Paul Mann, o maestro que regeu o Concerto para Grupo e Orquestra no mundo inteiro, vai reger a primeira apresentação do Concerto sem o Deep Purple, na Austrália. Isso, dizem alguns, coloca Jon Lord (que compôs o Concerto) no mesmo patamar de um Beethoven moderno.
Ele deu uma entrevista para um site australiano e fez alguns comentários sobre as diferenças entre um trabalho do porte do Concerto (composto fundindo a musicalidade da banda e a da orquestra) e coisas como o Mettallica fez, de colocar a orquestra para fazer um pano de fundo para suas músicas. Vejam as observações do maestro da London Symphony Orchestra:
"Sobre o negócio do Metallica, admito que acho ser um caso do que você pode chamar de 'importantite'. Uma banda que apenas usa uma orquestra como um apoio de luxo, mas sem que isso adicione muita coisa ao material. Acho que escolhemos (na turnê com o Deep Purple, em que a orquestra fez o fundo de algumas) músicas que ganharam uma dimensão completamente nova com o uso da orquestra, ao lado, claro, da forma como o Concerto explora a relação entre os dois mundos."
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