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Daqui a dez dias, fazem 30 anos que foi gravado um dos melhores discos ao vivo de todos os tempos:
Made in Japan. Na verdade, a Rolling Stone classificou o álbum como "simplesmente o melhor disco ao vivo já lançado". Em comemoração a ele, o The Highway Star colocou no ar um especial sobre aquela bela turnê (clique no link acima).
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Os três shows em Osaka, no Japão, entre 15 e 17 de agosto de 1972 renderam três lançamentos, na verdade. Primeiro o clássico "Made in Japan" (1973). Vinte anos depois, foi lançado
"Live in Japan", com 3 CDs contendo a íntegra dos três shows, de onde foram selecionadas as músicas para o clássico. Gillan está em sua melhor forma. Os agudos de Child in Time nesse disco já foram classificados como "celestiais". E é impagável quando chega "The Mule" e ele pede para deixar tudo "mais alto que todo o resto".
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Em 1998, foi lançada e edição de 25 anos do Made in Japan, dupla e com faixas bônus: uma impagável versão de Speed King, além de Black Night (uma versão que já havia saído em Powerhouse) e Lucille. Essa versão é encontrável com alguma facilidade nas chamadas melhores casas do ramo.
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Os competentíssimos caras do The Highway Star botaram no ar inclusive resenhas de quem esteve nos shows na época. Por acaso, um japonês que era baterista de uma banda local. E o que mais sobressai no Made in Japan é sem dúvida o trabalho do Ian Paice. Até hoje, Paice diz que MiJ é o melhor disco que já gravou (ouça em especial o solo dele em "The Mule" para saber por quê).
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Os shows que o Purple fez no Japão em sua primeira fase foram especialmente marcantes. O primeiro de todos rendeu o melhor disco ao vivo de todos os tempos, além da inspiração para escrever "Woman From Tokyo", do disco de estúdio que viria a seguir. A segunda passagem pelo Japão, em 1973, marcou
o fim da mais vigorosa formação do Deep Purple. E a seguinte, em 1975, marcou
o fim da Mark 4, com Tommy Bolin completamente chapado e sem conseguir tocar direito.
Veja abaixo todas as capas de Made in Japan. Adivinha se eu não estou ouvindo o disco agora...
O lançamento clássico. Originalmente em vinil duplo, depois um só CD.
A caixa com três CDs, lançada nos vinte anos do original.
A edição de 25 anos, que um dia ainda vou comprar.
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