segunda-feira, 13 de outubro de 2003

Ride the rainbow, crack the sky

A Deep Purple Appreciation Society botou no ar uma discografia ilustrada de Stormbringer. Foi o primeiro disco do Purple que eu ouvi, num vinil comido por traças (!), então tenho um carinho especial por ele.

Além das curiosas capas internacionais (como a argentina, em que o disco é renomeado Traetormentas, e da moçambicana, que é cor de laranja), a discografia traz algumas curiosidades que eu não sabia. Quais sejam:

1) Na Coréia do Sul, a faixa "Stormbringer" foi censurada e o disco foi renomeado "Soldier of Fortune". Será que foi por causa da "violência" da letra ("ride the rainbow, crack the sky, Stormbringer coming, time to die")? A imagem da capa, que tudo tem a ver com o título Stormbringer e com a letra da faixa vetada, foi mantida. Mais um exemplo de que toda censura é fundamentalmente burra.

2) O disco originalmente se chamaria Silence; a capa original tinha a imagem de uma mulher maquiada pedindo silêncio (é essa que vai aí do lado).

3) Quando foi decidido o nome Stormbringer, eles pensaram em usar a famosa foto que vai lá embaixo, em que uma audiência japonesa enfurecida destruiu a arena no penúltimo show do Ian Gillan no grupo. A imagem foi rejeitada por ser muito destrutiva.

4) A imagem definitiva da capa é uma pintura baseada numa foto famosa de um tornado nos EUA. Alguém conhece essa foto?

Há mais curiosidades sobre Stormbringer num artigo do xiru Giuliano Ventura para o qual eu dei uns pitacos. A coluna dele no site Backstage Pass é bem legal: chama-se "O Grito dos Excluídos" e faz resenhas de discos mezzo obscuros mas muito legais da história do rock.

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