Primeiro era o nome do site oficial: de "Blackmore's Night Web Page" virou Ritchie Blackmore & Blackmore's Night Official Web Site". Depois, a Candice ganhou seu próprio site. Agora, o velho homem de preto voltou a pegar a velha Fender Stratocaster cor de creme pra tocar algumas músicas no palco (All For One, Village On The Sand e 16th Century Greensleeves). Tá lá na DPAS pra quem quiser ver, e foi de lá que eu roubei esta fotinha.
São sinais alentadores. Depois de seis anos tocando violão medieval, com resultados variando entre peças instrumentais sublimes e canções tipo new-age-de-balzaca-que-acredita-em-gnomos, depois de passar anos se vestindo feito os Sete Anões pra tirar fotos com a patroa, acho que muito em breve vamos voltar a ver o bom e velho resmungão brincar com eletricidade.
Eu não quero que ele volte ao Deep Purple, e certamente ele não volta. Mas um novo Rainbow cairia muito, mas muito bem. Torço pela carreira solo da patroa dele. Mas realmente não é o meu tipo de música.
Há 21, 22 anos, foi preciso o Blackmore ir à casa do Gillan no natal pra puxar as orelhas do grande vocalista e dizer que ele tava perdendo tempo com esse negócio de keeping a low profile com jazz-rock. Embora o som fosse muito legal, não atraía muito público. "Seu lugar é nos grandes estádios", disse Blackmore ao Gillan.
Quando eu ouvi vinte mil sardinhas abafarem o som do Purple no Gigantinho com seu canto, a primeira coisa em que pensei foi "viva Blackmore".
Alguém tinha que dar o mesmo tipo de puxão de orelha no homem de preto. Tenho certeza de que ele ouviria. Se alguém que estiver lendo isso for arriscar, diz pra ele tirar também aquele bigodinho bagaceiro.
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