sexta-feira, 19 de setembro de 2003

Primeira resenha

Esta não é a minha ainda (tá fogo o dia hoje), e sim do Marcos Resende. Ele sabe porque estava lá:

Foi um grande show do Purple. O show no Ginásio do Gigantinho, em Porto Alegre, começou no dia seguinte. Era para ser no dia 18, mas começou depois da meia-noite. Era zero hora e 15 ou 30 minutos, não lembro, quando o Deep Purple entrou no palco. Antes da meia-noite, até que não foi difícil aguentar o som dos suecos do Hellacopters, parecia divertido, mas sem conhecer as músicas é complicado. Na sequência, na hora do "barulho" do Sepultura me meti no bar do ginásio e ali fiquei enchendo a cara de Kaiser (argh!) e whiskey (Passport) e também conversando com velhos fãs do DP que aguardavam o grande momento da noite. O Gigantinho estava lotado nos espaços disponíveis na pista e arquibancada, e ficaram apenas alguns lugares vazios nas cadeiras numeradas. Mas a grande merda da noite foi o camarote da Kaiser que tirou parte da visão de quem estava num dos lados da arquibancada, fazendo com que esse povo só tivesse uma visão completa do palco através do telão. Como pista e arquibancada eram integradas, quando acabou o show do Sepultura, me meti na pista e consegui um bom lugar bem de frente pro palco. Não teve cadeira na pista. O show foi muito bom, mas havia algum problema no som. É tradicional que a acústica do Gigantinho é ruim, mas desta vez a qualidade até que foi suportável. No início estava difícil de ouvir o vocal do Gillan, mas depois da primeira música a mesa de som tratou de corrigir o problema. O público ficou enlouquecido na abertura com 'Highway Star'; depois com 'Knockin at Your Back Door'; 'Perfect Strangers', executada após o tema de Guerra nas Estrelas nos teclados de Don Airey (que teve alienígenas que acharam que era música do DP - hehe); na muito esperada 'Smoke On the Water', com o Ginásio inteiro cantado o refrão; e no final com as clássicas 'Hush' e 'Black Night'. Esses foram os grandes momentos da noite, o restante do show foi extremamente competente, mas não chegou a entusiasmar o público na sua totalidade. Agora, o que senti falta no palco foi a presença do Jonh Lord. Não adianta, o Don Airey é competente, mas o Jonh Lord é uma figuraça. Às vezes eu ficava olhando pro palco e imaginado o cara ali. Fora isso, foi um baita show do Deep Purple. Sem falar que o Steve Morse toca para caralho ! Eram 2 da madrugada quando o show acabou. Fiquei observando o ginásio esvaziar e tomei o rumo das ruas da cidade e também mais um pouco de cerveja. Tudo feito para celebrar este momento. O legal é que apesar da Kaiser que tomei no ginásio, e não dormir quase nada, não tive ressaca. Acho que fiquei bem por que fiquei com Deep Purple na cabeça. E Deep Purple não dá ressaca.



Agradecimentos para todos os verdadeiros fãs de rock que estiveram presentes nesta noite no Gigantinho; para o Bola ( foi bom voltar a falar contigo, um abraço !); para a turma do velho e bom rock (e que toca um Rush, of course) de Canela / Gramado - um abraço pra vocês ! ); e em especial pra Vivian, aquela menina que tem me feito voltar a sorrir - "At speed of love(...)nothing changes faster(...)".

And Special Thanks to

Ian Gillan
Roger Glover
Steve Morse
Don Airey
Ian Paice


"Smoke on the water, fire in the sky" (of Porto Alegre)

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