Foram anunciadas as faixas do remix de Burn:
01. Burn
02. Might Just Take Your Life
03. Lay Down Stay Down
04. Sail Away
05. You Fool No One
06. What's Goin' On Here
07. Mistreated
08. A 200
09. Mistreated remix
10. You Fool No One remix
11. Burn remix
12. Sail Away remix
13. Coronarias Redig
quinta-feira, 27 de novembro de 2003
sexta-feira, 21 de novembro de 2003
Livro sobre Jon Lord
Acaba de sair na Inglaterra um livro sobre a obra orquestral de Jon Lord, chamado "Gemini Man". O autor é Vince Budd, um grande estudioso de música erudita e fã do Purple - ele é o autor dos encartes dos relançamentos em CD dos discos do Jon (como estas notas a Sarabande, e também escreveu o melhor artigo que já vi no mundo, analisando duas peças musicais do Deep Purple - o Concerto para Grupo e Orquestra e a Gemini Suite.
"Gemini Man" tem cem páginas, em formato A5 (meio-ofício). Eu compraria, mas parece que é bem caro (14 libras, ou R$ 70, incluindo postagem) porque a tiragem é pequena. Vince vai a fundo nas influências por trás do trabalho do TOMATO, e mostra o contexto clássico da obra do Lord.
"Gemini Man" tem cem páginas, em formato A5 (meio-ofício). Eu compraria, mas parece que é bem caro (14 libras, ou R$ 70, incluindo postagem) porque a tiragem é pequena. Vince vai a fundo nas influências por trás do trabalho do TOMATO, e mostra o contexto clássico da obra do Lord.
Do túnel do tempo
Vocês conseguem identificar o Ritchie Blackmore, então com 15 anos, nessa foto de Screaming Lord Sutch & The Savages?
quinta-feira, 20 de novembro de 2003
Master from the Vaults
Está saindo do forno o DVD "Master From the Vaults", com imagens do Deep Purple nos anos 70 e da banda Gillan nos 80. Tem o seguinte:
• Mandrake Root, Improvisation
• Speed King
• Child in Time
• Wring that Neck
• No No No
• Hallelujah
• Highway Star
• When a Blind Man
cries*
• Demon's Eye*
• Lucille*
• Smoke on the Water*
*pelo Ian Gillan
Cabe lembrar que esse DVD vale MUITO mais a pena que outro recentemente lançado - que tem três músicas do Deep Purple no programa alemão Beat Club (Hallellujah, Highway Star e No No No). Esse aí, além das três, tem bem mais coisas.
O Erich Estrada garante que entre Mandrake Root e Wring That Neck vem do Doing Their Thing.
O Zé Roberto já avisa que vai ter na loja dele, mas a um preço meio salgado (uns R$ 90). Eu acho que vale. Zé, bota aí pra gente o link ou o email da tua loja, pra quem estiver interessado.
• Mandrake Root, Improvisation
• Speed King
• Child in Time
• Wring that Neck
• No No No
• Hallelujah
• Highway Star
• When a Blind Man
cries*
• Demon's Eye*
• Lucille*
• Smoke on the Water*
*pelo Ian Gillan
Cabe lembrar que esse DVD vale MUITO mais a pena que outro recentemente lançado - que tem três músicas do Deep Purple no programa alemão Beat Club (Hallellujah, Highway Star e No No No). Esse aí, além das três, tem bem mais coisas.
O Erich Estrada garante que entre Mandrake Root e Wring That Neck vem do Doing Their Thing.
O Zé Roberto já avisa que vai ter na loja dele, mas a um preço meio salgado (uns R$ 90). Eu acho que vale. Zé, bota aí pra gente o link ou o email da tua loja, pra quem estiver interessado.
terça-feira, 18 de novembro de 2003
Foi Antônio Brasileiro quem soprou essa toada
Por incrível que pareça, o riff de Smoke on the Water - aquele, mundialmente elogiado pela simplicidade dos três acordes e universalmente evitado por vendedores de guitarras - foi na verdade composto por... Antonio Carlos Brasileiro Jobim.
Não, Tom Jobim não estava em Montreux em 1971 e tampouco assistiu ao cassino pegando fogo. (Certamente esteve alguma vez no festival de jazz, e o "funky" Claude Nobs certamente tem discos de MPB em sua vastíssima coleção.) Provavelmente, Jobim também não conhecia os guris do Deep Purple, e acho até que nem eles eram fãs do maestro soberano.
Esta história começa no fórum gringo do Deep Purple. Em um dos tópicos, o colega sul-africano Jouni aponta para um link de um site com trechos do disco da cantora de technobossa Rosália de Souza. "Escutem a faixa 'Maria Moita' - escreveu - E depois digam se reconhecem aquele trechinho musical pegajoso".
Mesmo que num ritmo manhoso, não tinha como não reconhecer o dã-dã-dã. Era, sem dúvida, o riff de Smoke on the Water. Mas o cancioneiro da bossa nova foi composto em sua quase integralidade nos anos 60, então havia chances de ser mais velho que Smoke on the Water.
Era. Pior que era.
Pesquisando na internet, vi que em 1964 a Nara Leão já cantava Maria Moita em festivais. A música, composta por Carlos Lyra e com letra de Vinícius de Moraes, era no mínimo oito anos mais velha que Smoke on the Water. Busquei outros trechos de outras versões da música pra ver se o fraseado continuava lá. Continuava. A cifragem de Maria Moita está aqui.
Aprofundando mais a pesquisa, encontrei o seguinte trechinho de entrevista do Carlos Lyra no site do Tom Jobim:
"E ele também fez uma introdução para 'Maria Moita', que eu mantive para sempre, herdei dele. E teve também uma volta, quando eu sugeri que ele mudasse uma nota em 'O morro não tem vez'. A frase melódica dele era mais para o blues, e ele acabou adotando a que eu mostrei, e ele disse: 'Esta é mais popular, é mais o morro, já não é aquela coisa de morro dos Estados Unidos, um negócio de Beverly Hills, esse morro é mais carioca.' E a gente trocava figurinha assim, o tempo todo, que era uma coisa muito gostosa."
Não é novidade que os caras do Purple ouviam jazz, e bossa nova era o fino do jazz entre o final dos anos 60 e começo dos 70. O guitarrista Ritchie Blackmore roubava fraseados para fazer riffs, sem se preocupar muito. O riff de "Burn", por exemplo, é completamente chupado de "Fascinating Rhythm", dos irmãos George e Ira Gershwin; "Child in Time" foi roubo do Jon Lord - o teclado da introdução é uma cópia mais lenta de "Bombay Calling". Há uma série de casos assim, que relatei há tempos aqui.
"Smoke on the Water", porém, era até hoje tida como completamente original.
Alguém aí tem o telefone do Carlos Lyra? Estou indo atrás da conexão Deep Purple também. Creio que o segredo seja o Claude Nobs.
Não, Tom Jobim não estava em Montreux em 1971 e tampouco assistiu ao cassino pegando fogo. (Certamente esteve alguma vez no festival de jazz, e o "funky" Claude Nobs certamente tem discos de MPB em sua vastíssima coleção.) Provavelmente, Jobim também não conhecia os guris do Deep Purple, e acho até que nem eles eram fãs do maestro soberano.
Esta história começa no fórum gringo do Deep Purple. Em um dos tópicos, o colega sul-africano Jouni aponta para um link de um site com trechos do disco da cantora de technobossa Rosália de Souza. "Escutem a faixa 'Maria Moita' - escreveu - E depois digam se reconhecem aquele trechinho musical pegajoso".
Mesmo que num ritmo manhoso, não tinha como não reconhecer o dã-dã-dã. Era, sem dúvida, o riff de Smoke on the Water. Mas o cancioneiro da bossa nova foi composto em sua quase integralidade nos anos 60, então havia chances de ser mais velho que Smoke on the Water.
Era. Pior que era.
Pesquisando na internet, vi que em 1964 a Nara Leão já cantava Maria Moita em festivais. A música, composta por Carlos Lyra e com letra de Vinícius de Moraes, era no mínimo oito anos mais velha que Smoke on the Water. Busquei outros trechos de outras versões da música pra ver se o fraseado continuava lá. Continuava. A cifragem de Maria Moita está aqui.
Aprofundando mais a pesquisa, encontrei o seguinte trechinho de entrevista do Carlos Lyra no site do Tom Jobim:
"E ele também fez uma introdução para 'Maria Moita', que eu mantive para sempre, herdei dele. E teve também uma volta, quando eu sugeri que ele mudasse uma nota em 'O morro não tem vez'. A frase melódica dele era mais para o blues, e ele acabou adotando a que eu mostrei, e ele disse: 'Esta é mais popular, é mais o morro, já não é aquela coisa de morro dos Estados Unidos, um negócio de Beverly Hills, esse morro é mais carioca.' E a gente trocava figurinha assim, o tempo todo, que era uma coisa muito gostosa."
Não é novidade que os caras do Purple ouviam jazz, e bossa nova era o fino do jazz entre o final dos anos 60 e começo dos 70. O guitarrista Ritchie Blackmore roubava fraseados para fazer riffs, sem se preocupar muito. O riff de "Burn", por exemplo, é completamente chupado de "Fascinating Rhythm", dos irmãos George e Ira Gershwin; "Child in Time" foi roubo do Jon Lord - o teclado da introdução é uma cópia mais lenta de "Bombay Calling". Há uma série de casos assim, que relatei há tempos aqui.
"Smoke on the Water", porém, era até hoje tida como completamente original.
Alguém aí tem o telefone do Carlos Lyra? Estou indo atrás da conexão Deep Purple também. Creio que o segredo seja o Claude Nobs.
Para futuro granicídio
Olha que delícia este DVD do Jon Lord que sai na semana que vem lá fora: é um documentário com uma longa entrevista do mestre e o registro da turnê solo que ele fez depois de sair do Deep Purple. Ele conta por que saiu da banda, mostra o que tem feito e anuncia seus planos para o futuro. Há imagens dele com o Deep Purple, com a Hoochie Coochie Men, e com a Queensland Orchestra e a banda george, tocando o Concerto regido por Paul Mann.
O DVD dura uma hora e meia e tem as seguintes músicas:
1. Concerto For Group And Orchestra
2. Who's Been Talkin'
3. 24/7 Blues
4. When A Blind Man Cries
5. Back At The Chicken Shack
6. Boom Of The Tingling Strings (a nova composição orquestral do mestre, para piano)
7. Pictured Within
O DVD dura uma hora e meia e tem as seguintes músicas:
1. Concerto For Group And Orchestra
2. Who's Been Talkin'
3. 24/7 Blues
4. When A Blind Man Cries
5. Back At The Chicken Shack
6. Boom Of The Tingling Strings (a nova composição orquestral do mestre, para piano)
7. Pictured Within
sábado, 15 de novembro de 2003
A lista de exigências de Ritchie Blackmore
Quem foi Blackmore nunca perde a majestade. Um pequeno jornal inglês conta sobre a lista de exigências feita pelo guitarrista. Não pode rir:
"A lenda do rock Ritchie Blackmore não pede muita coisa para vir tocar em Workington - nada além de uma floresta viva, uvas sem sementes, um jantar à luz de velas para dois, mil libras em dinheiro vivo e um 'rabo-quente' elétrico. Essas são só algumas das exigências que têm sido uma grande dor-de-cabeça para Paul Sherwin, o administrador do Carnegie Theatre.
O extravagante ex-guitarrista do Deep Purple traz ao teatro sua banda ao estilo medieval, a Blackmore's Night, em novembro. Blackmore, provavelmente mais conhecido por tocar o riff da abertura de Smoke on the Water, quer criar a atmosfera adequada no palco, e para isso Paul Sherwin precisa achar tantas árvores vivas quantas forem possíveis para criar o efeito de um bosque.
Mr Sherwin não faz idéia de como resolver isso, mas é algo de que ele precisa para garantir a aparição de Blackmore. 'O grupo já contratou o teatro, o que significa que eles vão pagar todos os elementos extras que quiserem. O problema é que falta achar as coisas que eles querem', diz.
Como parte do contrato para a apresentação da Blackmore's Night, Sherwin recebeu nesta segunda, por fax, um ‘rider’ de cinco páginas. Ele diz: 'Precisamos que os seguintes elementos de palco sejam fornecidos no local: pequenas árvores ou plantas, de até 80 cm; grandes árvores com folhas, nada de palmeiras ou outras árvores tropicais; vasos de vidro. Não aceitamos plantas artificiais.'
Estupefato, Sherwin afirmou: 'Esse é de longe o pedido mais bizarro que já recebemos. De onde eu vou tirar uma floresta? (...) Geralmente a gente só precisa lidar com refeições, bebidas e hospedagem - nunca uma floresta. Pelo menos eles estão pagando. Mas nos comprometemos a trazer esse show. Qualquer sugestão será recebida com gratidão.'
Por sorte, segundo ele, a banda traz as suas próprias tochas de 'fogo real', que são de metal sólidos e acendem com óleo de lamparina. Por trás do palco, a lista inclui um pedido de oito mãos de palco e um motorista, com um carro ou camionete. (...)
Ninguém poderá fumar no palco, bastidores, próximo aos camarins ou na platéia. O bar do teatro também deverá ficar fechado durante a performance.
Apesar das exigências excêntricas, a Blackmore’s Night costuma lotar platéias no mundo inteiro, e Workington é a segunda parada em sua turnê britânica.(...)
Fãs que fizerem um esforço especial para irem vestidos de cavaleiros andantes, camponeses, cortesãs ou menestréis terão garantido um lugar nas primeiras duas fileiras da platéia."
"A lenda do rock Ritchie Blackmore não pede muita coisa para vir tocar em Workington - nada além de uma floresta viva, uvas sem sementes, um jantar à luz de velas para dois, mil libras em dinheiro vivo e um 'rabo-quente' elétrico. Essas são só algumas das exigências que têm sido uma grande dor-de-cabeça para Paul Sherwin, o administrador do Carnegie Theatre.
O extravagante ex-guitarrista do Deep Purple traz ao teatro sua banda ao estilo medieval, a Blackmore's Night, em novembro. Blackmore, provavelmente mais conhecido por tocar o riff da abertura de Smoke on the Water, quer criar a atmosfera adequada no palco, e para isso Paul Sherwin precisa achar tantas árvores vivas quantas forem possíveis para criar o efeito de um bosque.
Mr Sherwin não faz idéia de como resolver isso, mas é algo de que ele precisa para garantir a aparição de Blackmore. 'O grupo já contratou o teatro, o que significa que eles vão pagar todos os elementos extras que quiserem. O problema é que falta achar as coisas que eles querem', diz.
Como parte do contrato para a apresentação da Blackmore's Night, Sherwin recebeu nesta segunda, por fax, um ‘rider’ de cinco páginas. Ele diz: 'Precisamos que os seguintes elementos de palco sejam fornecidos no local: pequenas árvores ou plantas, de até 80 cm; grandes árvores com folhas, nada de palmeiras ou outras árvores tropicais; vasos de vidro. Não aceitamos plantas artificiais.'
Estupefato, Sherwin afirmou: 'Esse é de longe o pedido mais bizarro que já recebemos. De onde eu vou tirar uma floresta? (...) Geralmente a gente só precisa lidar com refeições, bebidas e hospedagem - nunca uma floresta. Pelo menos eles estão pagando. Mas nos comprometemos a trazer esse show. Qualquer sugestão será recebida com gratidão.'
Por sorte, segundo ele, a banda traz as suas próprias tochas de 'fogo real', que são de metal sólidos e acendem com óleo de lamparina. Por trás do palco, a lista inclui um pedido de oito mãos de palco e um motorista, com um carro ou camionete. (...)
Ninguém poderá fumar no palco, bastidores, próximo aos camarins ou na platéia. O bar do teatro também deverá ficar fechado durante a performance.
Apesar das exigências excêntricas, a Blackmore’s Night costuma lotar platéias no mundo inteiro, e Workington é a segunda parada em sua turnê britânica.(...)
Fãs que fizerem um esforço especial para irem vestidos de cavaleiros andantes, camponeses, cortesãs ou menestréis terão garantido um lugar nas primeiras duas fileiras da platéia."
sexta-feira, 14 de novembro de 2003
Talk seriously, we're swords!
Esta é do último Q&a do Gillan, quando um cara falou que bem lá no fundo ele e o Blackmore se amam:
"Por favor, não ponha palavras na minha boca dizendo que eu amo Ritchie (não importa o quanto eu negue). Essa é uma noção romântica. Claro que tenho grande afeição pelo Ritchie de que me lembro, e tento esquecer todas as coisas ruins. Eu dividi quartos com ele antigamente, e não dá pra negar o papel fenomenalmente poderoso que ele teve na banda antes de eu entrar e durante o meu período. Por sinal, eu era fã do Purple antes mesmo de ser convidado, e tinha todos os três primeiros álbuns com Rod Evans e Nick Simper. Digamos assim: a estrada é longa, e eu não nutro maus sentimentos. Tenho grande respeito por Ritchie e genuinamente espero que ele esteja feliz. Entretanto, o Deep Purple é uma coisa viva e respirante, e isso se deve em um grau nada pequeno ao amor e puro talento que Steve e, recentemente, Don trouxeram à família."
"Por favor, não ponha palavras na minha boca dizendo que eu amo Ritchie (não importa o quanto eu negue). Essa é uma noção romântica. Claro que tenho grande afeição pelo Ritchie de que me lembro, e tento esquecer todas as coisas ruins. Eu dividi quartos com ele antigamente, e não dá pra negar o papel fenomenalmente poderoso que ele teve na banda antes de eu entrar e durante o meu período. Por sinal, eu era fã do Purple antes mesmo de ser convidado, e tinha todos os três primeiros álbuns com Rod Evans e Nick Simper. Digamos assim: a estrada é longa, e eu não nutro maus sentimentos. Tenho grande respeito por Ritchie e genuinamente espero que ele esteja feliz. Entretanto, o Deep Purple é uma coisa viva e respirante, e isso se deve em um grau nada pequeno ao amor e puro talento que Steve e, recentemente, Don trouxeram à família."
quarta-feira, 12 de novembro de 2003
Filantropia
Segundo esta matéria da Associated Press, publicada por diversos jornais do mundo todo, o Deep Purple vai doar os CDs encontrados entre os destroços da Columbia para o Rock'n'Roll Hall of Fame (no qual a banda ainda não entrou). Steve Morse também anunciou que vai doar todos os direitos autorais recebidos pela música "Contact Lost" ao fundo de solidariedade às famílias dos astronautas mortos no acidente.
segunda-feira, 10 de novembro de 2003
Momento Monique Evans
O Blackmore já estava com a Candice em 1993? Ela foi backing vocal do Deep Purple nessa turnê, mas eles já estavam saindo quando o Blackmore saiu do Purple?
Quer dizer: foi ela que puxou o buldogue da guitarra pela coleira há dez anos?
Isso me lembra uma história de uns anos atrás. Uma revista de guitarra estava estreando no Brasil (acho que a Guitar World) e direto no número 1 tinha coluna do Steve Morse e entrevista com o Blackmore. Comprei, direto.
Lá pelas tantas tinha a seguinte pergunta ao Blackmore:
-- É verdade que você gosta de se vestir de mulher em casa?
-- É, mas não quero falar sobre o assunto.
Esse homem de preto é realmente estranho.
Quer dizer: foi ela que puxou o buldogue da guitarra pela coleira há dez anos?
Isso me lembra uma história de uns anos atrás. Uma revista de guitarra estava estreando no Brasil (acho que a Guitar World) e direto no número 1 tinha coluna do Steve Morse e entrevista com o Blackmore. Comprei, direto.
Lá pelas tantas tinha a seguinte pergunta ao Blackmore:
-- É verdade que você gosta de se vestir de mulher em casa?
-- É, mas não quero falar sobre o assunto.
Esse homem de preto é realmente estranho.
domingo, 9 de novembro de 2003
Haja o inferno ou altas águas
Há dez anos, neste mesmo dia, Ritchie Blackmore fazia seu antepenúltimo show no Deep Purple. Era quase o fim da curta existência da terceira encarnação da Mk2. O show ocorreu no NEC Birmingham, na Inglaterra, e está registrado no vídeo "Come Hell or High Water". O CD também tem grandes pedaços desse show, embora também traga material de um show de 16 de outubro na Alemanha.
Sempre achei esse disco meio deprimente, porque eles parecem meio tristões, burocráticos. O Blackmore, especialmente. Aí eu comprei o vídeo, e o Blackmore realmente me decepcionou. Além da cara amarrada, ele aprontou coisas como chegar ao palco dois versos depois do começo de Highway Star e atirar um copo d'água no câmera (depois soube que também acertou a mulher do Ian, vejam só).
Claro que tem momentos grandiosos, como o Blackmore e o Lord puxando malandramente o riff de Burn no meio de Speed King (no CD), uma apocalíptica interpretação de "Paint it Black", dos Rolling Stones (no vídeo) e o Jon Lord imitando som de sirene de bombeiros quando Gillan canta os versos "they burned down the gambling house/it died with an awful sound" em "Smoke on the Water".
O vídeo intercala entre as músicas trechos de entrevistas com os quatro membros então remanescentes do Purple – eles ainda não sabiam se iam continuar na estrada –, todos eles pessimistas e lembrando episódios malas do Blackmore. O homedepreto tinha um camarote só pra ele (onde passava o tempo com sua namorada, possivelmente Candice Night), enquanto os outros quatro relembravam os velhos tempos compartilhando um camarim. Na noite de 2 de novembro, Blackmore e Gillan quase foram às vias de fato.
Em sua defesa, o homem de preto reclamava que o cantor esquecia versos inteiros e detonava sua voz tomando cerveja. Ele também não curtia a coisa de os câmeras ficarem passando pelo palco. Sim, o cara é um puta guitarrista mas é temperamental.
No dia 30 de outubro, Blackmore havia enviado uma carta aos colegas, por meio do empresário Colin Hart, dizendo que estava de saco cheio e que só iria completar a turnê européia com a banda - que terminaria duas semanas depois, no dia 17 de novembro, em Helsinque, na Finlândia. Depois do show inglês registrado em Come Hell, enquanto os Gillan, Paice e Glover davam entrevistas e o Jon Lord ligava para o Simon Robinson, Blackmore só apareceu pra ir embora. Vestido de pajem medieval e puxado pela coleira por sua namorada (creeedo).
No show, registrado em Come Hell..., Eles tocam várias músicas do disco The Battle Rages On, que já não me empolgava muito na época do lançamento. A turnê também marcou a chegada aos palcos de uma das minhas músicas favoritas do Fireball, "Anyone's Daughter" - pela primeira vez ao vivo desde 1971.
A passagem de Child in Time para Anya me deixou imensamente chateado. Depois de uma performance em que precisou ser ajudado pelos instrumentais para fazer os agudos, no silêncio entre as duas músicas o Ian Gillan dizia a frase "that was then, now is now, and all things return" ("isso foi antes, agora é agora, e tudo volta"). Quando ouvi isso pelas primeiras vezes, achei que ele estava pedindo desculpas. Diz ele que não era.
Come Hell or High Water é bom. É sempre legal ouvir o Blackmore tocando. Mas é essa fase do Purple que me lembra por que eu, particularmente, não faço questão de que o homem de preto volte à banda. Cada vez que passo uma semana ouvindo as delícias dos anos 70 e fico lembrando de como o Blackmore era ducaramba, eu volto a ouvir Slaves & Masters, The Battle Rages On e Come Hell or High Water pra lembrar como o Blackmore já não queria mais nada com o Purple.
Pra saber mais sobre a turnê, vai lá no especial do THS.
Lord no disco de Miller Anderson
Quem estiver com saudade do Jon Lord pode ir atrás do novo disco de Miller Anderson, "Bluesheart". Lord toca em duas faixas: Help Me e Runnin' Blues. Pra quem não associa o nome à figura, Anderson cantou Pictured Within na apresentação do Concerto for Group and Orchestra em 1999. ("Here be friends... here be heroes... here be sunshine... here be rain...")
sexta-feira, 7 de novembro de 2003
Fogos à meia-noite
O JB de hoje tem uma resenha do novo disco do Homem de Preto, Fires at Midnight:
"Ritchie Blackmore tem, há muito tempo, um lugar de destaque entre os deuses do Olimpo do rock. O guitarrista poderia ter escrito seu nome na história apenas com o riff de Smoke on the water, um dos mais famosos de todos os tempos, mas fez isso com outros tantos riffs sensacionais em sua brilhante carreira no Deep Purple, que ajudou a fundar. Depois de deixar a banda pela segunda e definitiva vez, em 1993, ele retomou o Rainbow, grupo criado em sua primeira saída do Deep Purple (entre 1975 e 1984) para depois, em 1997, iniciar o Blackmore's Night, ao lado de sua mulher, Candice Night, que tem dois de seus CDs lançados no Brasil.
Com uma proposta totalmente diferente do Deep Purple e do Rainbow, o Blackmore's Night tem poucos momentos que lembram o rock pesado dos anos 70, que só aparece em um ou outro solo de guitarra elétrica. O estilo do casal volta suas atenções para o passado, com uma espécie de música renascentista, medieval, mas com toques do presente, de pop. A voz soprano de Candice Night é belíssima e Blackmore demonstra todo o talento que tem com cordas em geral, tocando guitarras acústica e elétrica, bandolim, arriscando no tamborim e na percussão renascentista.
O primeiro álbum, Shadow of the moon, de 1997, seguiu uma linha 100% acústica [NM: mentira, uma faixa tinha até tss-tum eletrônico] e foi lançado no Brasil no ano seguinte. O segundo, Under a violet moon (1999), tem as mesmas características, mas já conta com a aparição da guitarra elétrica, enquanto em Fires at midnight (2001), a interferência de elementos eletrônicos, além do peso da famosa guitarra de Blackmore, direcionam o som um pouco mais para o rock progressivo, sem, no entanto, deixar de lado a música medieval.
Under a violet moon, na época de seu lançamento, recebeu críticas positivas em todo mundo. Basicamente acústico, o álbum tem alguns convidados especiais, como John Ford - baixista e vocalista da banda britânica The Strawbs, conhecida, principalmente, nos anos 70, por fazer um rock progressivo com influências de folk -, que divide os vocais com Candice na faixa Wind of Willows. Outro convidado é o tecladista Jens Johansson, da banda finlandesa de heavy metal melódico Stratovarius, que aparece em quatro faixas. A única interferência da guitarra elétrica no disco é na excelente Gone with the wind, com um solo maravilhoso de Blackmore.
Assim como aconteceu em 1998, quando a gravadora CID lançou o primeiro álbum, os outros dois estão saindo com um certo atraso no Brasil. Junto com Under a violet moon está sendo lançado também Fires at midnight, este último o trabalho mais pesado do Blackmore's Night. O solo de guitarra da faixa-título deste disco, por exemplo, é digna de fazer parte de qualquer música do Deep Purple, ou de algum outro dinossauro do rock pesado ou progressivo.
Enquanto são lançados no Brasil Under a violet moon e Fires at midnight, já está saindo do forno este ano, na Europa e no Japão, Ghost of a Rose, disco de inéditas do Blackmore's Night que a CID já está em negociações para trazer para o país no ano que vem. Resta aguardar, pois, tratando-se de Ritchie Blackmore, certamente vem mais coisa boa por aí."
"Ritchie Blackmore tem, há muito tempo, um lugar de destaque entre os deuses do Olimpo do rock. O guitarrista poderia ter escrito seu nome na história apenas com o riff de Smoke on the water, um dos mais famosos de todos os tempos, mas fez isso com outros tantos riffs sensacionais em sua brilhante carreira no Deep Purple, que ajudou a fundar. Depois de deixar a banda pela segunda e definitiva vez, em 1993, ele retomou o Rainbow, grupo criado em sua primeira saída do Deep Purple (entre 1975 e 1984) para depois, em 1997, iniciar o Blackmore's Night, ao lado de sua mulher, Candice Night, que tem dois de seus CDs lançados no Brasil.
Com uma proposta totalmente diferente do Deep Purple e do Rainbow, o Blackmore's Night tem poucos momentos que lembram o rock pesado dos anos 70, que só aparece em um ou outro solo de guitarra elétrica. O estilo do casal volta suas atenções para o passado, com uma espécie de música renascentista, medieval, mas com toques do presente, de pop. A voz soprano de Candice Night é belíssima e Blackmore demonstra todo o talento que tem com cordas em geral, tocando guitarras acústica e elétrica, bandolim, arriscando no tamborim e na percussão renascentista.
O primeiro álbum, Shadow of the moon, de 1997, seguiu uma linha 100% acústica [NM: mentira, uma faixa tinha até tss-tum eletrônico] e foi lançado no Brasil no ano seguinte. O segundo, Under a violet moon (1999), tem as mesmas características, mas já conta com a aparição da guitarra elétrica, enquanto em Fires at midnight (2001), a interferência de elementos eletrônicos, além do peso da famosa guitarra de Blackmore, direcionam o som um pouco mais para o rock progressivo, sem, no entanto, deixar de lado a música medieval.
Under a violet moon, na época de seu lançamento, recebeu críticas positivas em todo mundo. Basicamente acústico, o álbum tem alguns convidados especiais, como John Ford - baixista e vocalista da banda britânica The Strawbs, conhecida, principalmente, nos anos 70, por fazer um rock progressivo com influências de folk -, que divide os vocais com Candice na faixa Wind of Willows. Outro convidado é o tecladista Jens Johansson, da banda finlandesa de heavy metal melódico Stratovarius, que aparece em quatro faixas. A única interferência da guitarra elétrica no disco é na excelente Gone with the wind, com um solo maravilhoso de Blackmore.
Assim como aconteceu em 1998, quando a gravadora CID lançou o primeiro álbum, os outros dois estão saindo com um certo atraso no Brasil. Junto com Under a violet moon está sendo lançado também Fires at midnight, este último o trabalho mais pesado do Blackmore's Night. O solo de guitarra da faixa-título deste disco, por exemplo, é digna de fazer parte de qualquer música do Deep Purple, ou de algum outro dinossauro do rock pesado ou progressivo.
Enquanto são lançados no Brasil Under a violet moon e Fires at midnight, já está saindo do forno este ano, na Europa e no Japão, Ghost of a Rose, disco de inéditas do Blackmore's Night que a CID já está em negociações para trazer para o país no ano que vem. Resta aguardar, pois, tratando-se de Ritchie Blackmore, certamente vem mais coisa boa por aí."
quinta-feira, 6 de novembro de 2003
A escola de Blackmore
Um dos personagens que mais admiro na música e na política inglesas é David "Screaming Lord" Sutch. O cara era um Forrest Gump que deu certo. Não cantava nada, mas suas bandas lançaram gente como Ritchie Blackmore e Jimmy Page. Não ganhava uma eleição, mas entrou para o Guinness dos recordes como um dos mais longevos líderes políticos do país.
É certo que o partido dele não era nada sério. O Monster Raving Loony Party tinha como slogan a frase "Vote for insanity - you know it's right". O partido chegou a lançar até um gato (chamado Cat Mandu) para concorrer às eleições para primeiro ministro. Fazia propostas como a obrigatoriedade de senhores carecas usarem chapéu pra evitar que o reflexo do sol nas calvas atrapalhe a visibilidade de pilotos de avião.
Quando Sutch morreu, em 1999, até o primeiro-ministro Tony Blair mandou uma carta reconhecendo a importância política da maluquice do Lord Sutch. É uma figuraça que eu adoraria ter entrevistado. Certa vez conversei sobre ele com um amigo que foi correspondente da Folha em Londres e ele disse o mesmo (só que ele chegou à cidade mais ou menos na época em que David morreu, enquanto eu nunca fui lá).
Em uma entrevista de 1997, Lord Sutch revela o que botava na papinha dos músicos com que ele trabalhava. Realmente, se for olhar o que o Blackmore fazia no palco em 1970, faz sentido. Se for olhar os últimos minutos do California Jam, também.
O que você procurava nos músicos de apoio? Vários caras que ficaram famosos tocaram com você em diferentes formações dos Savages.
Ensinávamos os Savages a serem visuais e se moverem bastante. Eu corria muito pelo palco, então ensinamos a banda a não ficar parada também. Esse é um dos principais fatores. Havia uma rotina de marcha com o baixista e o cara da batuta: eles andavam pra frente, esquerda-direita esquerda-direita e iam pro lado da galera. O bateirista e o pianista andavam lado a lado. Então pulavam pelo palco e saltavam no ar, e tudo isso era ensinado a caras como Ritchie Blackmore, que até nós o pegarmos ficava só ali no canto paradão. A gente tinha que arrastar o cara pelo palco pra botar um pouco de vida nele.
Então, quando ele entrou no Deep Purple, a banda decolou. Quando eles faziam shows de palco, diziam que o Ritchie Blackmore roubava o show, porque ele era muito visual. Ele estava muito na frente de todos os outros. Eles podiam ser como ele talvez musicalmente, mas não visualmente, porque ele foi treinado pela Screamin' Lord Sutch and the Savages. Os outros eram só simples músicos.
É certo que o partido dele não era nada sério. O Monster Raving Loony Party tinha como slogan a frase "Vote for insanity - you know it's right". O partido chegou a lançar até um gato (chamado Cat Mandu) para concorrer às eleições para primeiro ministro. Fazia propostas como a obrigatoriedade de senhores carecas usarem chapéu pra evitar que o reflexo do sol nas calvas atrapalhe a visibilidade de pilotos de avião.
Quando Sutch morreu, em 1999, até o primeiro-ministro Tony Blair mandou uma carta reconhecendo a importância política da maluquice do Lord Sutch. É uma figuraça que eu adoraria ter entrevistado. Certa vez conversei sobre ele com um amigo que foi correspondente da Folha em Londres e ele disse o mesmo (só que ele chegou à cidade mais ou menos na época em que David morreu, enquanto eu nunca fui lá).
Em uma entrevista de 1997, Lord Sutch revela o que botava na papinha dos músicos com que ele trabalhava. Realmente, se for olhar o que o Blackmore fazia no palco em 1970, faz sentido. Se for olhar os últimos minutos do California Jam, também.
O que você procurava nos músicos de apoio? Vários caras que ficaram famosos tocaram com você em diferentes formações dos Savages.
Ensinávamos os Savages a serem visuais e se moverem bastante. Eu corria muito pelo palco, então ensinamos a banda a não ficar parada também. Esse é um dos principais fatores. Havia uma rotina de marcha com o baixista e o cara da batuta: eles andavam pra frente, esquerda-direita esquerda-direita e iam pro lado da galera. O bateirista e o pianista andavam lado a lado. Então pulavam pelo palco e saltavam no ar, e tudo isso era ensinado a caras como Ritchie Blackmore, que até nós o pegarmos ficava só ali no canto paradão. A gente tinha que arrastar o cara pelo palco pra botar um pouco de vida nele.
Então, quando ele entrou no Deep Purple, a banda decolou. Quando eles faziam shows de palco, diziam que o Ritchie Blackmore roubava o show, porque ele era muito visual. Ele estava muito na frente de todos os outros. Eles podiam ser como ele talvez musicalmente, mas não visualmente, porque ele foi treinado pela Screamin' Lord Sutch and the Savages. Os outros eram só simples músicos.
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O jardim das delícias terrenas
Você sabia que a capa do terceiro disco do Deep Purple ("Deep Purple") é uma reprodução alterada da seção "inferno" do painel "O Jardim das Delícias Terrenas" (1504), de Hyeronimus Bosch? Claro que no disco há uma montagem com eles embaixo do que parece ser o arco de um violino, mas ainda assim. Confira abaixo a capa do disco e o original.
quarta-feira, 5 de novembro de 2003
Pra programar o bolso
A EMI anunciou seu calendário de relançamentos de discos do Deep Purple e correlatos:
• DEEP PURPLE - THE EARLY YEARS.
• WHITESNAKE - THE EARLY YEARS.
Devem sair em fevereiro de 2004, em uma série da EMI que mostra trabalhos dos primeiros anos de bandas contratadas pela gravadora. Nada de material novo aqui.
• DEEP PURPLE - BURN.
Deve sair lá por abril do ano que vem, nos trinta anos do disco original. Essa é, na minha opinião, a jóia da coroa do que vai sair. É aquela versão remasterizada, remixada, com faixas extras e o escambau, incluindo livretinho escrito pelo Simon Robinson, da DPAS. Parece que o Glenn Hughes vai supervisar a remixagem. Diz o site da DPAS que há belos trabalhos em Sail Away, Mistreated e You Fool No One. Em breve haverá trechos no site da DPAS e, claro, o Purpendicular vai dar a dica.
• DEEP PURPLE - THE PLATINUM COLLECTION.
Uma coletânea de três CDs, sem nada de novo pra quem já tem tudo o que já saiu de oficial da banda. Pra quem não tem tudo o que já saiu de oficial, melhor procurar completar...
• DEEP PURPLE - LIVE IN LONDON.
Opa! Vai sair remixado em setembro de 2004. O CD de Live in London só saiu no Japão (no Brasil existe à venda uma versão semioficial, na prática pirata); o primeiro lançamento oficial do mais famoso disco ao vivo da Mk3 vai incluir uma versão de 30 minutos de Space Truckin', que ficou de fora no vinil original, de 1980.
• DEEP PURPLE - STORMBRINGER.
Versão remixada, remasterizada, com faixas extras e o escambau. Deve sair no começo de 2005.
• DEEP PURPLE - THE EARLY YEARS.
• WHITESNAKE - THE EARLY YEARS.
Devem sair em fevereiro de 2004, em uma série da EMI que mostra trabalhos dos primeiros anos de bandas contratadas pela gravadora. Nada de material novo aqui.
• DEEP PURPLE - BURN.
Deve sair lá por abril do ano que vem, nos trinta anos do disco original. Essa é, na minha opinião, a jóia da coroa do que vai sair. É aquela versão remasterizada, remixada, com faixas extras e o escambau, incluindo livretinho escrito pelo Simon Robinson, da DPAS. Parece que o Glenn Hughes vai supervisar a remixagem. Diz o site da DPAS que há belos trabalhos em Sail Away, Mistreated e You Fool No One. Em breve haverá trechos no site da DPAS e, claro, o Purpendicular vai dar a dica.
• DEEP PURPLE - THE PLATINUM COLLECTION.
Uma coletânea de três CDs, sem nada de novo pra quem já tem tudo o que já saiu de oficial da banda. Pra quem não tem tudo o que já saiu de oficial, melhor procurar completar...
• DEEP PURPLE - LIVE IN LONDON.
Opa! Vai sair remixado em setembro de 2004. O CD de Live in London só saiu no Japão (no Brasil existe à venda uma versão semioficial, na prática pirata); o primeiro lançamento oficial do mais famoso disco ao vivo da Mk3 vai incluir uma versão de 30 minutos de Space Truckin', que ficou de fora no vinil original, de 1980.
• DEEP PURPLE - STORMBRINGER.
Versão remixada, remasterizada, com faixas extras e o escambau. Deve sair no começo de 2005.
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Live in London,
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