terça-feira, 1 de novembro de 2005

Deu no jornal

Na Folha (numa entrevista com o duvidoso título "Idoso, Deep Purple se diz contemporâneo"):

"Nossos fãs sabem que há mais de 15 anos não tomcamos músicas como Child in Time. Se tocarmos, a turnê acaba. Cantá-la me manda direto para o hospital e eu passaria meses falando com a voz completamente rouca. Desde muito novo eu não podia nem falar depois de cantá-la, hoje eu não tenho mais idade mesmo. A banda ainda é contemporânea e tentamos balancear tudo o que fizemos ao longo do tempo."

"Claro que eu gosto muito (de cantar Smoke on the Water), senão não estaríamos tocando. Mas digo que, se fossem apenas essas músicas, eu já teria largado esse emprego há muito tempo. A principal razão de ser prazeroso tocar as clássicas é o fato de haver as novas. Se não fosse assim, estaríamos falando de cabaré do rock and roll, e isso não me interessa."


No Estadão ("Gillan, a voz sessentona do Purple"):

"Passamos muito tempo juntos em ônibus de turnês, em quartos de hotéis, e ao mesmo tempo nossa amizade só cresce. É curioso: esses caras têm senso de humor, temos idéias políticas e sociais parecidas, temos divergências esportivas e artísticas e, no entanto, nada é mais forte do que a nossa amizade. É cada vez mais forte e feliz. Posso dizer uma coisa a você: é uma família, mais do que uma banda."

"(A música MTV) trata-se de uma completa piada, algo divertido para alfinetar o radicalismo de algumas pessoas e um certo jeito de pensar. Mas é muito mais para exaltar o trabalho heróico das rádios de classic rock, as únicas que tocam nossa música."

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