Na turnê atual, "Songs that Built Rock", o Deep Purple está colocando orquestras no palco para dar uma turbinada em suas músicas. Encontrei um vídeo de Highway Star que começa no solo de teclado. Ficou interessante.
Segundo o Press of Atlantic City, a orquestra "certamente fez muitas das músicas ainda mais memoráveis e até transformou Rapture of the Deep, de 2005, de uma música medíocre numa experiência memorável ao vivo".
Bora conferir? A imagem tá horrível, mas o som ficou excelente aqui:
Cá pra nós? Ficou legal. Mas, por mais que o Roger Glover não curta a comparação, não é nada muito diferente do que o Metallica fez com orquestra há alguns anos.
Em 2002, o maestro Paul Mann, que regeu a turnê mundial do Concerto for Group and Orchestra, disse que esse tipo de roupagem era "importantite". Na tradução que postei aqui, na época:
"Uma banda que apenas usa uma orquestra como um apoio de luxo, mas sem que isso adicione muita coisa ao material. Acho que escolhemos (na turnê com o Deep Purple, em que a orquestra fez o fundo de algumas) músicas que ganharam uma dimensão completamente nova com o uso da orquestra, ao lado, claro, da forma como o Concerto explora a relação entre os dois mundos."Nesta turnê, a orquestra basicamente acrescenta uma roupagem ao setlist que a banda já toca, como diz Steve Morse:
"Estamos fazendo o que sempre fazemos, com mais textura onde é apropriado."Enfim, preciso ouvir um show inteiro da nova turnê do Purple pra formar opinião a respeito. Mas, em se tratando da banda que fez o Concerto for Group and Orchestra, parece meio retrocesso.
E você, o que acha?
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