six (onde Ian Gillan e Roger Glover tocavam).

Para conhecer algumas dessas bandas obscuras, vá ao Groups and Artists featured in the British Beat Boom. E depois corra ao Kazaa e congêneres.

Gillanismos

"Thank you, this next thing is like an old song, and it's a about fat Joey this time, and an evil woman, evil woman he got mixed up with, she did all sorts of rotten things to him, and it ended up that it was a very sad ending to the song anyway. Why I'm talking such a lot is cos like we got to tune up again, cos the there's a big time change from England you see, and the guitars are still not recovered from it, they're a bit sleepy and they're gone out of tune. So here's what it's called, it's a thing called Strange kind of woman.
Very important announcement to make at this stage, we're pleased to announce that next week we're turning professional, ha."


Antes de cantar Strange Kind of Woman, na segunda noite da turnê em Osaka, há 30 anos, que deu origem ao Made in Japan

"I'll tell you what we want you to do: if you don't feel too cold we want you to get all your gear off, take all your clothes off, and and let it all hang down to your knees and everything like that. You know, I mean there's no one around, and the fuzz are all at the back, so, so, get it all off and be very rude here's a filthy, rude song, it's a thing ha?, yeah it's very rude it's a diabolically rude song, so if you feel like getting all your diaboliclies out let's do it, it's a thing called Mandrake root"

Esta é a minha favorita. Foi dita em Aachen, 1970, antes de Mandrake Root. Sempre que eu ouço as versões ao vivo que eles faziam dessa música naquela fase eu lembro dessa.

Candice Night Solo

Candice Night, a mulher do Ritchie Blackmore - sua parceira no projeto Blackmore's Night - está para lançar um disco solo.

Espero que isso signifique que Blackmore vai deixar de lado essa história de violão medieval. A idéia de Blackmore's Night é interessante, mas a execução não me agradou muito. Tem momentos bons nos discos deles, mas é só. Na maior parte do tempo, especialmente pelo vocal da Candice, fica um negócio meio New Age. Meio Enya, sabe como é? Deprime um pouco ver o Blackmore parado nisso.

Se rolar uma volta do Rainbow, fico feliz. O Blackmore ainda tem muito o que oferecer para a gente, com os dedos correndo no braço de uma Fender.

quinta-feira, 5 de setembro de 2002

Coisas que só se ouve em disco pirata

Estou terminando de baixar o show do Deep Purple em Amsterdã, em 24 de agosto de 1969. É o mais antigo registro ao vivo da Mark 2. Gillan e Glover estavam na banda havia apenas dois meses.

A primeira música é "Kneel And Pray", uma versão primitiva de "Speed King", com uma letra que é uma preciosidade da malícia: "lady, lady, lady... kneel down, look around, tell me what you've found". O jamming entre os instrumentistas durante os solos mata a pau. Essa música já havia sido registrada antes, nos estúdios da BBC, no dia 11 daquele mês. Com o título provisório de Ricochet.

A banda se apresenta antes da segunda música, "Child in Time", uma versão mais rápida que a que acabou sendo gravada no disco. Na verdade, a primeira versão de estúdio de Child só foi gravada oficialmente cinco dias depois, na BBC - portanto, este TAMBÉM é o primeiro registro de CiT. É uma versão mais rápida na parte lenta. Ian Gillan está com os berros a todo vapor.

Mas eu queria falar da apresentação deles.

Gillan olha para a platéia e, polidamente, se apresenta:

-- Hello, we're Deep Purple.

Um cheiro acre de fumaça vem da platéia. Amsterdã tem essas coisas (tá, Porto Alegre e São Paulo também têm). Gillan dá uma longa respirada.

-- Smells good!

Depois vêm Mandrake Root, Paint it Black (que tradicionalmente inclui um longo solo de Ian Paice) e Wring That Neck (aparentemente bem cortada). Mas essas eu ainda não ouvi.