"I'll tell you what we want you to do: if you don't feel too cold we want you to get all your gear off, take all your clothes off, and and let it all hang down to your knees and everything like that. You know, I mean there's no one around, and the fuzz are all at the back, so, so, get it all off and be very rude here's a filthy, rude song, it's a thing ha?, yeah it's very rude it's a diabolically rude song, so if you feel like getting all your diaboliclies out, let's do it, it's a thing called Mandrake Root"
IAN GILLAN, etilicamente alterado, na cidade alemã de Aachen, em 11 de julho de 1970. Ele estava apresentando a mais longa das músicas de um dos melhores shows da melhor fase do Deep Purple. Até o fim, contando todos os solos e brincadeiras sonoras, são 33:37 minutos. Isso foi lançado oficialmente no disco Space Vol 1 & 2, há muito pouco tempo.
Esse é um show fenomenal porque há apenas quatro músicas e 72 minutos de som. O Gillan estava com a voz detonada, e só aparece para apresentar as músicas e cantar Black Night e as estrofes de Mandrake Root. Então, o Jon Lord, o Ritchie Blackmore, o Roger Glover e o Ian Paice abusam dos melhores diálogos de solos que já ouvi na vida.
Eles improvisam muito nesses shows do começo da Mark 2 - geralmente em Mandrake Root e Wring That Neck. Brincam com escalas, fazem duelos, inserem trechos de música clássica, de musiquinhas de natal, sonoridades árabes, temas de programas da TV (teve um tempo em que o Blackmore adorava botar a musiquinha do Popeye).
É nessas longas jams que eles criam as idéias do que mais tarde seriam os riffs e solos. Nesta versão de Mandrake Root, o Jon Lord começa a criar a estrutura musical de Space Truckin', que seria gravada mais de um ano depois.
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