No Estadão de hoje, encimado por uma bela foto do Gillan segurando a bandeira do Brasil:
"Há pouco a acrescentar sobre a competência da banda - os brasileiros já a conhecem de cor e salteado, de quatro visitas anteriores, e ela é inequívoca. Steve Morse é um monstro - tudo o que ele não consegue expressar em palavras, já que os diálogos com ele são um tanto elípticos, expressa magnificamente com solos de guitarra (alguns dos melhores que já ocuparam um palco por estas terras).
(...) O vocalista Ian Gillan, vestido como um praticante de tai-chi-chuan, descalço e de calça larga de tecido fino, mantém o carisma, embora a voz já não seja tão potente [mal sabia o autor...]. Levanta os pés alternadamente, fingindo pisar em brasas. Heróico, ele canta sozinho, sem vocais de apoio na maior parte do show. E ainda faz scats junto a Morse, em solos de guitarra inimitáveis.
(...) O fã mais ensimesmado pode pensar: afinal, qual é o combustível que move esses veteranos? Bom, esta reportagem vai tentar uma pista: 8 cervejas alemãs do lado esquerdo do palco. Do lado direito, 4 Heineken, 4 Budweiser e 1 garrafa grande de San Pellegrino. É pouco? Então, vamos ao aquecimento, nos camarins: 2 garrafas de vodca, 1 de Remy Brandy, 2 de Johnnie Walker, 2 de Jack Daniel's, 3 de vinho cabernet sauvignon, 24 garrafas de Beck's, 6 de San Pellegrino, 12 copos e 26 toalhas.
Claro, também havia umas garotas brasileiras felizes dançando lá atrás das coxias. O rock'n'roll envelhece, mas não perde a voracidade."
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