"Há duas semanas eu conversei com o Ritchie. Primeira vez em que conversamos ao vivo - geralmente conversamos por email. Falamos sobre nos encontrarmos pra tomar uma taça de vinho e falar de música. Sabe lá o que pode acontecer."
Não acredito - nem espero - que disso saia uma volta de alguma das suas versões do Deep Purple. A própria entrevista dá dicas disso. Quando os russos perguntam se ele voltaria ao Purple, Lord diz que sempre que pode encontra os amigos. "Quando chegar a hora de eles dizerem adeus, talvez eu me una a eles por um ou dois shows", diz ele.
Ou seja - ele não em interesse em voltar àquele calendário caótico de shows que a formação atual do Deep Purple costuma fazer. Lord também mata no nascedouro qualquer especulação sobre "volta da Mk3" quando os russos lhe perguntam o que ele achava dela:
"É certinha. Burn é um disco fabuloso. Mas isso porque a influência do Ian Paice, minha e do Ritchie Blackmore ainda era forte. Quando chegou o Stormbringer, a influência do Coverdale e do Hughes ficou mais forte, e o Ritchie na verdade quase desistiu no meio do Stormbringer. Sua cabeça estava no Rainbow."
(Na Classic Rock sobre o Whitesnake, o Coverdale também descartou isso ao dizer que não responderia qualquer pergunta a respeito. Hughes também está bem faceiro com o Black Country Communion.)
O que poderia sair de uma conversa entre Lord e Blackmore?
Os dois estão em fase de transição. Jon Lord parece estar meio que largando a música orquestral. Acaba de criar um projeto de blues. Blackmore, por sua vez, está de coadjuvante na banda da patroa.
O que eu ADORARIA ouvir seria um disco tipo Blackmore-Lord Project. Já pensou? Ainda mais se fosse num power trio com um baterista (padrão-ouro mesmo seria um disco só com Blackmore, Lord e Paice). Nem precisaria de vocal.
Uma das últimas vezes em que Lord e Blackmore piraram juntos no palco foi isto:
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